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Aula 11B Compactação Campo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
ENGENHARIA CIVIL 
COMPACTAÇÃO NO CAMPO 
Aula 11 
 
RENATO CABRAL GUIMARÃES 
MECÂNICA DOS SOLOS I 
 1. Compactação no Campo 
 Objetivos 
 Obter as condições especificadas para o campo (d, 
w); 
 Obter um material cujo comportamento é o desejado: 
• Permeabilidade; 
• Compressibilidade / deformabilidade; 
• Resistência. 
 Para que o comportamento seja o desejado é 
necessário que: 
• No campo o material seja semelhante ao do laboratório; 
• A umidade de compactação seja a prevista; 
• O tipo de compactação e a energia seja semelhante a de 
laboratório. 
 1. Compactação no Campo 
 Tipos de compactação: 
 Estática 
• Compressão (rolo liso); 
• Amassamento (rolo pé de carneiro). 
 Dinâmica. 
 Vibratória. 
 Vibro-estática. 
 1. Compactação no Campo 
 A maioria dos processos de compactação no 
campo é executada por rolos compactadores. 
Os quatro tipos mais comuns são: 
 Rolo compactador liso; 
 Rolo compactador de pneus de borracha; 
 Rolo compactador pé-de-carneiro; 
 Rolo compactador vibratório. 
 2. Compactação no Campo - Rolo Liso 
 2. Compactação no Campo - Rolo Liso 
 Aplicabilidade: 
 Compactação de materiais não coesivos: areia (filtro), 
transições e enrocamentos (camadas de até 100 cm); 
 Compactação de subleitos ou bases de misturas de areia 
e pedregulhos bem graduados (camadas de 20 a 30 cm); 
 Solos finos que não sejam em barragens de terra 
(camadas de 15 a 20 cm); 
 Acabamento de (selo) das camadas compactadas; 
 Compactação de Concreto Compactado com rolo (CCR). 
 Dimensões e peso do equipamento: 
 Varia em função da aplicação. Peso varia de 3 a 20 tf. 
Fotos 
 3. Compactação no Campo - Rolo de Pneu 
 3. Compactação no Campo - Rolo de Pneu 
 Aplicabilidade: 
 Compactação de CBUQ; 
 Solos grossos com 4% a 8% passando na peneira nº 200 
(camadas de 25 cm); 
 Solos finos ou grossos bem graduados com mais de 8% 
passando na peneira nº 200 (camadas de 15 a 20 cm). 
 Dimensões e peso do equipamento: 
 Varia em função da aplicação. Peso equipamento varia de 
10 a 100 tf, com pressão dos pneus de até 10 kgf/cm2 (o 
aumento da pressão dos pneus deve ser acompanhada 
por um acréscimo do peso do equipamento para não 
perder área de contato com o solo). 
Fotos 
 4. Compactação no Campo - Rolo Pé-de-Carneiro 
 4. Compactação no Campo - Rolo Pé-de-Carneiro 
 Aplicabilidade: 
 Compactação de solos finos ou grossos com mais de 
20% passado na peneira nº 200 (camadas de 15 a 20 cm); 
 Especialmente adequados para compactação de zona 
impermeável em barragens de terra ou coberturas nas 
quais a adesão das camadas é importante; 
 Inadequados para solos grossos sem finos. 
 Dimensões, peso e características: 
 Varia em função da aplicação. Pressão de contato de 
1.000 a 7.000 kN/m2. 
 Desnecessário preparar superfície para nova camada; 
 Compactação de baixo para cima. 
Fotos 
 5. Compactação no Campo – Placas e Sapos 
 5. Compactação no Campo - Placas e Sapos 
 Aplicabilidade: 
 Placas Vibratórias: compactação de areia, cascalho e 
britas, e trabalhos de acabamento ou remendos em 
asfalto frio ou quente; 
 Compactadores de Percussão (Sapos Mecânicos): 
compactação de aterro em locais de difícil acesso. 
Adequado para todos os solos inorgânicos. 
Fotos 
 5. Fatores que Afetam a Compactação no Campo 
 Principais fatores influenciam a compactação no 
campo: 
 Tipo de solo; 
 Teor de umidade; 
 Espessura de camada; 
 Intensidade da pressão aplicada pelo equipamento de 
compactação; 
 Área sobre a qual a pressão é aplicada; 
 Número de passadas do rolo compactador. 
 5. Fatores que Afetam a Compactação no Campo 
 5. Fatores que Afetam a Compactação no Campo 
 Problemas na compactação no campo: 
 Solos muito argilosos: 
• Dificuldades de secagem; 
• Dificuldades de homogeneização. 
 Solos muito úmidos: 
• Formação de “borrachudos”; 
• Equipamento afunda; 
• Empolamento lateral; 
• Volta parcialmente à situação inicial (elástico); 
• Estrutura é afetada. 
 6. Controle de Qualidade 
 O controle de qualidade em obras que utilizam 
solos compactados pode ser dividido nas 
seguintes etapas: 
- Controle das características dos 
materiais (ensaios laboratoriais). 
- Controle das características de 
Compactação. 
- Ensaios in situ. 
 Antes da 
Compactação 
 Após a 
Compactação 
 6. Controle de Qualidade 
 Teor de Umidade: 
a) Estufa - NBR 06457/86. 
b) Speedy – DNER-ME 052/94. 
c) Método expedito do álcool – DNER-ME 088/94. 
d) Microondas. 
e) Densímetro nuclear. 
 Peso Específico Aparente Seco – Grau de 
Compactação: 
a) Laboratório: balança hidrostática, moldagem de corpo-
de-prova indeformado, etc. 
b) Campo: frasco de areia, cilindro biselado, densímetro 
nuclear, método do gabarito etc. 
 7. Construção/Controle de Qualidade 
 Sequencia Construção: 
 Especificação Controle da Execução - Sub-Base 
e Base (DNER-ES 301/97 e DNER-ES 303/97): 
 Ensaio para a determinação da umidade do material, imediatamente 
antes da compactação, para cada 100 m de pista compactada em 
locais escolhidos aletoriamente; 
 As tolerâncias admitidas para a umidade serão de 2% em torno da 
umidade ótima; 
 Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais 
escolhidos aletoriamente (DNER-ME 092 ou 036). Para pistas de 
extensão limitada, com áreas no máximo 4000 m2, deverão ser feitas 
pelo menos 5 determinações por camada para o cálculo do grau de 
compactação – (GC  100%). 
Fotos 
Exemplo 1: Para o controle de compactação de uma camada de base de 
um pavimento foi utilizado o método do frasco de areia. Baseado nos 
dados apresentados a seguir, Determine o Grau de Compactação e o 
desvio de umidade dessa camada. 
 7. Construção/Controle de Qualidade 
Planilha Ensaio

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