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Unidade l – 07/02/2017
Fontes do Direito:
Conceito: São os elementos geradores das normas jurídicas: 
2 – Finalidade: O estudo das fontes do Direito permite que a imparcialidade jurisdicional seja seguida e respeitada uma vez que toda e qualquer decisão jurídica deve ser fundamentada em uma fonte jurídica.
3-Especie das fontes: Históricas/Materiais/ Formais
(transcrição)
A palavra fonte deriva de um adjetivo em latim “fons” significa nascente de água, então vai em concordância ao que estamos falando, que é origem, ou seja : fonte do Direito=fonte da norma jurídica.
É importante sabermos as fontes do Direito, porque a partir disso temos a total possibilidade de criticar os posicionamentos jurídicos.
A principal fonte do Direito brasileiro é a lei, mas não é a única.
O importante é que tem que haver fundamentação em alguma fonte do Direito, por que se não torna-se nula.
3.1 – Fontes históricas: 
Conceito: São os elementos ao longo do tempo e no espaço que podem interferir no legislador ao criar, alterar ou extinguir normas.
(transcrição)
Simples (história do Direito): estuda a história da norma, nas fontes históricas vamos analisar os elementos históricos que de alguma forma influenciam na criação, extinção ou alteração de alguma norma jurídica. A norma jurídica é quase um organismo vivo, é como se ela nascesse, desenvolvesse e por ventura morresse. Todo esse contexto histórico pesa no legislador quando vai criar, alterar ou extinguir uma norma jurídica, e importante saber o contexto histórico de uma norma porque é através daquele contexto que nós vamos ter uma fundamentação mais bem elaborada. 
Ex. Você como advogado de um cliente, fazendo uma defesa que no caso dele você vai usar a lei tal, se você estudar o contexto histórico daquela lei, aquilo te traz argumentos, elementos para fundamentar ainda mais o seu argumento, e a partir do momento que você tem argumentos mais consistentes você tem mais chances de convencer o juiz e ganhar a causa.
3.2- Fontes materiais: (fontes Sociológicas do Direito)
Conceito: São todos os acontecimentos sociais que podem interferir na criação, alteração e extinção de normas. 
(transcrição): 
A palavra sociológica nos da uma boa dica, por que sociológico nos remete a sociedade (lá no 1º período quando nós estudamos Direito e adaptação social, nós tratamos muito dessa questão e resumindo tudo aquilo que falamos, o Direito só existe se existir sociedade, o Direito é um instrumento de controle social, porque a partir do momento que as pessoas vivem em um determinado espaço aquela interação pode fazer com que surjam conflitos e essa sociedade conflitante não é desejável, então o próprio homem cria um instrumento de controle social para regular, então o Direito só existe se houver sociedade e para essa sociedade. Significa concluir que quanto mais as normas jurídicas refletirem os anseios da sociedade mais elas serão absorvidas e cumpridas).
Quando falamos em fontes materiais ou fontes sociológicas, estamos analisando o acontecimento social , e aí fonte é inicio, elemento gerador, origem. Nas fontes materiais estamos analisando todos aqueles acontecimentos sociais que de alguma forma interferem no legislador, o legislador pode criar normas em conformidade com o anseio social ou não.
Quando falamos em fontes materiais, estamos analisando todos os acontecimentos em uma sociedade que de alguma forma podem interferir ou não na elaboração de norma: porque podem ou não: porque o legislador faz ou não a norma, o fato de um acontecimento social existir não cria uma obrigação para o legislador, o que nem sempre está obrigado a legislar, ele legisla de acordo com sua conveniência. Quando falamos em acontecimento social deve ser observado em ênfase: pensemos em acontecimento social que vem da atuação humana, das coisas que acontecem que precisam de normatização e que estão ligadas a atuação do homem,, mas também acontecimentos sociais ligados a natureza, tem coisas que acontecem em uma sociedade que vem da natureza e também exigem regulamentação legal.
Exemplos: 
Fator geográfico e climático ( ex: Direito ambiental )
Fator demográfico (ex: controle de natalidade, rodizio de carros etc )
Moral e religioso (influencia da igreja católica-pesquisa de fertilização in vitro)
Opinião publica (feminicidio, mudança na legislação)
3.3- Fontes Formais: São as formas pelas quais a normas jurídicas são reveladas a sociedade.
3.3.1 – Conceito 
A- Escritas: Lei, doutrina e jurisprudência
B – Não escritas- Costumes, princípios gerais do Direito. 
3.3.2- Lei
Lei em sentido amplo (“lato sensu”)= Qualquer ato normativo que venha de uma autoridade competente. 
Gênero=> Lei em sentido amplo EspéciesLei em sentido estrito
 Constituição Federal
 Emenda Constitucional
 Medida provisória
 Decretos legislativos
Constituição: Norma suprema: É elaborada pelo poder constituinte originário que pode se manifestar de forma democrática (assembleias) ou de forma autoritária. Organiza os poderes, organiza os Estados, e os direitos e garantias fundamentais.
Autoridade competente que elabora uma constituição – poder constituinte originário. 
O poder constituinte é o poder para se elaborar uma constituição e a autoridade competente para elaborar uma constituição já que ela é norma suprema, essa autoridade chama-se: poder constituinte originário,é a autoridade competente para elaborar uma constituição. Quem compõe esse poder constituinte originário depende, depende da nova constituição, depende do momento histórico e depende de como ela está sendo elaborada. Qual a forma democrática de se elaborar uma nova constituição: através de uma assembleia constituinte, mas uma nova constituição também pode ser fruto de uma revolução, de um golpe de Estado, e aí não seria uma forma democrática, seria imposta, por isso nem sempre virá de forma democrática. Ex. na ditadura.
Emendas constitucionais : Elas alteram a constituição podendo criar, extinguir ou modificar normas.
O procedimento se dá por manifestação do poder constituinte derivado, que foi criado pelo originário, há as clausulas pétreas que não podem ser nem abolidas nem restringidas mesmo por emendas.
(Transcrição): também vem de uma autoridade competente, o nome já nos da uma dica, emenda a constituição, ou seja a emenda constitucional, vai de alguma forma mexer na constituição (a constituição, se ela é a norma suprema, tem que ser uma norma que traga segurança jurídica para a sociedade justamente por causa dos assuntos que ela trata, então quanto menos se alterar uma constituição, mais estável a sociedade fica, agora não significa que ela não precise ser alterada, o direito é criado para servira a sociedade, o ideal é que mexa o menos necessário numa constituição, mas quando se fizer necessário, tem que se mexer nessa constituição), no Brasil esta regra não se aplica muito, porque a nossa constituição é constantemente alterada, constantemente modificada, e isso traz insegurança jurídica, estamos vivendo nesse exato momento uma proposta de emenda que está trazendo muita insegurança (a previdência social). Como essa constituição é norma suprema (o topo da pirâmide) para ser alterada tem que ser por um procedimento próprio, não pode alterar a constituição como se altera uma simples lei, por que não é uma simples lei, é a norma suprema, então quando o poder constituinte originário cria a constituição, ele também já cria o procedimento para alterar essa constituição, então quando o constituinte lá em 1988 elaborou a constituição, ele já colocou nessa constituição o procedimento para alterá-lo, e o procedimento é através das emendas constitucionais. Temos as famosas PECS, que significa projetode emenda constitucional, se esse projeto de emenda for votado e aprovado devidamente como tem que ser aí sim mexe na constituição e vira uma emenda constitucional. Só que nos temos na constituição algumas cláusulas que são uma espécie de estrutura do Estado, e nem mesmo por emendas constitucionais podem ser abolidas ou restringidas no que tange o Direito, são as clausulas Pétreas, por trazerem os direitos básicos, fundamentais dos indivíduos. Se for para restringir ou acabar com esse direito, não pode ser alterada, porém se for para aumentar os direitos dos indivíduos pode sim ser alteradas. (artigo 5º da constituição todo é clausula pétrea) ex: tribunal do júri contra crimes dolosos. Direito do consumidor. 
Se não for clausula pétrea qualquer parte da constituição pode ser emendada.
A autoridade competente para alterar essa constituição é chamado poder constituinte derivado (porque derivado: porque é o próprio poder constituinte originário que criou a constituição que estabeleceu as regras de como emendar essa constituição, então esse poder é derivado do originário). 
Medidas provisórias : ato normativo elaborado pelo chefe do executivo em caso de relevância e urgência. Deve ser submetido ao congresso nacional em até 60 dias prorrogáveis uma vez por mais 60 dias. Se o congresso aprovar converte-se em lei e se rejeitar é arquivado. 
(Transcrição)
A autoridade competente para elaborar a medida provisória é o chefe do poder executivo Federal, presidente da republica. É um ato normativo que quem elabora é o presidente da republica e assim que ele publica essa medida provisória ela já está valendo, já está apta para surtir todos os seus efeitos, então é um poder enorme na mão do presidente. Na época da ditadura era decreto lei, ele publicava e estava valendo, não era fiscalizado. Com a constituição de 1988 que é uma constituição democrática, esse decreto lei deixou de existir e criou-se a medida provisória que trouxe a alteração de ser submetida ao congresso nacional, e este vai poder concordar ou discordar, então esta é elaborada pelo executivo e ser fiscalizada pelo legislativo. O prazo de 120 o congresso tem que apreciar, aprovando torna-se lei, se rejeita é arquivada e perde efeito, por isso a importância do presidente ter maioria no parlamento, maioria na casa legislativa, para ter mais facilidade de aprovar seus atos. 
O chefe do executivo tem que comprovar dois requisitos: relevância e urgência do assunto. O problema de relevância e urgência é que é relevante e urgente depende de quem está falando, são subjetivos. Há determinados assuntos que precisam ser regulamentados de forma rápida, por isso a medida provisória é necessária . Até hoje no Brasil o governo que mais usou medida provisória foi o governo da Dilma. 
É de efeito imediato após a publicação, até a aprovação ou revogação pelo Congresso. 
Decretos legislativos: É o ato normativo elaborado pelo Congresso Nacional para exercer suas funções diversas da função de legislar.
(Transcrição): 
O decreto legislativo é um ato elaborado pelo congresso nacional, o qual é o poder legislativo e vimos que a diferencia entre lei em sentido amplo e lei em sentido estrito é que a lei em sentido estrito é o ato normativo elaborado pelo poder legislativo na função de legislar, então quando falamos que decreto legislativo é o ato normativo criado pelo congresso nacional muitos ficam na dúvida (se congresso nacional é o poder legislativo, num é o poder legislativo criando um ato normativo, perguntam porque não é lei em sentido estrito: por causa da função de legislar), o congresso nacional (poder legislativo) tem varias funções, uma delas é legislar, quando este esta legislando faz lei em sentido estrito, mas quando esta exercendo outras funções que não seja legislar está fazendo decreto legislativo, então, em outras palavras, o que é o decreto legislativo: é o ato que CN usa para exercer suas outras funções que não são funções legislativas. Por exemplo, CN tem a função de fiscalizar as contas do presidente da republica, esta não está legislando, está fazendo decreto legislativo.
C.N. legislando= lei em sentido estrito.
 outras funções = decretos legislativos. 
Lei em sentido estrito: Ato normativo elaborado pelo poder legislativo na função de legislar. Quando está legislando pode fazer três espécies de leis: Ordinária, Complementar e delegada, todas são em sentido estrito por que é o legislativo legislando.
Lei ordinária: É aquela que deve ser aprovada pelo quórum de maioria simples depois de instalada a seção pelo quórum de maioria absoluta. Serve para regulamentar qualquer assunto que não seja próprio de outra espécie normativa (caráter residual). 
Lei Complementar: É aquela que deve ser aprovada pelo quórum maioria absoluta, depois de instalada a seção por também maioria absoluta. Serve para regulamentar assuntos específicos indicados pela constituição.
Obs: Maioria Simples é: o primeiro numero inteiro superior a metade do numero de membros presentes.
 Maioria absoluta é: o primeiro número inteiro superior a metade do numero de membros que compõem a casa. 
	
	
	
	LO 
	LC 
	quórum de instalação 
	maioria absoluta
	quórum de aprovação
	maioria
	Maioria 
	 
	
	 
	simples
	Absoluta
	 
	 
	 
	(presentes)
	(membros da casa)
Lei Delegada: Ato normativo elaborado pelo presidente da republica após especifica autorização do Congresso nacional.
(Transcrição)
 é uma espécie normativa que esta totalmente em desuso, temos vários doutrinadores que sustentam que a lei delegada já deveria ter sido retirada da constituição Federal a muito tempo, mas não foi por falta de vontade politica, não tem mais utilidade prática, por que a delegar dar o poder para outro, a lei delegada vai ocorrer quando o presidente da republica pedir uma autorização ao C.N. ( o executivo pedindo autorização ao legislativo para fazer a lei que não é função dele, a função é do legislativo), o legislativo teria que avaliar se permite ou não o presidente elaborar aquela lei, então o presidente fica nas mãos do congresso nacional. Se ele pode fazer uma medida provisória não precisa pedir autorização ao Congresso. Há mais de 20 anos que não há lei delegada no Brasil.
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Pesquisa sobre hierarquia entre lei complementar e lei ordinária
O STF determina que não existe hierarquia , fundamentos: ambos estão submetidas a constituição. Temos assuntos próprios de LC e LO campos de atuação diferentes. 
O STJ defende que existe diferença entre o quórum e se precisa de maior numero para aprovação seria um argumento. 
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Vamos analisar até que ponto o legislador deu uma maleabilidade para que as partes envolvidas flexibilizem ou não aquela lei, se tivermos uma flexibilidade e as partes terem um campo que vão poder manifestar as suas vontades, a lei vai ser dispositiva, mas se o legislador faz uma lei tão fechada que não temos nenhuma margem de flexibilidade a lei vai ser cogente.
Lei dispositiva: há flexibilidade entre as partes. (ex: compra e venda, flexibilidade no pagamento, prazos).
 Cogente (lei de ordem pública)- não dá margem a flexibilidade (ex:- a maior idade, leis penais).
 Conceito: é aquela que prevalece independentemente da vontade das partes, enquanto na dispositiva haverá uma flexibilidade para as partes manifestarem as suas vontades. 
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 Quando nós passamos a viver em sociedade é como se implicitamente fizéssemos um contrato com o Estado , transferindo ao Estado o poder de solucionar os conflitos, retiramos a justiça com as próprias mãos, damos ao Estado o poder de resolver os conflitos, através de processo. 
A partir do momento que o Estado tem esse poder de solucionaros conflitos , ele tem que ter um procedimento para que estes conflitos sejam solucionados, então como o estado determina o procedimento para as controvérsias: através das leis, e aí o 
Estado vai elaborar dois tipos de leis, as leis pelos quais ele vai nos determinar nossos direitos e deveres e as leis pelas quais ele vai regulamentar os procedimentos para efetivarmos esses direitos e deveres.
 Lei Substantiva: (material) direitos e deveres 
 Adjetiva: (formal): determinam processos
Código civil- lei substantiva
Processo cível- lei adjetiva.
(fonte formal)
3.3.3 Jurisprudência: 
(transcrição)
Quando falamos em jurisprudência estamos falando de processo, quando as pessoas tem um conflito e não conseguem resolver por elas mesmas, levam para o Estado solucionar, o mesmo soluciona através da propositura de uma ação (processo) e esse processo vai chegar em decisões , a primeira decisão que ocorre onde um processo se inicia é a chamada 1ª instância, esse processo é primeiramente analisado por um juiz, e este ato do juiz quando decide dá a sentença, analisou sozinho e deu a sentença, ali ainda não temos uma jurisprudência, porque pra ser jurisprudência nós precisamos de uma decisão colegiada, então a partir do momento que aquele processo na 1ª instancia com a sentença, aquela parte que não ficou satisfeita, se quiser recorrer, vai para o tribunal, da 2ª instância para cima temos os tribunais, e os tribunais agora, aqueles casos, os processos passam a ser julgados por no mínimo 3 que passam a ser chamados por desembargadores e não mais juízes, e o ato de decisão não chama mais sentença, passa ser chamado de acórdão, porque o nome acórdão porque vem de acordo mesmo, porque a partir do momento que nós temos três, vai ter que ter ao menos dois. Quando esses desembargadores decidem através dos acórdãos nós vamos ter a jurisprudência.
Jurisprudência é o conjunto de decisões dos tribunais sobre as diversas matérias, diversos casos que são levados ao tribunal, e aí quando ele está decidindo, aplicando a lei naquele caso, e qual lei está sendo aplicada e porque e encaixando aquela lei naquele fato, ele está elaborado a jurisprudência daquele tribunal, agora uma coisa que é muito importante é que essa jurisprudência funciona apenas como orientação. Outro tribunal pode seguir ou não, pois pode fundamentar porque não concorda. A jurisprudência funciona como um precedente, é uma forma de você se orientar se vai seguir ou não aquele argumento. 
O tribunal quando está decidindo seus casos é também dividido em câmaras julgadoras e os processos são distribuídos, por ser muitos processos, pode ser que a jurisprudência dentro do tribunal seja divergente, e quando isso ocorre dizemos que a jurisprudência não consolidou. Pode chegar num momento em que todas as câmaras decidem igual e a jurisprudência consolida o tribunal pode elaborar as súmulas (como se fosse um pequeno resumo daquilo que ele esta entendendo), as súmulas são enumeradas. Ex.: súmula 312: nos contratos bancários os juros de 15 % ao mês são abusivos (fez um pequeno resumo), e se sabemos que existe sumula é porque a sumula e do tribunal e significa que todo tribunal decide daquele jeito, mas mesmo tendo súmula nem todos são obrigados a seguir, pois funciona como orientação. Todos os tribunais podem fazer súmulas a partir da consolidação da jurisprudência. A partir de 2004 tivemos no ordenamento jurídico brasileiro nós tivemos a criação da possibilidade da chamada súmula vinculante (esta diferentemente da súmula, esta vincula), sumula vinculante não é lei, mas tem força de lei porque obriga. Somente o STF pode fazer sumula vinculante em matéria constitucional. 
Só obriga se for vinculante, nenhum outro tribunal pode fazer Súmula Vinculante. 
Pesquisa súmulas vinculantes:
Pontos positivos: Redução de processos, morosidade, porque desacumula, não haverá um tramite processual moroso, economia processual. Uma das maiores insatisfações das pessoas com o poder judiciário, além da morosidade é a questão da diferença de julgamentos, a partir do momento que o julgador é livre para decidir conforme a sua fundamentação, e as pessoas que tem a mesma situação, são julgados por julgadores diferente e sentenças diferentes, e com a sumula vinculante, a decisão tem que ser igual. A súmula vinculante traz a segurança jurídica, é por que certifica o princípio da exonomia. 
Pontos negativos: as súmulas vinculantes seriam capazes de amordaçar os juízes ainda em primeira instancia, a partir do momento que tem que seguir a sumula vinculante, tira a autonomia dos juízes, ofende a própria legalidade do processo. 
Fonte formal
3.3.4- Doutrina: 
São ensinamentos e entendimentos de intelectuais do Direito que se dedicam à interpretação e aplicação das normas. Têm papel fundamental na formação das opiniões dominantes. (Desembargadores, juízes também estudam doutrinas).
(transcrição): 
As leis tem que ser interpretadas, a legislação por si só não dá toda a possibilidade de entendimento, ou seja, dependendo de quem está lendo a interpretação vai ser diferente. No Direito é muito comum termos diferentes correntes de doutrinas diferentes, porque as pessoas interpretam com fundamentos diferentes e essa doutrina são todos esses ensinamentos, todas essas interpretações feitas por estes estudiosos do Direito, eles escrevem e divulgam e vira uma doutrina, normalmente a doutrina é muito importante porque tendo em vista a maior ou menor intelectualidade daquela pessoa que está interpretando, a doutrina vai ser mais seguida ou menos seguida, então temos uma chance de pessoas que tem uma intelectualidade melhor, fazer com que as doutrinas escritas por eles se tornem majoritárias, se tornem as correntes mais seguidas. 
(Fonte formal)
3.3.5- Costumes jurídicos ou Direito Consuetudinário- ou costumeiro
São práticas sociais longas e reiteradas que trazem uma sensação de obrigatoriedade.
Se dividem:
”Secundum legem” (segundo a lei)- esse é o ideal, porque a lei vem impor um padrão de comportamento, e o costume segundo a lei significa que a sociedade está agindo exatamente de acordo com a lei, ou seja a lei está alcançando o seu objetivo, ela propôs um padrão de conduta e a sociedade está exatamente naquele padrão de conduta, então é a junção perfeita entre o Direito e sociedade. Ex. proibido fumar em ambientes fechados.
 “Contra legem” (contrária a lei) – a pratica social contrária a lei, a lei diz uma coisa e a sociedade faz o oposto, aqui temos um grande problema que tem que ser resolvido, ou a lei não esta sendo fiscalizadora o suficiente para mudar o padrão de comportamento, ou esta lei não esta refletindo em nada o anseio da sociedade, então ela rejeita aquela lei, o Estado terá que ser mais firme, trazer uma punição maior, ou mudar a lei para ficar de acordo com a sociedade. Traz insegurança jurídica. 
Ex.: o jogo do bicho. 
”praeter legem” (além da lei)- Se voltarmos lá na IED nesta questão de Direito e sociedade, vamos lembrar que Direito e sociedade mudam, mas não mudam na mesma velocidade, a mudança social é muito mais rápida, mais dinâmica do que a mudança legislativa, então o Direito fica para traz, e há casos que precisam de uma solução jurídica, mas o Direito ainda não trouxe a solução, será resolvido com outros instrumentos que não são as leis, por que elas ainda não existem e aí entra o costume praeter legem, se temos um conflito social que precisa ser solucionado, ainda não temos a lei para esse conflito, mas temos um costume jurídico, pode se usar esse costume para resolver. O praeter legem e aquele que vai atuar na lacuna da lei, quando a lei for omissa, que não existe. 
Ex.: questões de internet, poucas legislações. Questões homo afetivos, adoção de criança, casamento civil, ainda não temos leis, mas temos costumes que podem ser aplicados. 
(transcrição)
Costumes: vem da sociedade, então o que são esses costumes jurídicos: são aquelas praticas sociais, praticas sociais essas que se tornam reiteradas, ouseja, se repetem e já vem ao longo de um determinado tempo, não por tempo especifico, tem que ser alguma coisa que por já ser repetido naquela sociedade e já vem de algum tempo , já enraizou, esses costumes jurídicos, para não ser apenas social e se tornar jurídica, além dessa repetição ao longo do tempo tem que trazer um outro elemento que e a sensação de obrigatoriedade, então costume jurídico vai ser alguma coisa que acontece na sociedade e a própria sociedade passa a achar que aquilo é obrigatório. É ou não obrigatório porque não é uma lei, mas a sociedade acha que é. 
Cada vez menos temos costumes jurídicos, porque pra quase tudo está tendo lei.
Ex.: tem um costume jurídico que é de conhecimento de todos e que muitos as vezes pode achar que é lei (o cheque pré-datado).
(Fonte formal)
3.3.6- Princípios Gerais do Direito
São a base valorativa que orienta todo o ordenamento jurídico fundamentando as normas.
Ex.: Vida, liberdade, dignidade, etc.
(Transcrição): Os princípios gerais do Direito estão totalmente ligados a questão dos valores importantes do ordenamento jurídico, quando se fala em principio geral do Direito vamos ter uma visão um pouco axiológica, porque (o Estado cria lei para impor um padrão de conduta, que o Estado considera importante para a sociedade viver em harmonia, esse padrão de conduta vai proteger algum valor) ou seja atrás de toda lei sempre vai ter um valor que o Estado visa proteger. O Estado diz que matar uma pessoa é crime porque protege a vida, Roubar é crime porque protege o patrimônio, prender alguém em casa é crime, porque protege a liberdade. Sempre tem algum valor em volta dessas leis.
Quando analisamos todos esses valores importantes do ordenamento jurídico, estamos analisando justamente os princípios gerais do Direito, por isso que falamos que eles são a base do ordenamento jurídico. 
Exemplos: liberdade, saúde, educação, moradia, igualdade, privacidade, integridade física e moral. 
Unidade ll – Norma jurídica 
Conceito- É um padrão de conduta imposto pelo Estado através da coerção, visando o bem estar social.
(Transcrição) : (anteriormente estávamos estudando justamente estudando de onde que estas normas jurídicas vem e como elas são apresentadas a sociedade, agora que já temos essa norma jurídica, vamos nesta Unidade ll , estudar o que é uma norma jurídica, quais suas características, como ela se classifica, como é aplicada). 
O que é uma norma jurídica: é uma ordem, essa ordem é imposta pelo Estado, através desta ordem o Estado impõe pra gente um padrão de conduta e por ser uma ordem se nós não cumprirmos o Estado pode nos punir. E aí temos que tirar deste conceito todas as características da norma jurídica, só que, antes de especificarmos as caraterísticas, vamos trabalhar a estrutura lógica e a melhor forma de entendermos a estrutura lógica da norma jurídica é compara-la a outros tipos de norma.
Estrutura Lógica 
Norma jurídica: Se A é, B deve ser, sob pena se S.
Norma moral: Deve ser A.
Norma natural: Se A é , é B.
(Transcrição): 
Norma jurídica 
Se A é: ou seja se temos uma determinada condição, B deve ser : devemos agir de tal forma, porque se não agirmos de tal forma, poderemos ser sancionados : sob pena de S.
Exemplo: se comprar um carro tem que pagar o Ipva, se não pagar pode ser sancionado.
Sob determinada condição a norma jurídica manda agir de uma determinada forma, ao contrario disso poderemos ser sancionados,
Comparando isso com a norma MORAL: a moral nos traz um dever, por que nos traz uma ordem, porem é subjetivo uma vez que a moral é interna e depende dos valores, da criação, do grupo em que cada um vive, mas a moral traz uma ordem, ou seja, deve agir de tal forma, também ser A (deve agir de tal forma), mas se não agir nada acontece porque a moral é própria, interna e subjetiva. Ex. ajudar os idosos. Mas se não ajudar nada acontece, não existe a punição. 
Norma NATURAL: Natural vem de natureza, onde existe causa e consequência, porque pela natureza alguma coisa é de algum jeito, a consequência será uma outra coisa. Ex: se agua evaporar, não tem jeito, vai chover. Se jogar o lápis pra cima, não tem jeito ele vai cair. É a relação de causa e consequência. 
Com essa logica : obviamente que faço a comparação da jurídica com a moral e a natural pra vocês abrirem o raciocínio mas o objetivo é estudar a norma jurídica, então dessa estrutura logica vamos tirar todas as características que nós precisamos. 
Características das normas jurídicas:
3.1 – Bilateralidade a norma jurídica tem dois lados (direitos e deveres). 
(transcrição) Por esta estrutura logica fica bem claro que a norma jurídica traz um dever e um direito ou seja toda vez que estivermos diante de uma norma jurídica teremos um direito e um dever, se não achar dever e direito a norma não será jurídica, pode ser qualquer norma mas jurídica não vai ser. A norma jurídica traz o direito de alguém exigir aquele dever, o que a norma moral não traz.
A moral se caracteriza pela unilateralidade, porque traz um dever sem trazer o direito de alguém exigir aquele dever. 
3.2 - Generalidade A norma jurídica é um preceito de ordem geral, atingindo todos que se encontrem naquela situação jurídica. É a característica que se consagra o principio da Isonomia-igualdade. 
(transcrição): decorre de geral (para todos), o Estado ao criar o direito, cria aqueles padrões de conduta para TODA a sociedade, ele não cria para um individuo, e sim para todos que se encontram naquela situação que ele está prevendo, o que nos leva a concluir que a generalidade da norma jurídica, consagra o princípio da isonomia. 
3.3- Abstratividade Significa que a norma jurídica regulamenta os casos como ocorrem via de regra abandonando a analise das particularidades. No entretanto ao ser aplicada em um caso concreto no qual as especificações serão analisadas, a norma jurídica converte-se em uma norma concreta que é a decisão judicial que é individualizada. 
(transcrição): a abstratividade pode as vezes parecer com a Generalidade, mas não confundir, quando agente fala (generalidade), estamos analisando os destinatários das normas, estamos analisando para quem essa norma foi feita (todos), na abstratividade estamos analisando quantas situações (quantos casos) a norma jurídica consegue abarcar. Então pensemos: quando o Estado cria um padrão de conduta, ele pretende que o maior numero de situações envolvendo aquela conduta sejam abarcadas por aquela norma, se ele colocar na norma jurídica as especificações dos casos, a norma vai deixar de ser abstrata e vai se tornar concreta, e aí nos ao invés de termos por exemplo de ter uma norma jurídica que poderia alcançar inúmeras situações, nós precisaríamos ter varias normas diferentes. Então tentando exemplificar: vamos imaginar que todos, cada um vai matar uma pessoa diferente, um não será igual ao outro, teremos varias especificações que farão com que cada caso seja único, mas todos cometerão um crime de homicídio, a norma a ser aplicada será a mesma, porque o crime é homicídio, a norma não traz as especificidades (os detalhes), ou seja ela é abstrata, e é assim justamente para poder ser aplicada em todos os casos. Para não ter uma quantidade enorme de normas, ela vem de uma forma abstrata. Significa que essa norma não vai prever os detalhes, as casuísticas de cada caso. Quando dizemos que a norma não traz as especificidades, não significa que elas não existam, e estas serão analisadas no processo, que aí sim será analisados os detalhes, e esse processo chegará a uma sentença, essa decisão judicial é uma norma e quando um juiz analisa tudo e dá uma sentença essa agora é uma norma individualizada, porque não pode ser aplicada em outros casos que cometeram o homicídio. Concluindo: a norma jurídica quando criada pelo Estado, é criada de forma abstrata, mas quando aplicada no caso real, a decisão do juiz se torna uma norma concreta, porque os detalhes foram analisadas. 
Não confundir abstratividade com generalidade, pois na generalidadeestamos analisando os destinatários da norma (para todos), e na abstratividade : abarcar o maior numero de casos possíveis (não prevendo as especificações dos casos. Generalidade é quem, abstratividade é o que. 
3.4 –Imperatividade A norma jurídica ordena, impõe, manda e não pede. 
3.5- Coercibilidade Ao determinar um padrão de comportamento e este não for obedecido, pode o Estado exigir o cumprimento através da força, que se dá com a aplicação de uma Sanção.
(transcrição): Essas duas características (imperatividade e coercibilidade), é bom analisar conjuntamente, justamente porque alguns doutrinadores mesmo confundem os conceitos das duas. A dica é não decorar os conceitos e sim tentar entender o sentido da própria palavra: uma coisa imperativa é uma ordem, um mando e a imperatividade da norma jurídica é simplesmente isso, quando o Estado cria o padrão de conduta, ele não esta pedindo para termos esse padrão de conduta, e sim mandando. Por que as vezes se confunde as duas, por causa da sanção é característica da coercibilidade. 
Quando a imperatividade funciona, a coercibilidade não precisa agir.
Sanção pessoal (recai sobre a pessoa)
Patrimonial (recai no patrimônio)
 Sanção premial São benefícios conferidos pelo ordenamento jurídico como incentivo ao cumprimento das normas jurídicas. Ex. delação premiada. 
4 – Classificação das normas jurídicas : 
Quanto ao sistema (ordenamento jurídico) Nacional (interna)
 Estrangeira (não interna)
 Direito uniforme (convenções e tratados)
(transcrição): quando falamos quantos aos sistemas também falamos ordenamento jurídico, a norma nacional (norma interna do ordenamento), estrangeira (toda norma que não é interna) e de Direito uniforme (dois ou mais ordenamentos ao mesmo tempo, por exemplo convenções e tratado internacionais. Todos os países que assinam internalizam aquela ordem, e passa a ser aplicada a dois ou mais ordenamentos ao mesmo tempo).
Quanto a fonte legislativa (legislativo
 Consuetudinária (Costumes)
  jurisprudencial (jurisprudência)
Quanto a hierarquiaConstituição
LO/LC* (o que prevalece é que não há hierarquia, mas outras correntes existem)
Regulamentos (norma que detalha uma lei)
Normas individualizadas ( depois que o caso for analisado e aplicado em um caso concreto diferente disso é abstrata.
(transcrição) : lembramos da teoria pura do Direito (pirâmide de Kelsen), todo ordenamento jurídico é uma estrutura hierarquizada pela qual a norma que esta em baixo tem que respeitar a norma que está acima.
Regulamentos, são norma que detalham as próprias leis, então em alguns momentos a lei por si só não é detalhada o suficiente para ser aplicada, regulamentos são feitos das próprias leis e se ele esta detalhando uma lei, esse regulamento tem que respeitar a lei. 
As normas individualizadas são as decisões judiciais aplicando as normas abstratas ao casos concretos, as decisões judiciais são ordens, são normas, não temos a possibilidade de escolher cumprir ou não. 
Quanto a vontade das partes Cogentes 
 dispositivas
A norma cogente não traz flexibilidade para as partes manifestarem as suas vontades. Dispositivas dá flexibilidade entre as partes, mas ambas são coercitivas. 
5-Silogismo Juridico: É um raciocínio lógico que consiste na dedução de uma conclusão a partir de determinadas premissas:
Premissa maior= Norma jurídica
Premissa menos= Fato
Conclusão= Subsunção (encaixe perfeito da norma ao fato) ou não.
(transcrição):
Silogismo é uma técnica da lógica=raciocínio lógico. A norma ensina a pensar, raciocinar. 
Silogismo é um raciocino logico que irá nos levar a uma conclusão a partir de determinadas informações, essas informações são chamadas e premissas.
Temos que analisar essas premissas conjuntamente para tirar delas uma única conclusão. 
Exemplo : premissa 1 – os alunos da Universo podem entrar na sala de aula.
 Premissa 2- André é aluno da Universo.
 Premissa 3- Marcos é aluno da Puc.
 Premissa 4- Paula é professora da Universo.
Resolva na base do silogismo-qual a conclusão disso (raciocinar com o que está sendo dado). 
Se a Paula é professora da Universo subentende-se que ela poderia entrar em sala, mas não foi dado uma premissa. Logo só André pode entrar em sala de aula. 
Indo para o silogismo jurídico: teremos as premissas, só que as premissas passam a ter nomes próprios : Premissa maior, premissa menor e a conclusão.
Pensemos: no Direito qual seria a premissa maior e a menor:
Norma é nosso objeto de trabalho, a nossa norma é a premissa maior,
A premissa menor: outro objeto de trabalho é o fato, e no final das contas nós operadores do Direito temos que encaixar o fato em alguma norma, quando fazemos isso estamos chegando a uma conclusão, essa conclusão também tem um nome próprio, é chamada de subsunção, e aí a conclusão vai ser a subsunção ou não. 
Subsunção é o encaixe perfeito da norma ao fato. 
Ex: Você é um advogado e chega um cliente em seu escritório, e vai contar um caso, ou seja, quem nos dá a premissa menor é o nosso cliente. No momento em que ele está contando a história, você (operador do Direito) já tem que estar buscando a norma jurídica que se aplica aquele caso, porque aí você vai achar a norma perfeita que se encaixa na situação dele, e com aquela norma você vai fazer a subsunção (conclusão).
Pode ser subsunção ou não, porque se ele já vier por exemplo com um fato e uma norma pronta e você ver que essa norma não se aplica a esse caso, a defesa dele vai ser justamente a não subsunção. 
Exemplo: a pessoa mata um cachorro e é presa por homicídio, já chegou o fato (matou o cachorro) e já esta aplicando uma norma (homicídio). O advogado analisando o fato, verá que não haverá subsunção, ou seja essa norma não se encaixa nesse fato, pode ter outra norma que se encaixa, mas essa não. 
UNIDADE lll- Limites da validade da norma Jurídica 
1 – Introdução: 
Teoria Tridimensional : Fatorealidade
 ValorIdealidade
 Norma Validade
 
Fática Ética Formal
Validade Fática (Eficácia): Significa analisar se a norma jurídica está produzindo os efeitos sociais para os quais foi criada. Uma lei sem eficácia cai no desuso, o que gera incerteza da sua obrigatoriedade trazendo insegurança jurídica. 
(Transcição) : A matéria TGD é aquela que lembrando lá no 1º dia de aula, foi falado que passamos todo o semestre estudando a norma jurídica, e uma unidade vai puxando o fio da próxima. O que fizemos até agora: Na unidade l nós estudamos as fontes do direito onde nosso objetivo era entender de onde a norma jurídica vem, e como ela é apresentada a sociedade. Com isso nos estudamos suas características, classificação e como ela é aplicada, só que para ela ser aplicada foi mostrado como aplicar: pelo silogismo. Mas tem um detalhe, para poder aplicar ela tem que ser uma norma Válida , porque se a norma for inválida, não podemos aplica-la no caso.
Vamos aprender na unidade lll, justamente o que é uma norma ser válida, e o que é uma norma ser inválida. Antes de entrar nesta validade propriamente dita, lembramos da teoria tridimensional do Direito (três dimensões) 
Três dimensões de analise do fenômeno jurídico, ou seja cada elemento é estudado em uma dimensão.
Fato – dimensão: realidade
Valor- dimensão: idealidade
Norma- dimensão: validade
A norma tem que ser válida, e a analise da validade da norma jurídica sedá sob três aspectos, ou seja temos três tipos de validades:
Fática: (fato social) – raciocínio : quando o Estado cria uma norma e para ser aplicada aos fatos sociais, porque as pessoas vivendo em sociedade naturalmente surgem os conflitos, e os conflitos trazem instabilidade, e tem que resolvidos, o Estado resolve através das normas jurídicas. O objetivo do Estado é que a sociedade absorva aquele padrão de comportamento, porque acredita que é o que vai trazer paz e harmonia social. Teremos duas situações: A sociedade absorve ou rejeita e aqui que entra a analise da validade fática. Se aquele padrão de comportamento, se aqueles efeitos pretendidos pelo Estado estão sendo alcançados, falamos que a norma tem validade fática, se não surte efeito, não tem validade fática, ou seja os efeitos não estão sendo alcançados.
Se não estão sendo alcançados é porque ou aquela norma não tem nada a ver com aquela sociedade, ou o Estado está muito “frouxo” para impor aquele padrão, está faltando fiscalização e punição. Quando o Estado quer que a sociedade passe a ter um padrão de comportamento ele tem duas alternativas: ou vai criar uma norma que é um grande anseio da sociedade e esta vai absorver, ou quando ele quer e a sociedade rejeita ele pune. Ex. : pagamento de imposto de renda, sinal de transito etc.
Dizer que a norma tem validade fática é: porque os efeitos sociais estão sendo alcançados, se não estão sendo alcançados não tem.
Para afirmar que tem validade fática o efeito social tem que ter sido alcançado, mesmo que seja o mínimo.
Quando a lei não está tendo validade fática na sociedade ela esta em desuso, o que causa insegurança jurídica. Ex. jogo do bicho.
Causa um sentimento de que não haverá sanção para quem comete o delito.
Validade Ética: ( axiológica)
É aquela que analisa se os valores buscados pelas normas estão realmente sendo efetivados. Caso uma norma descumpra um valor previsto na constituição ela pode até ser declarada inconstitucional. 
(transcrição): Se estamos falando de ética, de axiologia, vamos analisar os valores, então o raciocínio da validade ética é exatamente o mesmo que o da validade fática, só que na fática estamos analisando os efeitos sociais, na validade ética vamos analisar os valores protegidos, o Estado cria o Direito para alcançar a harmonia social e para isso o Direito protege os valores importantes daquela sociedade, então no final das contas toda e qualquer norma terá por traz um valor pretendido, a busca da proteção de um valor importante da sociedade, protegendo os valores. Se esta norma estiver protegendo o valor pretendido, dizemos que esta norma tem validade ética. Como se trata de valor, pode se ter vários entendimentos, dependendo do ponto de vista de cada um. 
Válidade formal: 
(transcrição) 
Formal nos remete a forma, então aqui nós temos uma questão muito mais de formalidade a serem analisadas, essa validade formal é averiguada sob dois aspectos diferentes:
Técnico jurídico e temporal.
4.1- Técnico jurídica: é aquela que vai analisar se as regras do processo legislativo definidos na constituição foram concluídas regularmente. 
(transcrição)- para analisar se uma norma tem validade formal técnica nos vamos ter que voltar nas regras do processo legislativo, quando foi explicado o processo de elaboração de uma lei, aquele processo legislativo, estão consagradas na constituição, caso alguma etapa seja pulada ou feita de forma errada ou equivocada haverá um desrespeito a constituição, consequentemente a lei será inconstitucional. Então se a lei for inconstitucional ela não terá validade formal técnica porque desrespeitou o processo legislativo, pois aquelas etapas tem que ser rigorosamente cumpridas. 
4.2- Temporal: 
Inicio= Vigência
Fim= Revogação.
Tipos :
1-Norma de efeito imediato - (entra em vigência na data da publicação) 
2- Norma de efeito diferido (deixa para depois) – (existe um prazo entre a publicação e a vigência)
(transcrição): Essa questão temporal, podemos comparar a um organismo vivo com seu prazo para nascer, crescer, desenvolverem e morrerem. Essa questão e tempo de tempo é a questão da validade temporal. Duas nomenclaturas que serão muito usadas: inicio=vigência e fim=revogação. Nessa validade formal temporal vamos analisar o momento de começo da norma e sua existência em que gera efeitos e seu fim caso ocorra. 
Com base nesse inicio de vigência e fim, teremos dois tipos de normas: efeito imediato e norma de efeito diferido. E de novo aqui vamos analisar o processo legislativo, a parte final do processo legislativo, os dois últimos atos, são promulgação e publicação, que serão sempre os últimos atos do processo legislativo. Porém há leis que são muito complexas, e seria injusto o Estado publicar uma lei, que serve justamente para a sociedade conhecer, seria injusto não dar tempo para conhecer a lei.
Quando depois da publicação existir um prazo para aquela norma entrar em vigência , teremos uma norma de efeito diferido, ou seja deixado para depois da publicação, é postergado, para as normas simples a vigência pode ser junto com a publicação, que é norma de efeito imediato. 
Temos que analisar toda algumas decorrências temporais de normas, e primeira coisa é justamente esse prazo, que a chamada :
A “Vacatio legis” (vacância). 
É o prazo entre a publicação e a vigência. 
Finalidade: dar um tempo para a sociedade conhecer e se adaptar a aquela nova lei. Por isso durante a vacatio a lei ainda não é obrigatória. 
 Código civil
Ex.Partilha de bens: antes do código de 2002 era obrigatório a partilha no ato do divorcio, Publicado em Janeiro de 2002 passa a não ser obrigatório e o prazo de fim da vacatio estabelecido era de um ano. 
Só existe Vacatio legis na norma de efeito diferido, porque na norma de efeito imediato a vigência se da com a publicação. 
E qual é esse prazo: a primeira determinação é que quando o legislador estiver fazendo a lei la no processo legislativo, é de bom tom que ele determine na lei o prazo de vacatiu legis que ele quer. Ele pode escolher o prazo que ele quiser.
Ex. a lei da cadeirinha, a lei deu 6 meses para a sociedade se adaptar, e quando estava para vencer, o legislador pode adiar, mas desde que não deixe vencer o prazo, por um decreto que preserva o prazo de vacatio.
O próprio legislador já imaginando que o legislador ao fazer as leis poderia não colocar esse prazo, ele trousse uma determinação na lei:
 (LINDB)- Lei de introdução as normas do direito brasileiro. 
Essa lei determina no artigo 1º uma regra: 
**Salvo disposição contraria a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada.
Paragrafo 1º: Nos estados estrangeiros a obrigatoriedade da lei brasileira quando admitida se inicia 3 meses depois de oficialmente publicada. 
Salvo disposição em contrario, porque o legislador pode ter estabelecido um prazo, se assim for prevalece o prazo que ele estabeleceu, agora se ele não estabeleceu prazo algum, obedece-se a LINDIB que diz que para efeitos dentro do Brasil a lei começa a vigorar 45 dias depois de publicada, ou seja o prazo de vacatio legis é de 45 dias. 
No direito internacional não nos cabe agora analisar. Mas só precisamos analisar que se a norma brasileira for ter efeito num país estrangeiro a vacatio será de três meses (três meses não são 90 dias).
No Direito prazo é coisa muito seria, e advogado tem que ser neurótico com prazo. É o mínimo que um advogado deve saber (contar prazo). Prazo em Direito é de Dia/mês /ano e até mesmo de hora. 
Só existe “vacatio legis” em norma de efeito diferido ou na LINDIB caso o legislador não especifique.
Para ser de efeito imediado o legislador tem que especificar. Tem que ser EXPRESSA. 
B- Contagem do prazo – Deve-se incluir a data da publicação e o ultimo dia do prazo, entrando a lei em vigência no dia subsequente a consumação integral, não importando se for sábado, Domingo ou feriado. 
Exemplo:
 10/01 5 dias15/01 (valendo)
---/--------vacatio------------14/01------/--------
Como contar prazo: Conta-se o dia da publicação, conta-se o prazo e será no dia subsequente que estará valendo, não importando se esse dia (15) seja feriado, está valendo. 
	
C- Republicação e correção: Temos ainda mais uma questão desse aspecto temporal, que é a questão de republicação e correção.
Três situações: continuando no exemplo anterior, o legislador determinou 5 dias de vacatio, uma lei que foi publicada em 10/01 /17 (data da publicação), chegamos a conclusão que a data da vigência é dia 15/01/2017, 
1º caso: vamos imaginar que no dia 13/01/2017 o legislador perceba que aquela lei tem um erro, por não ser nada interessante que uma lei entre em vigência com um erro, então se está ainda dentro do prazo da vacatio, o que ele pode fazer, se ele perceber o erro ele corrige, se corrigiu ele mudou, se mudou tem que republicar, e depois da republicação, recomeça o prazo. Ou seja se isso tudo foi no dia 13, contando os 5 dias o próximo dia para vigência será dia 18/01/2017. 
10/01 15/01 18/01 a vigência começa aqui. (13+5)
/----------/---------/----------------/
 13/01 
 (percebeu o erro)- correção/republicação/ recomeça o prazo 
 
2º caso: Ocorre que (vamos imaginar), essa lei que a principio entra em vigência dia 15/01 realmente entrou e agora no dia 17/01 o legislador percebeu o erro, se no dia 17 ele percebeu o erro, ele vai ter que fazer uma lei nova (começar todo o processo novamente). Isso tudo está na LINDIB, só que agora no Artigo1º paragrafo 3º e 4º:
LINDB: 
§ 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. 
§ 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Isso tudo é para ERRO, porque se a questão do legislador não for corrigir e sim mudar o conteúdo da lei, ex: uniforme das crianças que eram preto e quiser mudar pra azul, ele não pode mudar conteúdo, se for tem que fazer uma lei nova, seja dentro ou fora da Vacatio. Se não seria fácil burlar o processo legislativo. 
10/01 15/01 17/01 (percepção do erro) somente uma lei nova
/------------------/----------------/
publicação vigência
 
D- Revogação: É a extinção da norma, retirando-lhe a sua existência. 
A nossa lei determina que em regra as leis terão vigência por prazo indeterminado, então a REGRA normalmente é mais comum o legislador crie normas, esta entra em vigência e vai surtir efeitos por um prazo indeterminado (principio da continuidade). Esta lei vai surtir efeitos ate que outra lei venha e mude esses efeitos, ou alterando ou até mesmo acabando com aquela lei, e essa revogação tem dois tipos- parcial ou total.
 Parcial (parte da lei) derrogação
Extensão 
 Total (a lei toda)ab-rogação
Então vamos imaginar: vimos lá no começo da aula, o código civil que o código civil de 2002 revogou o código civil de 1916, o tipo de revogação foi total porque o código civil todo de 1916 foi extinto. 
Esses dois tipos de revogação tem nomes próprios, derrogação e ab-rogação, podemos dizer que o código civil de 1916 foi ab-rogado pelo cod civil de 2002. 
O mais corriqueiro é a derrogação, são essas colchas de retalho que nosso legislador faz. Então ele pega a lei e vai alterando partes dessa lei, são as chamadas derrogações. 
E nós temos outros tipos de revogação, que são a EXPRESA e TÁCITA.
 Expressa (o legislador fala expressamente o que está alterando )
Tipos de revogação
 Tácita (implícita) que não vem declarada. 
A expressa é o mais simples e mais desejado pelos operadores do Direito, porque fica muito mais fácil pra gente, pois o legislador vai falar expressamente o que é que ele está alterando ou extinguindo, ele vai indicar por escrito, vai declarar o que esta sendo revogado. Quando vem escrito por exemplo: revoga-se o artigo 3º da lei xyz, ele esta declarando o que está revogando. Mas nem sempre o legislador faz isso, as vezes temos revogações que não são faladas pelo legislador e nós (operadores do Direito) temos que identificar essa revogação, pois se não você vai usar uma lei ultrapassada, e aí você perde o caso do seu cliente, porque é aqui que entra o grande trabalho do advogado, porque é um trabalho interpretativo.
A- Tácita : revogação implícita que não vem expressa, declarada, indicada, e o que temos que fazer:
Vamos imaginar: temos a lei 1 em vigência, e vem a lei 2 regulamentando aquele assunto da lei 1 e essa lei 2 nada falou da revogação da lei 1, só que essa lei 2 trouxe uma incompatibilidade com a lei 1 .
Exemplo: 
Mudança em 2002, divórcio direto, não precisa mais separar primeiro. (revogação tácita)
Artigo 2º da LINDIB- 
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.  
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare (EXPRESSA), quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
O que vai determinar a revogação tácita- é essa palavra: incompatível.
Pesquisa Sobre: repristinação 
Pesquisar : repristinação, qual a diferença dela para o chamado efeito repristinatório, o que é e qual a diferença entre elas. 
É o fenômeno jurídico pelo qual uma lei volta a vigorar após a revogação da lei que a revogou. No entanto, há entendimentos diversos sobre sua validade. Enquanto alguns doutrinadores sustentam que a lei revogada passa automaticamente a vigorar com a abolição da lei que a revogou, outros entendem que tal fenômeno é vedado em nosso ordenamento, em razão do art. 2º, § 3º, da LINDB. Desta forma, para que a lei anteriormente abolida se restaure, é necessário que o legislador expressamente a revigore.
Repristinação: (legislativa) – é o fenômeno pelo qual uma lei revogadora perde a sua vigência fazendo com que a lei anterior por ela revogada recupere a sua validade. Em regra é proibida, só sendo permitida se for expressa. 
(transcrição): diferenciação entre repristinação e o efeito repristinatório:
Quando a pesquisa: repristinação significa retornar a vigência. 
Temos: (a lei 1) , vem a (lei 2) e revoga a (lei 1) .
A lei que a revogou, ou seja, lei revogadora é revogada., pode ser revogada por exemplo por uma lei 3. A lei revogadora sendo revogada faz com que a lei por ela revogada volte a vigorar (isso é repristinação
 (em vigência) revoga a 1 Lei 3 (revoga a lei 2)
 Lei 1 Lei 2 
 
 Lei 1 (volta a valer)
Só que o grande problema disso acontecer. 
Pensemos: a lei está em vigência e a sociedade está cumprindo a lei, vem a (lei 2) e revoga a ( lei 1), passamos a cumprir a (lei 2), e se a (lei 2) é revogada por uma (lei 3) ou é uma lei temporária e perde a vigência, a lei 1 volta a valer, causa insegurança jurídica. Porque como que nos estamos aqui cumprindo a lei 2 e de repente o fato dessa (lei 2) perder a vigência fazendo com que a (lei 1) volte, isso nos pega de surpresa e causa insegurança jurídica. 
Então a regra só pode ser que a repristinação é proibida, justamente porque esta volta de uma lei já revogada pela revogação da lei revogadora traz insegurança jurídica. Porém se é a regra, é porque temos a exceção, e essa repristinação vai ser permitida se vier expressa. 
Então vejamos a diferença, o simples fato da lei 2 perder a vigência e a lei 1 voltar (traz insegurança, pega de surpresa e é proibida), mas se essa Lei 2 ao ser revogada por exemplo (pela lei 3) ao revogar a Lei 2 ela diz assim: revoga-se a lei 2 e volta a valer a lei 1, se essa lei 3 falou que a lei 1 voltaa valer não nos pega de surpresa, se expressamente está falando da volta da lei 1 a repristinação vai ser permitida. 
Ex. estádios vendendo bebidas alcoólicas (mas foi liberado para a copa no 1º tempo- lei temporária, assim que acabasse o período a lei anterior voltava a valer). 
Duas coisas importantes: (fenômeno legislativo= criações de leis do poder legislativo do processo legislativo, então quem está decidindo isso aqui, se cria, se não cria, se revoga se não revoga, se volta ou se não volta: é o poder legislativo).
(Norma efetivamente revogada, significa que: quando essa ( Lei 2 ) entrou em vigência, ela realmente revogou a (lei 1 ) e quando a Lei 3 entrou em vigência ela realmente revogou a (lei 2).
 Porque quando virmos o efeito repristinatório veremos que é diferente. 
Essa repristinação está na LINDIB: 
LINDB: Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.   
 § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
(Transcrição) : A lei revogada (Lei 1) não se restaura por ter a lei revogadora (lei2) perdido a sua vigência (salvo disposição em contratio –se vier expressamente que ela volta).
Perguntinha de prova ( pode haver repristinação tácita ? Justifique)
Tácito não, porque tem que ser expressa. 
Efeito repristinatório: Ocorre no poder Judiciário (grande diferença, pois a repristinação é evento legislativo e efeito repristinatório é evento judiciário), que ocorre no controle de constitucionalidade. Não temos ainda o controle de constitucionalidade (ainda vamos estudar), mas já sabemos que na pirâmide de Kelsen que a constituição é o topo e todo e qualquer ato normativo tem que respeitar a constituição, sob pena de inconstitucionalidade, e se esse ato for inconstitucional ele deve ser abolido, tem que sair de circulação. Não podemos ter um ato normativo que desrespeite a constituição por ser o topo da piramide. Temos toda uma legislação que faz esse controle de constitucionalidade, as ADINS (Ação Direta de Inconstitucionalidade).
Vamos analisar, 
 
 Lei 1 Lei 2 
(volta a ter vigência)
 STF- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Vem a lei 2 e revoga a lei 1, porém depois que esta lei 2 entrou em vigência, ela é levada ao STF para que este exerça o CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE, ou seja, vai ser arguida a inconstitucionalidade dessa Lei, o STF quem vai decidir, essa Lei 2 revogou a lei 1, se o STF considerar a lei 2 inconstitucional, ela não terá efeito . (ato inconstitucional é ato nulo e não surte efeito) . Se não pode surtir nenhum tipo de efeito: e ssa Lei 2 poderia ter o efeito de revogar a lei 1 ? não.
Por isso a lei 1 volta a ter vigência. Só que essa Lei 1 volta por que essa revogação, foi uma revogação foi aparente, pareceu que revogou mas não, porque é inconstitucional e não surte efeito. 
Então no efeito repristinatório, temos a atuação do judiciário e uma revogação aparente, porque a inconstitucionalidade de uma lei é ato nulo e significa que não pode surtir efeito, muito menos de revogar uma lei. (Esse é o efeito repristinatório). 
Unidade llll- Direito intertemporal: (Conflito de leis no tempo ou Eficácia da lei no tempo)
Introdução: O Direito intertemporal analisa a situação na qual um fato jurídico é realizado na vigência de uma lei e produz seus efeitos na vigência de outra lei.
(transcrição) : Podemos encontrar com outros nomes como indicado acima, qualquer nome é a mesma coisa. 
Vamos imaginar que hoje 09/05/2017 você efetiva um ato, por exemplo o contrato de compra e venda com uma pessoa qualquer, então hoje, quando você faz esse contrato você vai respeitar qual lei ? 
A lei que está vigente hoje. Porém esse contrato que você fez hoje, você combinou de pagar em 12 x, então ele vai surtir efeitos até 09/05/2018. Quando o ato foi feito respeitou a lei vigente, que era a lei 1 , imaginem que quando você estiver lá em novembro de 2017 ( o ato ainda está surtindo efeito) , aí o legislador muda essa lei e cria a lei 2, a qual modifica, revoga qualquer coisa dessa lei1 , passamos a ter a seguinte situação, o ato surgiu na vigência de uma lei, mas enquanto ele estava produzindo efeitos, essa lei foi alterada, e ai ? vai continuar na lei 1 ? vai passar a ser lei 2 ? a lei 2 vai atingir tudo ? 
Como vamos resolver esse problema?
(isso é Direito intertemporal) Aqui nesta unidade aprendemos a resolver esses conflitos dos efeitos temporais das leis. O problema surge no momento em que os efeitos ainda estão sendo produzidos e a legislação muda. 
Exemplo: Entramos na faculdade em Agosto /2016 e o ato vai surtir efeito até 2021, quando efetuamos o ato, estamos protegidos por uma lei que é a lei que regulamenta o curso de Direito pelo Mec, quis diz sobre a grade curricular, que diz o curso é realizado em 5 anos.
Imaginemos que em 2019 o Mec diz que vai mudar a lei, as diretrizes do curso básico de direito, que agora vai ser em 6 anos, ou 4 anos, o que ocorre conosco? Como resolver isso, vamos aprender como.
Vamos começar a resolver esses problemas: Algumas regras, alguns passos que tem que ser seguidos.
O primeiro é:
Princípio da Irretroatividade= efeito “ex nunc” : Significa que uma lei nova ao entrar em vigência não atinge fatos ocorridos anteriormente a sua entrada em vigor. É a regra do nosso ordenamento para fins de segurança jurídica. O efeito “ex nunc”.
(transcrição): (i) significa negação, nos traz a ideia de não retroatividade, não tem efeitos para traz, quando a lei entra em vigência (momento que entra em vigência: efeito imediato (publicação) / efeito diferido: depois da vacância), quando esta lei entra em vigência o que é o efeito da retroatividade?
Essa lei só vai ter efeito pra frente, não terá efeito nos fatos ocorridos anteriormente a ela.
O efeito irretroativo (“ex nunc”) é a REGRA do nosso ordenamento jurídico, se falamos em regra é por que temos EXCEÇÕES , deve ser a regra para não causar conflitos que geram insegurança jurídica. 
 2.1 – Exceções à irretroatividade: 
 
 Retroage
O nosso ordenamento jurídico prevê três exceções à irretroatividade, temos que pensar que se é uma exceção à irretroatividade significa que retroage.
Lei penal benéfica Para o réu
Benéfica é que traz beneficio, muito cuidado aqui: beneficio para quem ? o beneficio é para o acusado, para o réu e não para a sociedade. Porque se não uma mudança legislativa seja melhor pra sociedade e seja pior para o réu, não é essa a analise, temos que ver se melhorou a situação do acusado, se sim ela vai retroagir. O maior benefício penal que pode existir é um ato que é considerado crime deixar de ser considerado crime. 
Exemplo : crime de adultério, 2004 João foi condenado por crime de adultério, por dois anos, chegou 2005 a lei mudou, e deixou de ser crime. Essa lei penal beneficia o réu, o fato é anterior a lei, e lei penal benéfica retroage, por isso João tem que ser posto em liberdade imediatamente (porque atinge o fato anterior). Se em 2006 voltar a falar que é crime, ele não volta a ser preso, porque agora a lei passa a ser maléfica, agora não favorece, ela piora e quando é maléfica não pode retroagir.
Redução de pena, melhor forma de liberdade provisória. Qualquer coisa que melhorar a situação do réu, é lei penal benéfica.
OBS: muito cuidado, as palavras são obvias mas tem que ser penal e tem que ser benéfica.
Lei tributária benéfica Para o contribuinte 
Nesta é o mesmo raciocínio da primeira, lei tributária benéfica, para quem, para o contribuinte, se de alguma forma a legislação tributaria mudar de uma forma que favoreça a situação do contribuinte, ela vai retroagir. 
Ex.: Imposto de renda pago anteriormente não é ressarcido porque o fato já foi processado e já terminou, e fato consumado, só quem vai ter esse beneficio quando o fato ainda está em andamento
Lei interpretativa- Interpreta a outraEssa lei interpretativa não vai estabelecer direitos nem deveres, vai simplesmente vai interpretar uma outra lei, dar um sentido de uma outra lei. 
A lógica do legislador: como eu posso admitir que o sentido vai ser um até uma data e depois dessa data o sentido vai ser outro?
Interpretação tem que ser uma coisa única, justamente de novo para fins de exonomia, igualdade, segurança jurídica, então lei interpretativa retroage. 
Ex.: Quando estudamos o crime de trafico de drogas, estudamos a lei de drogas, e todas as vezes que essa lei faz referencia a uma droga qualquer, ela só diz droga. Porém existem outros tipos de drogas que são lícitas. Existe outra lei que é uma resolução da ANVISA que diz, são drogas ilícitas, e enumera as que são ilícitas para fins da lei de drogas, então é uma lei interpretativa. 
 
Princípio da retroatividade = (efeito “ex tunc”) : A lei alcança os fatos ocorridos antes da sua entrada em vigência.
(Transcrição): Aqui já fica mais fácil concluirmos o que é a retroatividade, se na irretroatividade a lei não alcança os fatos ocorridos anteriormente a sua vigência, na retroatividade a lei alcança os fatos ocorridos anteriormente a sua entrada em vigência. 
Da mesma forma que a irretroatividade tem seu nome próprio a retroatividade também:
 Efeito retroativo= efeito “ex tunc”
 
 Expressa 
Lei com efeito “ex tunc” é uma lei que atinge fatos anteriores a ela. 
OBS: No principio da retroatividade, estamos dizendo que: a lei entra em vigência e atinge fatos pra traz. Na exceção a irretroatividade a lei entra em vigência e atinge os fatos anteriores a ela. A diferença de uma exceção de uma retroatividade para uma exceção a retroatividade é que a retroatividade tem que ser EXPRESSA. 
Porque se não vier nada expresso agente cai na regra: irretroatividade. 
Ou seja, para sairmos da REGRA temos que ter uma disposição EXPRESSA falando que vai retroagir.
Como nós vamos diferenciar a exceção :
Irretroatividade não vai para traz
-exceções retroage (já vai retroagir com base o conteúdo da lei)
Retroatividade retroage sendo expressa
Na exceção (lei penal benéfica, lei tributaria benéfica, lei interpretativa), não precisa o legislador dizer que irá retroagir. Se for qualquer outra lei exceto a essas três, pode o legislador mandar que retroaja desde que seja expressa, se ele colocar que essa outra lei vai retroagir prejudicando (maléfica) pode porque não é exceção. 
Exemplo: casa tombada para o patrimônio público. 
Estamos dizendo que se o legislador falar expressamente que retroage, vai retroagir, mas quando ele diz que retroage, nem tudo que esta atrás não vai ser atingido por essa lei, nós temos três institutos jurídicos que chamamos de estabilização social, são institutos jurídicos que servem para dar harmonia e segurança jurídica que mesmo que o legislador falando que vai retroagir expressamente, esses três institutos estão protegidos que são: Direito adquirido, Ato jurídico perfeito e coisa julgada. 
 C.J
D.A
----/-----------------------------/ ---AJP
 09/05Expressa. 
(entrou uma lei em vigor hoje (09/05) ,expressamente o legislador falou que retroage, ou seja tudo que está para traz será alcançado, mas temos como bolhas que protegem o Direito adquirido, Ato jurídico perfeito e coisa julgada e aí a lei não alcança, porque servem para dar estabilidade social)
3.1 – Direito Adquirido: São aqueles direitos que já se incorporaram definitivamente ao patrimônio jurídico da pessoa, pois já possuem todos os elementos e requisitos para sua configuração legal (diferentemente de expectativa de direito).
(transcrição): todas as vezes que a lei nos dá um direito, a lei determina quais são os requisitos para exercermos esse direito. Quando todos os requisito são todos preenchidos e o direito já esta apto para ser exercido, passa-se a ter o direito adquirido. Momento em que o direito se torna adquirido, é o momento em que se preenche os requisitos. 
Ex.: aposentadoria. 
3.2- Ato jurídico perfeito- (acabado)- É aquele que já foi praticado e já surtiu todos os seus efeitos em conformidade com a lei vigente ao tempo de sua conclusão . é o ato consumado. 
 (Transcrição) –ato jurídico acabado, consumado, que existiu, produziu todos os seus efeitos e acabou e não tem mais o que acontecer. 
Imaginar- se no código civil temos o contrato verbal. E tendo preenchido todos os requisitos legais, não pode retroagir se a lei mudar, pois que já foi acabado, quando o ato acabou, o ato jurídico perfeito não pode ser atingido. 
Quando o direito adquirido acabar , se consumar, ele vai se tornar ato jurídico perfeito.
3.3- Coisa Julgada:
É a imutabilidade da decisão judicial não podendo ser mais discutida ou porque todos os recursos legais foram usados ou porque não houve recurso dentro do prazo estabelecido..
(transcrição): podemos encontrar também com a nomenclatura : transito em julgado, pra falar em coisa julgada, a primeira coisa que temos que saber é, só existe coisa julgada em processo, então estamos falando de direito processual, quando o processo é proposto por uma parte levada ao juiz , se houve a propositura de um processo é porque temos partes em conflito, e partes em conflito não é interessante para o Estado, então ele tem que resolver para chegar a harmonia social, a solução tem que ocorrer. Processo tem todo um caminho a ser percorrido, e esse caminho, vai se formando por varias decisões de juízes, desembargadores. ...as vezes a decisão dada por um juiz, se vai se tornar imutável ou não. A coisa julgada vai existir quando a decisão dada em um processo se tornar imutável. E pode se tornar imutável por duas circunstancias : a primeira – tudo que era possível foi usado. (todos os recursos e instancias permitidas). Não significa que para se tornar coisa julgada tem que chegar ao STF em ultima instancia. A segunda é o prazo acabado, transitou em julgado.
Juiz só poderá dar como coisa julgada, quando terminar o prazo para recurso. 
Unidade V- Conflito entre normas jurídicas. (antinomias normativas)
Introdução:
Antinomia jurídica é a incompatibilidade existente entre duas ou mais normas igualmente aplicáveis a um determinado fato, devendo-se analisar qual será a norma aplicada e qual será a afastada. 
(transcrição): Quando temos um fato qualquer que precisa de uma solução jurídica, e ao procurar a lei que vai ser aplicada nesse fato, e achamos uma única lei não há nenhum problema, mas quando encontramos mais de uma lei, e se essas leis complementarem uma a outra, também sem problema, todas vão na mesma direção. O problema surge quando temos um fato social para ser solucionado e ao procurar a lei achamos mais de uma , e ao analisar essas leis, essas são conflituosas, elas são contraditórias e existe incompatibilidade entre elas. E se são incompatíveis não tem jeito de aplica-las conjuntamente. Veremos nesta unidade qual lei aplicar em caso de conflito, isso é antinomia – 
ANTI= CONTRARIEDADE
NOMIA= NORMA
Para resolver este problema teremos que seguir alguns critérios: 
 Hierárquico
Critérios para solução de antinomias: Cronológico
 Especialidade
(Transcrição): 
2.1- Hierárquico : temos que conhecer a pirâmide de Kelsen (teoria pura do direito) , que diz que o ordenamento jurídico é estruturado em uma hierarquia de normas. Sendo que a constituição está no topo e todas as outras a baixo. 
Se a Constituição disse uma coisa e Lei Ordinária se contradizerem , será aplicada a constituição porque é superior. 
NORMA SUPERIOR AFASTA A APLICAÇÃO DA NORMA inferior. 
2.2 – Cronológico: Cronologia- conta-se adata da publicação para contar a cronologia, se temos um conflito entre duas normas que não tem hierarquia, mas tem datas de publicação diferentes, se tem uma legislação mais nova em tese, é porque esta legislação está mais atualizada, então o conflito entre duas normas com cronologia diferentes prevalece a mais nova. 
NORMA POSTERIOR AFASTA A APLICAÇÃO DA NORMA ANTERIOR. 
2.3 – Especialidade: para que entender o critério da especialidade, temos que entender que podemos ter dois tipos de normas, norma geral ( o legislador regulamenta o assunto de forma bem ampla), e a norma especial ( quando o legislador pega um ponto dessa norma geral e detalha e passa a ser norma especial) .
Ex. Crime de homicídio está no código penal, mas podemos encontrar em outra lei, por exemplo no código de transito, no ECA e tudo é homicídio, e a diferença, o homicídio no código penal é homicídio geral, e o homicídio do código de transito é ocorrido no transito. Ou seja, esses homicídios (Eca, transito etc,) eles pegaram um ponto do homicídio geral e detalharam.
NORMA ESPECIAL AFASTA A NORMA GERAL. 
Conflito entre os critérios
	CR (CONST. FED) X CC (CÓD CIVIL) = HIERARQUICO
	1988
	
	2002
	 CRONOLÓGICO
PARA PREVALECER A HIERARQUIA – APLICA A CONSTITUIÇÃO 
PARA PREVALECER A CRONOLOGIA – APLICA O CODIGO CIVIL
AQUI TEMOS UM CONFLITO : HIERARQUICO X CRONOLÓGICO
Para resolver o problema de conflitos entre os critérios vamos ter duas regras a seguir:
Se existir hierarquia prevalece a hierarquia, com base na teoria pura.
Se não houver hierarquia restaram só dois: 
2-Cronologia x especialidade.
Se o conflito for de cronologia e especialidade a solução depende do caso, somente analisando o caso que a jurisprudência vai analisar quem prevalece.
Ex: CC X CDC Especialidades
 2002 1990 cronológicas
A jurisprudência vai olhar quem vai proteger mais será aplicado.
- SE O CONFLITO FOR DE CRONOLOGIA E ESPECIALIDADE A SOLUÇÃO DEPENDERÁ DA ANALISE DO CASO CONCRETO. 
UNIDADE Vl- LACUNAS DO DIREITO
INTRODUÇÃO: Lacunas do direito são vazios normativos, ou seja, ausência de previsão legal para reger determinado fato social. 
(transcrição)- O Direito vive em função da sociedade , temos os fatos sociais que fazem com que surjam conflitos e trazem desarmonia e o direito vem como instrumento de controle social para buscar harmonia. Tanto o Direito quanto a sociedade tem que alterar, o ideal seria que o Direito e a sociedade mudassem juntos, na mesma velocidade, mas como não é assim. A mudança jurídica é mais lenta. E quando não temos a lei para resolver problemas sociais, o que vamos fazer:
Para preencher essas lacunas a própria legislação determina métodos que são chamados de integração normativa (é o método utilizado para o preenchimento das lacunas que já vem estabelecido na lei (LINDIB) ) sendo eles:
 ANALOGIA 
TECNICA DE INTEGRAÇÃO COSTUMES
 PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO
2.1 ANALOGIA- é o recurso técnico que consiste em se aplicar a uma hipótese não prevista pelo legislador a solução para ele apresentada por uma outra hipótese fundamentalmente semelhante a aquela não prevista. 
(transcrição) : Conflitos sociais, precisam ser solucionados, aparece para o juiz resolver tem que resolver. Se tem lei, não existe lacuna.
Mas temos um conflito que não tem lei para ele, temos uma lacuna, e precisa ser resolvido na falta da lei, onde entra a analogia, quando o juiz compara os fatos , e quando compara percebe que são quase iguais (fundamentalmente semelhante). O grande problema é que tem que ser fundamentalmente semelhante, pois se não o juiz será um legislador, e juiz é judiciário. 
O que autoriza a analogia é o fato ser fundamentalmente semelhante. 
Não havendo uma forma de analogia: 
2.2- COSTUMES: São práticas sociais longas e reiteradas que trazem uma sensação de obrigatoriedade. 
Praeter legem : atua na lacuna da lei, ou seja, quando não tiver uma lei para resolver um caso o juiz pode averiguar se existe algum costume , se ele achar isso é uma técnica de integração normativa. 
Não havendo algum costume:
2.3- Princípios Gerais do Direito: São a base valorativa do ordenamento jurídico , ou seja, os valores fundamentais daquele ordenamento jurídico . Se o juiz não conseguiu fazer analogia, não conseguiu achar costumes ele vai decidir o caso com base nos valores ali envolvidos (PGD). 
Não tem como não achar em principio Geral do Direito por que todo caso, toda norma tem um valor envolvido, o juiz vai achar quais são os valores fundamentais daquele ordenamento jurídico, o que tem que ser protegido ou não, e vai decidir com base nisso.

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