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Microbiologia

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Microbiologia
Catapora, hespes zoster e caxumba.
Características
 Varicela (catapora) é uma doença altamente contagiosa causada pela infeção com o vírus Varicela-Zoster (VVZ). A doença provoca erupções cutâneas características na pele onde se formam pequenas bolhas muito pruriginosas que ganham crosta. Tem geralmente início no peito, nas costas e na face, espalhando-se depois para o resto do corpo. Os restantes sintomas incluem febre, fadiga e dores de cabeça.
Herpes zoster, também conhecida por zona, é uma doença viral caracterizada por erupções cutâneas dolorosas com bolhas e que afeta uma área de pele reduzida. Geralmente a erupção cutânea ocorre num dos lados do corpo ou da face ao longo de uma faixa. Entre dois a quatro dias antes da erupção pode verificar-se dor ou formigueiro na área, não existindo praticamente outros sintomas para além destes
Características
 Parotidite infecciosa, popularmente conhecida como papeira ou caxumba, é uma doença de transmissão respiratória, causada pelo vírus da parotidite infecciosa. É uma doença da infância geralmente inócua, mas pode causar alguns problemas no adulto. A inflamação de uma ou ambas glândulas salivares parótidas, responsáveis por produzir saliva, são sua principal característica
Classificação
Varicela - Catapora
Parotidite infecciosa - Caxumba
 Hespes zoster - Cobreiro
Classificação
Catapora
(Varicela)
Hespes Zoster
(Cobreiro)
Parotidite infecciosa (Caxumba)
Grupo
Grupo I (dsDNA)
Grupo V (ssRNA).
Ordem
Herpesvirales
Mononegavirales
Família
Herpesviridae
Paramyxoviridae
Subfamília
Alpheherpesvirinae
Rubulavirus
Género
Varicellovirus
Paramyxovirus
Espécie
Human herpesvirus 3 (HHV-3)
Paramyxovirus
CID
10 - B01
10 – B02
10 – B26
Transmissão
 Varicela: É altamente infecciosa, infectando a maioria das pessoas que nunca tiveram a doença e passaram mais de uma hora com uma pessoa infectada. A transmissão se dá por via aérea, em gotículas de espirros ou de tosse, ou pelo contato com as lesões avermelhadas (exantemas). É possível a transmissão do vírus na fase zóster para crianças não vacinadas, o que dificulta muito a erradicação da doença.
 Hespes zoster : A transmissão, como no caso da varicela e do herpes simples, dá-se pelo contato com as secreções contidas nas vesículas, quando estas eclodem. A transmissão ocorre quando a pessoa receptora está com baixa imunologia.
 Caxumba : É altamente infeccioso. Os vírus são transmitidos por gotas de espirros, tosse, respiração em ambiente fechado ou por contato direto com a saliva. 
Transmissão
Pode ser transmitido ao se compartilhar copos, pratos e talheres. O vírus também pode sobreviver fora do organismo por algumas horas e, em seguida, ser transmitido após o contato caso a pessoa encoste nele e depois encoste na mão na boca ou no nariz.
sintomas
 Varicela : é uma das várias doenças, comuns na infância, que geram lesões arredondadas e avermelhadas por todo o corpo (exantemas). As outras com sintomas similares são sarampo, rubéola, roséola, escarlatina e o eritema infeccioso. Os sintomas iniciais são[:
 Febre 37,5 °C e 39,5
 Mal-estar
 Falta de apetite
 Dor de cabeça
 Cansaço
 Lesões avermelhadas na pele
sintomas
 Hespes zoster :Ao contrário da varicela, caracterizada pelo surgimento de vesículas (bolhas) em todo o corpo, no Herpes-zóster estas lesões aparecem, em geral, somente no segmento de pele inervado pelo ramo nervoso acometido pelo vírus e em apenas um dos lados do corpo - "cobreando-se", ou seja, ziguezagueando, daí a origem do nome popular "cobreiro" para este mal.
O primeiro sintoma é a sensação de dor no local, depois ocorre a eclosão das bolhas, deixando a pele avermelhada, além de indisposição. O paciente pode sentir desde uma dor muito forte no local e até mesmo pontadas e coceira. A dor pode durar meses ou até anos em pacientes que venham a ter mais idade, mas é mais habitual durar entre 3 a 5 semanas. Geralmente este tipo de herpes ocorre em pacientes com mais de 50 anos e em pessoas mais debilitadas.
sintomas
 Parotidite infecciosa: é uma enfermidade contagiosa aguda caracterizada por um aumento não supurativo de uma ou ambas glândulas salivares parótidas, e também as outras glândulas salivares, sendo outros órgãos também acometidos. Complicações são mais comuns em homens após a puberdade. Os sintomas mais comuns são:
Inchaço doloroso das parótidas (90% dos casos em ambas);
Febre;
Dor de cabeça;
Garganta inflamada;
Perda do apetite;
Náusea;
sintomas
Vômito;
Dores nos testículos em 30% dos casos após a puberdade;
Dor nos ovários em 5% dos casos.
tratamento
 Varicela: Não há cura, mas há antivirais indicados em pacientes imunodeprimidos ou até mesmo imunocompetentes, a fim de evitar a neuralgia pós herpética ou até mesmo imunocompetentes, a fim de evitar a neuralgia pós herpética.
Limpeza local : Banhos com permanganato de potássio, soluções iodadas ou sabonetes bactericidas são comumente aconselhados para aliviar a coceira e ajudar na cicatrização rápida das feridas. No entanto, o uso incorreto pode causar queimaduras e reações alérgicas.
Infecções :Se houver início de infecção, antibióticos podem ser receitados. Entre os cuidados sugeridos ao paciente durante o período de infecção, estão cortar sempre as unhas e deixá-las bem limpas, evitando o contato com pessoas com baixa capacidade imunológica. Usar roupas leves pode evitar calor e aliviar as coceiras, usar luvas na hora de dormir, e evitar ao máximo coçar as feridinhas que ajudam a evitar marcas permanentes.[
tratamento
 Hespes zoster :O mesmo da varicela, antivirais. Como não há uma cura conhecida para o cobreiro, o tratamento se concentra na diminuição da dor. Um analgésico pode aliviar a sensação de queimação. Alguns médicos receitam medicamentos esteroides para diminuir a inflamação do nervo. Para serem eficazes, os esteroides devem ser tomados logo após o início do cobreiro. O tratamento à base de esteroides geralmente não é recomendado para as pessoas com doença subjacente, pois os esteroides podem interferir na resistência à infecção. 
A procura de atendimento médico imediato pode diminuir a possibilidade de neuralgia pós-herpética. O contaminado não deve manter contato com crianças e adultos que ainda não tiveram catapora, pois o risco de contaminação aumenta.
tratamento
 Parotidite infecciosa: O tratamento é predominantemente sintomático, como analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos. A criança não precisa ficar na cama, mas deve conservar suas energias e não deve frequentar ambientes com muitas pessoas por se tratar de uma doença viral altamente contagiosa.
A aspirina não deve ser usada por crianças em doenças virais porque a sua utilização tem sido associada com o desenvolvimento de Síndrome de Reye, que pode levar à insuficiência hepática e morte.
Tanto bolsas de água quente como fria nas áreas inchadas podem amenizar a dor. Uma dieta com alimentos macios e muita água e sucos naturais que não sejam ácidos é recomendada. Alimentos ácidos podem piorar a dor.
profilaxia
 Varicela: Existe uma vacina que deve ser recebida na infância a partir dos 12 meses de vida e reforço entre 4 e 6 anos de idade. Uma única dose, na ausência do reforço, pode não prevenir a doença, mas faz com que essa seja bem mais leve e pouco sintomática. Muitas vezes a varicela nos vacinados pode nem chegar a ser notada e diagnosticada. A vacina também pode ser fornecida às pessoas não vacinadas que tiveram contato próximo com doentes, para evitar ou amenizar o quadro da varicela.
 Hespes Zoster: No Brasil, desde abril de 2014, podemos contar com uma vacina em dose única específica contra o herpes zoster. Chama-se Zostavax e tem aprovação da Anvisa para ser ministrada a partir dos 50 anos, fase em que as pessoas apresentam maior risco de desenvolver a doença. Além de reduzir a possibilidade de reativação do vírus, essa vacina previne a incidência de complicações como a neuralgia pós-herpética e seus quadros dolorosos.
profilaxia
 Parotidite infecciosa:
A vacina é altamente eficaz e raramente produz efeitos colaterais. É feita através da vacina tríplice viral ,geralmente entre 12 e 15 meses de vida (1ª dose), 4 e 6 anos (2ª dose) e 11 e 12 anos (3ª dose). Caso todas sejam tomadas possui 97% de chance de proteger contra uma infecção natural. Os anticorpos maternos protegem os filhos durante os primeiros meses de vida.
Adultos e adolescentes que nunca foram infectados nem tomaram a vacina também devem ser imunizados, especialmente mulheres que planejam engravidar.
Obrigado pela sua atenção.

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