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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA URINA TIPO 1, PERFIL FÍSICO, BIOQUÍMICO, MICROSCÓPICO E MICROBIOLÓGICO EXAME DE URINA •Coleta •Densidade Urinária •pH •Coloração •Odor •Glicose •Proteinúria (qualitativa e quantitativa) •Pigmentos e sais biliares •Hemoglobina e mioglobina •Cetonas SEDIMENTO URINÁRIO •Cristais: oxalato, fosfato, uratos, drogas. •Cilindros: hialinos, granulosos, leucocitários, hemáticos, gordurosos e céreos. •Células sangüíneas: hemácias e leucócitos. •Agentes biológicos: bactérias, fungos e protozoários. PARÂMETROS A SEREM ABORDADOS NA ANÁLISE QUÍMICA DA URINA 1. Proteínas 2. Glicose 3. Corpos Cetônicos 4. Sangue 5. Hemoglobina 6. Bilirrubinas 7. Urobilinogênio 8. Nitrito 9. Leucócitos QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO pH Falso Positivo: Nenhum. Falso Negativo: Exame rápido a partir do tampão de proteína, pode diminuir o pH. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO PROTEÍNA Falso Positivo: Urina muito alcalina, compostos de amônio (anti-sépticos), detergentes. Falso Negativo: Concentração de sal elevada. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO GLICOSE Falso Positivo: Presença de peróxido e detergentes oxidantes. Falso Negativo: Presença de ácido ascórbico, ácido homogentísico. Ingestão de ácido acetil salicílico, levodopa. Presença de cetonas na urina. Densidade urinária muito alta com pH baixo. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO CETONAS Falso Positivo: Ingestão de levodopa e presença de fenilcetonas. Falso Negativo: Nenhum. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO SANGUE Falso Positivo: Presença de agentes oxidantes, peroxidases bacterianas e ingestão de certos vegetais. Falso Negativo: Presença de ácido ascórbico, nitrito, proteína, pH < 5,0, densidade urinária alta e uso de captopril. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO BILIRRUBINA Falso Positivo: Urina pigmentada. Falso Negativo: Presença de ácido ascórbico e nitrito. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO UROBILINOGÊNIO Falso Positivo: Presença de compostos reativos de Ehrlich e cor de medicamentos. Falso Negativo: Presença de nitrito e formalina. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO NITRITO Falso Positivo: Urina pigmentada em leitores automatizados. Falso Negativo: Presença de ácido ascórbico e densidade urinária alta. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO LEUCÓCITOS Falso Positivo: Presença de detergentes oxidantes. Falso Negativo: Níveis elevados de glicose e proteínas. Densidade urinária alta. Uso de ácido oxálico, tetraciclina, gentamicina, cefalexina e cefalotina. QUANDO DA UTILIZAÇÃO DA FITA INTERFERÊNCIA DE POSSÍVEL REAÇÃO DENSIDADE URINÁRIA Falso Positivo: Presença elevada de proteínas. Falso Negativo: Urina alcalina. VOLUME DA URINA Valores Normais: 600 – 2500 mL em 24 horas. Conhecimentos Básicos: As medições do volume de urina são parte da avaliação do equilíbrio hídrico e da função renal. A quantidade usual é de cerca de 1200 mL em 24 horas, sendo que pode variar de 600 a 2500 mL em 24 horas. A quantidade eliminada em qualquer período está diretamente relacionada à ingestão hídrica do indivíduo, temperatura, clima e quantidade de transpiração que ocorre. VOLUME DA URINA As crianças eliminam quantidades menores que os adultos, mas o volume total eliminado é maior em proporção ao tamanho de seu corpo. A urina noturna produzida é inferior a 700 mL, tornando a razão dia/noite aproximadamente de 2:1 a 4:1. Explicação do Exame: O volume de urina depende da quantidade de água excretada pelos rins. VOLUME DA URINA A água é o principal componente do organismo; portanto, a quantidade excretada normalmente é determinada pelo estado de hidratação do corpo. Entre os fatores que influenciam o volume da urina estão o consumo de líquido, a perda de líquido por fontes não renais, variações na secreção do HAD e a necessidade de excretar maiores quantidades de solutos como glicose ou sais. Poliúria: aumento acentuado da produção de urina. Oligúria: diminuição do débito urinário. Anúria: ausência total de produção de urina. DENSIDADE URINÁRIA Valores Normais: 1015 – 1030. Obs.: lactentes e crianças menores de 2 anos o normal é apresentar entre 1001 – 1018. Explicação do Exame: É uma medição da capacidade renal de concentrar a urina. O exame compara a densidade da urina com a densidade da água destilada, que possui uma densidade de 1000. Como a urina é um conjunto de minerais, sais e compostos diluídos na água, a densidade urinária é a densidade das substâncias dissolvidas na amostra. DENSIDADE URINÁRIA A densidade urinária é influenciada pelo número de partículas presentes e o tamanho destas partículas. A osmolaridade é uma medida mais exata e pode ser necessária em determinadas circunstâncias. A variação da densidade urinária depende do estado de hidratação,varia com o volume urinário e a carga de sólidos a ser excretada em condições padronizadas; quando a ingestão de líquido for restrita ou então aumentada, a densidade urinária mede as funções de concentração e de diluição do rim. ASPECTO DA URINA Valores Normais: A urina recente é de límpida a ligeiramente turva. Conhecimentos Básicos: A primeira observação feita sobre uma amostra de urina normalmente é sobre seu aspecto, que em geral se refere à limpidez da amostra. Explicação do Exame: A urina turva indica um possível componente anormal, como leucócitos, hemácias ou bactérias. Por outro lado, a excreção de urina turva nem sempre é anormal, porque uma alteração no pH urinário pode causar precipitação dentro da bexiga de componentes urinários normais. ASPECTO DA URINA A urina alcalina pode parecer turva em virtude de fosfato; a urina ácida pode parecer turva em virtude de uratos. Após a ingestão de alimento, uratos, carbonatos ou fosfatos podem produzir turvação na urina normal em repouso. Sêmen ou secreções vaginais misturados à urina são causas comuns de turvação; assim como contaminação fecal, talco, cremes vaginais e contrastes radiológicos. Sob refrigeração ou longo período em repouso, a urina apresentará turvação em razão da precipitação de cristais de oxalato de cálcio ou ácido úrico. COLORAÇÃO DA URINA Valores Normais: A coloração normal da urina é de amarelo claro, passando por amarelo citrino até amarelo âmbar. Quanto mais clara, mais diluída; quanto mais âmbar (porém não escura), indica uma elevada densidade urinária e uma pequena produção de urina. Conhecimentos Básicos: A cor amarela da urina é causada pela presença do pigmento urocromo,um produto do metabolismo que sob condições normais é produzido a uma taxa constante. COLORAÇÃO DA URINA A quantidade de urocromo produzido depende do estado metabólico do corpo, com quantidades aumentadas sendo produzidos por problemas de tireóide e estados de jejum. Explicação do Exame: As amostras de urina podem variar da cor amarelo-clara a amarelo escuro e até mesmo avermelhadas ou marrom. Variações na cor amarela estão relacionadas com o estado de hidratação do corpo. A cor âmbar mais escura pode ser diretamente relacionada com a concentração de urina ou com a densidade urinária. COLORAÇÃO DA URINA Obs. 1: Se a urina for de cor vermelha, não suponha que a causa seja droga. Examine a urina para ver se há hemoglobina. Interrogue o paciente a respeito de hematúria e atividade, lesão ou infecção recente. Às vezes, o exercício intenso pode causar hematúria. Obs. 2: A urina de cor vermelha, que é negativa para sangue oculto, é uma indicação de que a porfiria pode estar presente. Relate imediatamente e documente os resultados do exame. Obs. 3: Outras cores flagrantemente anormais (preto, marrom escuro) devem ser relatadas. pH Valores Normais: 5,5 a 6,5, com média de 6,0. Porém alguns autores relatam que se o pH urinário variar entre 4,6 a 8,0, é considerado normal. Conhecimentos Básicos: O símbolo pH expressa a urina como um ácido diluído ou uma solução básica e mede a concentração de íon hidrogênio (H+) livre na urina; “7,0” é o ponto de neutralidade na escala do pH. Quanto mais baixo o pH, maior a acidez, quanto maior o pH, maior a alcalinidade. pH O pH é um indicador da capacidade de os túbulos renais manterem uma concentração normal do íon hidrogênio no plasma e no líquido extracelular. Os rins mantém o equilíbrio ácido-básico principalmente por meio da reabsorção do sódio e da secreção tubular de íons hidrogênio e amônio. A secreção de uma urina ácida ou alcalina pelos rins é um dos mecanismos mais importantes que o corpo tem para manter um pH corporal constante. pH A urina torna-se cada vez mais ácida à medida que aumentam a quantidade de sódio e o excesso de ácido retido pelo corpo. A urina alcalina, geralmente contendo tampão bicarbonato-ácido carbônico, é normalmente excretada quando há excesso de base ou álcali no corpo. Controle do pH da Urina: O controle do pH urinário é importante no tratamento de várias doenças, inclusive bacteriúria, cálculos renais e farmacoterapia na qual está sendo administrada estreptomicina ou metenamina. pH Cálculos Renais: A formação de pedras nos rins depende parcialmente do pH da urina. Pacientes que estão sendo tratados de cálculos renais freqüentemente recebem dietas ou medicação para alterar o pH da urina, de modo que não haja formação destes cálculos renais. Cálculos de fosfato de cálcio, carbonato de cálcio e fosfato de magnésio formam-se na urina alcalina. Nesses casos, a urina tem de ser mantida ácida (na dieta). Cálculos de ácido úrico, cistina e oxalato de cálcio precipitam-se em urinas ácidas. Portanto, a urina deve ser mantida alcalina. pH Farmacoterapia: A estreptomicina, neomicina e canamicina são eficazes no tratamento de infecções do trato geniturinário desde que a urina seja alcalina. Durante o tratamento com sulfonamidas, uma urina alcalina deve ajudar a evitar a formação de cristais de sulfonamida. A urina deve ser mantida persistentemente alcalina na presença de intoxicação por salicilato (para aumentar a excreção) e durante transfusões de sangue. pH Condições Clínicas: A urina deve ser mantida ácida durante o tratamento da infecção do trato urinário, bacteriúria persistente e durante o tratamento de cálculos urinários que se formam na urina alcalina. Uma medição precisa do pH urinário só pode ser medido numa amostra recém-excretada. Se a urina tiver que ser guardada por qualquer período de tempo para ser analisada, ela tem de ser refrigerada. A urina muito concentrada, como aquela formada em ambientes quentes, secos, é fortemente ácida e capaz de produzir irritação pH Condições Clínicas: Durante o sono, a diminuição da ventilação pulmonar causa acidose respiratória; consequentemente, a urina se torna muito ácida. A administração de diurético clorotiazídico causa a excreção de urina ácida. Bactérias de uma infecção do trato urinário ou de contaminação bacteriana da amostra produzem urina alcalina. A uréia é transformada em amônia. pH Dieta: Uma dieta vegetariana que dê ênfase a frutas cítricas e a maioria dos vegetais, principalmente legumes, ajuda a manter a urina alcalina. A urina alcalina após as refeições é uma reação normal às secreções de ácido clorídrico no suco gástrico. Uma dieta rica em carne e proteína mantém a urina ácida. pH Explicação do Exame: A importância do pH urinário está basicamente em determinar a existência de distúrbios ácido-básicos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória e no tratamento de estados urinários que requerem que a urina seja mantida em seu pH específico. Obs.: O pH da urina nunca atinge 9,0, quer em condições normais, quer em condições anormais. Portanto, um achado de pH 9,0 indica que uma amostra nova deve ser obtida para garantir a validade do EQU. SANGUE OU HEMOGLOBINA NA URINA Valores Normais: Negativo/nenhum. Conhecimentos Básicos: A presença de hemoglobina livre na urina é denominada hemoglobinúria. A hemoglobinúria pode ser relacionada a condições fora do trato urinário e ocorre quando há destruição tão extensa ou rápida (hemólise intravascular) de eritrócitos circulantes, que o sistema reticuloendotelial não pode metabolizar nem armazenar o excesso de hemoglobina livre. A hemoglobina é então filtrada através dos glomérulos. SANGUE OU HEMOGLOBINA NA URINA A hemoglobinúria também pode ocorrer em conseqüência de lise de hemácias no trato urinário. Quando hemácias intactas estão presentes na urina, o termo hematúria é usado. A hematúria está muito estreitamente relacionada a distúrbios dos sistemas renal ou geniturinário em que o sangramento é resultado de trauma ou lesão desses órgãos ou sistemas. Explicação do Exame: Este exame detecta hemácias, hemoglobina e mioglobina na urina. SANGUE OU HEMOGLOBINA NA URINA Sangue na urina é sempre um indicador de lesão do rim ou do trato urinário (exceto em estados menstruais). A medição da urina com fita reagente e o exame microscópico da urina fornece uma avaliação clínica completa de hemoglobinúria e hematúria. Formas mais novas de fitas reagentes contém um reagente de lise que reage com sangue oculto e detecta hemácias intactas e lesadas. SANGUE OU HEMOGLOBINA NA URINA Quando o sedimento urinário fornece um resultado positivo para sangue oculto, mas não são observadas hemácias ao microscópio, pode-se suspeitar de mioglobinúria. A mioglobinúria é causada por excreção de mioglobina, uma proteína muscular, na urina em conseqüência de: # lesão muscular traumática, como a que pode acontecer em acidentes de automóvel, lesões ocorridas em jogos de futebol ou choques elétricos. # um distúrbio muscular, como uma oclusão arterial de um músculo ou distrofia muscular. SANGUE OU HEMOGLOBINA NA URINA # certos tipos de envenenamento, como com monóxido de carbono ouenvenenamento por peixe. # na hipertermia maligna relacionada à administração de determinados agentes anestésicos. A mioglobina pode ser distinguida da hemoglobina livre na urina por exames químicos. PROTEÍNA (ALBUMINA) NA URINA QUALITATIVA E DE 24 HORAS Valores Normais: Adultos: 10 – 140 mg/L ou 1 – 14 mg/dL em 24 hs Crianças < 10 anos: 10 – 100 mg/L ou 1 – 10 mg/dL em 24 hs. Conhecimentos Básicos: A presença de quantidades aumentadas de proteína na urina pode ser um importante indicador de doença renal. Pode ser o primeiro sinal de um problema sério, podendo aparecer antes de quaisquer outros sintomas clínicos. PROTEÍNA (ALBUMINA) NA URINA QUALITATIVA E DE 24 HORAS Contudo, existem outras condições fisiológicas (exercício, febre e outros) que podem levar a aumento da excreção de proteína na urina. Além disso, existem alguns distúrbios renais em que a proteinúria está ausente. Explicação do Exame: Num sistema renal e de trato urinário saudável, a urina não contém proteína ou contém apenas pequenos vestígios; estes consistem em albumina (1/3 da proteína da urina normal é albumina) e globulinas do plasma. PROTEÍNA (ALBUMINA) NA URINA QUALITATIVA E DE 24 HORAS Como a albumina é filtrada mais prontamente do que as globulinas, normalmente é abundante em estados patológicos. Por conseguinte, o termo albuminúria é usado com frequência como sinônimo de proteinúria. Normalmente, os glomérulos impedem a passagem de proteína do sangue para o líquido filtrado glomerular. Portanto, a presença de proteína na urina é a indicação mais importante de doença renal. PROTEÍNA (ALBUMINA) NA URINA QUALITATIVA E DE 24 HORAS Se mais do que um vestígio de proteína for encontrado persistentemente na urina, é necessária uma avaliação quantitativa de 24 horas da excreção de proteína. GLICOSE NA URINA Valores Normais: Amostra aleatória: negativo. Amostra de 24 horas: < 0,3 g. Conhecimentos Básicos: A glicose está presente no líquido filtrado glomerular e é reabsorvida pelo túbulo proximal em espiral. Se o nível de glicose no sangue exceder a capacidade de reabsorção dos túbulos, a glicose aparecerá na urina. GLICOSE NA URINA A reabsorção tubular da glicose é por transporte ativo em resposta à necessidade de o corpo manter uma concentração adequada de glicose. O nível de sangue em que a reabsorção tubular para é denominado limiar renal, que para a glicose alguns autores estabeleceram estar entre 160 e 180 mg/dL, enquanto outros colocam ser de 270 mg/dL. Explicação do Exame: Os exames de glicose na urina são usados para rastrear diabetes, confirmar um diagnóstico de diabetes e monitorizar o grau de controle diabético. GLICOSE NA URINA O Diabetes mellitus é a principal causa de glicosúria. No diabetes, os níveis de glicose no sangue são elevados. A glicosúria que não é acompanhada por níveis elevados de glicose é vista em estados que afetam a reabsorção tubular, na lesão do sistema nervoso central e nos distúrbios da tireóide. CETONAS NA URINA Valores Normais: Negativo. Conhecimentos Básicos: As cetonas, que resultam do metabolismo de ácido graxo e gordura, consistem principalmente em três substâncias: acetona, ácido β- hidróxibutírico e ácido acetoacético. Em pessoas saudáveis, as cetonas são formadas no fígado e são completamente metabolizadas, de modo que somente quantidades desprezíveis aparecem na urina. CETONAS NA URINA Contudo, quando o metabolismo do carboidrato é alterado, uma quantidade excessiva de cetonas é formada (acidose), porque a gordura torna-se o combustível corporal predominante, em vez dos carboidratos. Quando as vias metabólicas dos carboidratos são afetadas, os fragmentos de carbono provenientes da gordura e da proteína são desviados para formar quantidades anormais de corpos cetônicos. O aumento de cetonas no sangue conduz ao desequilíbrio eletrolítico, desidratação e, se não corrigido, acidose e posterior coma. CETONAS NA URINA Explicação do Exame: A presença excessiva de cetonas na urina (cetonúria) está associada ao diabetes ou ao metabolismo alterado de carboidratos. Algumas dietas “da moda”, que são pobres em carboidratos e ricas em gordura e proteína, também produzem cetonas na urina. O exame de cetonas na urina por pacientes com diabetes pode fornecer a chave para o diagnóstico inicial de cetoacidose e coma diabético. NITRITO NA URINA Valores Normais: Negativo. Conhecimentos Básicos: Este exame é um método rápido e indireto para detectar bactérias na urina. Infecções significativas do trato urinário podem estar presentes num paciente que não apresenta sintomas. Agentes gram-negativos comuns contém enzimas que reduzem o nitrato na urina em nitrito. NITRATO NA URINA Explicação do Exame: Os clínicos solicitam freqüentemente o exame de nitrito na urina para rastrear pacientes de alto risco: mulheres grávidas, crianças em idade escolar (principalmente meninas), pacientes diabéticos, pacientes idosos e pacientes com história de infecções recorrentes. Acredita-se que a maioria das infecções do trato urinário começa na bexiga em conseqüência de contaminação extrema; se não forem tratadas, podem progredir até os rins. NITRITO NA URINA A pielonefrite é uma complicação frequente de cistite não tratada e pode conduzir à lesão renal. A detecção de bactérias por meio da utilização do exame de nitrito e o subsequente tratamento com antibiótico podem impedir estas sérias complicações. O exame de nitrato também pode ser usado para avaliar o sucesso do tratamento com antibiótico. Obs.: Um exame negativo de nitrato na urina nunca deve ser interpretado como indicador de ausência de bactérias. LEUCÓCITOS NA URINA Valores Normais: Negativo. Conhecimentos Básicos: Normalmente, a presença de leucócitos na urina indica uma infecção do trato urinário. O exame de esterase leucocitária detecta esterase liberada pelos leucócitos na urina. Explicação do Exame: O exame ao microscópio e a bioquímica são usados para determinar a presença de leucócitos na urina. O exame químico é feito com uma fita de esterase leucocitária, que pode detectar leucócitos intactos, lesados e cilindros leucocitários. BILIRRUBINA NA URINA Valores Normais: Negativo (0 – 0,02 mg/dL). Conhecimentos Básicos: A bilirrubina é formada nas células reticuloendoteliais do baço e medula óssea em conseqüência da decomposição da hemoglobina; é então transportada para o fígado. Os níveis de bilirrubina urinária são aumentados significativamente na presença de qualquer processo de doença que aumente a quantidade de bilirrubina conjugada na corrente sangüínea. BILIRRUBINA NA URINA Quantidades elevadas aparecem quando o ciclo de degradação normal é rompido por obstrução do ducto da bile ou quando a integridade do fígado é danificada. Explicação do Exame: A bilirrubina na urina ajuda no diagnóstico e na monitorização do tratamento para hepatite e lesão do fígado. A bilirrubina na urina é um indício inicial de doença hepatocelular ou obstrução biliar intra-hepática e extra- hepática. BILIRRUBINA NA URINA Deve ser parte de todo trato urinário, porque muitas vezes a bilirrubina aparece na urinaantes que outros sinais de disfunção do fígado (icterícia, fraqueza) se tornem evidentes. Não só a detecção da bilirrubina urinária fornece uma indicação inicial de doença do fígado, mas sua presença ou ausência pode ser usada na determinação da causa da icterícia clínica. Obs.: Drogas semelhantes ao fenazopiridina (Pyridium®) ou urocromos podem dar a urina uma cor âmbar ou avermelhada e mascarar a reação da bilirrubina. UROBILINOGÊNIO NA URINA Valores Normais: Amostra aleatória: 0,1 – 1,0 U Ehrlich/dL. Amostra de 24 hs: 0,5 – 4,0 U Ehrlich/dL. Conhecimentos Básicos: A bilirrubina que é formada da degradação da hemoglobina, é transformada por meio da ação de enzimas bacterianas em urobilinogênio depois de entrar no intestino. Parte do urobilinogênio formado no intestino é excretada como componente das fezes, onde é oxidada em urobilina; outra parte é absorvida na corrente sangüínea portal e transportada para o fígado, onde é metabolizada e excretada nos rins. UROBILINOGÊNIO NA URINA Explicação do Exame: Indica comprometimento da função hepática. Obs.: O urobilinogênio na urina decompõe-se rapidamente à temperatura ambiente ou quando exposto à luz. EXAME MICROSCÓPICO DO SEDIMENTO URINÁRIO O exame microscópico do sedimento urinário pode fornecer as seguintes informações: # Indícios de doença renal em oposição a infecção do trato urinário inferior. # O tipo e o estado de uma lesão ou doença renal. HEMÁCIAS e CILINDROS HEMÁTICOS Valores Normais: Hemácias: 0 – 3 p.c. Cilindros Hemáticos: 0 p.c. Explicação do Exame: No indivíduo saudável, as hemácias aparecem ocasionalmente na urina. No entanto, achados persistentes de números mesmo pequenos de hemácias devem ser muito bem investigados, porque essas células vêm do rim e devem indicar doença renal grave. Geralmente são diagnóstico de doença glomerular. LEUCÓCITOS e CILINDROS LEUCOCITÁRIOS Valores Normais: Leucocitos: 0 – 4 p.c. Cilindros Leucocitários: 0 p.c. Conhecimentos Básicos: Os leucócitos podem originar-se de qualquer parte do trato geniturinário. Também são capazes de migração amebóide através dos tecidos para locais de infecção ou inflamação. Um aumento nos leucócitos urinários é chamado piúria e indica a presença de uma infecção ou inflamação no sistema geniturinário. LEUCÓCITOS e CILINDROS LEUCOCITÁRIOS No entanto, os cilindros leucocitários sempre vêm dos túbulos renais. Obs.: A pielonefrite pode permanecer completamente assintomática embora o tecido renal esteja sendo progressivamente destruído. Portanto é fundamental o exame cuidadoso (usando pequeno aumento) de sedimento urinário para cilindros leucocitários. CÉLULAS E CILINDROS EPITELIAIS NA URINA Valores Normais: Células Epiteliais Tubulares Renais: 0 – 3 p.c. Células Epiteliais Pavimentosas são comuns em amostras de urina normal. Cilindros Epiteliais Tubulares Renais: 0 p.c. Conhecimentos Básicos: Os cilindros de células epiteliais renais são formados a partir de células tubulares eliminadas que se degeneram localmente, primeiro em material granular grosseiro e, depois em material granular fino. Os cilindros epiteliais são os cilindros mais raros. CÉLULAS E CILINDROS EPITELIAIS NA URINA Células Epiteliais Tubulares Renais: São redondas e ligeiramente maiores do que os leucócitos. Cada célula contém um único núcleo grande. Estas são o tipo de células epiteliais associadas a doença renal. Células Epiteliais da Bexiga: São maiores do que as células epiteliais renais. Variam de redondas até mesmo tendo formato de pêra e colunares. São da bexiga e de até 2/3 da porção proximal da uretra. Células Epiteliais Pavimentosas: São células grandes, com núcleo pequeno e limites irregulares. A maioria destas células são da porção final da uretra e do trato vaginal. Não tem importância clínica. Células Tubulares Renais Células do Epitélio de Transição - Bexiga Células do Epitélio de Transição - Bexiga Células Pavimentosas – Uretra (final) e vagina CILINDROS HIALINOS NA URINA Valores Normais: 0 – 2 p.c. Conhecimentos Básicos: Os cilindros hialinos são cilindros claros, incolores, formados quando uma proteína renal dentro dos túbulos (proteína de Tamm- Horsfall) se precipita e adquire uma forma de bastão. A proteína de Tamm-Horsfall é excretada a uma velocidade provavelmente constante pelas células tubulares e fornece proteção imunológica contra infecções. CILINDROS HIALINOS NA URINA Cilindros hialinos se formam sob condições de estase urinária e na presença de sódio e cálcio. Obs.: Os cilindros podem não ser achados mesmo quando a proteinúria é significativa se a urina estiver diluída (densidade = ou < que 1.010) ou alcalina. Nestes casos, os cilindros são dissolvidos assim que se formam. CILINDROS GRANULARES NA URINA Valores Normais: Ocasional (0 – 2 p.c.). Conhecimentos Básicos: Os cilindros granulares parecem homogêneos, grosseiramente granulares, incolores e muito densos. Então degeneram-se, tornando-se cilindros finamente granulares. Estes podem resultar da degradação de cilindros celulares ou podem representar agregação direta de proteínas de soro, formando uma matriz de microproteína de Tamm-Horsfall. CILINDROS CÉREUS OU GRANDES CILINDROS (CILINDROS DE INSUFICIÊNCIA RENAL) E CILINDROS GRAXOS NA URINA Valores Normais: Negativo (não observados). Conhecimentos Básicos: Os cilindros são formados na coleta de túbulos sob condições de extrema estase renal. Os cilindros céreos se formam a partir da degeneração de cilindros granulares. Os cilindros grandes e céreos são duas a seis vezes a largura de cilindros comuns e parecem céreos e granulares. CILINDROS CÉREUS OU GRANDES CILINDROS (CILINDROS DE INSUFICIÊNCIA RENAL) E CILINDROS GRAXOS NA URINA Os cilindros podem variar em tamanho, à medida que a doença distorce a estrutura tubular (eles ficam mais largos porque são um molde dos túbulos). Além disso, à medida que o fluxo da urina a partir dos túbulos se torna comprometido, é mais provável que cilindros se formem. A descoberta de cilindros grandes e céreos indica um prognóstico sério – daí o termo cilindros de insuficiência renal. CILINDROS CÉREUS OU GRANDES CILINDROS (CILINDROS DE INSUFICIÊNCIA RENAL) E CILINDROS GRAXOS NA URINA Os cilindros graxos são formados a partir da ligação de gotículas gordurosas e corpos gordurosos ovais em degeneração numa matriz protéica. Os cilindros graxos são muito refrativos e contém gotículas gordurosas amarelo-castanhas. Cilindro Céreus Cilindro Graxo CRISTAIS NA URINA Conhecimentos Básicos: Vários cristais podem aparecer na urina. Podem ser identificados por seu aspecto específico e característico de solubilidade. Os cristais na urina podem não apresentar relação ou estarem associados na formação de cálculos do trato urinário e originar manifestações clínicas associadas a obstrução parcial ou completa de fluxo urinário. CRISTAIS DE URINA ÁCIDACristal de Ácido Úrico Cristal de Ácido Úrico Cristal de Ácido Úrico Cristal de Ácido Úrico Cristal de Oxalato de Cálcio Cristal de Oxalato de Cálcio Grânulos de Urato Amorfo Cristal de Ácido Hipúrico Cristal de Urato de Sódio Cristal de Cistina Cristal de Cistina Cristal de Tirosina Cristal de Tirosina Cristal de Colesterol Cristal de Sulfamida Cristal de Contraste Radiológico Cristal de Contraste Radiológico CRISTAIS DE URINA ALCALINA Cristal de Fosfato Triplo Grânulos de Fosfato Amorfo Cristal de Carbonato de Cálcio Cristal de Fosfato de Cálcio Placa de Fosfato de Cálcio Cristal de Biurato de Amônio Cristal de Biurato de Amônio TESTE DE GRAVIDEZ NA URINA ou TESTE DE GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG) Valores Normais: Positivo: existe gravidez. Negativo: estado não gravídico. Conhecimentos Básicos: A partir do estágio inicial de desenvolvimento a placenta produz hormônios ou sozinha ou em conjunto com o feto. O próprio tromboblasto placentário novo produz quantidades apreciáveis do hormônio gonadotropina coriônica humana (hCG), que é excretado na urina. TESTE DE GRAVIDEZ NA URINA ou TESTE DE GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG) Este hormônio não é encontrado na urina de homens nem de mulheres normais, jovens e não grávidas. Explicação do Exame: Os níveis de hCG urinária aumentados formam a base dos exames de gravidez; a hCG está presente no sangue e na urina sempre que há tecido coriônico/placentário vivo. A hCG é composta de α e β-subunidades. TESTE DE GRAVIDEZ NA URINA ou TESTE DE GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG) A hCG pode ser detectada na urina de mulheres grávidas 26 a 36 dias após o primeiro dia do último período menstrual (isto é, oito a dez dias após a concepção). Os exames de gravidez devem voltar a negativos três a quatro dias após o parto. Implicações Clínicas: Além da gravidez, o exame também pode ser positivo nas seguintes situações: # Coriocarcinoma; # Mola hidatidiforme; # Tumores testiculares; TESTE DE GRAVIDEZ NA URINA ou TESTE DE GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG) # Corioepitelioma; # Corioadenoma destruens # Cerca de 65% de gravidezes ectópicas. Resultados negativos ou diminuídos ocorrem em: # Morte fetal; # Aborto (o exame continua positivo por uma semana após o procedimento). CREATININA URINÁRIA; CLEARANCE DE CREATININA (Sangue e urina com tempo determinado) Valores Normais: Creatinina urinária, homens: 0,8 – 1,8 g/24h Creatinina urinária, mulheres: 0,6 – 1,6 g/24h Conhecimentos Básicos: A creatinina é uma substância que, em indivíduos saudáveis, é facilmente excretada pelos rins. É o subproduto do metabolismo da energia muscular e é produzida a uma velocidade constante de acordo com a massa muscular do indivíduo. CREATININA URINÁRIA; CLEARANCE DE CREATININA (Sangue e urina com tempo determinado) A produção de creatinina endógena é constante desde que a massa muscular permaneça constante. Como toda creatinina filtrada pelos rins num dado intervalo de tempo é excretada na urina, os níveis de creatinina são equivalentes à velocidade da filtragem glomerular (VFG). Distúrbios da função renal impedem a excreção máxima da creatinina. CREATININA URINÁRIA; CLEARANCE DE CREATININA (Sangue e urina com tempo determinado) O exame de clearance de creatinina é parte da maioria das baterias de exames de urina quantitativos. A clearance de creatinina é medida juntamente com outros componentes urinários a fim de interpretar a velocidade de excreção total dos vários componentes urinários. Explicação do Exame: É uma medição específica da função renal, basicamente a filtragem glomerular. CREATININA URINÁRIA; CLEARANCE DE CREATININA (Sangue e urina com tempo determinado) Mede a velocidade com que os rins tiram a creatinina de sangue. Em um sentido amplo, a clearance de uma substância pode ser definida como o volume imaginário (milimetros) do plasma a partir do qual a substância teria de ser completamente extraída a fim de os rins excretarem em quantidade em um minuto. Além de estimar a VFG, em exame é usado para avaliar a função renal em pacientes com desgaste e monitorizar a progressão da doença renal. CREATININA URINÁRIA; CLEARANCE DE CREATININA (Sangue e urina com tempo determinado) Como a excreção da creatinina numa determinada pessoa é relativamente constante, o nível de creatinina urinária de 24 horas é usado como verificação sobre se a coleta de urina de 24 horas foi completada. NORMA BRASILEIRA PARA EXAME DE URINA ABNT/CB -36 ABNT NBR 15.268 O sedimento urinário representa 80% do diagnóstico laboratorial da doença renal, podendo ainda ser usado para detectar outras patologias. O exame a fresco, embora exija habilidade e experiência, pela correlação com os dados clínicos do paciente permite obter um diagnóstico precoce da doença parenquimatosa renal ou do trato urinário em geral. A diminuição e o aumento da intensidade luminosa é útil para evidenciar os elementos cujo índice de refração esteja próximo ao do meio. A urina é concentrada 10 ou 20 vezes por centrifugação, para a rotina em geral. O laboratório clínico deve ter procedimentos da qualidade bem documentados e atualizados que contribuam para a uniformidade de execução por todo o pessoal técnico, do exame microscópico do sedimento urinário. Pode-se utilizar sistemas que possibilitem relatar elementos figurados do sedimento urinário por unidade de volume, ou por campos microscópicos. PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO 1. Homogeneizar a amostra de urina e transferir para tubo de centrífuga um volume de 10mL; 2. Centrifugar de 1500 a 2000 rpm por 5 minutos; 3. Retirar 9,8 mL do sobrenadante, com cuidado para não ressuspender o sedimento, deixando um volume de 0,20 mL no tubo; 4. Ressuspender o sedimento com leves batidas no fundo do tubo ; PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO 5. Transferir 0,020 mL (20µL) desta suspensão do sedimento para uma lâmina de microscopia o que corresponde a 1/50 de 1 mL; 6. Colocar sobre o sedimento uma lamínula padrão de 22 X 22 mm; 7. Realizar a avaliação no mínimo em 10 campos microscopicos, calcular a média e expressar os resultados de acordo com os procedimentos implantados (por campo ou por mililitro). PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO Cálculo para o fator de multiplicação: • Diâmetro do campo microscópico: 0,35 mm • Área do campo microscópico: 0,096 mm2 • Área debaixo da lamínula de 22 X 22: 484 mm2 • 484 / 0,096: 5041,66 campos sob a lamínula (fator de multiplicação). Considerar o valor 5040 como fator de multiplicação. PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO Expressão dos Resultados Pode ser usada tanto por contagem por campo ou por mililitro. a) CÉLULAS EPITELIAIS E CILINDROS: Os cilindros sempre identificar o tipo. Observar em 100X. Raras – média de até 3 p.c. Algumas – média de 4 a 10 p.c. Numerosas – média acima de 10 p.c. PROCEDIMENTOPARA A DETERMINAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO Expressão dos Resultados b) LEUCÓCITOS E HEMÁCEAS: Observar com aumento de 400X. Observar no mínimo 10 campos microscópicos, calcular a média e expressar o número de elementos por campo. No resultado por mililitro, observar no mínimo 10 campos microscópicos, calcular a média e expressar o número de elementos multiplicando por 5040. PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO SEDIMENTO URINÁRIO Obs. 1: Quando o campo microscópico estiver tomado por células epiteliais, leucócitos, piócitos e hemáceas, e que não é possível visualizar outros elementos, relatar como presença maciça do(s) elemento(s) observado(s). Obs. 2: Apenas citar quando presentes, leveduras, cristais, uratos e/ou fosfatos amorfos, Trichomonas sp. e muco.
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