Buscar

DESAFIO PROFISSIONAL 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia GESTAO FINANCEIRA
POLO: CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA CEAD
ACADÊMICO: 
TUTOR A DISTÂNCIA: 
DESAFIO PROFISSIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDEP - GOIAS
ABRIL/2017�
ACADÊMICO: 
TUTOR A DISTÂNCIA: 
DESAFIO PROFISSIONAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em GESTÃO FINANCEIRA do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Técnicas de Negociação, Comportamento Organizacional, Empreendedorismo, Ética e Relações Humanas no Trabalho e Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
UNIVERSIDADE ANHANGUREA UNIDERP - GOIAS
ABRIL /2017
�
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
41.	A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES (PASSO 1)	�
52.	NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL	�
63.	EMPREENDEDORISMO (PASSO 3)	�
74.	ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO (PASSO 4)	�
85.	DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL (PASSO 5)	�
96.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
10REFERÊNCIAS	�
� 
�
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo analisar o empreendedorismo, sua evolução como elemento facilitador e agente de mudanças, para o empreendimento na empresa Nike começou a ser escrita em 1950, na universidade de Stanford, nos EUA, em uma aula de MBA de Phil Knight. Mas a marca que hoje conhecemos como Nike, só começou a ser comercializada com esse nome mais de 20 anos depois, em 1971. Nesse meio tempo, o mercado esportivo foi aparecendo e se tornando mais iminente com a presença de competições, treinamentos, a mudança da indústria e do próprio marketing.
O estudo junto a empresa Nike objetivou a compreensão do funiconamento de uma empresa com presença global, e que se vale de modernoas ferramentas de comunicação marketing com o intuito de construção de uma identidade de marca unificada globalmente 
Atualmente, uma das maiores preocupações do mundo empresarial diz respeito à sucessão em cargos de liderança. Tal preocupação ocorre devido a alguns desastrosos processos de sucessão empresarial, principalmente no caso de empresas familiares. Na busca, de um consenso, tendo uma negociação sistêmica, através de negociadores para que possam ter sucesso criando um planejamento para que sejam beneficiadas ambas as  partes, com as estreita ligação entre as partes, as correntes do planejamento sistêmico tornará uma visão mais abrangente na negociação. Apresentando uma abordagem fundamental para as relações mais duradoura
A INFLUÊNCIA DA “VISÃO DE MUNDO” NAS NEGOCIAÇÕES (PASSO 1)
A (W) também esta atrelada a um sistema de valores, atitudes e crenças mantidas por um grupo especifico, que orienta a maneira como as pessoas veêm o ambiente e o seu papel dentro dele. É importante considerar a "W" das participantes de um processo de negociação porque toda negociação é baseada em uma relação entre pessoas, que sofrem influência diretas da suas "W" para a tomada de decisões. assim é fundamental saber identificar como também saber lidar com os diversos "W" das partes envolvidas no processo de negociação. o desenvolvimento dessa capacidade pode ajudar o negociador a obter resultado mais efetivos no que a tange à satisfação dos interesses das partes, bem como a encontrar alternativas criativas para soluções de conflitos chegando mais rápido ao ganho-ganho. toda negociação é baseada em uma relação entre pessoas, que sofrem influência direta das suas "W" para a tomada de decisões. É fato que as diferentes "W" dos participantes de uma negociação afetam a percepção o julgamento e a interpretação do que esta sendo negociado. dessa forma, o que pode acontecer durante a negociação é que um conflito seja gerado com base na diferente percepção do mundo de cada envolvido. por isso, para Martinelli (2012) é fundamental que saiba-se identificar as diferentes "W" das partes envolvidas no processo de negociação. O desenvolvimento desta capacidade pode ajudar o negociador a obter resultados mais efetivos .É incontestável que o ato de negociar é uma realidade em nosso cotidiano, embora algumas vezes as negociações ocorrem de forma inconsciente. O contexto de negociação em sua existência é o mesmo em negociações pessoais como em negociações complexas a nivel organizacional . A negociação é considerado um fenômeno único não rotineiro, o qual constituem fatores de decisão classificados complexos, apresentam características existencial de muitos atores, com interesses múltiplos e conflitantes, onde se encontra uma intensa presença de aspectos subjetivos e emocionais, a necessidade de uma boa comunicação e técnicas de aprendizado tornam-se essenciais no âmbito de resultados expressivos.A negociação é a ferramenta fundamental de comunicação e influência dentro e fora das organizações. A arte de negociar esta presente no dia-a-dia das pessoas e para atingir um objetivo precisa-se negociar e não impor uma decisão. No caso de processo de negociação tenho referencia como o Banco Bradesco, que anunciou a compra di HSBC em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões (o que na época equivalia a R$ 17,6 bilhões) em dinheiro. Com a uniao das operações, o Bradesco aumentou o valor total de seus ativos em 15,9%, ou R$ 175 bilhões, totalizando R$ 1,276 trilhão, segundo informou o banco, encostando em su maior concorrente, o Itaú. O Banco do Brasil, é o líder, segundo dados do Banco Central. Os clientes do HSBC Brasil continuarão a ser atendidos em suas agências de maneira habitual e passarão a contar com produtos, serviços e comodidades oferecidos pelo Bradesco, a partir da data da integração tecnológica do HSBC Brasil no Bradesco, que será oportunamente divulgada ao mercado. Já em exemplo tenho também o Unibanco e Itaú anunciam fusão e criam gigante financeiro. O Banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado. Nova controladora será denominada Itaú Unibanco Holding S.A. Os bancos brasileiros Unibanco e Itaú anunciaram que se unirão para formar um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo. O novo banco deverá ser o maior do hemisfério sul, segundo comunicado oficial do banco Itaú. Segundo a nota da instituição, a operação "surge em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro".Ainda de acordo com o comunicado oficial do Itaú, nada muda operacionalmente para os clientes dos dois bancos neste momento. Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.Já em apresentação temos também a Anatel que aprova compra da GVT pela Vivo. O negocio estava fechado desde o inicio de setembro, mas ainda precisava passar pela aprovação de entidades regulatórias. A Anatel era uma delas, e a caminhada da Vivo para assumir o controle da GVT esta mais perto do fim. O conselheiro relator Igor Vilas Boas de Freitas conceder anuência provia par o controle intgral da GVT pela Telefônica Brasil mediante algumas condições. O principal é que a Vivo deverá manter pelo período mínimo de 18 meses os contratos firmados com os assinantes, incluindo a manutenção dos serviços contratados. Outra exigência deve interessar aos clientes de regiões que não são atendidas por nenhuma das duas operadoras: a Vivo deverá apresentar para a Anatel um plano de expansão dos serviços da operadora, envolvendo o mínimo de 10 novas localidades cobertas. Esses municipios s não podem pertencer a São Paulo, onde a operação fixa da Vivo assumiu as operações estatais de comunicações que abrangem todo o estado. �
NOVAS FERRAMENTAS PARA MOLDAR A CULTURA ORGANIZACIONAL
 (PASSO 2)
A NIKE é o sonho de toda a marca, branding em seu estado puro. Seu logotipo sofreu grandes alterações no decorrer dos tempos. E não é que o conhecido Swosh, palavra que designa som produzido por uma arremetidarepentina de ar, se tornou um dos símbolos mais conhecidos e respeitados do planeta. Parece fácil falarmos isso agora. Mas imaginem que em 1971 a estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou o que viria a ser tornar um dos símbolos mais famosos do mundo. Ousaram, investiram e principalmente apostaram na verdadeira essencia da propaganda para que o logotipo pudesse idpensar o nome da marca. O resultado todo mundo pode ver hoje, uma das marcas com maiores índices de respeitabilidade e relação emocional com o consumidor. A controvérsia sempre esteve presente em suas campanhas publicitárias. E uma das que mais causou discórdia foi a campanha para as Olimpíadas de Atlanta em 1996. O slogan You don't Win Silver - You Lose Gold, ia contra todo o ideal olimpico de confraternização, onde o importante é competir. As criticas surgiram de todos os lados, inclusive dos atletas que conquistaram medalhas de Prata e Bronze. A NIKE não deu bola e seguiu em frente. A marca foi eleita anunciante do ano em 1994 e 2003.A NIKE é a maior empresa em venda de material desportivo do mundo e fica em segundo lugar na Europa perdendo para a sua rival alemã Adidas. A NIKE também patrocina os clubes brasileiros, Internacional, Corinthians, Red Bull Brasil, e a Seleção Brasileira de Futebol. Alem disso a Nike patrocina várias Equipes Européias tais como: Barcelona, Manchester City, Roma, Paris Sainte-Germain, Atlético de Madrid outros. Em Portugal, patrocina a Seleção Portuguesa de Futebol, e as equipes da Associação Acadêmica de Coimbra. A Nike em 2006fez um fito para concorrer com as suas rivais Adidas , Mi zuno e Asics:lançou o Nike para concorrer com o Adidas. Para isso, foi firmada uma parceria com a Apple Inc., usando seu modelo mais popular de iPod, o iPod Nano. O aparelho monitora as passadas e o desempenho do usuário e os registra no computador para que possam ser comprados. Alem disso, a Nike, introduziu uma linha de camisas projetadas com bolsod especiais na manga ou no tronco com as dimensões do pequeno aparelho da Apple Inc. A Nike foi criticada por explorar os trabalhadores em países com Indonésia, Paraguai, Índia, Turquia e México. A companhia é objeto de muitas criticas pelas condições de trabalho precárias e a exploração de mão de obra barata empregada em outros paises sem legislação trabalhista adequada e com incentivos fiscais onde seus produtos são manufaturados. Fotnes dessas criticas incluem o livro Sem Logo de Naomi Klein e os documentários de Michael Moore Max Barry ironizou a reputação da companhia através de criticas em seu romance Eu S/A (Jennifer Government em Inglês), na qual um executivo da Nike imoral é o vilão da historia responsável pelo financiamento do golpe militar de 1964 no Brasil. Hoje a empresa comunica suas medidas para monitorar, fiscalizar e qualificar o trabalho nas fabricas. Publicamente reconheceu-os erros cometidos no passado e indica que esses escândalos foram responsáveis pela criação da sua plataforma de sustentabilidade, antes da maioria das empresas. A empresa também enfrentou criticas quando pediu imunidade a um processo de propaganda enganosa na Califórnia baseado no fato de que ela gozava dos direitos da Primeira Emenda, como se a corporação fosse um ser humano. A comunidade influencia a cultura da empresa ao interagir, fornecendo e adquirindo os recursos econômicos necessários à continuidade da mesma. O cliente tem expectativas com relação à qualidade dos produtos. O tamanho da organização impacta a cultura quanto à delegação de poder e responsabilidades. A natureza jurídica do proprietário, se pública ou particular, determina os níveis de corporativismo e a exigência por eficácia. Os aspectos de tecnologia, como sistema técnico, representam a materialização de alguns valores a respeito de tempo, qualidade, empregabilidade, dimensionamento das atividades etc. Para Fleury (1987, p.10), "A cultura, concebida como um conjunto de valores e crenças compartilhados pelos membros de uma organização, deve ser consistente com outras variáveis organizacionais como estrutura, tecnologia, estilo de liderança. Da consistência destes vários fatores depende o sucesso da organização". Assim, pela análise destes conceitos de cultura organizacional depreende-se facilmente a inter-relação desta variável do ambiente empresarial com a eficácia do sistema empresa. A NIKE é o sonho de toda a marca, o branding em seu estado puro. Seu logotipo sofreu grandes alterações no decorrer dos tempos. E não é que o conhecido Swoosh, palavra que designa o som produzido por uma arremetida repentina de ar, se tornou um dos símbolos mais conhecidos e respeitados do planeta. Parece fácil falarmos isso agora. Mas imaginem que em 1971 a estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou o que viria a se tornar um dos símbolos mais famosos do mundo. Ousaram, investiram e principalmente apostaram na verdadeira essência da propaganda para que o logotipo pudesse dispensar o nome da marca. O resultado todo mundo pode ver hoje, uma das marcas com maiores índices de respeitabilidade e relação emocional com o consumidor. Por ano a NIKE desembolsa US$ 1.9 bilhões, que corresponde a 10% de seu faturamento anual, em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propaganda. A história começou com a tenista romena Llie Nastase, primeira atleta a firmar contrato para utilização dos tênis NIKE em 1972. A outra parte da história teve início com o corredor de longa distância americano Steve Prefontaine, patrocinado pela empresa em 1973 e conhecido não apenas por ter batido todos os recordes americanos entre os 2.000 e 10.000 metros na década de 70, mas também por sua determinação e beleza.Steve morreu tragicamente aos 24 anos em um acidente de automóvel, pouco antes das Olimpíadas de 1976, em Montreal, no Canadá. Sua história virou filme, e a NIKE seguiu em frente.
�
EMPREENDEDORISMO (PASSO 3)
Sem dúvidas que Joseph Schumpeter foi dos maiores Economistas e pensadores políticos do século 20.Joseph Schumpeter é muito reconhecido por sua teoria que visa explicar as atividades que levam aos ciclos de expansão e retração do sistema Capitalista.A Teoria Schumpeteriana derivada dos ciclos longos de Kondratieff e tem como foco as inovações empresariais e seu papel como o principal indutor do crescimento econômico.Schumpeter defende que a concorrência aguça de desejo do empreendedor de buscar novas formas de incrementar a tecnologia, novas maneiras de fazer negócios e outros tipos de vantagens competitivas que poderiam incrementar as margens de lucro e impactar diretamente padrão de vida do empreendedor.Schumpeter descreve o processo onde a inovações mais recentes substituem as inovações mais antigas como “destruição criativa”.A visão das ondas longas de Kondratieff foi usada por Schumpeter (1939) para desenvolver uma relevante teoria dos conglomerados de inovações, uma versão da teoria em consonância com os ciclos de Kondratieff. O entendimento Schumpeteriano é que o boom econômico está relacionado ao fato de que empresário inovador ao desenvolver novos produtos e novos processos é seguido por uma turba de imitadores, empreendedores plagiadores que investem recursos tentando copiar os bens elaborados pelo empreendedor inovador.Desta forma, uma onda de investimentos inunda a economia, criando a bonança e elevando os indicadores econômicos e as taxas de emprego. Os efeitos que a presença do empresário inovador e dos imitadores tem na atividade econômica para provocar o boom são ratificados por Schumpeter (1997) e atesta que sua teoria explica por que o incremento do investimento de capital é a primeira característica do boom vindouro, por que as indústrias produtoras de meios de produção são as primeiras a apresentar estímulos acima do normal, e, acima de tudo, por que aumenta o consumo de ferro.Explica o aparecimento em grande volume, de um novo poder de compra, com isso o aumento característico dos preços durante os booms, o que obviamente nenhuma referência a aumento das necessidades ou a aumentodos custos pode sozinha explicar.Além disso, explica o declínio do desemprego e a elevação dos salários, a elevação da taxa de juros, o aumento dos fretes, a crescente pressão sobre os saldos e as reservas bancárias etc., e, como dissemos, a produção de ondas secundárias — a difusão da prosperidade para todo o sistema econômico. O surgimento de empreendedores em grupos, que é a causa fundamental do boom. A Nike anunciou nesta quarta-feira (21) que finalmente vai realizar o sonho de muitos fãs da franquia “De Volta para o Futuro”. A partir do dia 28 de novembro deste ano, a empresa vai oferecer a “experimentação e A corrente teórica institucionalista-schumpeteriana tem como abordagem principal o estudo das estratégias de inovação, analisando setores empresariais, industriais, o mercado e a relação entre mais de dois agentes econômicos. Uma empresa, para iniciar seu processo de mudança tecnológica, precisa, primeiramente, investir em pesquisa e desenvolvimento para a produção de um mesmo produto ou para a produção de um insumo que seja novo para ela. Essa nova forma de produzir é denominada inovação. A inovação garante vantagens competitivas às empresas em seus mercados e, algumas vezes, novas oportunidades para realizar processos de diversificação. A força da empresa está numa política de inovação que lhe garante defesa contra a concorrência em sua área de especialização. (PENROSE, 1959, p. 92). Na busca pelo lucro, as empresas se enfrentam no mercado, e é neste ambiente de concorrência que o processo de inovação ocorre. Em outras palavras, pode-se afirmar que a insegurança da instabilidade do mercado, faz com que a empresa busque uma forma de inovar que minimize os custos e maximize a qualidade de seus produtos. Kupfer e Hasenclever (2002) comparam a empresa com um organismo vivo em constante mutação, que recebe influência do mercado onde está inserida. Por estar em constante mutação, tem também a capacidade de transformar o mercado a que pertence, seja criando outros mercados, seja criando novos produtos através da introdução de inovações tecnológicas As inovações são utilizadas pelas empresas para randomizar a estrutura já existente ou criar uma nova. Porém, para implantação de uma inovação, é preciso que se leve em conta a organização interna e as relações externas de uma empresa. Drucker (1997 apud SILVA et al. 2002) definiu a inovação como uma ferramenta específica dos empresários, um meio através do qual eles exploram a mudança como oportunidade para um negócio ou um ser viço diferente. Para ele, os empresários devem buscar as fontes de inovação, as mudanças e os seus sintomas, os quais assinalem uma oportunidade bem-sucedida. Três são as condições básicas para uma empresa aplicar uma inovação eficaz As inovações são utilizadas pelas empresas para randomizar a estrutura já existente ou criar uma nova. Porém, para implantação de uma inovação, é preciso que se leve em conta a organização interna e as relações externas de uma empresa. Drucker (1997 apud SILVA et al. 2002) definiu a inovação como uma ferramenta específica dos empresários, um meio através do qual eles exploram a mudança como oportunidade para um negócio ou um serviço diferente. Para ele, os empresários devem buscar as fontes de inovação, as mudanças e os seus sintomas, os quais assinalem uma oportunidade bem-sucedida. Três são as condições básicas para uma empresa aplicar uma inovação eficaz: 1. É um trabalho árduo, intencional e objetivo, com grandes exigências de diligência, persistência e empenho. Requer conhecimentos, talento e pré-disposição; 2. Para ser bem-sucedido, o inovador tem de apostar naquilo em que é forte. Os inovadores bem-sucedidos analisam uma gama de oportunidades e depois perguntam: "Qual destas oportunidades se adapta a esta empresa, se relaciona com aquilo em que nós somos bons, com aquilo que provamos ser capazes de fazer?”; e 3. A inovação é uma realidade econômica e social, uma mudança no comportamento das pessoas em geral. Isto é, no modo como as pessoas trabalham e produzem algo. Por isso, a inovação tem de estar sempre próxima do mercado, centrada no mercado e, principalmente, ser movida pelo mercado. (DRUCKER, 1997 apud SILVA et al. 2002, p. 147). Silva et al. (2002) estabelece que a inovação é um processo que gera um novo produto, uma nova aplicação, uma nova prática ou um novo sistema. Inovar é uma forma criativa de mudar o aprendizado para desenvolver ou inventar novas soluções. Para Marx, a mudança tecnológica constitui uma das abordagens em que o objeto central de análise é a alteração estrutural da economia capitalista (FELTRIN, 1997). Segundo Castells (2002), a tecnologia não determina a sociedade e nem ocorre o contrário, porquanto muitos são os fatores que escrevem o curso de uma inovação tecnológica, como criatividade e iniciativa empreendedora, que delimitam o processo de inovação tecnológica. Para Castells, existe um “[...] dilema de determinismo tecnológico: a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem as suas ferramentas tecnológicas.(CASTELLS, 2002, p. 221) Kupfer (2002) afirma que a viabilidade técnica / funcional de novos produtos, processos, novos sistemas ou serviços, ou o aperfeiçoamento daqueles já existentes, é alcançada através de esforços sistemáticos já assimilados pela empresa ou adquiridos externamente. Também para esse autor, o ciclo da inovação pode ser dividido em três estágios: Invenção = criação de coisas que ainda não existem Inovação = melhorias dos bens e serviços para satisfazer ao máximo as necessidades dos usuários; Imitação ou Difusão = quando as inovações começam a ser imitadas por uma ou mais empresas, ocasionando a difusão. É durante o processo de difusão que algumas empresas são tiradas do mercado, e, com essas saídas, recomeça o ciclo com as empresas sobreviventes. Assim, caso não haja invenção, o desequilíbrio do mercado é estabilizado, ao final do processo, pelo comportamento das empresas no que diz respeito às inovações. O Modelo de Arrow estipula que a inovação é fruto da genialidade de alguns indivíduos que podem, ou não, ser inventores dentro de uma empresa. Para as pessoas comuns a criação de uma inovação pode ser fruto apenas do conhecimento agregado a experimentos de diversas formas. Deve-se lembrar que a inovação, ao ser criada, traz consigo uma série de incertezas, pois não se tem conhecimento se será ou não bem sucedida (KUPFER; HASENCLEVER, 2002). O grande enigma está em saber se há vantagens em se colocar uma inovação em prática. O ganho deve ser alto ou, pelo menos, suficientemente atrativo ao ponto de financiar os custos com a inovação e gerar rendimentos com os novos produtos. A introdução de inovação gera a concorrência entre as empresas que buscam a redução de custos e um ganho maior em mais uma parte do mercado. O Modelo de Arrow supõe que a inovação é feita por uma empresa inovadora que está fora da indústria que irá adotar a inovação (KUPFER; HASENCLEVER, 2002). Entretanto, Arrow trabalha com duas possibilidades de inovação: drástica e não-drástica, radical e incremental, respectivamente, se analisadas de acordo com as idéias de Schumpeter. 
�
ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO (PASSO 4)
Descobri por esse fabuloso documentário chamado “The Corporation” que somos todos responsáveis pelo que se chama “Tirania Intergeracional”. De acordo com esse conceito determinamos de forma despótica os rumos da vida nesse planeta ao gerenciarmos de forma irresponsável e inconseqüente os recursos que por aqui existem. Estamos legando para as próximas gerações de habitantes da Terra um mundo destruído, falido e, para finalizar, doente ou até mesmo morto.Condenamos pessoas que ainda nem nasceram a viver num estado praticamente irreversível de penúria. Definimos a extinção de espécies vegetais e animais sem nem ao menos nos darmos conta de que estamos fazendo isso. Poluímos a água, o ar e o solo tornando estéreis cada um desses recursos de inestimável valor. Exploramos a mão-de-obra alheia, distanteou próxima de nós mesmos, sem nos dar conta dos grandiosos prejuízos que causamos a crianças, idosos, homens e mulheres que trabalham por salários miseráveis..E como nos tornamos responsáveis por todas essas atrocidades se nem ao menos percebemos a extensão de nossos atos e a repercussão dos mesmos? Na esmagadora maioria dos casos, não nos damos conta dos acontecimentos ao nosso redor a não ser que de alguma forma isso nos afete diretamente. Estamos alienados, somos insensíveis e ficamos tão presos ao cotidiano de nossas vidas que perdemos a capacidade de enxergar além de nossos próprios umbigos. Corporações são como tubarões. Têm objetivos bem definidos, são frias e não param enquanto não atingirem suas metas. O problema é que sua fome é incessante e, portanto, promovem mortes e desgraças sem que tenhamos qualquer idéia quanto a se isso irá parar algum dia. Não se iluda, a definição dada acima é uma metáfora criada por uma das pessoas que enriquecem cada minuto do ocumentário “The Corporation” ao socializarem experiências, ações, práticas e contecimentos que foram por elas vivenciados ou estudados para que entendessem melhor o mundo atual, dominado pelas empresas de grande porte.Chegou-se a conclusão de que não percebemos mais a interferência frequente e diária dessas empresas em nossas vidas. Não apenas a partir dos produtos e serviços que elas nos oferecem, mas também a partir das “externalidades” que também são por elas legadas ao grande público. Entenda-se que esse conceito refere-se ao custo de suas operações que nos é transferido através da destruição do meio-ambiente, das guerras promovidas para suster seus rendimentos ou ainda pela fome e miséria causada entre os pobres trabalhadores do mundo não desenvolvido.Corporações são consideradas como pessoas perante a lei. Podem comprar, vender, alugar, acionar judicialmente, sofrer perdas, capitalizar ganhos, incorporar patrimônio e tantas outras ações que as pessoas físicas realizam durante suas existências nesse planeta. Diferentemente de mim ou de você, não têm corpo físico definido e, tampouco, alma. Sua principal razão de ser é a obtenção de lucro, mesmo que isso se oponha ao bem estar comum de toda a coletividade humana. Legalmente há subsídios que sustentam esse princípio e que, caso contestados judicialmente, há de legar ao proponente do recurso um enorme rombo em seu orçamento já que se trata de uma causa perdida..Isso significa que temos que rever a forma como estamos vivendo em nossos países. Não podemos ser escravos silenciosos de um sistema opressor que nos afaga com bens materiais e que compra a nossa cooperação com mais e mais dinheiro sempre que nos mostramos descontentes e ameaçamos iniciar uma rebelião contra modo de produção dominante. O presente artigo aborda a sustentabilidade e inovação como estratégias globais de mercado, considerando-se que não há mais possibilidade de negligenciar o fato de que há uma escassez de recursos naturais e uma discussão constante a respeito deste tópico. Salienta-se de que há uma necessidade das organizações buscarem novas alternativas para se sobressaírem e progredirem no ambiente globalizado e competitivo dos dias atuais. Diante disto, a Nike foi usada como viés deste estudo. Foram apresentadas práticas sustentáveis e os benefícios que trouxeram, além de se buscar informações em documentos e referenciais teóricos bem como uma entrevista realizada com o diretor de sustentabilidade da região das Américas a fim de se confirmar que a sustentabilidade e inovação são as novas diretrizes para as estratégias globais e conseqüente sucesso e progresso das organizações. Dado este contexto, o presente artigo tem como tema as estratégias globais: sustentabilidade e inovação, sendo o estudo delimitado as estratégias sustentáveis que influenciam as práticas inovadoras na marca global Nike, empresa americana fundada em 1971 e que hoje é líder mundial em artigos esportivos. Diante disto, foi definido o seguinte problema de pesquisa: “Qual a influência da sustentabilidade na inovação como estratégia global da Nike”? Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar a influência da sustentabilidade como estratégia de inovação global da empresa Nike. Para atingir este objetivo, fez-se necessário o estudo dos seguintes objetivos específicos: 1) identificar como as práticas sustentáveis são fundamentais para as estratégias de inovação; 2) pontuar algumas das medidas significativamente sustentáveis e inovadoras da marca Nike apontando seus benefícios; 3) relacionar por que a sustentabilidade é a chave para a inovação e a inovação a chave para o progresso. A escolha deste tema justifica-se pelo fato de que a pesquisadora trabalha na empresa, já atuou na área de compliance[3] e tem grande interesse em estudar práticas sustentáveis e inovadoras que contribuam para o progresso e consolidação das empresas, bem como ajudem o planeta. A escolha deste também se justifica pelo fato de que, “cada vez mais se faz necessário um equilíbrio entre as questões ambientais, sociais e econômicas. Desta forma, as organizações estão percebendo que investimentos e esforços em prol da inovação e sustentabilidade resultam em redução de custos, aumento de receita, vantagem competitiva e, consequentemente, no aumento da lucratividade” (FIERGS, 2014a). A metodologia utilizada é estruturada quanto a sua natureza aplicada com tipo de pesquisa exploratória e documental com abordagem qualitativa. O instrumento aplicado é um roteiro de entrevista semiestruturado.O presente artigo é estruturado de acordo com as seguintes seções: 1. Estratégias Globais, onde são abordados os conceitos de estratégia, sustentabilidade e inovação além da apresentação de práticas sustentáveis nas empresas; 2. Práticas sustentáveis na Nike, explanando como a sustentabilidade é abordada na empresa e exemplificando algumas das práticas adotadas as quais são significativamente inovadoras; 3. Inovação e Progresso, apresentando como estes dois conceitos estão relacionados; 4. Metodologia; 5. Análise dos resultados, identificando os dados da entrevista, comparando a teoria com a prática; 6. Considerações Finais.
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL (PASSO 5)
A americana Nike pertence àquele escasso time de companhias reputadas por revolucionar o setor em que operam. Maior fabricante mundial de artigos esportivos, a Nike foi pioneira no movimento de terceirização da produção, que acabou por se tornar um padrão global. Sem fábricas próprias, a empresa passou a se concentrar na inteligência de marketing, design e inovação. Também transformou sua marca em um ícone mundial ao casar cultura popular com esportes e elevar o culto ao atleta a um ponto nunca antes imaginado. Nesse processo, criou o marketing esportivo moderno e produziu uma legião de milionários. Por trás dessas decisões havia sempre a cabeça do fundador, Phil Knight. Conta-se que quando Knight assistiu a Tiger Woods, então com 20 anos, vencer pela terceira vez seguida o campeonato amador de golfe dos Estados Unidos, em 1996, comentou: “Espero que a gente contrate esse garoto. Senão, espero que ele vire médico”. Embora Woods estudasse economia na Universidade de Stanford, Knight acabou sendo responsável por tornar qualquer preocupação acadêmica do jogador uma questão supérflua: dias depois da vitória, ele pagou US$ 40 milhões para fechar um contrato de cinco anos com o atleta. Muitas vezes descrito como genial, enigmático, idiossincrático, competitivo e imprevisível, Phil Knight construiu, em quatro décadas, seu império esportivo com tacadas como essa. A simbiose entre empresa e criador é tão profunda que por três vezes Knight flertou com a aposentadoria, mas teve de retomar as rédeas para mudar o rumo e salvar a companhia do desastre. Por muito tempo, especulou-se que a Nike jamais sobreviveria à sua partida. Em uma empresa que costuma mudar os gestores de função a cada dois ou três anos, para incentivar uma visão global do negócio, Parker ocupou 12 posições antes de chegar a CEO. Em 2001, assumiu a copresidênciade marcas, ao lado do colega Charles D. Denson. Tinha-se como certo que um dos dois seria o próximo comandante. Mesmo com toda essa experiência, só chegou ao topo depois de um imprevisto. Em 2004, Knight decidira mais uma vez sair de cena, após perder um dos dois filhos num acidente de mergulho. Foi buscar um sucessor no mercado, por acreditar que a Nike precisava de sangue novo e um currículo que misturasse bom desempenho financeiro com a habilidade para controlar múltiplas marcas. A escolha recaiu sobre o executivo William Perez, cuja carreira foi construída na SC Johnson, fabricante de material de limpeza. Knight via nele a combinação entre a experiência profissional e um perfil de quem entendia o que era uma companhia com uma cultura insular. Foi provavelmente um dos julgamentos mais equivocados de Knight. Ao perceber que Perez não conseguiria se integrar ou entender o que faz a Nike ser o que é, ele se voltou para Parker. Knight criou na empresa uma cultura extremamente informal, baseada nos princípios de ampla autonomia e responsabilidade. Os funcionários podem coordenar os próprios horários e treinar a qualquer momento do dia. Jogos e aulas de ginástica são constantes e as academias nunca estão vazias. “Participei de muitas reuniões fazendo ginástica”, diz Cristian Corsi, presidente da Nike do Brasil, que viveu em Portland entre 2002 e 2003. Uma das áreas centrais do campus da empresa é dominada por dois gramados de futebol profissionais, batizados de Ronaldo Fields, em referência ao jogador brasileiro que até hoje é um dos atletas mais importantes da Nike. Os campos formam uma pequena parte da estrutura. Há ainda um terceiro campo de futebol, uma pista oficial de corrida e quadras de tênis e basquete, além de duas modernas academias de ginástica. Seus executivos sabem que a abertura de canais cada vez mais sofisticados de conexão com os consumidores não terá o retorno esperado se a empresa não for capaz de produzir inovações contínuas. É por isso que um prédio do campus de Beaverton que homenageia Mia Hamm, jogadora campeã de futebol, ocupa um espaço prioritário na estratégia da corporação. É nesse edifício que palpita o centro nervoso dos processos de inovação da Nike. Ali ficam os designers, as bibliotecas de materiais, um laboratório de tendências e os principais centros de pesquisa e desenvolvimento. O mais importante laboratório foi batizado de Cozinha da Inovação. É onde surgiu a maioria das novidades relevantes geradas nos últimos anos. E é também um dos redutos mais secretos e reclusos do campus, o que não é pouco, para uma empresa que proíbe fotos em 75% dos prédios de sua sede. A entrada é vetada até para funcionários de outras áreas. Clientes só podem entrar na Cozinha depois de assinar um contrato de confidencialidade. Cada novo funcionário mergulha nessa herança ao frequentar um curso de dois dias, com vídeos e palestras. A rua de entrada no campus em Beaverton se chama Bowerman e o primeiro prédio do complexo, o Prefontaine, funciona como um misto de museu e capela, onde se venera a história corporativa. O paralelo com religião não é um exagero. Trata-se, provavelmente, de um caso único de multinacional em que funcionários tatuam no corpo a logomarca do empregador. O grupo que deu início a essa tradição se chama Ekin (inversão de Nike). É uma espécie de tropa de elite surgida nos anos 70, que visitava lojas de material esportivo com especialistas que instruíam sobre prevenção de lesões e organizavam cursinhos de vendas. Em novembro passado, durante um encontro mundial de Ekins, em Beaverton, seis deles foram até a pequena casa de tatuagem Black Hole, perto do campus, para gravar o logo da empresa na pele. “Dos seis, três saíram tatuados”, diz o tatuador Derik Olsen, diante de um pequeno desenho do símbolo da companhia em um papel. “Os outros desistiram na última hora.” Olsen calcula que pelo menos 30 pessoas saíram de sua loja com o swoosh no último ano e meio. “A empresa é uma religião, e as pessoas são convertidas. Eu ainda sou”, diz Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand no Brasil e um ex-funcionário que tem o logo tatuado na perna esquerda. Knight, que por vezes se comunicava com acenos de cabeça e frases enigmáticas, era adepto de um estilo radical de delegação. Cevou a fama de escolher as pessoas certas para os postos certos, e depois sair da frente. Scott Bedbury, consultor e autor de O Novo Mundo das Marcas e ex-executivo responsável por um dos slogans mais relevantes da história da propaganda, o Just Do It (algo como Apenas Faça), conta que ao assumir o posto de diretor de publicidade corporativa, em 1987, descobriu que vigorava na empresa uma forte cultura oral, com pouquíssimos documentos que pudessem ajudá-lo a montar uma estratégia. “Qual a coisa mais importante que posso fazer por você neste momento?”, perguntou ao chefe, durante uma reunião. Knight respondeu: “Faça coisas grandes”. Ao que Bedbury replicou: “Mas e se eu por acaso cometer um erro?”. Knight disse que ele não deveria se preocupar com isso: “Só não cometa o mesmo erro duas vezes”. Segundo Margaret Gilliam, analista de mercado que monitora a Nike desde a abertura de seu capital, em 1980, Parker é um sujeito muito identificado com a cultura da Nike. “Não está reinventando a roda, mas aperfeiçoando-a”, diz. É um CEO incumbido de liderar uma reestruturação às avessas: está radicalizando, em vez de mudar práticas tradicionais da empresa. Uma delas é a obsessão pelo contato com os consumidores, a quem os funcionários sempre se referem como atletas. Parker substituiu as antigas divisões de produtos – calçados, roupas e acessórios – por seis categorias: futebol, basquete, corrida, esportes de ação, roupas esportivas e itens para mulheres. Essas áreas ganharam autonomia e funcionam hoje virtualmente como núcleos, com equipes dedicadas de designers e pessoal de marketing, vendas e promoções. Parker também cortou 5% da mão de obra direta, ou 1,75 mil pessoas, e reorganizou as regiões geográficas. O corte atingiu principalmente camadas intermediárias de gerenciamento e diminuiu a distância entre o topo e a base. O número de regiões cresceu de quatro para seis, com a criação de áreas exclusivas para a China e o Japão, que não existiam, e um agrupamento de países de mercados emergentes, do qual o Brasil faz parte. Com isso, o caminho das principais filiais até o topo também foi encurtado. Ao ganhar agilidade, diversidade e ampliar a conexão com o mercado, Parker diz que espera alimentar com ideias a estrutura de inovação da Nike e mantê-la como uma fábrica de novidades em todas as áreas, dos produtos ao marketing. “Quero tornar a companhia ainda mais competitiva e relevante, por estar mais conectada aos atletas. E usar o conhecimento que nasce desse processo em inovações”, afirma Parker. (Leia a entrevista.) A consciência de que está mudando para manter tudo como está fez com que o centro da estratégia de Parker seja reforçar as principais características da Nike, a começar pelo culto ao esporte. Na sede, parte das vagas do estacionamento leva nomes de atletas, incluindo os de Romário e Ronaldo. Cada um dos 17 edifícios espalhados em mais de 370 mil m2 do QG são batizados em homenagem a esportistas ou treinadores. O prédio que abriga os escritórios dos principais executivos reverencia John McEnroe, o histriônico tenista dos anos 70. O centro de convenções se chama Tiger Woods e a maior academia de ginástica homenageia o ciclista Lance Armstrong. Nos corredores cobertos que ligam alguns desses prédios, a cada coluna é possível ver uma placa de bronze com personagens importantes da história corporativa, na maioria atletas. Nas áreas internas, dos halls de entrada aos corredores, isso se repete. É praticamente impossível olhar para qualquer lado e não deparar com uma foto, um pôster, um aparelho de televisão ou uma peça de memorabilia que lembre ao visitante que se está em um templo dedicado a esportistas. “Para quem gosta de esportes, ir para o trabalho é como ir para a Disneylândia todos os dias”, brincaJayme Martin, vice-presidente para mercados emergentes. A reorganização por modalidades esportivas, implementada nos últimos anos, reforçou essa ligação dos funcionários com seus esportes. Também ampliou a necessidade de diversificação e flexibilização. Ao andar pelo campus ou almoçar num de seus refeitórios é possível identificar, a distância, as diferentes tribos da Nike. O pessoal ligado a esportes de ação pode ser localizado pelas roupas largas e descoladas, piercings e tatuagens. Os corredores se vestem de maneira mais contida e andam normalmente com agasalhos da marca. Os jogadores de golfe são os mais chiques. Mas a roupa não é a única diferença entre os grupos. Suas rotinas também variam bastante. Para os executivos da Nike, não se trata apenas de volumes de vendas, mas de uma questão de autenticidade. Boa parte de sua mística é construída em torno de ter os melhores e mais inovadores produtos. Sem a confirmação da elite de usuários amadores, fica difícil espalhar o apelo. “Esse é um nicho muito pequeno para nós, que servimos a um conjunto muito maior de corredores”, afirma Corsi. “Mas com nossa reestruturação estamos atacando essa área.” Um exemplo foi a realização, em outubro passado, de uma corrida de revezamento inédita de 600 quilômetros de distância entre o Rio de Janeiro e São Paulo, da qual participaram 200 corredores amadores selecionados em clubes de corrida de todo o país. Eles passaram três dias competindo com alguns dos modelos mais sofisticados da marca nos pés. Dificilmente a experiência vai provocar uma mudança imediata, mas a intenção é se aproximar dessas pessoas e mostrar que os produtos da empresa podem competir com as marcas mais especializadas. A estratégia de chegar cada vez mais perto dos consumidores está se refletindo também em uma outra área central para a empresa: o marketing. Depois de passar muito tempo sem grandes orçamentos publicitários, em meados da década de 80 a Nike começou a reescrever a história do marketing esportivo e dos comerciais de TV. Em 1987, Phil Knight, um homem que na época afirmava não acreditar em propaganda, contratou a agência de publicidade Wieden & Kennedy e formou uma parceria que faria história, com comerciais de TV e anúncios clássicos, carregados de emoção, como o que apresentou ao público um Michael Jordan ainda desconhecido voando para uma cesta de basquete: “Quem disse que o homem não pode voar?”. Campanhas dirigidas pelo cineasta Spike Lee também ajudaram a colocar o logo da companhia no imaginário popular do planeta. Data dessa época o slogan Just Do It. Knight encapsulou a lógica em uma frase: “Você não pode explicar muito em 60 segundos, mas, quando você mostra Michael Jordan, você não precisa. É simples assim.”
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O propósito deste trabalho foi de apresentar as formas de negociação, organização, empreendedorismo da empresa Nike sendo a maior no segmento de roupas e clçados para desportos. Tendo sempre em vista que negociação [e um processo de comunicação interativo no qual duas ou mais partes buscam um acordo, durante uma transação, para atender a seus interesses. É importante que saber negociar no ambiente organizacional, torna-se cada dia uma característica essencial par garantir o sucesso, seja ela institucional ou pessoal, uma vez que as mudanças advindas na globalização tornam as empresa, estruturais, processos e a cultura altamente mutáveis. Não deixando de destacar que sustentabilidade é o foco para esta grande empresa, com projetos dando garantias de que mesmo explorando e as inovações , continuavam a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Com o comportamento organizacional buscaram a aprendizagem, observando a organização da empresa, conhecendo todo o processo de trabalho de cada companhia. Entende-se por fim, que devemos planejar a negociação, a dotar o método do "eu ganho e você ganha" manter altas expectativas: usar linguagem simples e acessivel: fazer muitas perguntas e depois esutar com muita atenção: construir relações interpessoais sólidas: manter a integridade pessoal: não fazer concessões desnecessárias: fazer com que a paciência seja uma obsessaõ e estar totalmente familiarizado com a cultura e adaptar-se ao processo de negociação ao ambiente do cliente. �
REFERÊNCIAS
Weltanschaungen : http://slideplayer.com.br/slide/2358233/>
https://www.youtube.com/watch?v=kVnKrFRGvzy
Storytelling: <http://www.portal- administracao.com/2014/05/storytelling-o-que-e-e-pra-que-serve.html>. 
Storytelling como habilidade para a liderança 
<http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/storytelling-como-habilidade-para-a-lideranca/99433/>. 
Schumpeter e a Inovação 
<http://peritiaeconomica.com.br/schumpeter-inovacao/>
. 
Teoria do Desenvolvimento Econômico 
<http://www.ppge.ufrgs.br/ricardodathein/disciplinas/ecop74/schumpeter.pdf>. 
De volta para o 
futuro’”, disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/nike/111712-nike-divulga-precos-tenis-inspirados-volta-para-futuro.htm>. 
The Corporation: <https://www.youtube.com/watch?v=SV_MoR-o7C4>.
<http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/julho/seis-marcas-que-voce-conhece-suas-praticas?tag=empresa-sustentavel
 
,

Outros materiais