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* * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Medicamentos Isentos de Prescrição Orientação Farmacêutica na Febre e na Dor Profa. Dra. Bruna Maria Roesler FR603 – Curso de Farmácia UNICAMP 2012 * * * DOR Sintoma presente na maioria das doenças; manifestação direta ou parte do processo diagnóstico e terapêutico de uma doença; Fenômeno subjetivo que consiste em sensação desagradável, indicando lesão real ou potencial do corpo * * * DOR “É uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano” (Associação Internacional de Estudos da Dor – IASP) Experiência única e individual, modificada pelo conhecimento prévio de um dano que pode ser existente ou presumido * * * DOR É uma das queixas mais comuns nos pacientes que procuram os centros de atendimento de urgência, assim como os demais estabelecimentos de saúde, como as farmácias e drogarias * * * DOR Dor aguda → começa repentinamente e é de curta duração; quando é intensa pode provocar taquicardia, aumento da frequência respiratória e da pressão arterial, sudação e dilatação das pupilas Tem função biológica de preservação de integridade e defesa, pois denota uma lesão ou iminência de lesão tecidual * * * DOR Dor crônica → dor persistente que dura algumas semanas ou meses É a dor que persiste para além do mês posterior ao decurso habitual de uma doença ou lesão; É também a dor que se aparece e desaparece ao longo de meses ou anos; E a dor que se associa a doenças de longa duração, como a do câncer * * * DOR Dor crônica → geralmente não afeta a condução cardíaca, a frequência respiratória, a pressão arterial e as pupilas, mas pode provocar alterações do sono, falta de apetite, e provocar obstipação, perda de peso, diminuição da libido e depressão * * * DOR Dor: Inicia-se nos receptores especiais da dor que se encontram distribuídos por todo o corpo; * * * DOR Dor: Esses receptores transmitem a informação sob a forma de impulsos elétricos que a enviam à medula espinhal ao longo das vias nervosas e depois para o cérebro; * * * DOR Dor: Os receptores da dor e o seu percurso nervoso diferem segundo as diversas partes do corpo → a sensação de dor varia com o tipo e a localização da lesão * * * DOR Exs: Os receptores da pele são muito numerosos e capazes de transmitir informação muito precisa, como a localização da lesão e se a dor era aguda e intensa (como uma ferida por arma branca) ou surda e ligeira (pressão, calor, frio); * * * DOR Exs: Os sinais de dor procedentes do intestino são limitados e imprecisos → a distensão e a pressão podem causar uma dor intensa, provocada inclusive por algo relativamente inócuo * * * DOR Inflamação: Resposta tecidual a um agente agressor Caracterizada pelos sinais de rubor, calor, tumor, dor e perda da função * * * DOR * * * DOR Inflamação: Quando um tecido fica inflamado, ele se torna mais sensível a estímulos, fenômeno característico da dor inflamatória, e ocorre devido à sensibilização dos neurônios nociceptivos (neurônios que transmitem a informação da dor) * * * DOR Inflamação: A dor não ocorre imediatamente após ou durante um estímulo, mas sim após a ativação da chamada “cascata de citocinas” * * * DOR Inflamação: Estímulo Ativação das Células do Sistema Fagocitário Secreção de Citocinas (IL-1 e TNF) IL-1, TNF, IL-6, IL-8 e Proteínas Inflamatórias Ativação de Fibroblastos e Células endoteliais * * * DOR Inflamação: modificação Do tônus vascular migração de monócitos e neutrófilos até o local da inflamação endotélio vascular metabólitos do ácido araquidônico prostaglandinas, tromboxano, leucotrienos * * * DOR Inflamação: Óxido nítrico e cininas: provocam vasodilatação (eritema) e aumento da permeabilidade vascular (edema) * * * DOR Inflamação: Além das prostaglandinas, a dor é mediada pela bradicinina, que estimula as terminações nervosas do local afetado a conduzirem o estímulo doloroso por nervos até a medula espinhal O estímulo é levado até diferentes regiões do cérebro, onde é percebido como dor * * * * * * DOR Epidemiologia: Mais de 1/3 dos brasileiros afirmam que a dor crônica compromete as atividades habituais e mais de 3/4 consideram que a dor crônica é limitante para as atividades cotidianas * * * FEBRE Aumento da temperatura corpórea acima do padrão considerado normal, que é de 36ºC a 37,4ºC Faixa que compreende 95% da população sadia (ATTA, 2002) * * * FEBRE A temperatura corpórea apresenta um ritmo diário que independe da região geográfica ou de alterações ambientais Em geral, a temperatura mínima ocorre entre duas e seis horas e a máxima entre 17 e 19 horas * * * FEBRE A temperatura corporal normal é regulada por um centro situado no hipotálamo, que assegura um equilíbrio entre a perda e a produção de calor * * * FEBRE Na febre, há uma elevação do ponto de ajuste da temperatura corporal, decorrente da ação de prostaglandinas do tipo E no hipotálamo A síntese de prostaglandinas E aumentada é estimulada pela IL-1, citocina liberada em várias situações, como infecções e lesões teciduais * * * FEBRE A febre é o sintoma de um processo patológico, sendo parte do mecanismo de defesa do organismo e não uma condição médica * * * FEBRE Idade: influencia não só a temperatura basal, mas também a resposta febril Lactentes – apresentam grande variação de temperatura com fatores ambientais; Recém-nascidos – especialmente prematuros, podem não desenvolver febre, ou mesmo apresentar hipotermia, na vigência de infecções graves * * * FEBRE Idosos – distúrbios da termogênese (diminuição do metabolismo basal, da eficiência dos tremores musculares, e da vasoconstrição periférica); redução da produção e da sensibilidade à IL-1; excesso de lipocortina-1 (intermediário intracelular da ação dos corticosteróides); e alterações comportamentais (incapacidade de se aquecer) * * * FEBRE Febre: pode acarretar prejuízos em circunstâncias em que há aumento do consumo de oxigênio e do trabalho cardíaco em pacientes com doenças cardíacas e quando induz crises convulsivas em crianças * * * FEBRE Epidemiologia: A epidemiologia da febre reflete a das condições que a produzem; É uma das principais causas que motivam o atendimento pediátrico, sendo a queixa mais comum nas unidades de emergência * * * FEBRE Etiologia: Infecções por micro-organismos (bactérias, vírus); Alguns tipos de câncer; Doenças multissistêmicas (doenças reumáticas, vasculites); Medicamentos (reações de hipersensibilidade); Rejeição de transplantes * * * FEBRE Sinais e Sintomas: A própria febre é um sintoma de várias doenças Vasodilatação periférica (pele quente); Lassidão (fraqueza), fadiga e mal-estar ou indisposição generalizada; Dor de cabeça geralmente contínua * * * DOR E FEBRE Tratamento Farmacológico Principais medicamentos utilizados no tratamento da dor leve a moderada e da febre * * * DOR E FEBRE Tratamento Farmacológico Principais medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) Têm como ação primária inibir a enzima ciclo-oxigenase (COX) e, consequentemente, diminuir a produção de prostaglandinas * * * DOR E FEBRE Tratamento Farmacológico Apresentam, em diferentes graus, três efeitos principais: → anti-inflamatório (modificação da reação inflamatória); → analgésico (redução de certos tipos de dor) → antipirético (redução da elevação da temperatura pela inibição da produção de prostaglandinas no hipotálamo) * * * DOR E FEBRE Tratamento Farmacológico Obs: esses medicamentos não afetam a temperatura corporal quando esta estiver normal ou elevada por fatores como exercício físico, ou aumento da temperatura do ambiente * * * DOR E FEBRE Tratamento Farmacológico Efeitos indesejáveis mais comuns: eventos gastrointestinais diversos, incluindo a indução de ulceração gástrica ou intestinal * * * DOR E FEBRE Tratamento Farmacológico Principais AINEs: Ácido acetilsalicílico Paracetamol Ibuprofeno Dipirona * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Medicamento de Referência: Aspirina® (Bayer) * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Formas farmacêuticas: AAS adulto – comprimidos de 500 mg AAS infantil – comprimidos de 100 mg * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Principal mecanismo de ação: inibe de forma irreversível a COX (COX-1 e COX-2) Obs: também inibe a agregação plaquetária, sendo importante na terapia do infarto do miocárdio * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Propriedades farmacológicas: Absorção rápida; distribuição imediata na maioria dos líquidos e tecidos corporais; Meia vida plasmática depende da dose administrada (meia vida plasmática de 4 horas com o uso de baixas doses; até 15 horas com altas doses – 4g/dia) * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Precauções: Pacientes com ICC e outros em que a hipernatremia seja prejudicial; Pacientes com distúrbios plaquetários e hemorrágicos, disfunção renal, desidratação, gastrite erosiva ou úlcera péptica; * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Precauções: Evitar na insuficiência renal e hepática graves; Suspender o uso de ocorrer zumbido ou comprometimento da audição; * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Precauções: Pacientes cirúrgicos devem evitar o uso de AAS se possível por 1 a 2 semanas (exceção: pacientes com stents que não completaram a terapia necessária) Risco na gravidez: C/D * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Posologia: Adultos: 1 a 2 comprimidos, se necessário de 4 a 8 horas, não devendo ser administrados mais de 8 comprimidos ao dia Crianças a partir de 12 anos: 1 comprimido, se necessário de 4 a 8 horas, não devendo ser administrados mais de 3 comprimidos ao dia * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Reações adversas: Doses terapêuticas: sangramento gástrico, geralmente mínimo; Doses altas: tonteira, surdez e zumbido; Doses tóxicas: acidose respiratória não compensada com acidose metabólica, esta última sendo observada particularmente em crianças * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Recomendações complementares: O AAS não deve ser utilizado em casos de suspeita de dengue; O AAS deve ser preferencialmente ingerido com alimento para evitar o desconforto gástrico * * * DOR E FEBRE Ácido acetilsalicílico Recomendações complementares: O AAS está epidemiologicamente ligado à Síndrome de Reye (distúrbio hepático e encefalopatia) quando administrado a crianças com infecções virais * * * DOR E FEBRE Paracetamol Medicamento de referência: Tylenol® (Jansen) * * * DOR E FEBRE Paracetamol Formas farmacêuticas: Compridos de 500 e 750 mg Solução oral (gotas): 100 mg/mL; 200 mg/Ml Associações (ex: Trimedal – paracetamol, cloridrato de fenilefrina, ácido ascórbico, maleato de dimetindeno, rutosídeo) * * * DOR E FEBRE Paracetamol Principal mecanismo de ação: inibe a síntese de prostaglandinas do SNC e bloqueia perifericamente a geração do impulso da dor; atua como antitérmico ao inibir o centro de regulação térmica hipotalâmica * * * DOR E FEBRE Paracetamol Propriedades farmacológicas: Início de efeito: 15 minutos Pico de efeito: 30 a 60 minutos Duração de efeito: 3 a 4 horas Meia vida de eliminação: 1 a 3 horas Metabolismo hepático Excreção renal (1 a 4% não alterada) * * * DOR E FEBRE Paracetamol Precauções: Pacientes com disfunção renal e hepática e alcoolistas; Crianças menores de 3 meses não devem utilizar paracetamol a não ser sob supervisão médica; OBS: Controlar doses máximas diárias em crianças * * * DOR E FEBRE Paracetamol Precauções: Tem pouca eficácia anti-inflamatória em doses terapêuticas; Tem menor eficácia do que o ASS em enxaqueca e cefaléia tensional; Fator de risco na gravidez: B * * * DOR E FEBRE Paracetamol Posologia: Crianças menores de 12 anos: 10 mg/kg de peso corpóreo (dose máxima de 230 mg), de 3 a 4 vezes ao dia, com intervalos de 4 a 6 horas Adultos e crianças acima de 12 anos: 500 a 1000 mg, de 3 a 4 vezes ao dia (não ingerir mais de 4 g/dia). Em tratamentos prolongados, a dose diária não deve exceder a 2,6 g/dia * * * DOR E FEBRE Paracetamol Reações adversas: Reações raras – agranulocitose, anemia, dermatite alérgica, hepatite, cólica renal, insuficiência renal, urina escura, trombocitopenia * * * DOR E FEBRE Paracetamol Reações adversas: Doses tóxicas – náusea, vômitos, e, após 24 a 48 horas, lesão hepática potencialmente fatal * * * DOR E FEBRE Paracetamol Recomendações complementares: O paracetamol apresenta ação anti-inflamatória mínima; Os agentes que aumentam o glutation (ex: acetilcisteína), se administrados precocemente, podem impedir a ocorrência de lesão hepática * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Medicamentos: Advil® Alivium® Dalsy® * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Formas farmacêuticas: Comprimidos: 400 mg, 600 mg Cápsulas: 200 mg Gotas: 50 mg/mL, 100 mg/mL, 200 mg/mL * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Principal mecanismo de ação: O ibuprofeno, derivado do ácido propiônico, provoca inibição reversível da COX, ocasionando a inibição da síntese de prostaglandinas em níveis central e periférico * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Propriedades farmacológicas: Início da ação: analgésica, 30 a 60 min., anti-inflamatória, < ou = a 7 dias Efeito máximo: 1 a 2 semanas Duração: 4 a 6 horas Absorção: oral: rápida (85%) * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Propriedades farmacológicas: Ligação a proteínas: 90 a 99% Metabolismo hepático, via oxidação Meia vida de eliminação: crianças de 3 meses a 10 anos (1,6 +/- 0,7 hora); adultos (2-4 horas) * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Propriedades farmacológicas: Tempo para atingir o pico: 1 a 2 horas Excreção: urina (1% inalterado); pouco nas fezes * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Precauções: Ingerir com alimentos; Pode causar sonolência; Evitar bebidas alcoólicas; O risco/benefício deve ser avaliado em situações clínicas como comprometimento renal Risco na gravidez: C/D * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Posologia: Crianças: 10mg/kg do peso corpóreo, não devendo exceder a quantidade máxima de 1200 mg/dia (menores de 2 anos: uso sob orientação médica) Adultos e crianças a partir de 12 anos: tomar 1 comprimido (200mg, 400mg, 600 mg, conforme a necessidade) a cada 4 a 6 horas (não exceder a 1200 mg/dia) * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Reações adversas: Mais frequentes: exantema, tontura, distúrbios gastrointestinais, pirose ou indigestão Reações ocasionais: cefaléia, diminuição do apetite, retenção de líquido * * * DOR E FEBRE Ibuprofeno Recomendações complementares: O ibuprofeno apresenta ação anti-inflamatória moderada; Medicamentos que contenham o ibuprofeno na concentração de 600 mg são de venda e uso sob prescrição médica, portanto não devem ser indicados pelo farmacêutico * * * DOR E FEBRE Dipirona Medicamento de referência: Novalgina® (Sanofi Aventis) * * * DOR E FEBRE Dipirona Formas farmacêuticas: Comprimidos (325 mg, 500 mg) Injetável (500 mg/mL) Gotas (50 mg/mL, 500 mg/mL) Solução oral (50 mg/mL) Supositório (300 mg) - pediátrico * * * DOR E FEBRE Dipirona Principal mecanismo de ação: A dipirona, derivado pirazolônico não-narcótico, inibe a COX, ocasionando a inibição da síntese de prostaglandinas * * * DOR E FEBRE Dipirona Propriedades farmacológicas: Absorção rápida, uniforme e quase completa, para a forma oral; para a retal, absorção lenta e pouco uniforme Ligação às proteínas plasmáticas: 58% Duração do efeito: 4 a 6 horas Biotransformação hepática e excreção renal * * * DOR E FEBRE Dipirona Precauções: Crianças menores de 3 meses de idade não devem ser tratadas com dipirona sódica, a menos que seja absolutamente necessário – nesse caso, 1 gota até três vezes ao dia * * * DOR E FEBRE Dipirona Precauções: Não administrar doses altas por períodos prolongados sem controle médico; Perigo de agranulocitose; Trombocitpenia; Fator de risco na gravidez: C * * * DOR E FEBRE Dipirona Posologia: uso oral: adultos e crianças até 12 anosde 500 mg a 750 mg por dose (máximo 4 vezes ao dia) uso oral: crianças: 10 mg/kg de peso corporalpor dose (máximo de 4 vezes ao dia) supositórios: crianças: 300 mg por dose (máximo de 4 vezes ao dia) * * * DOR E FEBRE Dipirona Reações adversas: Mais frequentes: hipotermia, hipersensibilidade (urticária); Reações ocasionais ou raras: distúrbios renais transitórios, especialmente em pacientes com histórico de doença renal ou em casos de superdosagem * * * AINEs: principais interações medicamentosas Interações Medicamentosas: Os AINEs, de forma geral, apresentam mecanismo de ação muito parecido e, dessa forma, as interações entre eles não variam muito, salvo algumas exceções * * * AINEs: principais interações medicamentosas Anti-hipertensivos: os AINEs podem reduzir a ação desses medicamentos por inibição da síntese de prostaglandinas vasodilatadoras * * * AINEs: principais interações medicamentosas Metotrexato: interagem com os AINEs por elevar acentuadamente as enzimas hepáticas (danos hepáticos aos pacientes) * * * AINEs: principais interações medicamentosas Antiácidos: diminuem o efeito terapêutico dos AINEs através da diminuição da sua absorção * * * AINEs: principais interações medicamentosas Anticoagulantes orais: associados podem provocar hemorragias através da potencialização do efeito anticoagulante por inibição da agregação plaquetária * * * AINEs: principais interações medicamentosas Cefalosporinas: aumentam o risco de sangramentos por inibirem a coagulação sanguínea * * * AINEs: principais interações medicamentosas Penicilinas: pode ocorrer um aumento do efeito tóxico de ambos os fármacos pelo mecanismo de competição dos AINEs e das penicilinas por sítios de união das proteínas plasmáticas * * * AINEs: principais interações medicamentosas Diuréticos: risco de insuficiência renal aguda em pacientes desidratados; ocorre através do mecanismo dos antiinflamatórios em inibir a síntese renal de prostaglandinas que favorecem a filtração glomerular * * * AINEs: principais interações medicamentosas Álcool: o uso concomitante aumenta o risco de sangramento gástrico Obs: o uso de paracetamol em pacientes usuários crônicos de álcool pode resultar em aumento da conversão do paracetamol em um metabólito altamente tóxico, podendo provocar danos graves ao fígado * * * AINEs: considerações gerais Todos os analgésicos não opióides têm igual eficácia no tratamento de dores agudas e crônicas de leve a moderada intensidade → sua escolha baseia-se em segurança, conveniência de uso e facilidade de acesso * * * AINEs: considerações gerais Ibuprofeno – primeira escolha devido à segurança (levar em consideração os efeitos colaterais e a idade do paciente) Febre não é doença, é sintoma, devendo ser controlada quando compromete o estado geral do paciente * * * AINEs: considerações gerais Considerando a similar eficácia dos analgésicos da classe AINEs no controle da dor e da febre, escolher os que apresentam risco potencial mais previsível (consequentemente mais fácil de ser prevenido) → preceitos do uso racional de medicamentos m m m m m m m m m m m m
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