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*1- Relacione Obrigação de dar coisa incerta com Obrigações alternativas.
Na obrigação de dar coisa incerta, a coisa não é única, singular, exclusiva e preciosa como na obrigação de dar coisa certa, mas sim é uma coisa genérica determinável pelo gênero e pela quantidade. Ao invés de uma coisa determinável/certa, temos aqui uma coisa determinável incerta (ex: cem sacos de café, dez cabeças de gado, etc). Tal coisa incerta, indicada apenas pelo gênero e pela quantidade no início da relação obrigacional, vem a se tornar determinada por escolha no momento do adimplemento. Na obrigação alternativa sua principal característica é a multiplicidade de objetos, ou seja, tem por objeto duas ou mais prestações, mas apenas uma será cumprida como adimplemento/pagamento e os objetos são definidos (ex: vendo uma casa ou troco por terreno na praia.). Em regra a escolha cabe ao devedor. Pode-se diferenciar as duas obrigações pelo fato de que na obrigação de dar coisa incerta, o objeto é único, embora indeterminado até a concentração; já na obrigação alternativa há pelo menos dois objetos.
2- Quando a escolha do objeto é definida por pluralidade de terceiros, a escolha é unânime. Caso não haja essa unanimidade, o que acontece? Explique.
 
O § 3° do artigo 252 do Código Civil ressalta que ' no caso de pluralidade de optantes, não havendo unânime entre eles, decidirá o juiz... '. O juiz também decidirá, em outra hipótese, qual seja, quando a escolha for deferida a um terceiro e este não quiser ou não puder escolher.
 
3- Como se diferenciam as obrigações alternativas das obrigações facultativas?
Nas obrigações alternativas, o objeto é composto de duas ou mais prestações, que se excluem no pressuposto de que somente uma deve ser satisfeita. Existe obrigação facultativa quando, por escolha das partes, ao devedor assiste o direito de substituir a prestação. Na alternativa, há pluralidade de objetos. Na facultativa, não. Na alternativa, duas ou mais prestações estão em obrigação e uma em solução. Na facultativa, uma prestação está em obrigação e uma em facultativa solução. A prestação em facultativa solução não constitui objeto da obrigação. Em relação a ela, não há direito de crédito. A impossibilidade de satisfazer a prestação, extingue a obrigação. A subsistência da obrigação facultativa é irrelevante.
*4- Como se deferenciam as obrigaçãoes alternativas das obrigações cumulativas?
Em ambos os casos, há múltiplas prestações. Nas obrigações alternativas, o objeto é composto de duas ou mais prestações, que se excluem no presuposto de que somente uma deve ser satisfeita. Todas as prestações estão em obrigação, mas apenas uma em solução. A determinação se dá no momento do cumprimento. Nas obrigações cumulativas, a determinação se dá no momento da formação. Não se trata da reunião de diversas obrigações simples. Não é o caso de pluralidade de obrigações. É o caso de pluralidade de prestações, advindas da mesma causa. O devedor está obrigado a entregar todas as prestações.
*1- Na obrigação de não fazer, o devedor abstém-se da prática de um determinado ato, devido ao vínculo de natureza pessoal que é criado com o credor.
Tal afirmativa é verdadeira? Justifique. 
A obrigação de não fazer consiste em uma conduta omissiva, na qual o devedor assume o compromisso de se abster da prática de um ato, o qual poderia praticar se não fosse o vínculo que passa a existir entre ele e o credor na relação obrigacional. No entanto, a afirmativa é falsa, pois, o vínculo existente entre os sujeitos nas obrigações não possui natureza pessoal e sim, patrimonial, ou seja, diz respeito a uma prestação que, em caso de inadimplemento, o devedor responderá com os seus bens. Apenas a natureza jurídica da relação obrigacional é pessoal, sendo de um indivíduo para outro.
2- Disserte sobre como ocorre o inadimplemento na obrigação de não fazer, exemplificando as hipóteses em que há e em que não há culpa do devedor.
Na obrigação de não fazer, o devedor abstém-se de um ato devido ao vínculo criado com o credor. Assim, o inadimplemento ocorre quando há a prática do ato do qual o devedor deveria se abster. Nesse caso, quando não há culpa do devedor, ou seja, tona-se impossível de não fazer, extingue-se a obrigação. Por exemplo, ficou acordado entre vizinhos que pessoas não passariam pelo terreno de um deles para chegarem até a praia. No entanto, o poder público impõe que tal passagem seja feita.
Já quando há culpa do devedor, o credor pode exigir dele que desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. E. em caso de urgência, não necessitando o credor de uma autorização judicial para tomar tal medida.
3- Identifique a(s) semelhança(s) existente entre as obrigações de fazer e a de não fazer, de acordo com a hipótese de inadimplemento de ambas, com culpa do devedor, explicitando a possibilidade da autotutela nestes casos e o significado de urgência para a maioria da doutrina.
Na obrigação de fazer, quando há inadimplemento por culpa do devedor, este pode, se a obrigação for infungível - ou seja, se caracterizar por ser 'intuitu personae', na qual não poderia ser realizada por outra pessoa - exigir a conversão em perdas e danos. Mas, se a obrigação for fungível - qualquer pessoa pode realizar a prestação -, havendo recusa ou mora do devedor, surge para o credor o direito de ordenar que a prestação seja realizada por terceiro, a custo do devedor, sem prejuízo da indenização cabível. E, em caso de urgência, sem ter autorização judicial para tal. Nesse ponto, assemelha-se à obrigação de não fazer quando há inadimplemento nesta também. Ao passo que, pode o credor exigir que o devedor desfaça o ato do qual deveria se abster, ou mandar que alguém o desfaça sob às suas custas, ressarcindo o culpado perdas e danos. Podendo também, em caso de urgência, realizar tal ato sem autorização judicial. Assim, caracteriza-se a autotutela nesta medida, pois, o devedor resolve a situação 'com suas próprias mãos' sem o escopo prévio do Estado. No entanto, a urgência citada, é entendida pela maioria da doutrina que só há urgência quando o ato for imediato e estiver no início.
4- A obrigação de não fazer pode ser de mais de um tipo. Exemplifique cada um deles.
A obrigação de não fazer pode ser de dois tipos, sendo eles: instântanea e permanente/continuada. Na instântanea, se descumprida a obrigação, não há como desfazer, ou seja, não há mais como adimplir. Como por exemplo, a publicação de determinada matéria em um jornal, já que, após publicada, as pessoas já terão lido. Já na obrigação permanente/continuada, caso seja descumprida, o devedor poderá desfazê-la, para adimplir a obrigação. Como por exemplo, uma indústria não pode emitir gases poluentes na atmosfera, no entanto, começa a emiti-los porque retira o filtro que purificava os gases. Mas, poderá recolocar o filtro, parando novamente com a poluição. 
1)      Disserte sobre a obrigação de fazer apontando suas características essenciais.  
  A obrigação de fazer é uma conduta positiva, refletindo-se em um ato ou tarefa que será praticado pelo próprio devedor (sujeito passivo) ou por terceiro, em relação ao credor (sujeito ativo), em sentido amplo podemos definir obrigações como vínculo (coercitivo) entre credor e devedor no qual este está sujeito a satisfazer/adimplir determinada tarefa ou determinado ato. Uma das principais características da obrigação de fazer é quanto a sua fungibilidade, e infungibilidade se caracterizam basicamente em p.ex. se eu contrato um pintor para restaurar a pintura de uma residência; ou contrato um pintor para restaurar um quadro do renascimento; no primeiro exemplo vemos que a obrigação de fazer é fungível, pois se o devedor o qual foi contratado para desempenhar determinada tarefa não a fizer poderá o mesmo ser substituído por outro sem prejudicar as qualidades necessárias para o desenvolvimento, tornando-se impossível “o adimplemento” sem culpa do devedor resolver-se  a obrigação , contudo se o “adimplemento” se torna impossívelpor culpa do devedor deverá ele responder por perdas e danos. Já no segundo exemplo percebe-se que a obrigação é infungível “Intuitu persone”, ou seja, as características de determinado devedor em relação ao fato concreto são pessoalíssimas sendo impossível a sua substituição por outro (terceiro) responderá ele (devedor) por perdas e danos.
 2)  Disserte sobre a fungibilidade e a infungibilidade na obrigação de fazer.
          Na obrigação de fazer existem duas espécies de obrigação para que a mesma seja concluída, sendo elas a obrigação fungível e a obrigação infungível. Entendemos por obrigações fungíveis a obrigação no qual não se faz necessário que a mesma pessoa a qual contratada realize tal tarefa, ou seja, na obrigação de fazer fungível a característica do devedor, e as qualidades pessoais do mesmo, não são eminentemente relevantes sendo livre a nomeação pelo credor de outra pessoa que execute a tarefa, sendo adimplida por ele. Tornando-se impossível “o adimplemento” sem culpa do devedor resolver-se a obrigação, contudo se o “adimplemento” se torna impossível por culpa do devedor deverá ele responder por perdas e danos.  Todavia a obrigação de fazer infungível e regida pelo princípio intuitu persone debitor, ou seja, são levadas em conta as características pessoais do devedor seja por ele se tratar de técnico, seja por ele ser titular de qualidades reputadas essenciais para que o negócio jurídico se realize, e neste caso a obrigação é personalíssima. Vejamos alguns exemplos de obrigação de fazer personalíssima: Quando alguém encomenda um quadro a um determinado artista nomeado, não se pretende adquirir uma tela qualquer, mas o trabalho executado por aquele artista, cujo nome, prestígio e valor pessoal foram particularmente ponderados. Se, pois, foi convencionado que só o devedor execute a prestação, não é o credor obrigado a aceitá-la de terceiro. É o que se denomina a obrigação infungível.
 3) Convencionado em uma obrigação em que o devedor  cumpra pessoalmente a obrigação de fazer sendo  infungível, imaterial ou personalíssima se houver clausula expressa , quando  e como o devedor será exonerado?
          No caso o devedor somente se exonerará, se o próprio cumprir a prestação, executando o ato ou serviço prometido, mediante o fato que a contratação foi feita em razão de seus atributos pessoais. Sendo impossível a substituição por outra pessoa , preposto ou representante.
           4) O que é necessário para que a impossibilidade de cumprimento da prestação gere a exoneração do devedor sem culpa de qualquer responsabilidade, possuindo efeito liberatório?
  É preciso que este se desencarregue  satisfatoriamente do ônus, que lhe cabe, de cumpridamente prová-la. Deve a impossibilidade ser absoluta, isto é, atingir a todos, indistintamente.  A relativa, que atinge o devedor, mas não outras pessoas, não constitui impedimento ao cumprimento da avença. Tal impossibilidade deve ser também permanente e irremovível, por se tratar de simples dificuldade, apesar de intensa, que pode ser superada em função de grande esforço e sacrifício, não se justifica a liberação.
Bruna Marquezine, atriz, assina um contrato com a emissora Rede Globo, e neste se obriga a não participar de programas televisivos em outras emissoras. No entanto, a atriz foi surpreendida por um repórter que se nominou como sendo de sua emissora contratante, pedindo lhe uma entrevista e a mesma o fez. No caso acima, houve um inadimplemento da obrigação? Em positivo, quais suas consequências? 
 No caso em tela, há o inadimplemento sem culpa da atriz tendo em vista, que a mesma fora enganada pelo suposto repórter e, segundo versa o art. 250 do Código Civil, “extinguirá a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato que se obrigou a não praticar”. (Grifo nosso)
Julgue a afirmativa abaixo:
“Nas obrigações de não-fazer, praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.Para essa última hipótese, será sempre necessária autorização judicial”.
 Está parcialmente correta, uma vez que o artigo 251 do Código Civil estabelece que se o devedor praticar o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor poderá exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Porém há um erro quanto à necessidade da autorização judicial para que o credor exija o desfazimento do ato pelo devedor ou as suas custas: esta autorização não é sempre exigível, já que “em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido” (Art. 251, parágrafo único, CC). Assim, a afirmativa está errada. 
Relacione obrigação de não-fazer e obrigação negativa.
 A doutrina majoritária apoia a ideia de que ambos os termos são sinônimos, como o caso de Clóvis Bevilaqua, Agostinho Alvim e Orlando Gomes, este ultimo afirma que “as prestações negativas constituem objeto das obrigações de não fazer”. Corroborando essa ideia, há outra corrente, minoritária, que afirma que tais termos são completamente distintos entre si, como Whashington de Barros Monteiro que afirma que “a primeira constitui relação de direito pessoal, só vincula o próprio devedor; a segunda configura direito real, atingindo todos os seres da comunidade, indistintamente, oponível erga omnes”, ou seja, na primeira o sujeito se vê obrigado a não exercer determinada ação em virtude de um contrato, já na segunda, não há a pratica do ato em virtude de um dever abstrato, como respeitar a vida alheia.
Exemplifique um caso de aplicação do instituto da obrigação “propter rem” aplicado à obrigação de não fazer.
 A obrigação que tem o proprietário de coisas incorporadas ao patrimônio histórico e artístico nacional de não destruir ou realizar obras que modifique a aparência destes.
Quais as diferenças entre as obrigações de dar coisa incerta e alternativas?
Nas alternativas, há vários objetos, devendo a escolha recair sobre um deles; nas de dar coisa incerta o objeto é um só, indeterminado quanto à qualidade. Nas de dar coisa incerta, a escolha recai sobre a qualidade do único objeto existente, enquanto que nas alternativas a escolha recai sobre um dos objetos em obrigação.
Em quais momentos o Juiz pode exercer o poder de escolha nas obrigações alternativas?
Em dois momentos: primeiro, se o terceiro a quem foi confiada a escolha não puder escolher, então o Juiz é chamado a fazê-lo; segundo, na falta de acordo por parte de uma pluralidade de optantes, decidirá o Juiz, “findo o prazo por este assinado para a deliberação”.
*3. José firma um contrato com João ao qual se torna o devedor. Neste contrato, José tem a possibilidade de saudar a dívida através de duas coisas distintas e de mesmo valor financeiro. Em um período anterior a data estipulada para a quitação da dívida, uma das coisas se perde e no momento do pagamento e o credor exige que a dívida seja paga justamente com a coisa que se perdeu. Neste caso, pode o credor exigir o pagamento da coisa perdida ou não? Justifique:
Para este caso, se não foi pré-estabelecido o direito de escolha como sendo do credor, o mesmo não tem o direito de exigir a quitação através da coisa perdida, mesmo que esta tenha se perdido por culpa do próprio devedor, sendo assim, a dívida se concentra no objeto da obrigação remanescente.
No mesmo exemplo citado acima, caso o direito de escolha pertença ao credor, sendo firmado em contrato e os objetos da obrigação se percam por força maior (Sem culpa do devedor), pode o credor exigir a quitação da dívida com o adendo das perdas e danos?
 Não, pois se os objetos da obrigação se perderam por algum motifo maior onde não existe a culpa do devedor, fica este livre da obrigação sem qualquer tipo de ônus conforme o artigo 256 do CC “extinguir-se-á a obrigação”.
1.Na obrigação de dar coisa incerta, se ocorrer à perdaou a deterioração da coisa, mesmo que antes da escolha, sem culpa do devedor, poderá o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que ela se encontra, com abatimento proporcional do preço. “Entretanto, ocorrerá a extinção da obrigação do devedor se a coisa se perder em razão de caso fortuito ou força maior.” Joãozinho, colega de turma, ponderou ser esta afirmativa verdadeira, mas não fundamentou sua resposta. Afinal, Joãozinho está certo ou errado?
As obrigações de dar dividem-se em obrigação de dar coisa certa, de dar coisa incerta e de restituir. Na obrigação de dar coisa certa, o devedor deverá entregar uma coisa que tenha indicação precisa, individualizada. No segundo caso, exige-se apenas a indicação do gênero (leite em pó) e a quantidade (um, dois, três etc.) (at. 243, do CC), porque a coisa será individualizada através da escolha, quando a obrigação for solvida. A partir da escolha, a obrigação deixa de ser incerta, tornando-se certa (art. 245, do CC).Onde o gênero nunca perece. Exemplificando-se: mesmo que suma do mercado o leite em pó da marca X, o devedor poderá cumprir a prestação através da entrega do leite em pó da marca Y, pois o gênero 'leite em pó' não pereceu. É “genus nunquam perit”, que se encontra materializado no artigo do 246, do CC: Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. Portanto, a fundamentação de Joãozinho esta errada.
2.Qual a diferença entre obrigação de coisa certa e incerta? Caso o devedor não tenha culpa, o que acontece? Faça um quadro demonstrando essas diferenças.
	OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA
	PERDA DA COISA COM GÊNERO ILIMITADO
	PERDA DA COISA COM GÊNERO LIMITADO
	SEM CULPA DO DEVEDOR
	O credor pode exigir o cumprimento da prestação
	 A obrigação é extinta
	COM CULPA DO DEVEDOR
	O credor pode exigir o cumprimento da prestação
	 O credor pode exigir reparação das perdas e danos
3.Aponte semelhanças, vinculos e diferenças entre a obrigação de dar coisa incerta e as obrigações alternativas.
Em ambas, obrigação de dar coisa incerta e as obrigações alternativas, a execução depende da concentração. Nas obrigações de das coisa incerta, porém, a escolha do devedor é entre os bens pertencentes ao gênero indicado no objeto. Já nas obrigações alternativas, essa escolha é de um entre dois ou mais objetos já definidos. Na obrigação de dar coisa incerta o objeto definido é individualizado apenas na exucução, enquanto que nas obrigações alternativas já se tem objetos definidos.
4.Jubileu conversando com seu amigo Ondino, um famoso artista, resolveu comprar em sua mão obras de arte, sem qualquer tipo de especificação. Esse negocil juridico é válido? Se sim, pode ser considerado obrigação de dar coisa incerta?  Justifique sua resposta.
Não, segundo o art. 166  II CC., é nulo o negocíl jurídico indeterminável. E snão pode er considerado obrigação de dar coisa incerta, pois nas obrigações de dar coisa incerta a prestação deve estar definida, pelo menos, pelo gênero e quantidade.
Qual o conceito de Remissão? Em que implica?
É a extinção da obrigação por uma liberdade do credor,que deve ser aceita pelo devedor, para exonera-lo do débito a que se encontra obrigado, É o perdão da dívida. No entanto a remissão não pode prejudicar terceiros
Segundo a doutrina, quais são as espécies de remissão?
Expressa: explícita, há a declaração do credor perdoando a dívida, em instrumento público ou particular.
Tácita: ocorre quando o credor pratica atos incompatíveis com a vontade de cobrar. Não há uma manifestação expressa do consentimento do credor, entende-se que tacitamente a dívida foi perdoada.
Presumida: são hipóteses em que a lei presume ter havido a remissão. É o que encontramos, por exemplo, nos artigos 386, que fala da devolução voluntária do título da obrigação e 387, que fala da devolução da coisa empenhada, objeto do penhor (garantia real representada por coisas moveis), assim, o fato de o credor devolver a coisa empenhada implica também em uma remissão, mas que tem uma amplitude restrita. 
3. Conceitue sub-rogação.
Ocorre a sub-rogação quando a dívida de alguém é paga por um terceiro que adquire o crédito e satisfaz o credor, mas não extingue a dívida e nem libera o devedor, que passa a dever a esse terceiro. Ex: A deve cem a B, mas C resolve pagar essa dívida, então B vai se satisfazer e A vai passar a dever a C. Via de regra não há prejuízo para o devedor que passa a dever a outrem.
4. Francisco, Roberto e Malú assumiram com Joao uma obrigação cujo objeto é indivisível. Ocorre que, antes do adimplemento, por culpa de Roberto, o objeto em questão se perde. Qual será a responsabilidade em relação a perdas e danos de cada um para adimplirem o contrato?
Apenas Roberto, que agiu com culpa, responderá por perdas e danos.
1)Assim como na obrigação de dar coisa certa, na de dar coisa incerta, pode o devedor alegar perda ou deterioração da coisa antes de sua escolha? Justifique?
Não. Se a coisa incerta se perde antes da escolha, a obrigação continua existindo e vigorando normalmente. Não há de se falar em extinção de obrigação porque a coisa incerta é definida pelo gênero e quantidade, logo, outras coisas do mesmo gênero e quantidade deverão ser buscadas pelo devedor.
2)Em regra, a quem compete escolher a coisa na obrigação de dar coisa incerta?
Em regra a escolha cabe ao devedor.  Mas este não poderá dar a coisa pior nem ser obrigado a dar a coisa melhor.
3) Na obrigação de dar coisa incerta o bem deve ser:
(A) Necessariamente individualizado.
(B) Indicado pelo gênero.
(C) Totalmente indeterminado.
(D) Indicado ao menos pelo gênero e pela quantidade.
(E) Indicado ao menos pela qualidade.
 4) O que acontece após a concentração da coisa incerta?
Após feita a concentração, a obrigação deixará de ser de dar coisa incerta e passará a coisa certa, visto que já se sabe quais objetos serão do credor e valerá as regras desta modalidade de obrigação. 
*1- Tendo em vits as caracteristicas inerentes a prestação alternativa, cite a principal diferença na complexidade desta com a obrigação divisível:
Na alternativa há mais um de um objeto na relação, portanto a complexidade é objetiva, já na divisíel há mais de um sujeito em um ou am ambos os polos da relação, portanto a complexidade é subjetiva
2- Nas obrigações alternativas é essencial a multiplicidade de objetos, e estes estão definidos. O adimplemento ocorre com a entrega de um dos objetos. Esta relação pode extinguir-se? Justifique
Sim, ela irá extinguir quando as prestações se tornarem impossíveis sem a culpa do devedor.
3- Conforme artigo 252, CC, nas obrigações alternativas, em regra, a escolha caberá ao devedor. Em qual siuação esta realçao sofrera interferencia do poder judiciário?
O poder judiciário irá interferir quando a escolha couber a um terceiro, e este não quiser ou não puder faze-la,, bem como qunado há uma pluralidade de optantes e estes não entrarem em um acordo unânime.
 4- Nas obrigações alternativas e escolha cabera ao devedor, em rega. Em quais situações poderá o credor fazar a escolha?
Quando ficar acordado entre as partes, ou quando ocorre a perda do bem por culpa do devedor, pode o credor escolher.

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