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Estudo Dirigido Av1 Saúde Do Adulto Idoso.

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ESTUDO DIRIGIDO PARA AV1 - 2017.2
DISCIPLINA: ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
Prof.ª Dra. Albertina Antonielly Sydney de Sousa
Aula 1 - Aspectos biológicos e psicossociais do envelhecimento e Política Nacional do Idoso.
Cite três alterações fisiológicas relacionadas ao processo de envelhecimento para cada um dos seguintes sistemas:
Cardiovascular
R: Débito cardíaco diminuído, Redução da capacidade para responder ao
estresse, Pressão arterial elevada, Frequência e recuperação cardíacas mais
lentas.
Respiratório
R: Aumento no volume residual pulmonar, Diminuição da capacidade vital, Troca gasosa prejudicada, Eficiência diminuída da tosse, Cifose.
Tegumentar (pele e anexos)
R: Proteção diminuída contra o trauma e exposição ao sol, Sensibilidade a extremos de temperatura, Secreção diminuída de suor e óleos naturais, Presença de manchas senis e enrugamento com
ressecamento da epiderme, Aumento da flacidez da pele, Redução na pigmentação dos pelos, Dificuldades no processo cicatricial.
Digestório
R: Salivação diminuída, Deglutição prejudicada, Esvaziamento esofágico e gástrico lentos, Motilidade gastrintestinal reduzida, Perda dos dentes, Constipação, Redução na quantidade de papilas gustativas.
Genitourinário masculino
R: Redução na taxa de filtração, Infecções do trato urinário, Hiperplasia prostática benigna, diminuição do limbído.
Genitounrinário feminino
Relaxamento da musculatura perineal, instabilidade do detrusor e disfunção uretral nas mulheres, Alterações no pH vaginal, lubrificação vaginais diminuídas, Infecções do trato urinário.
Defina os seguintes conceitos abaixo:
Gerontologia: Corresponde ao estudo dos fenômenos biológicos, psicológicos e sociais associados ao processo de envelhecimento.
Geriatria: Corresponde ao estudo da velhice, inclui a fisiologia, patologia, diagnóstico e tratamento das doenças dos idosos.
Senescência: Corresponde ao processo biológico do envelhecimento normal, a partir do envelhecimento celular.
Senilidade: Corresponde ao processo de envelhecimento, associado a causas
patológicas.
Aula 2 - Problemas de saúde em populações idosas: aspectos físicos e mentais: Doença de Alzheimer; Mal de Parkinson e Esclerose Múltipla.
01. Considerando as principais demências que podem se manifestar no processo de envelhecimento, desenvolva os itens abaixo.
Doença de Alzheimer: descreva os três estágios principais segundo Manfrim e Schmidt (2006); explique a fisiopatologia e principais manifestações clínicas; cite três medicamentos utilizados no manejo da doença; identifique três Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas no contexto da doença;
R: 1) Fase inicial: onde o portador ainda consciente manifesta déficit de esquecimento, dificuldade de memorização, descuido no trabalho. Nessa fase, além dos falhos esquecimentos, ocorrem as primeiras alterações de linguagem, o que contribui ainda mais no comprometimento cotidiano do portador da doença.
2) Segunda fase: todos os seus domínios intelectuais já demonstram danos. Alterações de linguagem são marcadas por discurso fluente, alteração de compreensão e repetição parcialmente reservada. Memórias recentes e remotas estão acometidas, nesta fase os pacientes podem se perder na própria casa;
3) Terceira e última fase: todas as funções cognitivas já estão
seriamente prejudicadas. A fala se reduz a ecolalia, palalia ou ao
mutismo. Ocorre a perda dos esfíncters e os membros passam a ter
rigidez generalizada. Em média, o óbito ocorre de 8 a 9 anos desde o
início dos sintomas, geralmente por infecção do trato urinário (ITU)
com sepse ou pneumonia aspirativa.
--Fisiopatologia: A Doença de Alzheimer é caracterizada por uma série de alterações neuropatológicas que incluem: atrofia cerebral, placas cerebrais senis que contêm depósitos extracelulares de peptídeo β-amiloide, emaranhados neurofibrilares intracelulares que contêm proteína tau hiperfosforilada e perda de células neurais. Estas alterações resultam em perda de memória, confusão, afetação do julgamento, desorientação e problemas na expressão. Os sintomas tendem a piorar ao longo do tempo.
--Fisiopatologia: A proteína tau é responsável pela montagem e estabilidade dos microtúbulos na célula neuronal e pelo transporte axoplasmático. A conexão microtubular é regulada por um balanço complexo entre expressão e fosforilação das isoformas tau. Na Doença de Alzheimer, esta proteína é anormalmente hiperfosforilada, separando-se dos microtúbulos axonais e agregando-se em emaranhados neurofibrilares. Estas alterações resultam na interrupção do transporte axonal, conduzindo à perda de atividade biológica e à morte celular de neurônios.
--Manifestações Clínicas: Perda progressiva da memória, principalmente para eventos recentes;
Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex., dificuldade para encontrar palavras);
Dificuldade para realizar tarefas habituais;
Dificuldade de planejamento;
Desorientação no tempo e no espaço;
Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica;
Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e para reconhecê-los;
Depressão;
Apatia;
Ansiedade;
Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do dia;
Problemas de sono: troca o dia pela noite;
Delírios (pensamentos anormais, idéias de ciúme, perseguição, roubo, etc.);
Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não existem);
Problemas motores, nas fases avançadas: dificuldade de locomoção, etc.;
Perda do controle das necessidades fisiológicas, nas fases avançadas
Dificuldade para deglutição, nas fases avançadas
--Medicamentos: Tacrina, Rivastigmina, Donezepil, Galantamina.
Diagnósticos: Comunicação verbal prejudicada, relacionado com alteração no sistema nervoso central caracterizado por dificuldade para expressar verbalmente os pensamentos. Intervenções: Rever a história dos distúrbios neurológicos que podem afetar a fala.
Diagnósticos: Memória prejudicada, relacionado com distúrbio neurológico caracterizado por incapacidade de recordar informações factuais. Intervenções: Determinar os fatores físicos, bioquímicos e ambientais.
Diagnósticos: Mobilidade física comprometida, relacionado com prejuízos neuromusculares caracterizado por capacidade limitada para desempenho das habilidades motoras grossa. Intervenções: Determinar o diagnóstico que contribui para a imobilidade. (Doença de alzheimer).
Demência associada ao Mal de Parkinson; explique a fisiopatologia e principais manifestações clínicas; cite três medicamentos utilizados no manejo da doença; identifique três Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas no contexto da doença;
R: Fisiopatologia: A DP(Doença de Parkinson) está associada à deficiência nos níveis de dopamina causada pela destruição das células neuronais pigmentadas na substância negra nos gânglios basais do cérebro; 
-Esses núcleos protegem as fibras ou trajetos neuronais para o corpo estriado, onde os neurotransmissores constituem a chave para os movimentos corporais complexos;
-Por meio da acetilcolina e dopamina, os neurônios enviam mensagens
para os centros motores que controlam os movimentos a perda de
dopamina resulta numa grande quantidade de neurotransmissores
excitatórios, levando a um desequilíbrio que afeta o movimento
voluntário;
-A associação de demência com gravidade do comprometimento motor
sugere que mecanismos comuns são responsáveis pelas causas dessas
manifestações da DP, supondo que a disfunção dopaminérgica
nigroestriatal seja uma das causas do declínio cognitivo.
--Manifestação Clinica: O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedasfreqüentes). Para o diagnóstico não é necessário entretanto que todos os elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados.
--Medicamentos: Abordagem Terapêutica- ANTICOLINÉRGICOS: Triexifenildil, Cicrimina, Prociclina.
--Abordagem Terapêutica- ANTIVIRAIS: Cloridrato de amantadina.
--Abordagem Terapêutica- AGONISTAS DA DOPAMINA: Mesilato de bromocriptina, Pergolide.
--Abordagem Terapêutica- INIBIDORES DA MAO: Selegine + Agonista da dopamina.
--Abordagem Cirurgica: Talamotomia, Palidotomia, Estimulação cerebral profunda.
--Diagnóstico: Mobilidade física prejudicada relacionada com rigidez muscular e fraqueza motora. Intervenção: Determinar o diagnóstico que contribui para a imobilidade. (Doença de Parkison).
--Diagnóstico: Déficit de auto cuidado relacionados com o tremor e o distúrbio
motor. Intervenção: Determinar a idade e as particularidades do desenvolvimento que afetam a capacidade do cliente de participar do autocuidado.
--Diagnóstico: Constipação relacionada com o medicamento e atividade
reduzida. Intervenção: Rever as histórias de saúde clínica, cirúrgica e social para detectar condições comumente associadas a constipação. (Mal de Parkinson)
-Esclerose múltipla: explique a fisiopatologia e principais manifestações clínicas; e identifique três Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas no contexto da doença;
--Fisiopatologia: A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica e inflamatória do sistema nervoso central (SNC), que atinge predominantemente a substância branca, através de lesões que promovem a destruição da
mielina, oligodendrócitos e axônios;
- A etiologia é desconhecida e algumas teorias sugerem uma interação
entre fatores imunológicos, genéticos, ambientais e infecciosos;
- A prevalência varia nas diversas regiões do mundo: na América do Sul
é considerada baixa, com menos de 5 casos por 100.000 habitantes,
ocorrendo com maior frequência no sexo feminino, em uma proporção
de 2:1 e acometendo principalmente indivíduos jovens na faixa entre
20-40 anos. 
--Manifestação Clinica: As principais manifestações clínicas incluem: alterações sensitivas; déficit motor; alterações esfincterianas; neurite óptica unilateral; diplopia; sinais cerebelares, e disfunção cognitiva. 
Os sintomas iniciais mais comuns compreendem alterações piramidais,
sensitivas e cerebelares, conhecidas como sinais maiores, e
manifestações visuais e esfincterianas, ditas menores;
- Os sinais piramidais englobam fraqueza, espasticidade, sinais de
liberação piramidal (hiper-reflexia, sinal de Babinski, clônus uni ou
bilateral). As alterações cerebelares podem ser divididas em
comprometimento do equilíbrio e da coordenação;
- Parestesias, como sintoma sensitivo, são descritas como “formigamento” ou “adormecimento”, podem estar acompanhadas de hipoestesia superficial e profunda em um ou mais membros.
- Os principais distúrbios visuais são diminuição da acuidade visual, diplopia e escotomas, quase sempre reconhecidos como embaçamento visual;
- O comprometimento esfincteriano apresenta-se soba forma de incontinência ou retenção urinária e fecal.
--Medicamentos: Fingolimode: Gilenya®, Glicocorticóides:
metiprednisolona, Imunomoduladores: acetato de glatirâmer; Interferon-b 1a e Interferon-b 1b, Imunomosupressores: ciclofosfamida; azatioprina; metotrexate; ciclosporina, Estatinas, Terapia combinada.
Diagnóstico: Mobilidade física comprometida relacionada à fraqueza muscular, espasticidade e falta de coordenação. Intervenções: Determinar o diagnóstico que contribui para a imobilidade. (Esclerose Múltipla).
Diagnóstico: Processos familiares alterados ligados a incapacidade de preencher as funções esperadas. Intervenções: Detectar quais processos foram alterados.
Diagnóstico: Fadiga relacionada ao processo patológico e ao estresse da adequação. Intervenções: Detectar a existência de condições físicas e/ou psicológicas.
Aula 3 - Enfermidades Crônicas: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Enfisema, Bronquite e Bronquiectasia); Enfermidades agudas: asma e pneumonia.
Para cada uma das patologias: DPOC, asma e pneumonia, explique:
DPOC (Doença Pulmomar Obstrutiva Crônica)
--Fisiopatologia: Logo, DPOC pode ser definida como uma condição pulmonar crônica, caracterizada pela presença de tosse produtiva e/ou dispneia aos esforços, geralmente progressiva, determinada na maioria das vezes pela exposição à fumaça do cigarro ou, eventualmente, a outras substâncias inaladas. Fatores ambientais: o tabagismo é o principal. Em torno de 80% a 90% dos casos de DPOC ocorrem em fumantes, que geralmente fumaram mais de 20 anos. A inalação de gases tóxicos também é um importante fator.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação.
--BRONCODILATADORES
 Constituem a base do tratamento dos pacientes sintomáticos e podem ser usados, se necessário, em pacientes com sintomas eventuais ou como terapêutica de manutenção naqueles pacientes com sintomas persistentes;
 Dá-se preferência à terapia inalada e a escolha entre um ou outro tipo, bem como a terapia combinada depende da disponibilidade e da resposta individual do paciente em termos de alívio sintomático e efeitos colaterais.
 Os broncodilatadores são prescritos de demanda ou continuamente para prevenir ou reduzir sintomas, sendo os de longa ação mais eficientes e convenientes. No entanto, combinar broncodilatadores pode melhorar a eficácia e diminuir o risco de efeitos colaterais quando comparado ao aumento da dose de um único broncodilatador.
--BRONCODILATADORES
 Os broncodilatadores que podem ser empregados no tratamento da DPOC são: Beta-2-agonistas de curta ação (fenoterol, salbutamol, terbutalino): duração da ação de 4 a 6 horas.
Beta-2-agonista de longa ação (formoterol, salmeterol): duração da ação de 12 horas.
· Anticolinérgico de curta ação (brometo de ipratrópio): duração da ação de 6 a 8 horas.
· Anticolinérgico de longa ação (brometo de tiotrópio): duração da ação de 24 horas.
· Xantinas (aminofilina, bamifilina, teofilina): duração de ação de 12 horas (bamifilina e teofilina) ou de 4 a 6 horas (aminofilina).
--Broncodilatadores: Mecanismo de ação: O tratamento farmacológico da broncoconstrição tem por objetivo não só reduzir a ação dos autacóides e neurotransmissores que desencadeiam o broncoespasmo, mas principalmente ativar os mecanismosque induzem relaxamento do músculo liso respiratório.
--CORTICOESTERÓIDES
 Contra indicado na fase estável da doença, pois seu uso crônico traz mais malefícios do que benefícios. Em relação ao uso de corticoide inalatório, está indicado nos pacientes graves (com VEF1 <50%) e que tenham tido duas exacerbações no ano anterior.
--Tratamento Não Farmacológico
• CESSAÇÃO DO TABAGISMO
• REABILITAÇÃO PULMONAR
• OXIGENOTERAPIA
 Pode ser contínua e está indicada sempre que a PaO2 arterial estiver abaixo de 55 mmHg ou a saturação de oxigênio estiver abaixo de 88% em repouso;
 A outra possibilidade de indicação de oxigênio é quando a PaO2 estiver entre 55 e 60 mmHg, mas já há sinais clínicos de cor pulmonale.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnóstico: Déficit no autocuidado alimentar-se / banho higiene / vestir-se arrumar relacionado com quadro clínico. Intervenções: Determinar a idade e as particularidades do desenvolvimento que afetam a capacidade do cliente de participar do auto cuidado.
Diagnóstico: Risco de glicemia instável relacionado com pouca aceitação da dieta; Intervenções: Determinar os fatores pessoais que podem contribuir para instabilidade da glicose.
Diagnóstico: Risco de queda relacionado à idade, fraqueza e diminuição da força muscular. Intervenções: Avaliar o estado de saúde geral do indíviduo, atentando para fatores que possam comprometer a segurança, inclusive distúrbios crônicos ou debilitantes, uso de vários fármacos e traumatismo recente.
-Asma
--Fisiopatologia: É uma doençaINFLAMATÓRIA crônica das vias
aéreas que provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema da mucosa e produção de muco. A inflamação da mucosa brônquica ocasiona limitação ao fluxo aéreo devido ao aumento do fluxo sangüíneo brônquico, com vasodilatação, congestão e hiperpermeabilidade microvascular com edema e líquido intraluminal tampões de muco e contração da musculatura lisa peribrônquica.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação.
--Tratamento Farmacológico
-Medicamentos de alívio rápido: B2-adrenérgicos (Ex.:Albuterol) e os Anticolinérgicos (Ex.: Atrovent).
--Medicamentos de Ação prolongada: Corticosteróides (Ex.:Prednisona),
Estabilizadores de mastócitos (Ex.: Cromolin), B2- adrenérgicos (Ex.: Salmeterol), Derivados da xantina (Ex.:Aminofilina), Combinados, Modificadores de leucotrienos.
--Mecanismo de ação: Albuterol: O sulfato de salbutamol geralmente é administrado por via inalatória para o efeito direto sobre a musculatura lisa dos brônquios. Isto é geralmente conseguido através de um nebulizador. Nesta forma de distribuição, o efeito máximo de Salbutamol fica dentro de cinco a vinte minutos após a administração. O salbutamol também pode ser administrado por via oral ou por via intravenosa.
--Mecanismo de ação: Atrovent: O ipratrópio atua bloqueando os receptores muscarínicos no pulmão, inibindo a broncoconstrição e a produção de muco nas vias aéreas. É um bloqueador muscarínico não seletivo e não se difunde no sangue, o que previne a aparição de efeitos colaterais sistêmicos.
--Mecanismo de ação: Prednisona: A prednisolona, assim como a hidrocortisona, é um potente agente terapêutico que influencia a atividade bioquímica da maioria dos tecidos corpóreos. O mecanismo de ação dos corticosteróides parece ser por controle da síntese das proteínas.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos: Padrão respiratório ineficaz devido ao broncoespasmo. Intervenção: Posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar. 
Diagnósticos: Limpeza ineficaz da via aérea devida às secreções espessas e ao estreitamento da via aérea. Intervenção: Utilizar umidade com ou sem oxigênio para ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a inflamação mucosa e edema. Reduzir a umidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia desencadear um bronco espasmo maior.
Diagnósticos: Ansiedade relacionada à respiração difícil e à intervenção médica. Intervenções: Proporcionar um quarto tranqüilo onde a pessoa possa ser atentamente observada.
C) -Pneumonia
--Fisiopatologia: Invasão microbiana- Reação Inflamatória Alveolar- Leucócitos (Se elevam) Edema, Broncoespasmo- Pressão de O2 alveolar (Diminui) Exsudato-Alteração da relação ventilação-perfusão- Hipoxemia Arterial. (Essa é a ordem de ocorrência)
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação.
--Tratamento Farmacológico
• Antibioticoterapia oral ou injetável;
Mecanismo de ação: O mecanismo de ação dos antimicrobianos ß-lactâmicos resulta em parte da sua habilidade de interferir com a síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana).
• Terapia de suporte em PNM virais;
• Descongestionantes nasais;
• Corticosteróides;
Mecanismo de ação: Os corticoides desempenham um papel vital nas funções e nos mecanismos homeostáticos que governam a função fisiológica normal da celula. Suas funções no organismo são múltiplas, incluindo atuação no metabolismo de carboidratos, proteínas e lípides, manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico, bem como na preservação da função normal cardiovascular, rins, músculos, sistema endócrino e sistema nervoso.
• Oxigenoterapia.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
--Diagnósticos: Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação do fluxo de ar, evidenciado por dispnéia, tosse e presença de secreções. Intervenções: Monitorar o estado respiratório (freqüência respiratória, uso da musculatura acessória, retrações e oscilação das narinas, cianose, sibilos e tosse).
--Diagnósticos: Termorregulação Ineficaz relacionado à capacidade diminuída de manter a temperatura corporal dentro dos padrões normais, evidenciado por elevações de temperatura acima de 37ºC. Intervenções: Verificar a temperatura axilar de 4/4 horas e SSVV.
--Diagnósticos: Distúrbio de sono relacionado à dificuldade respiratória, evidenciado por dispnéia quando está dormindo. Intervenções: Manter um programa equilibrado de atividade e repouso;
Em relação à pneumonia, descreva as principais classificações (tipos) e fatores de risco.
--Classificação (Tipos)
--Pneumonia adquirida na Comunidade: Ocorre no ambiente comunitário ou nas primeiras 48 horas da internação;Os principais agentes são: S. pneumoniae, H influenzae, Legionella, P aeruginosa, Mycoplasma, C. pneumoniae, vírus (citomegalovírus, adenovírus, influenzae, coronavírus).
--Pneumonia adquirida no Hospital: Ocorre no ambiente hospitalar, tem seu início após 48 horas da admissão; Relaciona-se diretamente a procedimento respiratórios invasivos; Os principais agentes são: Enterobacter, E. coli, Klebsiella, S. marcescens, Proteus sp, P. aeruginosa e S. aureus multirresistente.
 Estudo: Pneumonia em 28,9% de todas as infecções nosocomiais (ambiente hospitalar) e, destas, 50% ocorreram em pacientes ventilados mecanicamente.
--Pneumonia do hospedeiro imunocomprometido: Ocorre devido ao imunocomprometimento em situações de adoecimento crônico, quimioterapia, depleção nutricional. Ex.: Infecção por P. jiroveci em pessoas HIV+.
--Pneumonia por aspiração: Refere-se às consequências pulmonares decorrentes daentrada de substâncias endógenas ou exógenas na via aérea inferior.
--Fatores de Risco
• Grupos etários: < 5 anos e > 60 anos;
• Qualquer idade para influenza aviária;
• Indivíduos que vivem em instituições;
• Aglomeração de moradores intradomiciliares;
• Depleção nutricional;
• Utilização de dispositivos invasivos na via aérea;
--Fatores de Risco
• Imobilidade prolongada;
• Co-morbidades: Diabetes, HAS, DPOC, Imunodepressão. Doença Renal Crônica. Doença Hepática e Anemia Hemolítica.
Aula 4 - Doenças Arteriais Coronarianas: Angina, Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Aterosclerose.
Para cada uma das patologias: Aterosclerose, angina, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva e edema agudo de pulmão, explique:
-Aterosclerose
--Fisiopatologia
Arteriosclerose é uma doença degenerativa da artéria, que leva ao espessamento e endurecimento de suas paredes, causada geralmente por hipertensão arterial ou pela idade avançada. É considerada uma doença não oclusiva da vasculatura, caracterizada pela dilatação difusa e hipertrofia das grandes artérias, o que leva a perda da elasticidade e redução de sua complacência. 
--Fatores de risco
Histórico Familiar, Idade >45 anos, Hipertensão, Stress, Gordura LDL
--Medidas Preventivas
Controle e adequação da dieta;
 Realização de atividades físicas;
 Controle dos níveis de triglicerideos;
 Cessação do tabagismo;
 Controle da HAS e o DM.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) para baixar a pressão arterial e proteger coração e rins;
Aspirina para prevenir a formação de coágulos nas artérias;
Betabloqueadores para reduzir os batimentos cardíacos, baixar a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração
Bloqueadores de canais de cálcio que relaxam as artérias, baixam a pressão arterial e reduzem a tensão no coração
Diuréticos para baixar a pressão e tratar a insuficiência cardíaca
Nitratos para aliviar a dor no peito e melhorar o fluxo de sangue para o coração
Estatinas para reduzir o colesterol.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnóstico: Adaptação prejudicada relacionada a ausência de intençãode  mudar o comportamento e hábitos de vida. Intervenções: Orientar o paciente sobre o seu estado clínico.
Diagnóstico: Risco para Integridade da Pele Prejudicada. Intervenções: Examinar periodicamente a pele do paciente, nas consultas e orientar familiares.
Diagnóstico: Controle Ineficaz do Regime Terapêutico relacionado a conflitos de decisão e família. Intervenções: Verificar os fatores familiares e outros, que impedem o crescimento e a adesão do paciente ao tratamento.
-Angina
--Fisiopatologia: Fator desencadeador: Esforço Físico, Exposição ao frio, refeição pesada, estresse.
Fatores de risco: O tabagismo, a hipertensão, a obesidade, o sedentarismo, elevados níveis de colesterol e uma história familiar de doenças cardíacas são apenas alguns dos fatores de risco.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
--Nitroglicerina
--Mecanismo de ação: Mecanismo de ação: a nitroglicerina é convertido em óxido nítrico (NO), o que estimula a produção de GMP cíclico, levando a um relaxamento da musculatura lisa vascular. Causa venodilatação sistêmica, com redução da pré-carga.
 
--Beta bloqueadores (Propranolol, atenolol);
Mecanismo de ação: Os betabloqueadores adrenérgicos constituem uma clas- se terapêutica que apresenta como mecanismo de ação comum o bloqueio dos receptores beta-adrenérgicos, porém com perfis farmacológicos diferentes. ... Entretanto, o uso dosbetabloqueadores como coadjuvante no tratamento da hipertensão arterial está estabelecido.
--Bloqueadores dos Canais de Cálcio (verapamil,
dilacoron);
Mecanismo de ação: Bloqueiam os canais de entrada do cálcio das membranas celulares, particularmente as excitáveis como os miócitos. Cada canal tem vários receptores diferentes e cada classe de fármacos aparentemente atua num deles.
--Aspirina, clopidogrel e heparina;
Mecanismo de ação: Os antiagregantes plaquetários são agentes diversos, que têm em comum a propriedade de inibir a formação do trombo, sem interferir de forma significativa nos demais segmentos da coagulação. Promovem a inibição das funções plaquetárias como adesividade e agregação, inibem a reação de liberação ou secreção das plaquetas, reduzem os agregados plaquetários circulantes e inibem a formação do trombo, induzido predominantemente por plaquetas. 
--Oxigenoterapia.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnóstico: Perfusão tissular miocárdica ineficaz secundária à DAC,
relacionado a dor torácica. Intervenções: Diminuição da dor através de medicamento específico.
Diagnóstico: Ansiedade relacionada com o medo de morrer. Intervenções: Encontrar meios para controlar a sua ansiedade.
Diagnóstico: Controle ineficaz do regime terapêutico relacionado a
falta em aceitar alterações necessárias ao estilo de vida; Intervenções: Verificar os problemas que afetam no tratamento.
-Infarto agudo do miocárdio
--Fisiopatologia: Refere-se ao processo pelo qual áreas de células miocárdicas no coração são destruídas de maneira permanente. Também conhecido
como síndrome coronariana aguda. Dor torácica anginosa persistente ao repouso, podendo ser desencadeada por exercício ou estresse, com duração maior ou igual a 20 minutos, irradiada para membros superiores e pescoço, com
sintomas associados (dispneia, náusea, vômitos), melhora apenas parcial aos nitratos. Está presente em 75-85% dos casos. Pode ser o primeiro episódio
ou mudança no padrão de angina prévia.
--Fatores de risco: 
Idade: homens acima dos 45 anos e mulheres com 55 anos ou mais tem maior propensão ao infarto.
Tabagismo.
Hipertensão.
Colesterol elevado.
Diabetes.
Histórico familiar de infarto.
Sedentarismo.
Obesidade.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
Trombolíticos (Estreptocinase, Alteplase e Reteplase);
--Mecanismo de ação: Na verdade, o nome “trombolítico” é um engano para estes agentes, pois o que fazem, na verdade, é ativar o plasminogênio em sua transformação para plasmina, esta sim com capacidade para degradar a fibrina, o maior componente do trombo. 
--Analgésicos e Opióides;
---Mecanismo de ação: Os opióides são classificados como agonistas exógenos dos receptores opióides. São relevantes na regulação da sensação da dor  e a sua modulação é realizada pelos opióides endógenos (endorfinas e as encefalinas. Os medicamentos opióides atuam ligando-se aos receptores endógenos e modificam a recção, transdução e transmissão d sinal nociceptivo. O mecanismo de analgesia (já que esta é a acção principal dos opióides), consiste na ligação da proteína G acoplada ao recetor. Esta ligação induz a inibição da acção da adenilciclase inibindo a síntese de ATPciclico intracelular, e por isso aumenta a condutância do potássio para dentro da célula levando à inactivação dos canais de cálcio. Estas  acções resultam na redução da libertação de neurotransmissores.
--Inibidores da ECA; 
--Mecanismo de ação: O captopril é um inibidor da ECA - enzima conversora da -angiotensina, que impede a angiotensina I de ser convertida em angiotensina II. Com a ausência da angiotensina II não há vasoconstricção periférica, diminuinda a resistência vascular periférica e promovendo uma diminuição da pressão arterial.
--Beta-Bloqueadores	
--Mecanismo de ação: Bloqueio dos betarreceptores. Como o nome indica, todos os bloqueadores beta são bloqueadores dos receptores β-adrenérgicos, parte do sistema nervoso simpático. A sua estrutura molecular é semelhante à das catecolaminas endógenas (epinefrina e norepinefrina), competindo com elas a nível dos receptores.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
--Diagnóstico: Perfusão ineficaz dos tecidos cardiopulmonares relacionada com o fluxo coronário reduzido a partir do trombo coronário e placa aterosclerótica. Intervenções: Administrar medicamentos que reduzam a formação de trombo.
--Diagnóstico: Ansiedade relacionada ao medo da morte. Intervenções: Encontrar meios para controlar a sua ansiedade
--Diagnóstico: Potencial para a troca gasosa prejudicada relacionado com a
sobrecarga hídrica em razão da disfunção ventricular esquerda. Intervenções: Diminuir a sobrecarga hídrica em razão da troca gasosa prejudicada.
Insuficiência cardíaca congestiva
--Fisiopatologia
A insuficiência cardíaca (IC) pode ser definida como uma síndrome complexa caracterizada por falência do coração e incapacidade deste de propiciar suprimento adequado de sangue para atender às necessidades metabólicas dos tecidos na presença de pressões de enchimento normais ou fazê-lo somente com pressões de enchimento elevadas. 
A insuficiência cardíaca congestiva: Trata-se de uma miocardiopatia em que ocorre sobrecarga cardíaca durante a sístole ou diástole, prejudicando a perfusão periférica e oxigenação tecidual, acompanhada de congestão pulmonar.
--Fisiopatologia
IC sistólica- Liberação de adrenalina e noradrenalina-Redução da perfusão renal- Aumenta a liberação de renina- Angiotensina e Aldosterona- Retenção de sódio e
liquido- PAN Endotelina prostaciclina- Aumento da pré- e pós-carga- Hipertrofia ventricular. (Segue na ordem listada cada fase)
--Fatores de risco: As causas de insuficiência cardíaca congestiva incluem hipertensão arterial, infarto do miocárdio, cardiomiopatias, lesões valvares ou do pericárdio, fibrose pulmonar e hipertireoidismo grave. Os fatores de risco são obesidade, diabetes, fumo e abuso de álcool ou de cocaína.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
--Inibidores da ECA: Captopril, Enalapril ;
Mecanismo de ação: O captopril é um inibidor da ECA - enzima conversora da angiotensina, que impede a angiotensina I de ser convertida em angiotensina II. Com a ausência da angiotensina. 
 --Bloqueadores do receptor de angiotensina II: Losartan,
Valsartan;
--Mecanismo de ação: A principal ação da angiotensina II está no controle da pressão arterial.
 
--Vasodilatadoresdiretos: Hidralazina e Dinitrato de Isossorbida);
Mecanismo de ação: Os medicamentos desse grupo, como a hidralazina e o minoxidil, atuam diretamente sobre a musculatura da parede vascular, promovendo relaxamento muscular com conseqüente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. Em conseqüência da vasodilatação arterial direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que contra-indica seu uso como monoterapia, devendo ser utilizados associados a diuréticos e/ou betabloqueadores.
--Beta bloqueadores: Carvedilol, Atenolol;
Mecanismo de ação: O mecanismo anti-hipertensivo, complexo, envolve diminuição do débito cardíaco (ação inicial), redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Esses medicamentos são eficazes como monoterapia, tendo sido comprovada sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares.
--Diuréticos: HCTZ, Furosemida, Espironolactona;
Mecanismo de ação: Diuréticos Tiazídicos (porção proximal do túbulo distal): os mais empregados são a Hidroclorotiazida, Clortalidona, Indapamida. Ação diurética moderada (são mais seguros). Seu mecanismo de ação é inibir a ação do íon transportador Na+CL- no túbulo distal com aumento de eliminação de Na+, Cl-, K+ e água.
--Digitálicos: Digoxina;
Mecanismo de ação::Mecanismo de ação. Os digitálicos inibem a bomba de sódio (ou Na+/K+ ATPase) que existe nas membranas das células, nomeadamente nos miócitos cardíacos. Apesar de essa proteína existir em todas as células, nas concentrações usadas terapeuticamente, só as células musculares e os neurónios são afetados significativamente 
- 
--Bloqueadores dos canais de cálcio: Nifedipina, Amlodipina
--Mecanismo de ação: Como o nome do grupo indica, bloqueiam os canais de entrada do cálcio das membranas celulares, particularmente as excitáveis como os miócitos. Cada canal tem vários receptores diferentes e cada classe de fármacos aparentemente atua num deles.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnóstico: Fadiga relacionado a doença caracterizado por Cansaço. Intervenções: Detectar a existência de condições físicas e/ou psicológicas.
Diagnóstico: Troca de gases prejudicados relacionado a Desequilíbrio entre ventilação e perfusão caracterizado por taquicardia. Intervenções: Determinar a freqüência e a profundidade das respirações.
-Edema Agudo de Pulmão
--Fisiopatologia
Consiste no acúmulo anormal de líquidos nos pulmões, podendo ser nos espaços intersticiais ou nos alvéolos.
Distúrbios cardíacos- ICC e IAM- aumento da carga de trabalho
Distúrbios não cardíacos- IR e CA- Retenção líquida.
Diminuição na Força de Contração do VE- Aumento na Pressão
Atrial- Aumento da Pressão Venosa Pulmonar- Aumento da pressão hidrostática- Acúmulo de Sangue nos Pulmões. Exemplos: Escarro Rosáceo, espumoso; Hipoxemia; Congestão Pulmonar.
--Fatores de risco
O principal fator que leva uma pessoa a ter mais facilidade para apresentar edema pulmonar é a idade. Pessoas mais velhas, acima dos 60 anos, são mais propensas a ter insuficiência cardíaca e, assim, com risco aumentado de edema pulmonar também.
O mesmo vale para obesidade. Excesso de peso contribui para a insuficiência cardíaca e, consequentemente, para um eventual edema pulmonar também.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
-Oxigenoterapia
-Antiarrítmicos
--Mecanismo de ação: Possui os 4 mecanismos dos antiarrítmicos citados. Bloqueia canal de Na no estado inativado, bloqueia canal de Ca, bloqueia canal de K e também é um bloqueador de receptor adrenérgico. Por isso, esse fármaco pode ser utilizado para tratamento em diversos tipos de arritmias.
-Cardiotônicos (Dobutamina)
--Mecanismo de ação: Agente agonista adrenérgico. Sua atividade primária resulta da estimulação dos receptores beta-1 do coração. Tem pouco efeito alfa-1 (vasoconstritor) e beta-2 (vasodilatador). Aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco.
-Opioides (Morfina)
--Mecanismo de ação: Os opióides são classificados como agonistas exógenos dos receptores opióides. São relevantes na regulação da sensação da dor  e a sua modulação é realizada pelos opióides endógenos (endorfinas e as encefalinas. Os medicamentos opióides atuam ligando-se aos receptores endógenos e modificam a recção, transdução e transmissão d sinal nociceptivo. O mecanismo de analgesia (já que esta é a acção principal dos opióides), consiste na ligação da proteína G acoplada ao recetor. Esta ligação induz a inibição da acção da adenilciclase inibindo a síntese de ATPciclico intracelular, e por isso aumenta a condutância do potássio para dentro da célula levando à inactivação dos canais de cálcio. Estas  acções resultam na redução da libertação de neurotransmissores.
-Diuréticos (furosemida)
--Mecanismo de ação: Diuréticos Tiazídicos (porção proximal do túbulo distal): os mais empregados são a Hidroclorotiazida, Clortalidona, Indapamida. Ação diurética moderada (são mais seguros). Seu mecanismo de ação é inibir a ação do íon transportador Na+CL- no túbulo distal com aumento de eliminação de Na+, Cl-, K+ e água.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnóstico: Débito cardíaco diminuído, relacionado a alterações na frequência, ritmo e condução elétrica do coração; contratilidade alterada do miocárdio; mudanças estruturais como defeitos valvulares. Intervenções: Reavaliar os clientes de risco, assim como os indivíduos com distúrbios que sobrecarregam o coração.
Diagnóstico: Intolerância a atividade, relacionado a desequilíbrio entre demanda e suprimento de oxigênio; fraqueza generalizada; repouso no leito; imobilidade prolongada. Intervenções: Detectar a presença de fatores que contribuem para a fadiga.
Diagnóstico: Troca gasosa prejudicada, relacionada a alterações na membrana alvéolo-capilar caracterizado por Dispnéia. Intervenções: Determinar a freqüência e a profundidade das respirações.
Cite as principais manifestações clínicas relacionadas às doenças listadas abaixo:
--Infarto agudo do miocárdio
--Manifestação Clínica: Dor torácica anginosa persistente ao repouso,
podendo ser desencadeada por exercício ou estresse, com duração maior ou igual a 20 minutos, irradiada para membros superiores e pescoço, com sintomas associados (dispneia, náusea, vômitos), melhora apenas parcial aos nitratos. Está presente em 75-85% dos casos. Pode ser o primeiro episódio
ou mudança no padrão de angina prévia.
Dor aguda, em aperto e contínua, apesar do repouso; Dispneia; Alterações eletrocardiográficas; Ansiedade e inquietação; Náuseas e vômitos; Alterações neurológicos discretas.
--insuficiência cardíaca direita
--Manifestação clínica: 
--Distensão jugular;
• Edema de MMII;
• Hepatoesplenomegalia;
• Ascite;
• Ganho de peso;
• Hipoalbuminemia;
• Anorexia, náuseas e vômito.
--insuficiência cardíaca esquerda
--Manifestação Clínica: 
--Congestão pulmonar;
• Aumento da Pressão Venosa Pulmonar;
• Dispneia, ortopneia, estertores pulmonares e diminuição
da Sat O2;
• Dispneia Paroxística Noturna;
• Tosse seca e não produtiva a princípio;
• Escarro espumoso;
• Perfusão tissular inadequada;
• Oligúria (DU<400ml em 24h) e noctúria;
• Perfusão gastrientestinal e cerebral diminuída;
• Pele cianótica, fria e pegajosa;
• Pulsos fracos e filiformes.
-Edema agudo de pulmão
---Manifestação Clínica: 
--Ansiedade e inquietação;
• Confusão mental e torpor;
• Tosse produtiva com secreção mucoide ou sanguinolenta;
• Dispneia e sensação de sufocação ou afogamento;
• Mãos frias, úmidas, leitos ungueais cianóticos;
• Pele cianótica;
• Distensão jugular;
• Pulso filiforme;
• Diminuição na Sat O2;
• Ausculta pulmonar com estertores.
Aula 6 – Gastrite; Úlcera Gástrica e Duodenal; Hérnia de Hiato; Apendicite, Diverticulite (Doença de Crohn) e Colite,
Para cada uma das patologias: Gastrite; Úlcera Gástrica e Duodenal; Hérniade Hiato; Apendicite, Diverticulite; Doença de Crohn e Colite, explique:
-Diverticulite
---Fisiopatologia: Patologia estrutural da parede intestinal que forma grande número de pequenas bolsas (de 2,5 mm a 2,5 cm) semelhantes dedo de
luva, projetadas para fora da parede dos intestinos divertículos; Podem se localizar em qualquer parte do trato intestinal, mas ocorrem com maior frequência no intestino grosso No mundo ocidental 85% dos divertículos localizam-se no cólon sigmoide;
---Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
--Diverticulite: requer o uso de medicações específicas, como os antibióticos, antiespasmódicos e anti-inflamatórios, dieta leve e repouso. Em pacientes que não melhoraram com o tratamento clínico, a cirurgia pode ser necessária.
---Antibióticos: Mecanismo de ação: O antibiótico impede a reprodução do microrganismo, impossibilitando que a bactéria ou vírus continua a se multiplicar no corpo; O antibiótico também pode impedir a formação completa do peptidoglicano, uma substância que deixa a estrutura celular da bactéria muito mais rígida.
---Antiespasmódicos: Mecanismo de ação: Um antiespasmódico (também: espasmolítico, antiespástico) é uma droga que inibe a motilidade da musculatura visceral. O efeito produzido é o de prevenir a ocorrência de espasmos no estômago, intestino, útero ou bexiga. ... Ambas as drogas diciclomina e hiosciamina são antiespasmódicas devido a sua açãoanticolinérgica.
--Anti-inflamatórios: Mecanismo de ação: Mecanismo de ação dos AINEs. Apesar do mecanismo de ação dos AINEs (Anti-inflamatórios não esteroides) não ser completamente conhecido, sabe-se que sua principal ação é inibir a síntese das prostaglandinas, fato este importante, mas não o único no fenômeno da inflamação.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
-Colite
--Fisiopatologia: Doença inflamatória que atinge a mucosa do intestino grosso e que se acompanha de úlceras do cólon e reto, preferencialmente;
 Apresenta curso irregular, com períodos de acalmia e exacerbação
dos sintomas;
 Diagnóstico diferencial: síndrome do cólon irritável; doença de
Crohn;
 Afeta os dois sexos, entre os 15 e 30 anos ou depois dos 60 anos,
pessoas brancas e judeus;
 Em um terço dos casos todo o cólon está afetado e nos restantes
ele só está comprometido parcialmente
A doença geralmente começa nas proximidades do reto e pode se
estender pelo intestino grosso em sua totalidade;
 A colite ulcerativa tem etiologia sistêmica e leva a muitos outros
sintomas fora do intestino;
 As causas da colite ulcerativa não são inteiramente conhecidas,
embora se presuma haver componentes causais genéticos e
autoimunes predominantes;
 Fator de risco: histórico familiar da doença;
 Os sintomas da doença podem ser agravados por fatores ambientais
(alimentos), mas não existem alimentos que possam melhorar o
quadro clínico
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
Os tratamentos disponíveis incluem derivados da sulfa como a messalazina ou ácido 5-aminossalicílico, corticoides ou agentes imunossupressores;
- A remoção cirúrgica parcial ou total do intestino grosso às vezes
chega a ser necessária em casos graves e pode possibilitar a cura
da doença;
--Messalazina: Mecanismo de ação: A mesalazina é o componente ativo da sulfassalazina, a qual é utilizada para o tratamento da RCU e da DC. Com base nos resultados clínicos, o valor terapêutico da mesalazina após a administração oral ou retal parece dever-se ao seu efeito local no tecido intestinal inflamado, e não ao efeito sistêmico.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
-Doença de Chron
--Fisiopatologia: Importante doença inflamatória do trato gastrointestinal;
 Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo)
e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato
gastrointestinal;
 Habitualmente causa diarreia, cólica abdominal, frequentemente
febre e, às vezes, sangramento retal;
 Pode ocorrer perda de apetite e perda de peso subsequente;
 Os sintomas podem variar de leve a grave,mas em geral, as
pessoas com doença de Crohn podem ter vidas ativas e produtivas.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
Os medicamentos disponíveis atualmente reduzem a
inflamação e habitualmente controlam os sintomas, mas não curam
a doença;
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
-Apendicite: 
--Fisiopatologia: A apendicite aguda é a doença abdominal cirúrgica
mais comum apresentada pelos pacientes nas unidades de emergência; Afeta cerca de 7% da população e é mais frequente em homens do que em mulheres; o pico de incidência está entre os 10 e 30 anos de idade; É definida como a presença de inflamação transmural do apêndice cecal, com um caráter evolutivo definido, podendo a inflamação se apresentar em fase inicial (apendicite edematosa ou supurativa) ou tardia (com
gangrena ou perfuração).
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
O tratamento da apendicite aguda é cirúrgico em quase todos os casos; Representa uma exceção o grupo de pacientes pediátricos com diagnóstico tardio de plastrão inflamatório (zona de induração do foco inflamatório). Esses podem beneficiarse de tratamento com antibióticos e apendicectomia
eletiva; O procedimento cirúrgico para tratamento da apendicite depende do estágio da doença e caracteriza-se por remoção cirúrgica do apêndice, lavagem da cavidade, drenagem de coleções localizadas ou, nos raros casos de comprometimento grave do intestino, ressecção parcial do colón direito.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
-Hérnia de hiato.
--Fisiopatologia: 
A hérnia de hiato ocorre quando existe um deslizamento da porção mais alta do estômago para o tórax, através do hiato do músculo diafragma.
A hérnia de hiato pode levar à doença do refluxo gastroesofágico
(DRGE), uma das mais importantes afecções digestivas, tendo
em vista as elevadas e crescentes incidências, a intensidade dos
sintomas e a gravidade das complicações; É definida como sendo a condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas e ou complicações, sendo uma das causas mais frequentes de consultas gastroenterológicas em pacientes ambulatoriais, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida dos seus portadores.
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
A abordagem terapêutica da DRGE inclui duas modalidades: o
tratamento clínico e cirúrgico, cuja escolha depende das características do paciente (idade, aderência ao tratamento, preferência pessoal, presença de comorbidades), além de outros fatores tais como, resposta ao tratamento, presença de erosões na mucosa esofagiana, sintomas atípicos e complicações.
--Tratamento clínico
• Tem por objetivos aliviar os sintomas, cicatrizar as lesões da mucosa esofagiana e prevenir o desenvolvimento de complicações, baseando-se em medidas não farmacológicas e farmacológicas.
--Tratamento farmacológico
• Inibidores da bomba de prótons: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol;
Mecanismo de ação: Inibem irreversivelmente a bomba (canal) de protões/prótons, ou H+/K+ ATPase, na membrana das células parietais gástricas
 -Antagonistas dos receptores H2 da histamina: ranitidina, famotidina,
cimetidina e nizatidina;
--Mecanismo de ação: Os antagonistas do receptor H2 de Histamina inibem, competitivamente, as ações da histamina em todos os receptores H2, mas seu principal uso clínico é como inibidores de secreção de acido gástrico, podendo inibir a secreção de acido estimulada para histaminacomo também pela gastrina, acetilcolina e até mesmo a secreção de pepsina cai com a redução de volume do suco gástrico
 -Procinéticos;
--Mecanismo de ação: A metoclopramida é o principal fármaco utilizado como procinético. Outros agentes com atividade colinérgica muscarínica, atuam como agonista colinérgico deação direta ou inibem a enzima acetilcolinesterase, poderiam ser utilizados como fármacos procinéticos.
 -Antiácidos;
--Mecanismo de ação: Os antiácidos promovem um processo de neutralização dos ácidos estomacais, aumentando o ph local.
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
-Gastrite
--Fisiopatologia: Gastrite aguda: de aparecimento súbito, evolução rápida e
facilmente associada a um agente causador, como medicamentos,
infecções e estresse físico e/ou psíquico;
--Gastrite crônica: Inflamação da mucuosa gátrica por período
superios a 3 meses, causada pelo desequilíbrio entre as
produções do muco protetor e do ácido clorídrico.
A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas;
• Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito
variadas, tais como:
• Pirose
• Perda do apetite
• Náuseas e vômitos
• Sangramento digestivo
• Evacuação de fezes escuras
• Hematêmese (casos graves).
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação;
Metoclopramida (Plasil®) 
Mecanismo de ação: mecanismo de ação é desconhecido, parecendo sensibilizar os tecidos.
Bromoprida (Digesan®)
Mecanismo de ação: A bromoprida, princípio ativo de DIGESAN® aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas e relaxa o esfíncter pilórico resultando no esvaziamento gástrico e aumento do trânsito intestinal. Possui também reconhecidas propriedades antieméticas. A principal ação da bromoprida está relacionada ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 (D2) no sistema nervoso central e no trato gastrintestinal.
--Antagonistas de receptores H2: Os receptores H2 encontram-se
nas células do estômago que produzem o ácido clorídrico e o seu
bloqueio resulta na menor produção do ácido;
--Inibidores da bomba de prótons: Também inibem a secreção de ácido clorídrico. Exemplos: Omeprazol (Peprazol®) e pantoprazol (Pantozol®)
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
G) -Úlcera péptica
--Fisiopatologia: A úcera péptica é uma lesão na mucosa do aparelho
gastrointestinal, que ocorre principalmente no estômago e no duodeno, sendo esta última a porção mais comumente atingida; Os fatores que atuam em conjunto com essa bactéria: Uso de antiinflamatórios não esteroidais; Tabagismo e uso de bedidas alcoólicas. O sintoma mais comum é a dor, geralmente em queimação, dolorida ou roída.
No caso das úlceras gástricas, a dor geralmente é localizada no epigástrio superior e se inicia entre 30 minutos e uma hora
após as refeições, é rara à noite e não é aliviada com a
alimentação;
Nas úlceras duodenais, a dor geralmente é localizada no epigástrio direito e se inicia entre 2 e 3 após as refeições sendo comum à noite e aliviada com a alimentação; Além da dor, outros sintomas referentes às ulceras duodenais são: náuseas, vômitos, eructação e flatulência, e hemorragias digestivas (melena e hematêmese)
--Medicamentos utilizados no tratamento com seus respectivos mecanismos de ação
Inibidores da bomba de protóns-IBP.
--Mecanismo de ação: Eles atuam inibindo a produção do ácido clorídrico pelas células do estômago e por isso são utilizados no tratamento de diversas doenças em que é necessária a redução da acidez estomacal (gastrites, úlcera gástrica, úlcera duodenal, esofagite de refluxo, azia, síndrome de Zollinger-Ellison e lesões gástricas).
--Principais Diagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Diagnósticos:
Cite as principais manifestações clínicas relacionadas às doenças listadas abaixo:
--Gastrite
--Manifestação Clínica: 
A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas;
• Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito
variadas, tais como:
• Pirose
• Perda do apetite
• Náuseas e vômitos
• Sangramento digestivo
• Evacuação de fezes escuras
• Hematêmese (casos graves)
--Úlcera Gástrica e Duodenal
--Manifestação Clínica: A úlcera péptica pode ser assintomática em mais de 50% dos pacientes; O sintoma mais comum é a dor, geralmente em queimação,
dolorida ou roída; No caso das úlceras gástricas, a dor geralmente é localizada no epigástrio superior e se inicia entre 30 minutos e uma hora após as refeições, é rara à noite e não é aliviada com a alimentação; Nas úlceras duodenais, a dor geralmente é localizada no epigástrio direito e se inicia entre 2 e 3 após as refeições sendo comum à noite e aliviada com a alimentação; Além da dor, outros sintomas referentes às ulceras duodenais são: náuseas, vômitos, eructação e flatulência, e hemorragias
digestivas (melena e hematêmese).
Hérnia de Hiato
--Manifestação Clínica 
Manifestações típicas: Pirose, Regurgitação ácida.
Pulmonares: Tosse crônica, Asma, Cigarro, Pneumonia, Broquiectasia.
Otorrinolarigológicas: Rouquidão, Otite, Sinusite.
Orais: Erosão dentária, Halitose, Afta.
--Apendicite
--Manifestação Clínica: 
O quadro clínico da apendicte aguda inclui: • Dor abdominal aguda, difusa e mal localizada (fase inicial ) periumbilical / epigástrica que posteriormente irradia para a fossa ilíaca direita e precede o vômito;
• Na fase mais tardia: dor aguda, geralmente no QID (ponto de McBurney) que, quando pressionado, apresenta a sensibilidade de rebote (dor à descompressão);
• Náuseas e vômitos;
• Febre, geralmente, baixa.
--Diverticulite
---Manifestação Clínica
 A diverticulose pode permanecer assintomática ou apresentar queixas inespecíficas, como dores abdominais, eliminação
excessiva de gases, diarreia ou constipação; A diverticulite, por sua vez, intensifica os sintomas: dor aguda na parte esquerda do abdome, febre, náuseas, diarreia com muco, pus ou sangue;
--Doença de Crohn
---Manifestação Clínica
Importante doença inflamatória do trato gastrointestinal;
 Afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo)
e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato
gastrointestinal;
 Habitualmente causa diarreia, cólica abdominal, frequentemente
febre e, às vezes, sangramento retal;
 Pode ocorrer perda de apetite e perda de peso subsequente;
 Os sintomas podem variar de leve a grave,mas em geral, as
pessoas com doença de Crohn podem ter vidas ativas e produtivas.
--Colite
---Manifestação Clínica: Curso variável e irregularmente oscilante, alternando períodos sintomáticos intensos com períodos sem quaisquer sintomas; Nas fases ativas, os sintomas dependem da intensidade das lesões, mas o principal deles é uma diarreia sanguinolenta de má absorção, de surgimento gradual,
acompanhada de dores abdominais do tipo cólica, febre, náuseas e vômitos; O tenesmo costuma também estar presente;- Pode ainda existir fissuras anais (em cerca de 15% dos casos) ou
abscessos retais. Ao longo da evolução da doença: pode surgir desnutrição, perda de peso, megacolón tóxico, perfuração do cólon e peritonite; - O risco de câncer do cólon fica muito aumentado quando todo o cólon está acometido, condição conhecida como pancolite; - Muitas pessoas apenas apresentam lesões mínimas e têm uma progressão lenta da doença. Em outras, ela progride rapidamente ou até mesmo pode ser fulminante; - A colite ulcerativa pode ter manifestações extraintestinais: dores articulares, complicações de pele (eritema nodoso, pioderma gangrenoso) e, mais raramente, alterações oculares e hepáticas.
Aula 7 – Disfunções Hepáticas e afecções biliares: hepatite, colecistite e colelitíase. (Não vai cair)
Para cada uma das patologias: hepatite, colecistite e colelitíase:
Fisiopatologia
Fatores de risco
Manifestações clínicas
PrincipaisDiagnósticos de Enfermagem com três intervenções relacionadas.
Explique a fisiopatologia da hipertensão porta hepática e da encefalopatia hepática.

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