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Introdução a Massoterapia 
Prof. Me. Ricardo José Tecchio Serrão 
Disciplina: Recursos Terapêuticos Manuais 
Histórico 
 Significado: 
Massagem Terapêutica 
 
 Massagem: do grego masso, significa 
amassar; 
 
 Terapêutico: relaciona-se ao efeito do 
tratamento médico (do grego 
therapeutikos); 
 
Histórico 
 China: 
◦ Nei Ching, texto médico chinês – 2500 a. C. 
 Índia; 
 
 Japão; 
 
 Roma; 
 
 Grécia; 
◦ Hipócrates (480 a.C.) 
 
Tem origem na China, Índia, Japão, Roma e 
Grécia. Seu relato mais antigo é o da china. 
Hipócrates é de certa relevância pois é o pai 
da medicina 
Histórico 
 Anatripsis (Hipócrates): 
◦ Friccionar pressionando o tecido; 
 
 Frictio (até 1870 – EUA): 
 “Fricção”, “esfregação”; 
Hipócrates utilizava a palavra anatripsis, que foi posteriormente traduzido para frictio 
Histórico 
 Terminologias; 
◦ Shampooing (Índia); 
 
◦ Cong-Fou (China); 
 The book of Cong-Fou – traduzido por Hue e 
Amiot – influenciou muitos profissionais da 
massagem; 
 
◦ Ambouk (Japão); 
Histórico 
 Relatos da massagem: 
◦ Ayurveda: medicina indiana onde o 
Shampooing era realizado todas as 
manhãs. 
 
◦ Per Henrik Ling (1776 – 1839): 
 Suécia; 
 Ginástica: 
 Massagem e exercícios; 
 Movimento Sueco ou da Cura; 
 
 
Histórico 
 Tratamentos articulares: 
◦ Heródicos (século V a.C.); 
 Prolongamento do tempo de vida com 
massagem, ervas e óleos; 
◦ Hipócrates (480 a.C.); 
 Melhorar função articular; 
 Aumentar tônus muscular; 
 Sentido do coração; 
◦ Ambroise Pare (França 1517 – 1590); 
 Renascença; 
 Família real; 
 
Histórico 
 Tratamentos articulares: 
◦ John Grosvenor (Inglaterra 1742 – 1823); 
 Cirurgião e professor de medicina em Oxford; 
 Enrijecimento, gota, reumatismo; 
 Uso exclusivo da massagem; 
 Abolia a necessidade de cirurgia; 
◦ Charles Taylor (Nova York 1826 – 1899); 
 Estudou o movimento sueco; 
 George Taylor: 
 Alterações na curvatura da coluna; 
 Estudos de caso; 
 
 
Histórico 
 Reumatismo: 
◦ Balfour (1816); 
◦ Lars Gabriel Branting (final da década de 1880): 
 Sucessor de Ling; 
 Tratou as dores reumáticas da rainha Vitória; 
 
 Cãibra do escritor; 
◦ Distonia; 
◦ Julius Wolff (1880); 
◦ França e Inglaterra; 
 
 Paralisia; 
◦ Tibério (42 a.C. – 37 a.C.); 
◦ Cornelius E. de Puy (século XIX); 
◦ George Taylor (1860); 
◦ William Murrel 91886); 
 
Histórico 
 Lesões: 
◦ Gregos (300 a. C.); 
◦ Gladiadores; 
◦ I e II Guerra Mundial; 
◦ 300 hospitais na Grã-Bretanha; 
 
 
 
 
◦ Restauração da função. Associação com 
mobilizações. 
 
Como um complemento ao tratamento cirúrgico, a 
massagem pode ser empregada para aliviar a dor, 
reduzir o edema, auxiliar a circulação e promover 
nutrição dos tecidos 
Sir Robert Jones, diretor do hospital, londres,1920 
Condições Básicas 
 Da parte do profissional: 
◦ Limpeza e higiene pessoal; 
◦ Elevado padrão de ética; 
 É necessário pois envolve exposição do 
paciente e contato físico entra paciente e 
terapeuta; 
Condições Básicas 
 O que devemos evitar? 
◦ Contato não apropriado; 
◦ Exposição desnecessária do paciente; 
 
Deixar claro o que irá 
acontecer durante a 
terapia 
Condições básicas 
 Conhecimento de anatomia superficial 
e profunda; 
◦ O uso efetivo das técnicas de 
massoterapia exige conhecimento e 
aplicação prática dos conceitos de 
anatomia; 
◦ É improvável que técnicas aplicadas em 
locais errados tenham resultados; 
Condições básicas 
 Mãos: 
◦ Limpas e bem cuidadas; 
◦ Unhas cortadas e com bordas 
arredondadas; 
 Evitam lesões no tecido do paciente; 
◦ Devem expressar: 
 Sensibilidade; 
 Suavidade; 
 Firmeza; 
 Força; 
Condições básicas 
 Mãos: 
◦ Bom massoterapeuta: 
 Habilidade de manter as mãos relaxadas e ser 
capaz de realizar movimentos rítmicos; 
 
 
◦ 2 funções 
 Movimentar os tecidos trabalhados; 
 Adquirir informações sobre as condições da 
pele; 
Condições básicas 
 Informações sobre o tecido: 
 Características da pele; 
◦ Cor: 
 As principais alterações de coloração que 
encontramos são: 
 Vermelhidão (hiperemia): aumento de 
circulação, inflamação; 
 Azulada (cianose): redução de hemoglobina ou 
oxigênio no sangue; 
 
Condições básicas 
 Informações sobre o tecido: 
 Características da pele; 
◦ Ressecamento; 
◦ Umidade; 
◦ Diminuição de mobilidade; 
◦ Oleosidade; 
◦ Descamação; 
◦ Elasticidade e resistência a fricção; 
 
Condições básicas 
 Informações sobre o tecido: 
 Características da pele: 
◦ Temperatura: 
 Calor: quando local indica processo 
inflamatório. Quando sistêmico indica febre ou 
aumento de pressão arterial; 
 Frio: diminuição da perfusão sanguínea. 
Quando sistêmico pode indicar fragilidade 
cardíaca (idosos). 
Condições básicas 
 Informações sobre o tecido: 
 Características miofasciais; 
◦ Calor: excesso de uso ou tensão muscular, 
podendo levar a processo inflamatório e 
fibrose; 
◦ Ardência e dor: rigidez e tensão muscular; 
◦ Alterações fibróticas: deposição excessiva 
de tecido conjuntivo. Pouca mobilidade a 
estiramento. 
Condições básicas 
 
Lavar as mãos antes e depois do 
tratamento 
Condições básicas 
 Lubrificantes: 
◦ Removem o atrito com a pele e diminuem 
o risco de lesão por abrasão; 
◦ Sabão e Água: 
 Para pele suja, seca ou descamada; 
 Após retirada de gesso; 
 Remover a pele morta e seca; 
Condições básicas 
 Lubrificantes: 
◦ Óleos e Cremes: 
 Facilitam o deslizamento; 
 Cremes são absorvidos mais rapidamente; 
 Estética; 
 Tratamento da pele e tecidos subcutâneos 
(cicatrizes, pele seca); 
 Óleos infantis são comumente utilizados pois 
são hipoalergênicos (característica que torna 
mais difícil a ocorrência de alergias); 
 
 
 
 
Condições básicas 
 Lubrificantes: 
◦ Quantidade: suficiente para permitir o 
deslizamento suave das mãos sobre a 
pele; 
◦ Aplicação: deve ser aplicado nas duas 
mãos do terapeuta e aplicado a pele do 
paciente com o primeiro deslizamento; 
◦ Após tratamento: remover o excesso; 
Condições básicas 
 Equipamentos: 
◦ Mesa terapêutica: 
 Manter o relaxamento do paciente durante a 
terapia; 
 Apoio para cabeça; 
 
◦ O equipamento mais importante é uma 
mão bem treinada. 
Condições básicas 
 Paciente: 
◦ Um paciente desconfortável dificilmente irá 
relaxar; 
◦ Posicionar em posturas que favoreçam o 
relaxamento e aplicação da técnica pelo 
terapeuta; 
◦ Manter a sala aquecida, quieta e realizar 
atendimento privativo; 
◦ Deixar apenas descoberto a área a ser 
tratada; 
◦ Não existe situação que imponha nudez e 
exposição completa; 
Condições básicas 
 Terapeuta: 
◦ Mãos relaxadas; 
◦ Pés afastados; 
◦ Realizar movimentos de vai-e-vem 
utilizando joelho e tornozelo; 
◦ Evitar: 
 Sobrecarga na coluna; 
 Flexão de punho excessiva; 
 Hiperextensão dos dedos; 
 Abdução excessiva de MMII; 
Condições básicas 
 Postura: influencia diretamente a 
eficácia e o fluxo das manobras e é a 
combinação entre: 
◦ Posição do corpo – posição que o 
terapeuta irá utilizar para realizar cada 
manobra; 
◦ Descarga de peso corporal – utilização do 
peso do corpo para exercer pressão 
sobre os tecidos 
◦ Direção de pressão – direção na qual a 
pressão será realizada; 
 
Condições básicas 
 Postura: 
 Em resumo: 
◦ Principais objetivos: Evitarlesões no 
terapeuta e produzir uma manobra eficaz; 
 
◦ Melhor postura: Pés apoiados no chão 
com liberdade de movimento 
 
Componentes da massagem 
 Direção: 
◦ Centrípeta: 
 Da periferia para o centro; 
◦ Centrífuga: 
 Do centro para a periferia; 
◦ Retilínea: 
 No sentido das fibras musculares; 
◦ Curvilínea: 
 Não precisa acompanhar a direção das fibras 
(transversal ou circular); 
Componentes da massagem 
 Pressão: 
◦ Constante ou Variável; 
◦ Profunda ou Branda; 
◦ Regular conforme volume e condição do 
tecido a ser tratado; 
 
Componentes da massagem 
 Velocidade e ritmo: 
 Varia de acordo com as manobras 
aplicadas: 
◦ Movimentos rápidos: estimulantes; 
 Percussão e vibração; 
◦ Movimentos lentos: relaxantes; 
 Deslizamento; 
 
 
◦ Ritmo constante; 
 
Efeitos 
 Técnicas de mobilização de tecido 
mole com objetivo de produzir efeitos 
biológicos: 
◦ Nervoso; 
◦ Muscular; 
◦ Respiratório; 
◦ Circulatório; 
◦ Linfático; 
Efeitos 
 Efeitos Psicológicos; 
 Efeitos Mecânicos; 
 Efeitos Fisiológicos; 
 Efeitos Terapêuticos; 
 
 Produzir estimulação mecânica do tecido 
para gerar uma resposta fisiológica e 
desencadear um efeito terapêutico; 
 
Efeitos 
 Existem 2 classificações diferentes 
para os efeitos gerais da técnicas de 
massoterapia, são elas: 
 
Efeito mecânico x Efeito reflexo; 
E 
Efeito mecânico x Efeito fisiológico; 
 
 
Efeitos 
 Efeito mecânico x Efeito reflexo; 
 
 
 
 
 
 
Efeito mecânico ocorre diretamente pela 
técnica (Exemplo: a compressão gerada sobre 
os vasos linfáticos irá movimentar a linfa), já o 
efeito reflexo é uma consequência da 
compressão gerada pela técnica (Exemplo: a 
compressão promovida pela técnica irá 
estimular uma contração dos vasos linfáticos, e 
é essa contração reflexa que irá movimentar a 
linfa) 
Efeitos 
Efeito mecânico x Efeito fisiológico; 
 
Efeito mecânico é aquele que ocorre sobre o 
tecido (Exemplo: Compressão e tensão de 
tecido mole e distorção de terminação nervosa) 
e desencadeia efeitos fisiológicos (Exemplo: 
Aumento da circulação linfática); 
Efeitos 
 Efeitos fisiológicos gerais; 
◦ Aumento de circulação sanguínea e linfática; 
◦ Aumento do fluxo de nutrientes; 
◦ Estimula processo de cicatrização; 
◦ Resolução de edema; 
◦ Aumento da extensibilidade do tecido 
conjuntivo; 
◦ Alivio da dor; 
◦ Facilita atividade muscular; 
◦ Estimulação de funções viscerais; 
◦ Remoção de secreções pulmonares; 
 
 
 
 
Efeitos 
 Efeitos Específicos sobre os sistemas: 
◦ Circulatório: 
 Sanguíneo; 
 Linfático; 
◦ Muscular; 
◦ Nociceptivo (Dor); 
◦ Visceral; 
 
Efeitos 
 Alterações encontradas durante a 
avaliação são consequências de 
estressores: 
◦ Químicos; 
◦ Físicos; 
◦ Emocionais; 
◦ Congênitos; 
Efeitos 
 Químicos: 
◦ Toxinas, venenos, drogas, metabólicos, 
nutricional... 
 Físicos: 
◦ Trauma, exercícios excessivos ou 
extenuantes, AVC, Edema, temperatura, 
compressão nervosa, lesões de coluna; 
 Emocionais: 
◦ Ansiedade, medo, raiva...; 
 Congênitos: 
◦ Hemofilia, espinha bífida... 
Efeitos 
 Efeitos sobre a circulação sanguínea: 
◦ Congestão: 
 É uma resistência ao fluxo sanguíneo que pode ocorrer 
por compressão da circulação por tecidos próximos; 
 A liberação desses tecidos pela massagem diminui a 
congestão; 
◦ Aumento do retorno venoso; 
 Além a descompressão de tecidos próximos, a 
massoterapia promove a compressão muscular, 
funcionando de maneira semelhante a uma contração 
(mecanismo de bomba muscular), auxiliando no retorno 
venoso; 
◦ Aumento do fluxo sanguíneo (local); 
 O aumento do retorno venoso libera mais espaço para o 
fluxo sanguíneo no local; 
◦ Vasodilatação dos capilares; 
 Melhora da nutrição do tecido; 
 
 
 
Efeitos 
 Circulação Linfática: 
◦ Pressão hidrostática (água) x Pressão 
oncótica (proteína); 
◦ A relação entre essas duas pressões 
dentro do vaso sanguíneo determina a 
entrada e saída de fluídos. A pressão 
hidrostática é responsável pela saída de 
fluído do vaso em direção ao interstício e 
a oncótica pela entrada de fluido do 
interstício para os vasos sanguíneos. 
 
Efeitos 
 Circulação Linfática: 
 A congestão venosa leva a um aumento da 
pressão hidrostática, aumentando a 
quantidade de liquido no interstício e 
sobrecarregando o sistema linfático. 
 Dessa maneira, o auxilio no retorno venoso 
(já abordado nos efeitos sobre a circulação 
sanguínea) irá reduzir a congestão e 
consequentemente a pressão hidrostática, 
reduzindo a quantidade de líquido que vai 
para o interstício, facilitando o bom 
funcionamento do sistema linfático. 
Efeitos 
 Circulação Linfática: 
◦ Contração direta dos linfângios; 
◦ A pressão exercida pelas mãos sobre o 
tecido comprime diretamente os 
lanfângios; 
◦ Contração reflexa dos linfângios; 
 A pressão exercida pelas mãos estimula os 
receptores de pressão no interior da parede do 
vaso linfático, promovendo uma contração 
dessas estruturas; 
 
Linfângio: estrutura que forma os vasos linfáticos 
Efeitos 
 Circulação Linfática: 
 Fatores externos; 
◦ Alongamento do vaso linfático; 
◦ Pressão no linfângio; 
◦ Contração de músculo e artérias; 
◦ Movimentos respiratórios; 
◦ Peristaltismos visceral; 
 
 
 
 
A massoterapia irá atuar como mais um fator externo 
auxiliando no movimento da linfa 
Efeitos 
 Efeitos musculares: 
◦ Redução da estase venosa; 
 Aumento do retorno venoso; 
 Aumento do fluxo sanguíneo; 
◦ Reabsorção de metabólitos: 
 Acumulo de ácido láctico enfraquecem a 
ligação das pontes de actina e miosina, 
gerando fadiga. Também ocorre sensibilização 
de nociceptores; 
 Com a massoterapia podemos então reduzir a 
Dor e a fadiga auxiliando na reabsorção do 
acido lático; 
Efeitos 
 Relaxamento muscular: 
◦ Fuso neuromuscular; 
 Identificar alterações de comprimento muscular e 
produzir uma resposta de contração para proteger 
a musculatura de alongamentos excessivos; 
 Massoterapia reduz a sensibilidade do fuso, 
diminuindo a resposta de contração; 
◦ Órgãos tendinosos de Golgi (OTG); 
 Se localiza no tendão; 
 Sensível a alterações de tensão sobre a 
musculatura e promove como resposta o 
relaxamento muscular para evitar tensões 
excessivas; 
 A massoterapia leva a uma sobrecarga sobre OTG, 
levando a inibição da musculatura; 
 
 
 
Efeitos 
 Efeitos musculares: 
◦ Inibição do motoneurônio; 
 O motoneurônio é o neurônio aferente que leva o 
estímulo nervoso para promover contração 
muscular. A massoterapia irá promover sua 
inibição, sendo eficaz para reduzir o tônus 
muscular; 
◦ Resposta neurofisiológica; 
 Extensão do relaxamento para músculos além do 
trabalhado; 
 
◦ Condições patológicas: 
 Músculo desnervado; 
 Músculo com fibrose; 
Efeitos 
 Efeito sobre nociceptores: 
 
◦ Nível periférico; 
 
◦ Nível medular; 
 
◦ Nível central; 
 
 
Efeitos 
 Efeito sobre nociceptores: 
 Periférico; 
◦ Remoção de estressores químicos pelo 
aumento do fluxo sanguíneo; 
◦ Redução do edema com consequente 
redução da compressão dos 
nociceptores; 
◦ Redução da compressão nervosa por 
relaxamento muscular (piriforme); 
◦ Quebra do ciclo dor/espasmo/dor; 
 
Efeitos 
 Efeito sobre nociceptores: 
 Medula Espinhal: 
◦ Teoria da comporta da dor; 
 Fibras A delta e C (mielinizadas e calibre finas); 
 Nociceptivas; Fibras A alfa e A beta (mielinizadas e calibre 
grosso); 
 Sensitivas; 
 Substância Gelatinosa; 
 
 
Efeitos 
 Efeito sobre nociceptores: 
 As fibras sensitivas levam a informação 
de maneira mais rápida devido ao seu 
calibre mais grosso. A massagem 
estimula as fibras nervosas sensitivas, 
fazendo com que sua informação 
chegue primeiro a substancia gelatinosa 
(localizada na substancia cinzenta), que 
funciona como um portal, impedindo a 
passagem do estímulo doloroso até o 
Cérebro; 
 
Fonte: CASSAR, M.P. Manual de massagem terapêutica. São Paulo: Manole, 2001. 
 
Efeitos 
 
Fibras 
sensitivas 
Fibras 
nociceptivas 
Substância 
gelatinosa 
Áreas 
Superiores Estímulo 
Efeitos 
 
Fibras 
sensitivas 
Fibras 
nociceptivas 
Substância 
gelatinosa 
Áreas 
Superiores Estímulo 
Estímulo 
Efeitos 
 Efeito sobre nociceptores: 
 Níveis superior; 
◦ Liberação de opiáceos endógenos: 
 Substancias que modificam a sensação 
dolorosa, gerando analgesia; 
 
Efeitos 
 Efeitos sobre as vísceras; 
◦ Movimenta do bolo fecal; 
◦ Resposta reflexa a pressão; 
◦ Aumento do peristaltismo; 
◦ Mobilização de muco; 
◦ Massagem Reflexa: 
◦ Órgãos e estruturas periféricas que 
compartilham nervos comuns na coluna; 
 Dermátomos; 
 Miótomos; 
Referências 
 CASSAR, M.P. Manual de 
massagem terapêutica. São Paulo: 
Manole, 2001.

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