Aula 04 Sistema Toyota de Produção

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SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO 
Aula 4
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OBJETIVOS DO MÓDULO 
• Reconhecer que a produção enxuta visa eliminar os 
desperdícios e diminuir os custos; 
• Identificar que os dois pilares do STP são a produção 
Just-in-time e a autonomação da produção; 
• Perceber que o sistema kanban funciona baseado no 
uso de sinalizações para ativar a produção e 
movimentação dos itens pela fábrica. 
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O Sistema Toyota de Produção (STP), 
também conhecido como Sistema de 
Produção Enxuta, tem sido amplamente 
difundido no mercado mundial, pois 
este modelo de produção busca a 
maximização de ganhos através da total 
eliminação de perdas;
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A produção enxuta visa eliminar os desperdícios e diminuir os custos. 
CORIAT (1988) ressalta que as novas características de mercado foram 
um desafio para as organizações pois estas precisavam ter capacidade 
de se adaptarem e moldarem às variações de demanda para 
continuarem ativas no mercado e para isso precisavam romper com a 
inflexibilidade dos modelos taylorista e fordista dando lugar à 
flexibilidade do modelo toyotista de produção, inicialmente nos 
Estados Unidos e depois na Europa e na Ásia. 
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SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO 
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No ano de 1926, Toyoda Sakichi (1867 - 1930) funda a Toyoda
Spinning & Weaving, empresa no ramo têxtil. Pai de Toyoda
Kiichiro e inventor do tear autoativado;
OHNO (1989) apud CORIAT (1994) elucida que Toyoda Sakichi
foi para os EUA em 1910, quando a indústria automobilística 
estava no auge (o modelo T da Ford estava no mercado há dois 
anos), este permaneceu na América por quatro meses e quando 
retornou para o Japão dizia estarem na era dos automóveis;
Seguindo os passos de Toyoda Sakichi, Toyoda Kiichiro (1894-
1952) entrou no ramo de automóveis e em 1933 anunciou o 
objetivo de desenvolver internamente os carros de passageiros. 
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Em 1937, um trabalhador alemão produzia três vezes a mais 
que um japonês; a razão entre americanos e alemães era a 
mesma. Sendo assim, a razão entre a força de trabalho 
japonesa e americana era de 1 para 9. O pensamento que 
vingou no Japão nesta época era de que, se fosse possível 
eliminar a perda, a produtividade poderia se multiplicar por 
dez; esta ideia foi o marco do início do Sistema Toyota de 
Produção (OHNO, 1988 apud CORIAT, 1994). 
OHNO (1988, apud CORIAT, 1994) 
relata que em 15 de agosto de 
1945, quando o Japão perdeu a 
Guerra, a Toyota teve um novo 
começo, pois seu presidente, 
Toyoda Kiichiro lançou o seguinte 
desafio alcançar a produção 
americana em três anos;
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A meta proposta por Toyoda não foi 
atingida em três anos. Toyoda e Ohno
levaram mais de 20 anos para 
implementar completamente suas ideias, 
porém trouxeram resultados positivos 
para a produtividade, qualidade e 
velocidade de resposta às demandas de 
mercado; 
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Segundo OHNO (apud CORIAT, 1994) o Sistema Toyota de 
Produção (STP) nasceu da necessidade particular em que se 
encontrava o Japão de produzir pequenas quantidades de 
numerosos modelos de produtos. Em seguida, tornou-se um 
verdadeiro sistema de produção;
Segundo CORIAT (1994) Ohno descreve o método Toyota 
como a combinação de dois princípios ou, ainda, dois pilares 
que são, segundo o mestre japonês, a produção just in time e a 
autonomação da produção. 
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Ohno visitou nos EUA em 1956, as 
plantas da GM, Ford entre outras 
empresas, mas sua maior impressão, 
foi com o sistema de supermercados 
norte-americanos. Ohno fez uma 
ligação entre as técnicas de gestão 
de estoques dos supermercados com 
o Just in Time (JIT), surgindo a idéia
do sistema kanban, que levou dez 
anos para se estabelecer por 
completo na Toyota Motor Company; 
De acordo com POSSETTI (2005), o sistema kanban funciona 
baseado no uso de sinalizações para ativar a produção e 
movimentação dos itens pela fábrica;
Estas sinalizações são convencionalmente feitas com base nos 
cartões kanban e nos painéis porta-kanbans, porém, pode utilizar-se 
de outros meios, que não cartões, para passar estas informações. 
Segundo POSSETTI (2005), cada empresa, ao implantar seu sistema 
kanban, confecciona seus próprios cartões de acordo com suas 
necessidades de informações, como por exemplo: 
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As quatro categorias do modelo Toyota de produção podem 
ser observadas na figura abaixo, que são: solução de 
problemas, funcionários e parceiros, processo e filosofia. 
Conforme descreve LIKER (2005), para a adoção do sistema de produção 
enxuta, alguns princípios devem ser considerados pelos gestores das 
organizações. O mesmo autor dividiu os 14 princípios em 4 categorias para 
facilitar a compreensão dos mesmos: 
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14. Tornar-se de uma organização de aprendizagem através da reflexão 
incansável (hansei) e da melhoria contínua (kaizen). 
OS TIPOS DE DESPERDÍCIOS 
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PRODUÇÃO ENXUTA (LEAN PRODUCTION) 
Definitivamente não há mais espaço para perdas e desperdícios 
por parte das organizações no mundo competitivo em que 
vivemos e, por isso, torna-se de suma importância diminuir ao 
máximo os erros referentes à produção (zero defeito);
Originado do modelo de produção japonês, o conceito de 
produção enxuta ou puxada compreende o controle do 
desperdício em todos os níveis da produção, passando pelos 
estoques e transportes;
O sistema de produção enxuta tem por finalidade eliminar tudo 
o que não agrega valor para o cliente. 
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No processo de melhorias, destaca-se o Seis Sigma que considera os clientes 
a razão de ser de qualquer organização 
- apontar, de maneira formal, o problema 
ou oportunidade de melhoria;
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- medir dados iniciais, identificar e 
documentar os parâmetros do processo; 
- analisar as relações entre as causas e os efeitos; 
- implementar as modificações (testar e implementar melhorias); 
- controlar os focos das causas e monitoração dos efeitos. 
JUST-IN-TIME (JIT) 
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AUTONOMAÇÃO 
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COMPARAÇÃO ENTRE A PRODUÇÃO ARTESANAL, PRODUÇÃO EM 
MASSA E DE MANUFATURA ENXUTA