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introdução a engenharia de alimentos

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Métodos de conservação de alimentos: uso de aditivos
A crescente demanda de comida para milhões de consumidores dinamizou intensamente, todos os setores responsáveis pela produção de alimentos, visando ao aumento de sua quantidade no mercado, sem quebras de padrões de qualidade e de suas condições de rentabilidade comercial.
Ao lado da introdução de modernos equipamentos, da adoção de novas técnicas, do mais apurado controle da matéria-prima e do produto elaborado, das associações de processos de conservação, da proteção dos produtos por novos tipos de embalagens e de muitos outros procedimentos básicos, o aparecimento e a implantação do uso de aditivos, representa para a fabricação de produtos alimentícios, um de seus mais importantes recursos. 
Conceito de aditivo (Art. 2º, dec. 55.871) “Considera-se aditivo para alimento a substância intencionalmente adicionada ao mesmo com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo”.
O uso de aditivos é um método que vem sendo muito utilizado para atender às necessidades criadas pelo transporte a grandes distâncias, pelo armazenamento por períodos mais longos e pela necessidade de se apresentar ao consumidor produtos atraentes e disponíveis durante todo o ano.
	Entretanto é necessário ficar atento, pois a ingestão excessiva de alimentos conservados por aditivos químicos pode provocar perturbações no equilíbrio fisiológico do consumidor. 
	Cada país tem as suas próprias leis e regulações em relação ao uso dos aditivos em produtos alimentícios. A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, regula o uso dos aditivos no Brasil e tem especificações quanto ao tipo de aditivo que pode ser empregado em cada alimento, finalidade e quantidade.
Os aditivos não devem ser utilizados quando o seu uso prejudicar o valor nutricional de um alimento ou para encobrir alterações de qualidade das matérias-primas e falhas de processamento, manipulação ou de más condições higiênicas dos equipamentos, ingredientes ou manipuladores.
Todos os alimentos que contiverem aditivos deverão trazer na rotulagem a indicação dos aditivos utilizados, explicitamente ou em código, a juízo da autoridade competente, devendo, porém, em ambos os casos, ser mencionado por extenso à respectiva classe. 
Classificação dos aditivos
	Os aditivos alimentares podem ser classificados basicamente por dois critérios: pela sua origem e pela sua ocorrência
Quanto à origem são classificados em: naturais e artificiais.
Naturais: São os obtidos diretamente da matéria-prima, como a lecitina de soja ou de milho e o corante extraído da beterraba.
Artificiais: São aqueles produzidos sinteticamente pelo homem. 
	Quanto à ocorrência são classificados em: intencionais e incidentais.
Intencionais: como o próprio nome diz são colocados nos produtos de forma propositada, seguindo a definição da legislação.
Incidentais: são os que aparecem nos alimentos acidentalmente, por exemplo: resíduos de agrotóxicos nos vegetais e de medicamentos nos animais; resíduos provenientes do processo de fabricação, como detergente, óleo de máquina, poeira, substâncias presentes nas embalagens; contaminação radioativa; e outros. 
Vantagens e desvantagens no uso de aditivos 
	Podemos destacar as seguintes vantagens :
Os sabores dos alimentos são realçados;
Aumenta o valor nutritivo;
Maior período de conservação;
Menos perdas; 
Aparências melhoradas
Os micróbios morrem;
Impedem que os alimentos se estraguem nas prateleiras, uma vez que mantêm controlado o aumento do número de bactérias nos alimentos. 
Os seguintes aspectos são considerados desvantagens no uso de aditivos:
Instabilidade quando expostos à luz solar;
Toxidez, por excesso ou desconhecimento; 
Influência negativa no valor nutritivo;
Pode mascarar falhas de processamento ou encobrir alterações de matéria-prima.
	As classes de aditivos são reunidas em diferentes grupos de acordo com a função que desempenham nos produtos: 
Corantes;
Aromatizantes e flavorizantes;
Conservadores;
Antioxidante;
Estabilizante; 
Espessante;
Edulcorante;
Umectante;
Antiumectante;
Acidulantes. 
Corantes:
 	São substâncias usadas para conferir, restituir, melhorar ou padronizar a cor dos produtos alimentícios.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: balas e produtos similares, bebidas, sorvete, etc.
Aromatizantes e flavorizantes: 
	São substâncias que conferem e intensificam o sabor e o aroma dos alimentos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: licores, xaropes, refrescos e refrigerantes. 
Conservadores:
	Esse aditivo impossibilita ou atrasa a deterioração microorgânica ou enzimática dos alimentos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: chocolate, maionese, margarina, geleias, etc.
Antioxidantes:
	Substâncias que retardam o surgimento de processos oxidativos nos alimentos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: leite em pó, biscoitos e similares, polpas e sucos de frutas, etc. 
Estabilizantes:
	Substâncias que ajudam e conservam as características físicas das emulsões e suspensões.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: creme de leite, molhos, recheios e coberturas de produtos de confeitaria. 
Espessantes:
	Substâncias que elevam a viscosidade de soluções, emulsões e suspensões.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: ketchup, goma de mascar, pós para sobremesas, etc. 
Edulcorante:
	Substâncias que transmitem o sabor doce aos alimentos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: adoçantes em geral. 
Umectante:
	Substâncias que evitam a perda de umidade nos alimentos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: produtos de panificação, bombons, produtos de cacau. 
Antiumectante:
	Substâncias que diminuem as características higroscópicas dos produtos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: sal, temperos em pó, féculas empregadas como antiaderentes na fabricação do pão.
Acidulantes:
	Substâncias que comunicam ou intensificam o gosto acídulo dos alimentos.
	Exemplos de alimentos que contém essa substância: doce em massa, conserva de pescado, produtos de frutas. 
	Com o desenvolvimento da tecnologia e a necessidade cada vez maior das pessoas trabalharem fora de casa, a rotina domestica precisou ser adequada as necessidades. Com isso, os alimentos industrializados começaram a ser consumidos cada vez mais, tornando-se necessário uma modificação na sua composição.
	Existem diversos tipos de aditivos. Muitos consumidos em grandes quantidades podem até causar doenças.
	Mas o homem não pode deixar de utilizar esse conforto que a tecnologia traz e a vida moderna necessita: OS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS.
	O que se deve ter consciência é de como utilizar de maneira adequada esses alimentos com aditivos.
Referências Bibliográficas
www.damatematicaasciencias.blogsport.com.br
Tecnologia de Alimentos José Evangelista Editora Atheneu-Sao Paulo,Brasil-2008
http://pt.foodchem.com/436/
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/414d248047458a7d93f3d73fbc4c6735/DECRETO+N%C2%BA+55.871,+DE+26+DE+MAR%C3%87O+DE+1965.pdf?MOD=AJPERES
http://ciencianasociedade123.blogspot.com.br/2010/05/processos-de-conservacao-iii-salga.html
www.isa.utl.pt
www.fcna.up.pt
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
Unidade Acadêmica de Tecnologia de Alimentos – UATA
Disciplina: Introdução à Engenharia de Alimentos
Professora: Mônica Correia Gonçalves
Amanda Kelle Pereira Alves
Carla Edinoelma de Almeida Oliveira
Jackeline Alves da Silva
Métodos de Conservação de Alimentos: Uso de Aditivos
Pombal-PB, 2014

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