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Aula CONCURSO TRF 2017 TECNICO JUDICIÁRIO ÁREA SEGURANÇA

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Aula 02
Segurança e Transporte p/ TRF 2ª Região (Com videoaulas)
Professores: Alexandre Herculano, Marcos Girão
14939583724 - felipe
Conhecim. Específicos p/ Técnico Segurança e Transporte - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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Aula 02 ± Segurança de Dignitários: Técnicas Operacionais 
SUMÁRIO 
I ± A ABORDAGEM POLICIAL ................................................................ 2 
1.1. Conceito ..................................................................................... 2 
1.2. Princípios da Abordagem ............................................................ 3 
1.2.1. Princípio da SEGURANÇA ...................................................... 4 
1.2.2. Princípio da SURPRESA ........................................................ 4 
1.2.3. Princípio da RAPIDEZ ........................................................... 4 
1.2.4. Princípio da AÇÃO VIGOROSA .............................................. 4 
1.2.5. Princípio da UNIDADE DE COMANDO .................................... 4 
1.3. Fases da Abordagem................................................................... 5 
1.3.1. O Planejamento Mental ........................................................ 5 
1.3.2. O Plano de Ação ................................................................... 6 
1.3.3. A Execução ........................................................................... 6 
1.4. Técnicas de Abordagem .............................................................. 7 
1.4.1. Tipos de BUSCA PESSOAL ...................................................... 7 
1.4.2. Algemagem de Detidos ...................................................... 14 
1.3.4. Abordagem de VEÍCULOS ................................................... 19 
1.3.5. Abordagem em BICICLETAS e MOTOCICLETAS ................... 24 
1.3.6. Abordagem em ÔNIBUS ..................................................... 25 
1.3.7. Perseguição de veículo EM FUGA ........................................ 26 
1.3.8. Abordagem a EDIFICAÇÕES ................................................ 28 
1.4. A Condução De Detidos ............................................................. 60 
1.4.1. Condução A PÉ ................................................................... 60 
QUESTÕES DE SUA AULA .................................................................... 68 
GABARITO .......................................................................................... 75 
 
 
 
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Conhecim. Específicos p/ Técnico Segurança e Transporte - TRF 2ª Região 
Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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I ± A ABORDAGEM POLICIAL 
 
 
1.1. Conceito 
 
Caro aluno, antes de começarmos a tratar sobre as diversas técnicas de 
abordagem, é preciso primeiramente traçarmos uns aspectos conceituais sobre 
o que ela significa de fato. 
&RQIRUPH� R� YHOKR� HP� ERP� 'LFLRQiULR� $XUpOLR�� ³abordar´� VLJQLILFD�
"aproximar-se de alguém". 
1D� OLQJXDJHP� GD� VHJXUDQoD�� ³DERUGDU´ é o ato de aproximar-se e 
interpelar pessoa que apresente conduta suspeita, a fim de identificá-la e/ou 
proceder à busca, de cuja ação poderá resultar: 
9 a prisão; 
9 a apreensão de pessoa ou coisa; 
9 simples advertência ou; 
9 orientação. 
 
Constitui-se em uma das principais atividades realizadas pelo 
policial em seu trabalho diário. 
Em qualquer abordagem, fatalmente, o policial terá que se aproximar do 
suspeito ou delinquente confirmado, o que nos leva a deduzir que esse deverá, 
obrigatoriamente, dominar o uso do bastão, do gás lacrimogêneo, das 
algemas, possuir treinamento de defesa, de tiro e das técnicas inerentes à 
busca pessoal. 
 
 
 
 
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Profs. Alexandre Herculano e Marcos Girão 
 
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¾ A abordagem executada pelo policial NECESSITA SER A MAIS 
TÉCNICA POSSÍVEL, visando propiciar maior segurança, tanto 
para quem aborda, quanto para quem é abordado. 
 
Feita essa introdução, é importante também saber que as técnicas de 
abordagem seguem alguns princípios e fases adotados pela doutrina policial. 
Nos próximos dois tópicos, veremos quais são esses princípios e fases da 
abordagem. 
Importante: você perceberá qXH�VHPSUH�XWLOL]DUHL�R�WHUPR�³SROLFLDLV´�DR�
citar as técnicas. No entanto, destaco que elas são as mesmas aplicadas por 
técnicos e agentes de segurança, desde que, claro, devidamente habilitados e 
autorizados para tanto. Será o seu caso quando assumir no MPU! 
 
1.2. Princípios da Abordagem 
 
Segundo a melhor doutrina policial, as técnicas de abordagem devem 
seguir os seguintes princípios: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2.1. Princípio da SEGURANÇA 
 
Pelo princípio da Segurança, o policial, antes de efetuar uma abordagem, 
deve certificar-se de que o perímetro está seguro, ou seja, observar a 
segurança em um ângulo de 360 graus, e garantir-se que irá agir com 
supremacia de força. 
 
1.2.2. Princípio da SURPRESA 
 
Segundo o princípio da surpresa, o fator surpresa deve sempre estar 
a favor do policial, sendo ele o responsável pelo êxito da ocorrência. 
 
1.2.3. Princípio da RAPIDEZ 
 
Pelo princípio da rapidez, quanto mais rápida for executada a 
abordagem, menor será a chance de reação por parte do abordado ou das 
pessoas que estiverem dispostas a resgatá-lo. 
 
1.2.4. Princípio da AÇÃO VIGOROSA 
 
Esse princípio por si só se define. No entanto, não deve confundir a ação 
vigorosa ou enérgica com falta de educação ou ação truculenta. 
 
1.2.5. Princípio da UNIDADE DE COMANDO 
 
É fundamental que, durante uma ação de abordagem, as vozes de 
comando partam do policial que tem o melhor ângulo de visão, devendo 
os policiais (ou agentes de segurança) alternarem-se e não ditarem instruções 
ao mesmo tempo. Isto deverá ser combinado previamente entre eles. 
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Simples assim! 
Vamos então às fases da abordagem. 
 
1.3. Fases da Abordagem 
 
A abordagem propriamente dita divide-se em três fases: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3.1. O Planejamento Mental 
 
O planejamento mental consiste na coleta de dados e análise dos fatos, 
verificando-se o tipo de infração praticada, o local, o horário, o número de 
suspeitos, criminosos ou delinquentes envolvidos, os meios utilizados, o modus 
operandi, a possibilidade de reação ou resistência e, ainda, as condições de 
atuação do efetivo policial. 
Após a análise desses fatores, deve-se decidir quando e como fazer a 
abordagem. Tudo isso deve ocorrer de forma rápida! 
 
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1.3.2. O Plano de Ação 
 
O plano de ação consiste na adoção de um plano escrito ou verbal, 
formulado para a prática da abordagem. Definição prévia da tarefa ou missão 
que cada policial desempenhará no desenvolvimento da ação, considerando-se 
todos os quesitos já verificados no planejamento mental. 
 
1.3.3. A Execução 
 
A execução é a ação propriamente dita, resultante das fases 
anteriores, em que as técnicas adquiridas através dos treinamentos serão 
aplicados os seguintes passos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pronto! Agora vamos às técnicas de abordagem propriamente ditas. 
Trataremos da abordagem de pessoas, veículos e edificações, cada uma com 
suas especificidades. 
 
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1.4. Técnicas de Abordagem 
 
1.4.1. Tipos de BUSCA PESSOAL 
 
Busca é a diligência destinada a encontrar pessoa ou coisa a que se 
procura. Pode ocorrer a qualquer momento, desde que as circunstâncias 
autorizem o policial a realizar tal procedimento. Para entender as técnicas de 
abordagem, é preciso saber que a busca pessoal (a ser realizada nas 
abordagens) divide-se em busca preliminar e minuciosa. 
A busca preliminar é a realizada em situação de rotina em razão do 
local e da hora de atuação, aplicada também em pessoas frequentadoras de 
locais onde o índice de criminalidade é elevado ou quando da visita às 
unidades prisionais. 
 
 
 
¾ Deve ser realizada de forma ligeira e superficial, seguindo esta 
sequência: braços, axilas, tórax, cintura, dorso, genitais, 
coxas, pernas e pés. 
¾ Deve ser efetuada de CIMA PARA BAIXO, sendo de suma 
importância que a cintura seja a principal parte do corpo a ser 
revistada, pois é o local mais provável de ocultar armas. 
 
Já a busca minuciosa é a realizada em pessoas altamente suspeitas 
ou em presos que acabaram de cometer um crime ou o estão 
cometendo, bem como em detentos de estabelecimentos prisionais. 
 
 
 
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 1.4.2. Abordagem de PESSOAS 
 
Na abordagem a pessoa à pé, ao avistar o abordado, os policiais devem 
dar a voz de comando inicial e posicionar-se na forma de triângulo, apontando 
a arma para a da fonte de risco. 
Estamos diante do famoso triângulo da abordagem! Confira-o: 
 
 
 
 
 
 
Nessa hora, o policial dará os seguintes comandos: 
 
1. ³3ROtFLD��SDUDGR��QmR�VH�PRYD�´ 
ƒ Este comando é importantíssimo por dois motivos: o primeiro é a 
identificação do policial e o segundo é a reação do suspeito. Este 
pode estar com as mãos nos bolsos da jaqueta, da calça ou nas 
costas. 
O hábito, hoje em dia, de levantar os braços e colocar as mãos 
atrás da cabeça, passa a ter dois riscos: um no momento em que o 
suspeito tira a mão do bolso, e o outro no momento em que coloca 
as mãos atrás da cabeça, pois pode existir uma arma de fogo ou 
arma branca (na guerra do Vietnã, os Vietnamitas utilizavam esta 
técnica de colocar armas atrás da cabeça). O comando de "parado, 
não se mova", dá ao policial um maior controle das mãos e dos 
movimentos do abordado. 
2. ³/HYDQWH�DV�PmRV�GHYDJDU�DFLPD�GD�FDEHoD��FRP�DV�SDOPDV�
das mãos voltadas para mim e com os deGRV�DEHUWRV´ 
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3. ³&RORTXH� DV� PmRV� QD� SDUHGH�� DEUD� DV� SHUQDV� H� DIDVWH-se 
desta!´ 
ƒ Aqui o policial comandará até o abordado ficar em posição de 
desequilíbrio. Deve exigir que o abordado vire o rosto ao contrário 
do revistador ou determinar que ele olhe para baixo. 
 
 
 
 
 
 
Feita a abordagem, existem basicamente quatro posições para a 
realização da busca pessoal: de pé com apoio, sem apoio, de joelhos e 
deitado. 
 
Æ de Pé COM Apoio 
 
No momento em que os policiais estiverem postados para fazer a 
aproximação do abordado na parede, o que estiver à direita guarda a arma, 
aproxima-se com a mão esquerda semi-estendida na altura do ombro do 
suspeito e pressiona-o contra a parede. Em movimento conjunto, coloca seu 
pé pela parte de dentro do pé do suspeito e gira-o para fora, pressionando seu 
joelho contra o joelho do suspeito na direção da parede. 
Veja a ação na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
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Ao terminar o lado direito (dividir o corpo do abordado ao meio para 
revista), o policial que está fazendo a busca poderá utilizar duas técnicas de 
conclusão da revista: 
 
ƒ Técnica 01: após revistar o lado direito, o policial afasta-se e passa 
por trás do policial que está responsável pela segurança e efetua a 
busca no outro lado. 
ƒ Técnica 02: após revistar o lado direito, o policial afasta-se, saca a 
arma, aponta para base do abordado e dá sinal ao seu companheiro, 
para que este venha a revistar o lado esquerdo. 
 
 
 
 
¾ O mais indicado é que o mesmo policial faça os dois 
lados, pois este sabe onde revistou um lado e não deixará lacunas. 
 
Ao mesmo tempo em que seu parceiro faz a revista, o policial que exerce 
a função de segurança deverá ficar atento, mantendo o olhar expectante e 
tentando cobrir o maior ângulo possível ao redor do ambiente. 
O policial, quando sozinho, deverá sempre solicitar apoio. No caso 
de não haver tempo hábil, deverá então, primeiramente, manter o 
abordado sob controle e, após, solicitar o apoio. 
Além dessa técnica do suspeito afastado da parede, pode ser utilizada 
outra técnica em que este ficará com o peito apoiado na parede, os braços 
abertos na altura dos ombros, as palmas das mãos voltadas para fora e as 
pernas abertas e afastadas da parede, na posição de desequilíbrio. 
Veja: 
 
 
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Além destas, pode-se ainda empregar a técnica em que o abordado fica 
com o corpo todo encostado na parede, com os pés paralelos ao alinhamento 
desta, as mãos na cabeça com dedos entrelaçados ou os braços abertos no 
alinhamento dos ombros. 
Confira: 
 
 
 
 
 
 
 
Æ de Pé SEM Apoio 
 
É o momento que ocorre depois que o abordado está com as mãos para 
cima. O policial deve determinar que o abordado se vire e coloque as mãos 
entrelaçadas na cabeça (isto é determinado porque o policial está enxergando 
as mãos do suspeito). 
Feito isto, guarda a arma, aproxima-se do abordado e segura a mão por 
inteiro, fazendo uma chave com o cotovelo,realizando uma alavanca e 
puxando para trás até que fique na posição de arco. Em seguida, revista o lado 
direito, troca de mão e depois o lado esquerdo. 
Veja a sequência dos movimentos: 
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Se a mão do policial for menor que a do revistado ou se for uma policial 
feminina, deverá ser utilizada a pegada de dois a três dedos. 
 
Æ de Joelhos 
 
É o momento que ocorre depois que o abordado está com as mãos para 
cima. O policial deve determinar que o abordado se vire e coloque as mãos 
entrelaçadas na cabeça. 
Em seguida, determina que ajoelhe e cruze as pernas. A partir daí, o 
policial guarda a arma, aproxima-se e segura de dois a três dedos do 
revistado, colocando sua perna direita ou esquerda entre os dois pés do 
abordado e com o apoio do joelho puxa-o até que fique na posição de arco. 
Revista todo o lado direito, troca de mão e revista o esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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¾ Esta posição somente será utilizada se o revistado for 
delinquente em fuga, foragido, criminoso, conhecido da 
guarnição ou pego em flagrante delito. 
 
 
Æ Deitado 
 
Esta posição será empregada basicamente quando for ocorrência de 
alto risco, como delinquente em fuga, criminoso que trocou tiros com a 
guarnição e na abordagem confirmada de veículo furtado ou roubado. 
Devido ao alto risco da ocorrência, o primeiro procedimento do policial é 
determinar que o indivíduo deite-se ao chão com os braços abertos, o rosto 
voltado para o lado contrário do revistador e as palmas das mãos para cima. 
Em seguida, o policial faz a chave de perna, em uma das duas opções a seguir: 
 
ƒ Opção 01: a chave é executada por fora: 
 
 
 
 
ƒ Opção 02: a chave é realizada por dentro, ficando o policial sobre 
o abordado: 
 
 
 
 
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Nas situações acima, após aplicar a técnica da chave de perna, o policial 
executa a revista, enquanto o outro deverá fazer a segurança num perímetro 
de 360°. 
Em qualquer dos casos acima citados, a revista deverá ocorrer de forma 
que as mãos deslizem no revistado. Em alguns pontos do corpo, tais como 
bolsos de calça e jaqueta, deve-se utilizar a técnica de apalpar, devido ao 
risco de se encontrar agulhas, giletes, navalhas ou lâminas. 
 
1.4.2. Algemagem de Detidos 
 
Em qualquer ocorrência em que for confirmada a participação do 
elemento no crime ou contravenção, uma das primeiras medidas após o 
procedimento de revista é, sem dúvida, a algemagem. No entanto, devem ser 
obviamente observadas imunidades, as prerrogativas e a legislação, como 
algumas presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo. 
Atualmente, a algema se tornou de uso obrigatório para o policial, uma 
vez que a liberdade de movimentos das mãos constitui a principal fonte de 
risco. 
Sobre a possibilidade do uso de algemas, podemos utilizar como base 
legal os importantes dispositivos do Código de Processo Penal Militar, abaixo 
transcritos: 
 
Código de Processo Penal Militar 
Art. 234. O emprego de força só é permitido quando indispensável, no 
caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver 
resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários 
para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares seus, inclusive a 
prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por 
duas testemunhas. 
 
 
 
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Emprego de algemas 
1º O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo 
de fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum será 
permitido, nos presos a que se refere o art. 242. 
STF - Súmula Vinculante nº 11 
"Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado 
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, 
por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por 
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente 
ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se 
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado." 
 
Pois bem, a técnica de algemagem mais comum e mais orientada é a 
seguinte: pegue o braço do detido, posicione o pulso e a algema, não deixando 
espaço entre os dois, vindo a algemá-lo através de pressão. 
No entanto, quando for comprovado que se trata de situação de 
flagrância ou indivíduo procurado pela justiça, o policial deverá agir das 
seguintes formas: 
 
Æ Algemagem em Pé com Apoio 
 
Com o detido em pé, apoiado na parede, com os braços abertos na altura 
dos ombros, o policial que der a voz de comando determina que olhe para ele, 
momento em que o policial revistador aproxima-se com cuidado, guarda a 
arma e domina o braço do detido, fazendo pressão nas articulações do ombro, 
cotovelo, joelho e agarrando com firmeza o pulso, vindo a algemá-lo. 
 
 
 
 
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Æ Algemagem de Joelhos 
 
Esta técnica consiste em mandar que o detido levante os braços acima 
da cabeça, vire-se e coloque as mãos sobre a cabeça, entrelaçando os dedos. 
 Ordena-se que ele fique de joelhos e coloque um pé sobre o outro, 
momento em que o policial revistador aproxima, guarda a arma e agarra com 
firmeza a mão (ou dedos), colocando o pé entre os pés do detido, fazendo uma 
alavanca, para neste momento colocar a algema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Æ Algemagem Deitado 
 
Nessa técnica, o policial comandará que o detido coloque as mãos acima 
da cabeça e vire-se de costas. Em seguida, dará a ordem para que o mesmo 
fique de joelhos, abra os braços e deite-se devagar com os braços abertos. 
O policial que está dando a voz de comando determina que o detido olhe 
para ele, momento em que o policial revistador aproxima-se com cuidado, 
guarda a arma e domina o braço do detido, fazendo pressão na articulação do 
ombro com o joelho, vindo a segurar com uma mão o pulso e com a outra o 
cotovelo, fazendo uma alavanca com o braço do detido sobre a sua perna de 
apoio para algemá-lo.Para levantar o detido, parte-se da posição sentado, ordena-se que ele 
dobre uma das pernas coloque uma das mãos no pescoço e a outra no braço; 
e faz-se com que gire a cabeça em direção à perna dobrada, impulsionando 
para cima. Confira: 
 
 
 
 
 
 
 
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Æ Algemagem de mais de 01 Detido 
 
Para algemar 02 presos com dois pares de algemas, deve-se algemá-los 
com os braços nas costas, sendo que o braço direito de um ficará cruzado com 
o do outro, as palmas das mãos são sempre para fora ficando dorso com 
dorso. 
No caso de 03 presos com dois pares de algemas, deve-se algemar a 
mão esquerda do que está no meio com a mão direita do que está à direita 
dele. Em seguida, algemar a mão direita do que está no meio com a mão 
esquerda do que está à esquerda dele. 
E para finalizar, cabe destacar que existem vários tipos de algemas, cada 
uma com um sistema diferente de travamento. Algumas através do uso da 
própria chave e outras manualmente pela pressão do dedo polegar através de 
um dispositivo do próprio equipamento. 
Independente do tipo de algema utilizada, esta deverá estar sempre 
travada, a fim de garantir a integridade física do detido e dos condutores. 
 
Æ Considerações Finais sobre a Abordagem de Pessoas 
 
Lembre-se de que não existe 100% de segurança numa ocorrência, e 
que o policial agindo dentro da técnica, apenas diminui o risco de ração do 
delinquente. 
Ao chegar ao local para deslocar-se com o indiciado, o policial, mesmo 
que a revista já tenha sido realizada, deverá obrigatoriamente revistá-lo 
novamente. 
A busca em mulheres deverá ser feita por uma policial mulher, caso 
não implique em retardamento ou prejuízo da diligência (art. 249, 
CPP). Os policiais masculinos deverão apenas realizar a revista em bolsas, 
agasalhos ou outras peças onde possam estar escondidas armas, objetos ou 
produtos de crimes, lavrando-se, de tudo, o devido registro, bem como 
arrolando-se as testemunhas. 
Lembre-se: muletas, carrinhos de crianças, cinto de calças com fecho por 
dentro entre as costuras das roupas, bonés, chapéus, sutiãs, calcinhas, cuecas, 
tênis podem esconder objetos ilícitos. Logo, muita atenção na revista! 
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1.3.4. Abordagem de VEÍCULOS 
 
Caro aluno, para a abordagem em veículos, existem várias técnicas . 
Nesse tópico, trabalharemos de forma sintetizada as técnicas mais utilizadas e 
adequadas à realidade de nossas polícias, sem esquecer, é claro, do aspecto 
da legalidade. 
Ao abordar um veículo suspeito, o motorista da viatura deve tentar parar 
atrás deste veículo, a uma distância de 03 a 07 metros e da metade do veículo 
para a esquerda. 
Após o posicionamento da viatura, os policiais darão as vozes de 
comando e ficarão com uma das pernas para dentro da viatura e a outra 
apoiada no lado de fora (ver figura abaixo). Nessa posição, se o abordado 
fugir, os policiais poderão adentrar o mais rápido possível na viatura e sair no 
acompanhamento. 
 
 
 
 
 
 
As seguintes vozes de comando devem ser emanadas pelo policial: 
 
ƒ 1° - ³3ROtFLD��SDUDGR��GHVOLJXH�R�PRWRU�GR�YHtFXOR´; 
ƒ 2° (Opcionais) 
9 "Coloque as mãos no para-brisa´� 
9 "Coloque as mãos no teto´� 
9 "Coloque as mãos na cabeça´� 
9 "Coloque as mãos para fora do veículo e olhe para baixo´� 
 
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A bem da verdade, a voz de comando que mais se adéqua à nossa 
realidade é a de colocar as mãos espalmadas para fora do veículo e 
olhar para baixo, visto que reduz os comando tornando a abordagem mais 
ágil e objetiva. 
Dada a voz de comando, o patrulheiro aproxima-se pela coluna do 
veículo, vistoria o banco traseiro e uma parte da frente, sem, contudo, ficar na 
linha de tiro. 
 
 
 
 
 
 
 
Passo seguinte, deve-se dar a seguintes vozes de comando: 
 
ƒ ³Abra a porta do veículo pelo lado fora, desça de costas para 
mim, vá até o porta-malas e apoie-se nele�´ 
 
 
 
 
 
 
Nesse momento, o patrulheiro deve guardar a arma, aproximar-se do 
condutor e o revistá-lo. Se a guarnição encontrar algum objeto ilícito, deverá 
fazer o uso da algema, imediatamente após concluída a revista. Se a guarnição 
não constatar nada, deve explicar o porquê da abordagem ao cidadão, 
despedindo-se do mesmo. 
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Durante todos esses procedimentos, por tratar-se de um indivíduo 
suspeito, o motorista e o patrulheiro apontam para a base do suspeito (o pé). 
Os dois patrulheiros devem formar um triângulo com a posição do abordado. 
Confira: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Para o cidadão que é abordado, é importantíssimo que os 
policiais façam um esclarecimento convincente sobre a 
abordagem realizada. 
 
Se o veículo estiver em fuga e for confirmado pelas placas que é furtado, 
ou se a guarnição reconhecer o elemento como foragido, procede-se da 
mesma forma anterior até a saída dos elementos do veículo, devendo o policial 
ordenar que o delinquente ajoelhe-se ou deite-se no chão. 
Após a algemagem e a revista, o policial parte para a vistoria do porta-
malas. 
 
Æ Vistoria do Automóvel 
 
Depois da revista pessoal, um dos policiais (normalmente o comandante 
da operação) autoriza um dos demais patrulheiros a iniciar a revista no 
veículo, que se inicia pelo lado em que estão os suspeitos. 
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O condutor ou proprietário do auto deve ter plena visão da revista e ser 
alertado a acompanhar visualmente todos os procedimentos. O rádio do 
veículo deve ser sempre desligado, para que os policiais possam ficar 
atentos ao que ocorre no exterior e não serem pegos de surpresa numa 
reação. 
Geralmente é utilizada umas das técnicas a seguir: 
 
ƒ Técnica 01: os policiais posicionam-se um de cada lado do porta-malas 
e um bate e diz: - ³Polícia, vou abrir!´�- enquanto o outro posiciona-se. 
Ao abrir, o que está no lado contrário aborda e faz varredura. 
 
 
 
 
ƒ Técnica 02: um policial bate no lado oposto que será realizada 
abordagem e posiciona-se junto com seu parceiro, fazendo a abertura 
do porta-malas e, a seguir, toma a posição da abordagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ato contínuo, o policial revistador verifica a porta (espaço entre a lateral 
e a lata), e todo o lado interno do auto (porta-luvas, pala de sol, tapetes, 
carpetes descolados, bancos, laterais soltas, painel, console e teto); ao passar 
para o outro lado, dá a volta externamente, deixandoa porta aberta para que 
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a visão do proprietário continue plena. Terminando o interior e o porta-malas, 
verifica o motor com os mesmos cuidados e detalhes. 
Um dos policiais, de posse dos documentos dos abordados e do auto, 
anota todo o necessário para o relatório de serviço e faz as devidas pesquisas, 
se for o caso (falta de documentos do auto, ou em nome de 3ª pessoa, 
suspeita de indivíduos procurados pela justiça etc.). 
No decorrer da revista, os policiais devem conferir o lacre da placa e o 
número do chassi, verificando se confere com a documentação e se não há 
irregularidade com os caracteres. 
Qualquer objeto ilegal ou entorpecente encontrado deve permanecer 
onde está. Objetos de valor e dinheiro devem ser imediatamente entregues ao 
comandante da operação que os repassa ao proprietário, que deve conferi-los. 
Em toda situação, a iniciativa e a comunicação com os suspeitos sempre 
devem partir do comandante da equipe. 
Se localizada uma arma, deve esta ser deixada onde está, e 
prossegue-se na revista com a mesma cautela. Assim que encerrada a revista, 
essa arma deve ser levada, com discrição, para a viatura, onde será fiscalizada 
com sua documentação. 
Nada constatado, estando tudo em ordem, os documentos são 
devolvidos a seus proprietários que devem conferi-los. Armas legalizadas são 
recolocadas no auto com todos os cuidados com que foram retiradas, e os 
proprietários avisados, conferindo-as ao embarcar. 
Não se pede desculpas por estar trabalhando na própria segurança dos 
indivíduos, mas deve-se agradecer a colaboração prestada, e despedir-se 
cordialmente, aguardando o embarque de todos os abordados, e a partida do 
auto antes de reiniciar as atividades. 
 
 
¾ Os policiais devem tomar toda precaução para não causar 
qualquer dano ao veículo (portas que não se abrem facilmente 
devem ser acionadas pelo proprietário, cuidado com estofamento e 
pintura do auto em contato com o equipamento do policial etc.). 
¾ Tudo deve ser recolocado exatamente no local em que 
estava, e as portas fechadas ao término da revista. 
 
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1.3.5. Abordagem em BICICLETAS e MOTOCICLETAS 
 
A abordagem a uma bicicleta ou motocicleta suspeita em movimento 
deve ser iniciada com os seguintes procedimentos básicos: 
 
Æ Motocicleta com 01 elemento 
 
Seleciona-se o melhor local para a parada da motocicleta (ou bicicleta) e 
em seguida o comandante da viatura determina que o condutor encoste à 
direita e pare. 
Tão logo a moto pare, o motorista da viatura deverá posicioná-la de 
forma idêntica à situação de abordagem a veúiculos de passeio. 
Com a equipe desembarcada, o líder determina ao motociclista que 
desligue o motor da moto e fique nas pontas dos pés (sem descer da moto), 
com os dedos entrelaçados sobre a cabeça. 
Com o mesmo posicionamento em triângulo, o policial revistador irá 
proceder a busca pessoal, aproximando-se pelo lado esquerdo do motociclista. 
Após realizada a primeira etapa da busca, o policial determina que o 
motociclista desça e posicione-se à direita ou à retaguarda da moto, na 
posição mais conveniente, para determinar a busca pessoal. 
 
Æ Motocicleta com 02 elementos 
 
A abordagem a duas pessoas em uma moto é idêntica à abordagem com 
um elemento, mudando apenas em alguns aspectos. 
O comandante da viatura determina que o motociclista desligue o motor 
e que os dois, condutor e passageiro, fiquem nas pontas do pé (sem descer da 
moto), com os dedos entrelaçados sobre a cabeça. 
Nesse caso, o policial revistador irá proceder primeiro à busca no 
passageiro e, ao mesmo tempo, passará a mão na cintura e nas costas do 
motociclista. Em seguida, o comandante determina que o passageiro desça 
da moto, colocando-o numa posição adequada, à retaguarda da moto, para 
que possa terminar a busca no mesmo. 
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Depois de realizada a busca pessoal no passageiro, o comandante 
determina que o condutor desça, colocando-o numa posição conveniente do 
lado direito da moto e o policial revistador procede à busca pessoal no 
condutor. 
 
1.3.6. Abordagem em ÔNIBUS 
 
Neste tipo de abordagem, devido aos altos índices de assaltos e 
homicídios, vem tornando-se cada vez mais necessário o correto emprego da 
técnica policial. 
Ao abordar um coletivo, o comandante da guarnição entra com o 
segurança(um dos policiais) , explica o que será realizado e determina que os 
homens desçam. No mesmo momento, entra um segurança pela porta de trás, 
a fim de auxiliar na segurança interna. 
Os homens, ao descerem, ficam apoiados no ônibus ou em local 
próximo onde exista apoio, prontos para a revista. 
As mulheres permanecem no interior do coletivo, onde serão revistadas 
(a policial feminina neste caso é de presença obrigatória nesta operação, pois 
os indivíduos utilizam-se das mulheres para esconder as armas e ou objetos 
ilícitos). 
Enquanto os homens são revistados fora do coletivo, outra equipe revista 
o interior do veículo. Conforme ocorrências anteriores, os delinquentes 
costumam ameaçar e deixar com os cobradores suas armas, ou ainda, os 
próprios oferecem cobertura a estes. Por isso, cobradores e motoristas 
também deverão ser revistados. 
Cabe destacar que não só no ônibus a prevenção deverá atuar, mas 
também nas paradas, boa alternativa de redução desse tipo de ocorrência, ao 
abordar e revistar suspeitos. 
 
 
 
 
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1.3.7. Perseguição de veículo EM FUGA 
 
O objetivo deste tópico é discutir algumas manobras para interrupção de 
veículo em fuga, principalmente numa matéria que quase não existe nas 
unidades policiais do Brasil. Os cursos que existem são particulares e estas 
técnicas não são assim tão conhecidas ou reconhecidas nas instituições 
policiais como forma de solucionar determinados problemas. 
Por isso mesmo, tratarei aqui de uma técnica clássica, já bastante 
conhecida e que, se a banca cobrar o assunto, será dela que tirará suas 
questões: é a técnica de perseguição chamada de PIT. 
O acrônimo PIT possui uma série de significados diferentes, dependendo 
da instituição que a emprega ou escola que a ensina. As mais comuns são: 
Técnica de Imobilização Precisa (TIP), Técnica de Imobilização em 
Perseguição, Técnica de Intervenção em Perseguição, empurrão, 
Técnica de Imobilização Paralela (essa é a melhor!), Intervenção Tática 
de Precisão. 
Outros nomes existem para a mesma técnica também existem, sob a 
forma de variantes, e a banca poderá usar qualquer um deles. São eles: 
intervenção tática em veículos (TVI ± tactical vehicle intervention); tactical 
ramming �SDUHFLGR� FRP� ³PDUWHODGD� HP� YHtFXOR���� legal intervention 
(intervenção legal) e fishtailing (pescando pelorabo). 
Pois bem, a manobra PIT é um método onde um carro, perseguindo 
outro veículo, força este veículo de forma abrupta, obrigando-o a fazer uma 
volta em torno de seu eixo, causando no condutor a perda do controle do 
veículo e por consequência, a sua parada. 
A manobra PIT é uma opção intermediária do uso da força para, de 
forma segura, finalizar uma perseguição. As viaturas possuem um para-choque 
reforçado para suportar a aplicação da técnica. 
A manobra começa com a o alinhamento paralelo da viatura com o 
veículo que está em fuga (lado a lado), onde as rodas dianteiras da viatura 
alinham-se com as rodas traseiras do outro carro. 
 
 
 
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O condutor da viatura, gentilmente (não é brincadeira!), encosta a 
viatura no carro em fuga, sem perder o alinhamento das rodas e continua a 
girar a direção para o lado em que se encontra o alvo. 
 
 
 
 
 
 
Assim que o outro carro perde contato com o solo, o motorista da viatura 
deve realizar uma frenagem e rapidamente continuar com o giro da direção, na 
mesma direção do veículo perseguido, até ficar limpo do alvo. 
 
 
 
 
 
 
O alvo irá girar na direção oposta em frente à viatura de forma 
agressiva, podendo ainda sair da pista. 
Agora, atenção! 
A manobra não é aplicável em todas as situações. Basicamente, a regra 
é não aplicá-la numa velocidade maior que 55 km/h. O uso efetivo 
requer escolha sistemática do local para aplicação da técnica, bem como as 
considerações sobre o trânsito e pedestres, devido às consequências e riscos à 
vida para todos. Algumas forças policiais limitam o uso desta técnica somente 
para os eventos de alto risco, outras definem que a manobra deverá ser 
empregada para parar veículos em perseguições, que estejam em situações de 
perigo constante. 
 
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¾ Quando possível, a manobra pode ser executada com um mínimo 
de 03 viaturas: um como o executor da manobra e as outras 
duas viaturas, a uma distância razoável, para reagir aos 
resultados. 
 
Cabe ressaltar que a manobra é extremamente perigosa, quando 
empregada em veículos com para-choques de diferentes tamanhos ou contra 
veículos com um centro de gravidade alto, tais como as vans ou utilitários 
esportivos (SUV). 
Há outras técnicas menos conhecidas e que são um tanto específicas 
para cada situação. Em sua maioria, são variações da técnica PIT. Para a sua 
prova, considero ser de bom tamanho o que aqui estudamos. 
Vamos agora às principais técnicas de abordagem a edificações. 
 
1.3.8. Abordagem a EDIFICAÇÕES 
 
Este tipo de abordagem pode ocorrer, em geral, nas seguintes situações: 
9 quando o policial estiver em acompanhamento a um elemento que 
cometeu um delito e adentrou em uma edificação; 
9 quando é informado por parte idônea que no local está ocorrendo 
um crime e que talvez o agente infrator se encontre dentro da 
edificação; ou 
9 com a finalidade de cumprir um mandado judicial. 
O policial que faz seu trabalho diuturno se depara com várias ocorrências 
nas quais, muitas vezes, ele não sabe se realmente o agente infrator está ou 
não dentro da edificação e terá ele mesmo de verificar a situação, devendo, 
para isso, dominar as técnicas básicas de varredura em locais de risco. 
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Num local onde o elemento adentrou e fez pessoas de reféns, o policial 
deverá, o mais rápido possível, isolar o local e chamar o grupo especializado 
nessas situações. Neste caso, os policiais deverão dominar a técnica de 
abordagem em dupla. 
É importante lembrar que na abordagem em edificação existem 
advertências policiais que dizem: 
 
"se baixares a arma da posição de tiro perderás a moral" 
"se perderes o terceiro olho jamais o acharás" 
 
O terceiro olho é o alinhamento da arma com a visão do policial. Confira: 
 
 
 
 
 
Esses ditados referem-se à posição de descanso, em que se continua na 
situação de tiro. Essa posição será adotada quando o policial cansar a 
musculatura, visto o tempo de varredura prolongado. O policial não baixa a 
arma, e sim adota uma posição de segurança, sendo que a arma estará 
sempre direcionada para a base da fonte de risco num ângulo de 45° graus. 
Existe também a posição de segurança que é denominada de "Posição 
Sul", muito útil para situações em que outro policial possa entrar na linha de 
tiro. Confira: 
 
 
 
 
 
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Quando os policiais iniciam a busca em uma edificação, devem fazer 
silêncio total, não portar materiais que façam ruídos ao se deslocarem e 
possuírem sinais de comunicação combinados para a ação. 
Ao quebrar o silêncio, os policiais devem fazer a varredura nos 
compartimentos da edificação da forma mais rápida possível. 
 
Æ Caminhada ou Progressão 
 
Quando o policial realizar algum tipo de deslocamento, deve fazê-lo com 
as pernas semi-flexionadas e os joelhos unidos, o corpo levemente inclinado 
para frente, colocando primeiro o calcanhar depois a planta do pé no chão. 
 
Isso faz como com que o policial consiga manter o equilíbrio de sua arma 
possibilitando um maior aproveitamento de seus disparos, em caso de 
necessidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o policial precisar recuar, deve fazer a ordem inversa. Quando houver 
deslocamentos laterais, tanto para a direita como para a esquerda, deverá ter 
o cuidado de não cruzar as pernas, pois poderá perder equilíbrio. 
 
 
 
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Æ Progressão em Corredores 
 
Ao se deparar com um corredor com aberturas, os policiais devem 
utilizar a técnica de progressão em corredor. 
Quando se tratar de corredores largos, um policial vai à frente e o outro 
um pouco mais atrás, sendo que o homem da direita mantém sua atenção 
voltada do centro para a esquerda e o homem da esquerda, do centro para a 
direita. 
 
 
 
 
 
 
Quando se tratar de corredor estreito, o deslocamento é realizado com 
um policial à frente, com a silhueta reduzida, e caminhando conforme a técnica 
descrita anteriormente. O outro policial segue logo atrás, mais acima. 
 
 
 
 
 
 
Æ Técnicas de Pré-entrada 
 
Chegando a um ambiente fechado, deve-se ter em mente que um 
ambiente é dividido em seis partes as quais são: os quatro cantos da peça, 
sendo os dois atrás da porta denominados de; "ângulo morto ou ângulo zero"; 
a parte de cima e a parte de baixo. 
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A parte interna à frente da porta é chamDGD�GH� ³FRQH�GD�PRUWH´�� SRLV�
normalmente é ali que o suspeito espera a movimentação do policial. Deverá 
ser observado também, para que lado a porta abre, pois isso será fundamental 
para sua entrada. 
O policial deve ter em mente que o delinquente o espera, logo, a 
vantagem será dele. Antes de adentrar ao recinto, o policial deverá realizar as 
técnicas de pré-entradas, cujas principais são as seguintes: 
 
ƒ Técnica (ou Uso) do Espelho: consiste em colocar um espelho 
dentro do ambiente fechado, a fim de verificar se há alguém do lado 
de dentro. 
Obs: a técnica do espelho é muito importante em locais onde há sótão 
ou forro. 
ƒ Microcâmera: em países do primeiro mundo, esta técnica é bastante 
utilizada, vindo a substituir a técnica do espelho. 
ƒ Fatiamento (ou Tomada de Ângulo): técnica para abordagem em 
aberturas, portas e janelas, consiste em ir fatiando a abertura até seu 
ângulo máximo, restando o ângulo zero para a invasão. 
 
 
 
 
 
 
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ƒ Olhada rápida: consiste em olhar rapidamente a abertura até o 
ângulo máximo com a parede. 
 
 
 
 
 
 Na abordagem em aberturas, portas e janelas, as duas últimas técnicas 
acima citadas (a de FATIAR e a de ESPIAR) são as mais usadas. 
As duas técnicas são boas e, muitas vezes, poderão ser empregadas em 
conjunto em uma ocorrência Exemplo: se tivermos um corredor para fazer a 
varredura para a esquerda ou direita, poderemos utilizar um homem que irá 
espiar e o outro que ficará no apoio do fatiamento, no caso do suspeito sair 
correndo ou vir na direção do policial que está espiando.Veja na figura: 
 
 
 
 
 
Caso exista uma escada, o primeiro policial vai subindo e varrendo para 
cima, enquanto o segundo observa ao longo da escada, mantendo sempre o 
contato físico os dois. 
 
 
 
 
 
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Não se deve esquecer que numa edificação existe a parte superior, e que 
também se deve olhar para cima durante a varredura. Todo o local deverá 
ser vistoriado e poderá haver refém. 
Depois de vistoriado o local, deve-se utilizar o comando "limpo" para 
avisar aos demais policiais. 
A retaguarda é um fator determinante numa situação de risco. Logo, 
deve-se ter um policial responsável pela segurança dela. 
Após executada a técnica de pré-entrada, o policial terá um pouco mais 
de segurança para entrar no ambiente, lembrando-se que não existe risco 
zero e que o mesmo deverá se manter atento a todos os movimentos, 
respeitando, ainda, a disciplina das sombras e sons, evitando o mínimo 
possível de barulho e tendo o cuidado para não projetar a sua sombra dentro 
do ambiente, pois assim estará denunciando sua posição. 
Para entrar em definitivo no ambiente fechado, deve-se lançar mão de 
técnicas de entrada, principalmente as duas mais famosas delas: as Técnicas 
de Gancho e Cruzada, a serem estudadas no próximo tópico. 
 
Æ Técnicas de Entrada CRUZADA (Cross Entry) 
 
A Técnica de Entrada Cruzada, ou Cross Entry, consiste na realização de 
uma entrada em forma de "X", em que cada policiai buscará o ângulo zero. 
Isso se dará ao mesmo tempo ,obrigatoriamente, estando um policial por 
cima e outro por baixo com a silhueta reduzida. As figuras a seguir mostram 
como se dá a entrada cruzada: 
 
 
 
 
 
 
 
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Æ Técnicas de Entrada GANCHO (Hook) 
 
A Técnica de Entrada Gancho, ou Hook, consiste na execução de uma 
entrada em forma de gancho, em que cada policial busca o respectivo 
ângulo zero. Isto se dará ao mesmo tempo, obrigatoriamente. 
Veja a aplicação da técnica na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Esta técnica só se aplica se a abertura for LARGA, pois é 
importante que ambos entrem no mesmo instante, onde um fará a 
proteção das costas do outro. 
 
 
Æ Técnicas de Entrada GANCHO CRUZADO 
 
A Entrada Gancho Cruzado é utilizada naquelas situações em que o 
tamanho da abertura da porta é pequeno e não permite que fique um policial 
de cada lado, exigindo, então, que os policiais se posicionem um atrás do 
outro. 
 
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Neste tipo de entrada a velocidade é fundamental e o lado para qual a 
porta abre é fator determinante. 
 
Æ Técnicas de Entrada LIMITADA (Limited Entry) 
 
A Técnica de Entrada Limitada ocorre quando os policiais realizam ao 
mesmo tempo a entrada e cada policial adentra apenas com uma parte do 
corpo, buscando o ângulo zero do ambiente. Caso o policial se depare com 
uma situação de risco poderá voltar mais rápido. 
 
 
 
 
 
 
 
Em uma janela pode-se empregar a técnica de varredura, em que os 
policiais ficam postados um em cada lado e utilizam a técnica do espiar, 
buscando a visualização do ângulo zero, ao mesmo tempo. Outra opção é ir 
espiando e fatiando ao mesmo tempo, em espaços pequenos de fatiamento. 
 
 
 
 
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Æ Técnicas de Entrada SIMULTÂNEA 
 
A Técnica de Entrada Simultânea é aquela em que os policiais fazem 
primeiro o fatiamento do cone da morte, ou seja, a parte interna logo à frente 
da porta, restando o ângulo zero, o qual passa a ser fatiado simultaneamente 
pelos policiais que, ao concluí-lo, executam a entrada simultânea, progredindo 
um para cada lado da peça e finalizando para o centro da peça. 
Veja na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Æ Uso da LANTERNA 
 
Durante muito tempo e, ainda hoje, alguns policiais atribuem o uso da 
lanterna apenas à parte noturna do serviço. Pelas experiências adquiridas, 
mostra-se extremamente útil o uso deste equipamento em qualquer hora do 
dia. 
Faz-se necessário, portanto, que o policial conheça as principais técnicas 
de uso da lanterna, ao deparar-se com situações que dela necessite. As 
principais técnicas de varreduras com lanternas são as seguintes: 
 
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Æ Técnica 01: 
 
Consiste no policial manter a posição de tiro à frente segurando a arma e 
na outra mão, com o braço estendido ao lado do corpo em alinhamento com o 
ombro, a lanterna. 
 
 
 
 
 
 
Esta técnica possui uma desvantagem: no momento que se está na 
posição, pela luminosidade, aparece a silueta do policial. 
 
Æ Técnica 02: 
 
Consiste em o policial realizar à frente a posição de tiro com a mão forte 
e a outra posicionada ao lado da arma, segurando a lanterna. 
 
 
 
 
 
 
 
Æ Técnica 03: 
 
Consiste em o policial adotar a posição de tiro com a mão forte à frente e 
a outra posicionada, cruzada ao lado da arma, segurando a lanterna. 
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Æ Técnica 04: 
 
Consiste no policial adotar a posição de tiro com a mão forte e a outra 
posicionada, abaixo da arma, segurando a lanterna. 
 
 
 
 
 
 
 
Æ Técnica 05: 
 
Se existir uma abertura, os policiais poderão utilizar a técnica de um ficar 
em pé de frente para a parede ou de costa com a arma em punho, e o outro 
deitado segurando o tornozelo do companheiro. 
 
 
 
 
 
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Na medida em que este policialfaz movimentos para cima ou para baixo, 
para direita ou esquerda, o policial que estiver com a lanterna acompanha o 
comando e gira a lanterna de acordo com o movimento. 
 
Æ Técnica 06: 
 
Consiste no policial adotar uma das posições descritas nas técnicas 2 ou 
3 e, conforme se desloca, acende e apaga a lanterna, devendo dar passos 
alternados para direita e esquerda. 
 
 
 
¾ Em todas as situações acima, quando se está fazendo a varredura à 
NOITE com a lanterna, ao avistar o suspeito, o policial deverá, 
de imediato, FOCAR NOS OLHOS DESSE, pois o cegará 
momentaneamente, dando tempo para que o policial realize a 
abordagem. 
 
Bom, em todas as técnicas anteriormente citadas, o policial deverá 
usar o intermitente da lanterna, pois deve iluminar o suficiente para 
progredir e tentar visualizar o suspeito, devendo não ficar por muito tempo 
com o flash ligado. 
Não se deve dar passadas repetidas, pois se o suspeito estiver na 
observação do policial saberá onde efetuar o disparo. 
Por fim, se os policiais estiverem em um número igual ou inferior aos 
suspeitos e tiverem que localizá-los dentro de uma edificação ou em mato 
fechado, podem utilizar a técnica dissimulada, que consiste em falar alto 
como se estivessem em vários policiais ou dando o comando para que saiam e 
se entreguem. 
Bom, é isso! 
 
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Chegou a hora de colocarmos em pratica os conhecimentos aqui 
adquiridos. Você verá que as questões são bem generalistas, não entram em 
muitos detalhes das técnicas. No entanto, tudo o que aqui você aprendeu te 
fará resolvê-las com certa tranquilidade. Quer ver?? 
 
 
 
01. [CESPE ± TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA ± TRE/AL ± 2004] No 
procedimento de busca pessoal (revista), o agente de segurança deve estar 
sempre sozinho, para evitar constrangimento ao revistado. 
Comentário: 
Claro que não! Em quase todas as técnicas aqui estudadas, havia mais de 
um policial na abordagem, principalmente naquelas relacionadas a pessoas. É 
só lembrar a formação do triângulo da abordagem: 
 
 
 
 
 
Ela por si só já nos mostra a existência de pelo menos 02 policiais! 
Gabarito: Errado 
[CESPE ± TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA ± TSE ± 2006] Entre as funções 
do agente de segurança está a responsabilidade de realizar busca 
pessoal, ou seja, recolher pessoas em atitude suspeitas ou 
comportamento irregular. Acerca dessa responsabilidade do agente de 
segurança, julgue os itens a seguir. 
02. A busca preliminar é aquela que se realiza em locais de acesso a eventos 
públicos ou a estabelecimentos para os quais o regulamento exija tal 
providência. 
03. A busca pessoal em mulher deverá ser realizada por pessoa do sexo 
feminino. Caso essa pessoa não seja agente de segurança, ela deverá ser 
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instruída de como proceder em relação às medidas de segurança pessoal. 
04. A busca pessoal será sempre realizada quando houver fundada suspeita de 
que a pessoa esteja de posse de arma. 
Comentário 02: 
A busca preliminar é a realizada em situação de rotina em razão do local 
e da hora de atuação, aplicada também em pessoas frequentadoras de locais 
onde o índice de criminalidade é elevado ou quando da visita às unidades 
prisionais. 
Assim, podemos concluir que a afirmativa está correta ao afirmar que a 
busca preliminar é aquela que se realiza em locais de acesso a eventos públicos 
ou a estabelecimentos para os quais o regulamento exija tal providência. 
Gabarito: Certo 
Comentário 03: 
Foi o que aqui estudamos! A busca pessoal em mulher deverá ser 
realizada por pessoa do sexo feminino. E, de fato, caso essa pessoa não seja 
agente de segurança, ela deverá ser instruída de como proceder em relação às 
medidas de segurança pessoal. 
Gabarito: Certo 
Comentário 04: 
Perfeito! A busca pessoal será sempre realizada quando houver fundada 
suspeita de que a pessoa esteja de posse de arma. É o que recomenda a 
doutrina policial. 
Gabarito: Certo 
[CESPE ± AGENTE SEGURANÇA ± PETROBRÁS ± 2007] Em relação às 
técnicas operacionais de vigilância e às noções de segurança da 
informação, julgue os itens a seguir. 
05. Revistas pessoais são procedimentos efetuados na atividade de vigilância. 
A revista feita por vigilante do sexo masculino em indivíduo do sexo feminino é 
lícita, em qualquer situação, desde que se trate de pessoa suspeita ou que 
coloque em risco a segurança do local. 
06. Segurança, surpresa, rapidez, ação firme e unidade de comando são 
princípios da abordagem de pessoas. 
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07. Considere a seguinte situação hipotética. Um profissional de segurança, ao 
realizar a ronda em sua área de atuação, percebeu três homens em atitude 
suspeita, portando cada qual objetos que indicavam a prática de furto. Nessa 
situação, mesmo sozinho, o profissional de segurança deverá proceder a 
abordagem dos suspeitos, visando impedir possível fuga e, somente após a 
abordagem, solicitar apoio da equipe de segurança para a conclusão do 
procedimento. 
08. A primeira providência após a abordagem de um indivíduo suspeito é a sua 
identificação mediante a apresentaçãode documento apropriado para a sua 
completa e correta qualificação em ocorrência própria. 
09. Caso seja necessária a abordagem de pessoas em local de aglomeração é 
recomendável a aproximação da equipe de segurança com as armas 
empunhadas e já apontadas em direção às pessoas a serem abordadas para 
evitar qualquer resistência e surpresas. 
10. Em uma abordagem a suspeitos, se os profissionais de segurança 
estiverem em dupla, a posição triangular é a mais favorável, devendo os 
profissionais se afastarem um do outro posicionando-se em ângulos diferentes 
e mantendo o suspeito no ápice do triângulo. 
Comentário 05: 
De jeito nenhum! A revista feita por vigilante do sexo masculino em 
indivíduo do sexo feminino é ilícita, salvo em situações bem específicas. A 
busca pessoal em mulher deverá, regra geral, ser realizada por pessoa do sexo 
feminino. 
Gabarito: Errado 
Comentário 06: 
Exatamente! Segurança, surpresa, rapidez, ação firme e unidade de 
comando são princípios da abordagem de pessoas. O Cespe gosta muito desses 
princípios e deles você não pode se esquecer, ok? Só para reforçar: 
 
 
 
 
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Gabarito: Certo 
Comentário 07: 
Regra básica: deve-se evitar ao máximo a realização de abordagem por 
apenas um policial. Ainda mais se for um policial contra três meliantes! Não se 
deve confundir policial com um super-herói! Você vai perceber que a banca 
gosta de insistir nessa ideia. 
Ao perceber a presença de três homens em atitude suspeita, portando 
cada qual objetos que indicam a prática de furto, o profissional de segurança, 
estando sozinho, não deverá proceder à abordagem dos suspeitos. Deve de 
pronto solicitar apoio da equipe de segurança para a realização do 
procedimento. O contrário do que afirma a questão! 
Gabarito: Errado 
Comentário 08: 
Nem sempre isso será possível. A depender da circunstância e do tipo do 
indivíduo a ser abordado, poderá não dar tempo de se proceder a uma prévia 
identificação do mesmo. 
No usufruto do poder de polícia, os policiais podem, após a abordagem, 
proceder com a condução do indivíduo até uma delegacia e só lá fazerem a sua 
devida identificação. A apresentação de documento apropriado não é condição 
necessária à completa e correta qualificação em ocorrência própria. 
Gabarito: Errado 
Comentário 09: 
O que é isso, pelo amor de Deus!!! 
A conduta descrita na questão vai totalmente de encontro a toda a 
doutrina de abordagem aqui estudada. Um dos princípios da abordagem é 
justamente o da segurança. Por esse princípio, o policial, antes de efetuar 
uma abordagem, deve certificar-se de que o perímetro está seguro. 
Gabarito: Errado 
Comentário 10: 
Perfeita descrição do triângulo da abordagem aqui estudado. Repetindo e 
ilustrando: em uma abordagem a suspeitos, se os profissionais de segurança 
estiverem em dupla, a posição triangular é a mais favorável, devendo os 
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profissionais se afastarem um do outro posicionando-se em ângulos diferentes 
e mantendo o suspeito no ápice do triângulo da abordagem. 
 
 
 
 
Gabarito: Certo 
11. [CESPE ± AGENTE SEGURANÇA COMUNITÁRIO ± PREF. VITORIA/ES 
± 2007] O uso de algemas para a condução de pessoas presas é de natureza 
excepcional, sendo legítimo quando fundado nos princípios da razoabilidade e 
da proporcionalidade. 
Comentário: 
Vimos aqui os dispositivos que trazem a possibilidade legal do uso de 
algemas. Para responder a essa questão, vamos relembrar os importantes 
dispositivos do Código de Processo Penal Militar, abaixo transcritos: 
Código de Processo Penal Militar 
Art. 234. O emprego de força só é permitido quando 
indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa 
de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser 
usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do 
executor e auxiliares seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se 
lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas. 
 Emprego de algemas 
1º O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja 
perigo de fuga ou de agressão da parte do preso, e de 
modo algum será permitido, nos presos a que se refere o art. 
242. 
Vê-se, assim, que a utilização de algemas deve se restringir a casos 
excepcionais, quando haja, efetivamente, perigo de fuga ou resistência por 
parte do preso. Fora daí, o uso desnecessário deste instrumento fere a 
dignidade da pessoa humana, representando uma ilegítima (e desautorizada) 
restrição a direito fundamental. 
Dessa forma, acerta a questão ao afirmar que o uso de algemas para a 
condução de pessoas presas é de natureza excepcional, sendo legítimo 
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quando fundado nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 
Gabarito: Certo 
[CESPE ± TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA ± TRE/PA ± 2007] Em relação 
às técnicas operacionais da ação policial, julgue os itens a seguir. 
12. Considere que uma equipe de três agentes de segurança esteja efetuando 
uma abordagem à pessoa suspeita. Nesse caso, dois deles devem concentrar-
se no suspeito, e o terceiro deve posicionar-se onde possa vigiar o perímetro, 
protegendo seus companheiros e evitando aproximação de curiosos. 
13. Quando se realiza a revista de um suspeito, sem auxílio, após o suspeito 
ter assumido a posição contra a parede, o agente de segurança deve apoiar sua 
arma nas costas ou no corpo do detido. 
14. Para utilizar a algema de forma eficaz, o agente de segurança deve batê-la 
no punho do suspeito. 
15. Na busca pessoal ou revista, após a imobilização do suspeito, deve-se fazer 
uma minuciosa busca na seguinte seqüência: tornozelo, entre as pernas, sob o 
cinto, no cós da calça, passando pela cintura, debaixo dos braços e no tórax. 
Comentário 12: 
Exato! Lembre-se sempre do triângulo da abordagem: 
 
 
 
 
 
Nele, mostramos dois policiais abordando diretamente um suspeito. Ora, 
se a equipe for de três agentes de segurança, dois deles devem concentrar-se 
no suspeito e o terceiro deve posicionar-se onde possa vigiar o perímetro, 
protegendo seus companheiros e evitando aproximação de curiosos. Certinho! 
Gabarito: Certo 
Comentário 13: 
Dois erros aí: não se deve revistar ninguém sem auxílio de outro 
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colega. Muito perigoso! 
Outro erro: no momento em que os policiais estiverem postados para 
fazer a aproximação do abordado na parede, o que estiver à direita guarda a 
arma, aproxima-se com a mão esquerda semi-estendida na altura do ombro 
do suspeito e pressiona contra a parede. Em movimento conjunto, coloca seu 
pé pela parte de dentro do pé do suspeito e gira-o para fora, pressionando seu 
joelho contra o joelho do suspeito na direção da parede. 
Nadade apoiar sua arma nas costas ou no corpo do detido, ok? 
Gabarito: Errado 
Comentário 14: 
De jeito nenhum! Deve-se evitar ao máximo o risco de causar lesão 
nos pulsos do detido. O correto é pegar o braço do detido, posicionar o pulso 
e a algema, não deixando espaço entre os dois, vindo a algemá-lo através de 
pressão. 
Gabarito: Errado 
Comentário 15: 
Atenção, muita atenção! Dois erros na questão: 
Primeiro: a busca citada é a preliminar, pois a busca minuciosa é a 
realizada em pessoas altamente suspeitas ou em presos que acabaram de 
cometer um crime ou o estão cometendo, bem como, em detentos de 
estabelecimentos prisionais. 
Segundo: a busca que trata a questão deve ser realizada de forma ligeira 
e superficial, de cima para baixo, seguindo esta sequência: braços, axilas, 
tórax, cintura, dorso, genitais, coxas, pernas e pés (o contrário da 
sequência da questão!). 
Gabarito: Errado 
 [CESPE ± TEC. JUDICIÁRIO SEGURANÇA ± TST ± 2008] Acerca das 
técnicas operacionais e dos princípios básicos de defesa pessoal, julgue 
os itens subseqüentes. 
16. As prioridades de segurança para uma abordagem a um infrator devem 
obedecer à seguinte ordem: segurança do público, segurança dos responsáveis 
pela diligência e segurança do infrator. 
 
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17. Suponha-se que dois profissionais de segurança, em atividade de ronda, 
observem determinada pessoa em atitude suspeita no estacionamento de um 
edifício, deixando visualizar um volume acentuado em sua cintura, com 
características de arma de fogo. Nessa situação, é aconselhável que, para a 
realização da abordagem a essa pessoa, os seguranças adotem a posição 
triangular, mantendo o suspeito no ápice do triângulo, visando evitar possível 
reação ou tentativa de fuga. 
18. São princípios da abordagem: segurança, surpresa, rapidez, ação firme e 
enérgica e unidade de comando. 
19. Suponha-se que, no decorrer de um evento com significativo número de 
pessoas, seja necessária a abordagem de determinado cidadão, suspeito de 
estar portando ilegalmente arma de fogo. Nessa situação, é aconselhável que o 
procedimento seja realizado no meio da multidão, por, no mínimo, seis 
seguranças, os quais deverão agir conjuntamente, com as respectivas armas 
em punho, visando, assim, evitar possível reação do suspeito ou de quem, 
eventualmente, o esteja acompanhando. 
20. Na execução de uma revista pessoal, é recomendável que o suspeito esteja 
de frente para a pessoa que estiver realizando o procedimento, visando 
imprimir maior segurança ao ato e manter sob intensa vigilância a pessoa 
abordada. 
Comentário 16: 
Perfeito! Memorize essa informação para a sua prova: as prioridades de 
segurança para uma abordagem a um infrator devem ser nesta ordem: 
1º. a segurança do público; 
2º. a segurança dos responsáveis pela diligência e; 
3º. a segurança do infrator. 
Gabarito: Certo 
Comentário 17: 
Descrição perfeita do triângulo da abordagem! Aqui não tem nem 
muito o que comentar. Vou repetir o tal triângulo para você não mais se 
esquecer dele: 
 
 
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Gabarito: Certo 
Comentário 18: 
Certíssima a assertiva. Ela nos traz de forma correta o que a doutrina 
policial apregoa como princípios da abordagem: 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Certo 
Comentário 19: 
Caraca, parece até cena de cinema americano! Totalmente errado afirmar 
que, na situação suspeita descrita, o procedimento correto deva ser realizado 
no meio da multidão, por, no mínimo, seis seguranças, os quais deverão agir 
conjuntamente, com as respectivas armas em punho. Jamais se deve proceder 
dessa forma, pois há sérios riscos para as demais pessoas que estão no 
ambiente! 
Lembre-se dos princípios da abordagem. Ela deve ser rápida, vigorosa, 
mas com segurança. 
Gabarito: Errado 
Comentário 20: 
Suspeito de frente para a pessoa que estiver realizando a revista? Que 
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risco enorme! 
Lembre-se: ao iniciar a abordagem, deve-se comandar ao abordado para 
virar o rosto ao contrário do revistador ou determinar que este olhe para baixo. 
Nada de ficar de frente para o policial! 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Errado 
[CESPE ± TEC. SEGURANÇA JUDICIÁRIA ± TJDFT ± 2008] No que diz 
respeito às técnicas operacionais, julgue os itens subseqüentes. 
21. Considere que um profissional de segurança, em seu posto de serviço, 
tenha observado a presença de um estranho, em atitudes suspeitas, rondando 
o edifício à procura de uma possível entrada, e ostentando, sob as vestes, na 
altura da cintura, um objeto volumoso, que poderia ser uma arma de fogo. 
Nessa situação hipotética, cabe ao profissional de segurança realizar, de 
pronto, a abordagem do indivíduo, levando em conta o elemento surpresa. 
22. São princípios gerais da abordagem: segurança, surpresa, rapidez, ação 
vigorosa e unidade de comando. 
23. Para a realização de uma abordagem a pé de um único suspeito por dois 
profissionais de segurança, recomenda-se que a equipe de segurança adote a 
posição triangular, mantendo o suspeito no ápice do triângulo, de modo a 
evitar fuga ou qualquer reação da pessoa abordada. 
24. Considere que, no decorrer de um grande evento aberto ao público, o 
serviço de segurança tenha detectado uma pessoa portando uma arma de fogo 
de calibre restrito às forças policiais. Nessa situação hipotética, para 
desestimular qualquer ração do suspeito, a sua abordagem, em regra, deve ser 
feita, com rapidez, no meio da multidão, mediante uso ostensivo de armas de 
fogo, visando desestimular qualquer reação. 
 
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25. A revista, eventualmente, poderá ser estendida a veículos suspeitos ou 
conduzidos por pessoas suspeitas. Nesses casos, são inspecionados portas, 
painel, porta-luvas, forro do teto, motor, porta-malas, rodas, entre outros, 
recomendando-se que, antes de abrir qualquer porta do veículo, seja 
examinado o local em volta deste, à procura de indícios de crime ou objetos 
suspeitos. 
26. A abordagem a veículo é considerada de extremo risco, em face da 
predominância de fatores que incluem a desvantagem da equipe responsável e 
o controle limitado do interior do veículo. 
Comentário 21: 
Se você fizer uma leitura rápida e se emocionar para resolver logo a 
questão, poderá achar que ela está certa. Mas não está! Ao observar a 
presença de um estranho, em atitudes suspeitas, rondando o edifício à procura 
de uma possível entrada, e ostentando, sob as vestes, na altura da cintura, um 
objeto volumoso, que poderia ser uma arma de fogo, o profissional de 
segurança deve comunicar o fato à central de monitoramento da edificação, 
procurar apoio de outros colegas e só assim proceder à abordagem. 
O fator

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