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Inflamação crônica

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Inflamação Crônica 
 
A inflamação crônica é uma inflamação de maior duração, menor intensidade, com 
pouco ou sem exsudato inflamatório, discreta, causadora de destruição tecidual da área 
afetada e que pode ser derivada da inflamação aguda ou ter causa insidiosa. 
As causas dessa inflamação são infecções persistentes, onde o agente agressor é 
altamente virulento e persiste a resposta aguda; exposição prolongada a agentes tóxicos 
internos e externos; e autoimunidade, onde o próprio sistema imune combate as células do 
hospedeiro. 
Há macrófagos, linfócitos e plasmócitos devido à queda na ação dos neutrófilos; a 
destruição tecidual é induzida pelo agente agressor ou pelas células inflamatórias. Tentativa 
de cicatrização contínua através do tecido conjuntivo, angiogênese e áreas de fibrose, são as 
principais características desse tipo de inflamação. 
Os macrófagos são células do sistema fagocitário mononuclear originados na medula 
óssea, fazem a diferenciação em monoblastos e no sangue, são diferenciados em monócitos. 
Através da leucodiapedese os monócitos saem dos vasos e se diferenciam em macrófagos, que 
são ativados por citocinas. Além de promoverem a limpeza tecidual e a fagocitose, os 
macrófagos liberam diversas citocinas para ativar outras células, são células apresentadoras de 
antígeno aos linfócitos. Podem se unir a outros macrófagos para tentar eliminar o agente 
agressor. 
Os linfócitos são células capazes de reconhecer e distinguir os antígenos, dependendo 
da apresentação pelos macrófagos. 
Os plasmócitos são originados dos linfócitos B e produzem anticorpos. Quando 
perdem a capacidade de secretar, formam os corpúsculos de Russel. 
Os eosinófilos estão presentes em inflamações crônicas parasitárias e alergias e 
também produzem anticorpos. 
Os mastócitos liberam mediadores como histamina e prostaglandinas, além de outras 
citocinas. 
Os neutrófilos também participam da inflamação crônica, fazendo fagocitose. 
A inflamação crônica pode ser granulomatosa, que é caracterizada por granulomas. O 
granuloma consiste em um conjunto de macrófagos, linfócitos, plasmócitos, fibroblastos e 
células gigantes multinucleadas inflamatórias, que se reúnem para conter o agente 
agressor. Na região central do granuloma pode haver uma área de necrose caseosa, com restos 
celulares. Ao redor dessa região existem células epitelioides, que são macrófagos secretores 
de citocinas e proteases, mas que apresentam baixa capacidade fagocítica. Essas células são 
rodeadas por um colar de linfócitos e plasmócitos, que mantém os macrófagos na região 
central. Os fibroblastos formam uma cápsula para circunscrever ainda mais esse granuloma. 
As células gigantes multinucleadas podem ser de Langhans, presentes no granuloma 
imunogênico e com um arranjo de núcleos na periferia, ou podem ser do tipo corpo estranho, 
presentes no granuloma de corpo estranho e com núcleos desorganizados no centro da célula. 
O granuloma imunogênico tem agente agressor proteico de estrutura organizada capaz 
de produzir uma reação inflamatória e uma resposta imunológica com linfócitos T. 
O granuloma de corpo estranho é induzido por corpos estranhos, materiais que 
impedem a fagocitose por um único macrófago.

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