Algumas AP3 de LegSocial

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AP3 2012.1
1. José foi contratado pela pessoa jurídica Aga, que atua na área de desenvolvimento de software para instituições financeiras, para prestação de serviços de programador. No desempenho de suas funções, José tem a incumbência de desenvolver programa que será parte integrante de um software criado para sistema maior, normalmente um home banking ou para centrais de autoatendimento bancário. O trabalho de José pode ser desempenhado em sua própria residência, desde que mantenha contato direto com os supervisores, por intermédio de um programa de transferência eletrônica de mensagens. A jornada de trabalho pode ser definida por José, que deve apenas cumprir o prazo definido. José participa de todas as fases do processo de criação do software e, quando este passa a ser utilizado no mercado, permanece conectado à Internet e com uma linha telefônica exclusiva em sua residência para contatos a qualquer momento para resolver problemas que surgirem na execução do software, e que forem relativos à sua parte da programação. Se precisa sair de sua residência, José tem de portar, durante este período, telefone celular exclusivo, bip e laptop, conectado à Internet. Com base nessas informações e acerca dessa situação hipotética, assinale incorreta.
a) A CLT não estabelece, expressamente, diferenças entre o trabalho realizado no 
estabelecimento empresarial e desempenhado no domicílio do empregado, desde que 
presentes os pressupostos da relação de emprego. 
b) A subordinação jurídica é fonte de direitos e deveres para as partes da relação de 
emprego, atribuindo ao empregador os poderes de direção, controle e disciplinar e ao 
empregado os deveres de obediência, diligência e fidelidade. 
c) Para a caracterização da subordinação jurídica não é necessária supervisão técnica 
contínua, mas que o interessa é a possibilidade de o empregador intervir nas 
atividades do empregado. 
d) Pelo critério objetivista, são elementos caracterizadores da subordinação jurídica, no 
caso acima apresentado, a direção e a fiscalização exercidas por Aga sobre as 
atividades de José. 
Resposta: d
 
2. Luís celebrou contrato de experiência, em 12/7/2012, com pessoa jurídica X. 
Decorridos 90 dias da data da contratação, X optou não efetivar a contratação de Luís. 
Entretanto, em 12/11/2 012, Luís foi novamente contratado pela pessoa jurídica X. 
Analise esta situação à luz da legislação vigente. 
Considerando a legislação vigente, o segundo contrato de Luís não poderá der por prazo determinado, visto não ter cumprido o tempo de vacância para nova contratação. Estamos diante de uma fraude ao contrato de trabalho. Luís deverá ser contratado com prazo indeterminado, visto ter cumprido o contrato de experiência anteriormente.
3. Com respeito ao contrato de experiência, é lícito afirmar que: 
a) Poderá ser contratado por 90 (noventa) dias e prorrogado por mais 90 (noventa). 
b) Não poderá exceder o prazo de 90 (noventa) dias. 
c) Poderá ser firmado por prazo não superior a 02 (dois) anos, autorizada a prorrogação 
por mais 02 (dois) anos. 
d) Poderá ser firmado por prazo não superior a 02 (dois) anos, vedada a prorrogação. 
Resposta: b 
4. Jonas foi contratado, em 10 de março de 2009, pela empresa Épsilson e recebia 
remuneração mensal de R$ 2.000,00. E m 22 de dezembro de 2011, Jonas foi demitido 
sem justa causa, com seu aviso prévio terminando no dia 22 de janeiro de 2012 . Em 25 
de janeiro de 2012, André foi contratado para exercer as mesmas funções de Jonas, 
com remuneração de R$ 1.200,00, embora André exerça suas atribuições com a 
mesma produtividade e perfeição técnica de Jonas. Analise esta situação à luz da 
legislação vigente.
Nessa situação, André terá direito à equiparação salarial, tendo como paradigma a remuneração de Jonas.
5. Sandra, maior de 14 anos e menor de 16 anos de idade, trabalha na função de 
aprendiz numa rede de Cosméticos, no setor de embalagens. No dia 15 de maio de 
2012, choveu mui to na cidade e a empresa onde Sandra trabalha ficou inundada, com 
a perda de diversas embalagens prontas. Ocorre que as empresas que comercializam 
os cosméticos aumentaram os pedidos, uma vez que estavam perto do período das 
festas Natalinas. O patrão de Sandra exigiu que todos os trabalhadores fizessem horas -
extras, em razão de força maior, para compensar o prejuízo sofrido e para que 
conseguissem cumprir com todos os pedidos. Contudo, Sandra trabalha até 21h, e, 
para realizar as horas-extras exigidas, trabalharia até 23h. Pode Sandra prestar as 
horas-extras exigidas? Explique tal situação. 
Ainda que haja a permissão de Sandra realizar horas extraordinárias em função da força maior, o Estatuto da Criança e do adolescente e a CLT proíbem expressamente que o menor realize serviço noturno, que começa a ser contado a partir as 22:00hs. Nesse caso, em razão da proteção ao menor, utilizamos a lei mais benéfica, ou seja, a proibição de trabalho noturno ao menor. 
 
2) Consider ando a legislação vi gente, o segundo c ontrato de Luís não poder á 
der por pr azo determinado, visto não t er cumpr ido o tempo de vacânci a para 
nova contratação. Esta mos diant e de um a fraude ao contrato de tra balho. 
Luís deverá s er contr atado com prazo indeter minado, visto ter cumprido o 
contrato de experiênc ia anterior mente. 
 
3) B 
 
4) Nessa situação, André terá direito à equipar ação s alarial, tendo co mo 
paradigma a remune ração de Jonas .
1) O Direito do Trabalh o Coletivo ou Direito Sindica l cria normas por 
meio de negociação c oletiva, gerando direitos e obr igações que atingem e 
influenciam os contratos individua is de t rabalho, vinculando trabalh adores e 
patrões e melhor ando as condições de trabalho. 
O dirigente sindical tem a garantia de estabilidade no empre go. Tem, 
também, e stabilidade do momento do r egistro de sua candidatura ao cargo de 
dirigente ou repres entante sindical, e, se eleito, ainda que suplente, até um 
ano após o final de seu mand ato, salvo s e c ometer falta grave. Por isso João 
nunca poder ia ser mandado embora, uma vez que, s endo dirigente sindical, 
votado em assembléia, para exe rcer mandato de 0 2 anos, tem es tabilidade, 
ainda de 01 ano após o término de seu mandato. Cláudio s omente poder ia ser 
dispensado em 01 de maio de 2015
AP3 2015.1
1. João é metalúrgico, exercendo cargo de dirigente sindical eleito na Assembleia dos trabalhadores, em 01 de março de 2013, para mandato de 02 anos, que se encerrou em 01 de março de 2015. Ao retornar à empresa para trabalhar foi informado que não necessitavam mais de seus serviços, sendo dispensado. Com base no Direito Coletivo, analise a situação de João. Esse fato poderia ter acontecido?
O Direito do Trabalho Coletivo ou Direito Sindical cria normas por meio de negociação coletiva, gerando direitos e obrigações que atingem e influenciam os contratos individuais de trabalho, vinculando trabalhadores e patrões e melhorando as condições de trabalho. O dirigente sindical tem a garantia de estabilidade no emprego. Tem, também, estabilidade do momento do registro de sua candidatura ao cargo de dirigente ou representante sindical, e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final de seu mandato, salvo se cometer falta grave. Por isso João nunca poderia ser mandado embora, uma vez que, sendo dirigente sindical, votado em assembleia, para exercer mandato de 02 anos, tem estabilidade, ainda de 01 ano após o término de seu mandato. João somente poderia ser dispensadoem 01 de março de 2016.
2. Maria sofreu um acidente durante a prestação de seu serviço e foi afastada com auxílio-acidentário por 7 meses. Após esse período, o auxílio de Maria foi suspenso, uma vez que já se encontra habilitada para o retorno de suas atividades laborais. Você, chefe dos recursos humanos, foi convocado pelo presidente da empresa para que analisasse a situação de Maria, uma vez que este afirma que colocou outra pessoa em seu lugar e não precisa mais de seus préstimos. Analise a situação de Maria.
O Presidente da empresa vai ter que aceitar o retorno de Maria, uma vez que esta, sendo afastada por questão acidentária, detém estabilidade de 12 meses de trabalho. Mesmo havendo outra pessoa no seu lugar, Maria deve ser reabilitada no serviço na função anterior ou ficar à disposição da empresa, isto é, fica em casa à espera de uma vaga para trabalhar, mas recebendo normalmente seu salário. Se o Presidente insistir em dispensar Maria, terá o dever de indenizá-la por todo o período de estabilidade, isto é, indenizá-la em 12 meses de trabalho. Não podemos nos esquecer de que, se o presidente da empresa dispensar Maria, nos deparamos com uma questão de rescisão do contrato de trabalho e esta fará jus às verbas rescisórias, conforme estudado em aulas anteriores. Além disso, o tempo de estabilidade, ainda que indenizado, é contabilizado como serviço prestado. O que isso significa? Maria, além de receber as verbas rescisórias devidas, deverá contar com outras regalias, pois essas verbas devem incorporar os 12 meses de estabilidade para contagem de tempo, como o recolhimento de FGTS e INSS deste período, além de outras verbas, como a indenização das férias da estabilidade, por exemplo, pois, como você deve se lembrar, 12 meses correspondem ao período aquisitivo, também estudado anteriormente.
3) A respeito do Contrato de Trabalho é correto afirmar:
a) O texto consolidado trata da possibilidade de aplicação do instituto do aviso prévio ao contrato por prazo determinado;
b) Considera-se por prazo determinado todo contrato que suceder, dentro de três meses, a outro contrato por prazo determinado.
c) Contrato de experiência é o tipo de contrato que tem como característica o prazo máximo de três meses.
d) Contrato de experiência é tipo de contrato que tem como característica o prazo máximo de 90 dias. 
Resposta: d.
4) Pedro trabalha numa empresa de produção de carvão. Para tanto Pedro trabalha em minas subterrâneas para a extração do carvão, utilizando, ainda, explosivos para chegar ao seu objetivo. A empresa de carvão paga a Pedro um adicional de periculosidade, uma vez que ele trabalha administrando diversos explosivos. Pedro procurou você no setor de Recursos Humanos da empresa, pois quer receber, além do adicional de periculosidade, o adicional de insalubridade, já que trabalha nas minas subterrâneas, se expondo a outros perigos, além dos explosivos. Você como chefe do DRH, deve analisar a situação de Pedro.
Adicionais são acréscimos salariais decorrentes da prestação de serviço executada em condições mais gravosas para quem a presta. São devidos quando a atividade desenvolvida é, por algum motivo, prejudicial ao empregado e a sua saúde. Condições mais gravosas - são condições de trabalho onde haja algum perigo ou produtos inflamáveis ou tóxicos. Então, são circunstâncias de trabalho com grau de risco, por isso chamadas de gravosas (graves). Ainda que exerça atividade periculosa e insalubre, Pedro não pode, conforme dita a legislação, acumular dois adicionais, ainda que exerça tais atividades. Por isso, Pedro deve optar em continuar a receber o adicional de periculosidade ou a receber o adicional de insalubridade.
AP3 2016.1
1. Paulo é metalúrgico, exercendo cargo de dirigente sindical eleito na Assembleia dos trabalhadores, em 01 de março de 2014, para mandato de 02 anos, que se encerrou em 01 de março de 2016. Ao retornar à empresa para trabalhar foi informado que não necessitavam mais de seus serviços, sendo dispensado. Com base no Direito Coletivo, analise a situação de João. Esse fato poderia ter acontecido?
O Direito do Trabalho Coletivo ou Direito Sindical cria normas por meio de negociação coletiva, gerando direitos e obrigações que atingem e influenciam os contratos individuais de trabalho, vinculando trabalhadores e patrões e melhorando as condições de trabalho. O dirigente sindical tem a garantia de estabilidade no emprego. Tem, também, estabilidade do momento do registro de sua candidatura ao cargo de dirigente ou representante sindical, e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final de seu mandato, salvo se cometer falta grave. Por isso Paulo nunca poderia ser mandado embora, uma vez que, sendo dirigente sindical, votado em assembleia, para exercer mandato de 02 anos, tem estabilidade, ainda de 01 ano após o término de seu mandato. João somente poderia ser dispensado em 01 de março de 2017.
2) A respeito do Contrato de Trabalho é correto afirmar:
a) O texto consolidado trata da possibilidade de aplicação do instituto do aviso prévio ao contrato por prazo determinado;
b) Considera-se por prazo determinado todo contrato que suceder, dentro de três meses, a outro contrato por prazo determinado.
c) Contrato de experiência é o tipo de contrato que tem como característica o prazo máximo de três meses.
d) Contrato de experiência é tipo de contrato que tem como característica o prazo máximo de 90 dias. 
Resposta: d.
3) César trabalha numa empresa de produção de carvão. Para tanto César trabalha em minas subterrâneas para a extração do carvão, utilizando, ainda, explosivos para chegar ao seu objetivo. A empresa de carvão paga a César um adicional de periculosidade, uma vez que ele trabalha administrando diversos explosivos. César procurou você no setor de Recursos Humanos da empresa, pois quer receber, além do adicional de periculosidade, o adicional de insalubridade, já que trabalha nas minas subterrâneas, se expondo a outros perigos, além dos explosivos. Você como chefe do DRH, deve analisar a situação de César.
Adicionais são acréscimos salariais decorrentes da prestação de serviço executada em condições mais gravosas para quem a presta. São devidos quando a atividade desenvolvida é, por algum motivo, prejudicial ao empregado e a sua saúde. Condições mais gravosas - são condições de trabalho onde haja algum perigo ou produtos inflamáveis ou tóxicos. Então, são circunstâncias de trabalho com grau de risco, por isso chamadas de gravosas (graves). Ainda que exerça atividade periculosa e insalubre, César não pode, conforme dita a legislação, acumular dois adicionais, ainda que exerça tais atividades. Por isso, César deve optar em continuar a receber o adicional de periculosidade ou a receber o adicional de insalubridade.
 
4) Antônio, contratado como vigilante noturno de uma instituição financeira, abandonou, em duas oportunidades distintas, sem justificativa, seu posto de trabalho, por cerca de 30 minutos, para resolver questões particulares, fato comprovado por testemunhas. Na situação hipotética apresentada, a atitude de Antônio, para fins de despedida por justa causa, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, é considerada:
a) abandono de emprego.
b) ato de improbidade.
c) ato de indisciplina ou de insubordinação.
d) desídia no desempenho de suas funções.
Resposta: D
AP3 2013.2
(não encontrei as questões, se alguém tiver e puder me enviar)
01) a) trata-se de exploração abusiva direta da mão de obra, pois não há condições essenciais para que Alberto possa trabalhar e, ao mesmo tempo, ter a liberdade de tomar suas próprias decisões (onde morar, onde comer etc), ferindo o disposto na legislação trabalhista. Ideal seria a fazenda oferecer moradia estruturada e alimentação, além do salário referente ao serviço prestado por José.
b) Verificamos a ocorrência de exploração abusiva indireta da mão de obra. Mesmo que a empresa que comercializa o carvão não tenha responsabilidade direta pelos funcionários da empresaextratora, sabe que o baixo preço praticado pela Tira-tudo S/A revela exploração de mão de obra, já que outros fornecedores praticam preços de mercado na comercialização do mesmo produto. A Chama Forte S/A, nesse caso, será responsável, pois se beneficia da exploração praticada pela Tira-tudo S/A.
02) Carlos não poderia ser contratado como empregado comum, uma vez que é menor de idade, não apresentando, assim, de acordo com a CLT, capacidade para acordar o contrato de trabalho, sem a presença de seu responsável. Deveria ter sido contratado na função de aprendiz, conforme ordena a legislação. Além disso, Carlos não poderia trabalhar mais do que 08 horas diárias, já que na função de aprendiz não se permite realizar hora-extra. Ainda, a empresa fictícia Ponto Quente desrespeita as normas legais, uma vez que ao menor é proibido o trabalho noturno. Com isso, a empresa deverá ser multada e terá que indenizar Carlos, concedendo-lhe todos os direitos trabalhistas, como se esse fosse maior de 18 anos.
03) Não. Apesar de prestar serviços para uma empresa de telefonia, Maria não se subordina a essa empresa, já que desenvolve uma carga horária a sua escolha. Além disso, ela não tem habitualidade, ou seja, não precisa ir todos os dias à empresa, desconfigurando , desta forma, as características do empregado comum descritas na CLT. Maria apenas presta serviço à 
empresa de telefonia.
04) A