FICHAMento D CIVIL 8 SEMESTRE 1 BI

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FICHAMENTO DE DIREITO CIVIL 8º SEMESTRE –PROVA 1°BIMESTRE 
AULA DIA 11/08/16 DIREITO DE SUPERFÍCIE: 
1.PARTE CONCEITO: DIREITO REAL DE FRUIÇÃO OU GOZO SOBRE COISA ALHEIA, PROPRIETÁRIO CONCEDE A OUTREM O DIREITO DE CONSTRUIR /pLANTAR EM SEU TERRENO POR TEMPO DETERMINADO, MEDIANTE ESCRITURA PÚBLICA, DEVIDAMENTE REGISTRADA NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
O OBJETO DO DIREITO DE SUPERFÍCIE SEMPRE BEM IMÓVEL FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE (PROPRIEDADE OCIOSA)
ART. 1.370. A CONCESSÃO DA SUPERFÍCIE SERÁ GRATUITA OU ONEROSA; SE ONEROSA, ESTIPULARÃO AS PARTES SE O PAGAMENTO SERÁ FEITO DE UMA SÓ VEZ, OU PARCELADAMENTE
2. PARTE: A) PROPRIETÁRIO (FUNDEIRO)
B) REALIZADOR DAS CONSTRUÇÕES OU PLANTAÇÕES E CHAMADO DE SURPERFICIARIO 
EX. PLANTAR ; CONSTRUIR ; SUPERFICIARIO; TRIBUTO ; SUCESSÃO 
3.PARTE CARACTERÍSTICAS: INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE (ARTIGO 5, XXIII, CF, ARTIGO 1228§1 CC E ARTIGO 2035CC).
ART. 5º TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA, GARANTINDO-SE AOS BRASILEIROS E AOS ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS A INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA, À LIBERDADE, À IGUALDADE, À SEGURANÇA E À PROPRIEDADE, NOS TERMOS SEGUINTES:
XXIII - A PROPRIEDADE ATENDERÁ A SUA FUNÇÃO SOCIAL;
ART. 1.228. O PROPRIETÁRIO TEM A FACULDADE DE USAR, GOZAR E DISPOR DA COISA, E O DIREITO DE REAVÊ-LA DO PODER DE QUEM QUER QUE INJUSTAMENTE A POSSUA OU DETENHA.
§ 1O O DIREITO DE PROPRIEDADE DEVE SER EXERCIDO EM CONSONÂNCIA COM AS SUAS FINALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS E DE MODO QUE SEJAM PRESERVADOS, DE CONFORMIDADE COM O ESTABELECIDO EM LEI ESPECIAL, A FLORA, A FAUNA, AS BELEZAS NATURAIS, O EQUILÍBRIO ECOLÓGICO E O PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO, BEM COMO EVITADA A POLUIÇÃO DO AR E DAS ÁGUAS.
ART. 2.035. A VALIDADE DOS NEGÓCIOS E DEMAIS ATOS JURÍDICOS, CONSTITUÍDOS ANTES DA ENTRADA EM VIGOR DESTE CÓDIGO, OBEDECE AO DISPOSTO NAS LEIS ANTERIORES, REFERIDAS NO ART. 2.045, MAS OS SEUS EFEITOS, PRODUZIDOS APÓS A VIGÊNCIA DESTE CÓDIGO, AOS PRECEITOS DELE SE SUBORDINAM, SALVO SE HOUVER SIDO PREVISTA PELAS PARTES DETERMINADA FORMA DE EXECUÇÃO.
PARÁGRAFO ÚNICO. NENHUMA CONVENÇÃO PREVALECERÁ SE CONTRARIAR PRECEITOS DE ORDEM PÚBLICA, TAIS COMO OS ESTABELECIDOS POR ESTE CÓDIGO PARA ASSEGURAR A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE E DOS CONTRATOS.
O SURPERFICIARIO RESPONDERÁ PELOS ENCARGOS E TRIBUTOS QUE INCIDIREM SOBRE O IMÓVEL.
O PROPRIETÁRIO OU FUNDEIRO TEM A EXPECTATIVA DE RECEBER A COISA COM A OBRA OU PLANTAÇÕES.
A SUPERFÍCIE NÃO ACOMPANHA O SOLO, NESTE CASO DISSE QUE O ACESSÓRIO NÃO ACOMPANHA O PRINCIPAL.
A UMA ESPÉCIE DE SUPERFÍCIE DENOMINADA SUPERFÍCIE DE CONCISÃO, QUE SE REFERE AQUELA EM O PROPRIETÁRIO DE PRÉDIO JÁ CONSTRUÍDO CRIA SUPERFÍCIE PARA QUE O TERCEIRO O CONSERVE, REFORME OU AMPLIE (FENÔMENO _LAJE PUXADINHO).
(LEI 10257/2001, ARTIGO 2°, III,X E XIV)
ART. 2O A POLÍTICA URBANA TEM POR OBJETIVO ORDENAR O PLENO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE E DA PROPRIEDADE URBANA, MEDIANTE AS SEGUINTES DIRETRIZES GERAIS:
III - COOPERAÇÃO ENTRE OS GOVERNOS, A INICIATIVA PRIVADA E OS DEMAIS SETORES DA SOCIEDADE NO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO, EM ATENDIMENTO AO INTERESSE SOCIAL;
X - ADEQUAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA, TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA E DOS GASTOS PÚBLICOS AOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO URBANO, DE MODO A PRIVILEGIAR OS INVESTIMENTOS GERADORES DE BEM-ESTAR GERAL E A FRUIÇÃO DOS BENS PELOS DIFERENTES SEGMENTOS SOCIAIS;
XIV - REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E URBANIZAÇÃO DE ÁREAS OCUPADAS POR POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA MEDIANTE O ESTABELECIMENTO DE NORMAS ESPECIAIS DE URBANIZAÇÃO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E EDIFICAÇÃO, CONSIDERADAS A SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA POPULAÇÃO E AS NORMAS AMBIENTAIS;
OBSERVAÇÃO: OS ENCARGOS E TRIBUTOS PODEM SER AFASTADOS PELAS PARTES APESAR DE O (ARTIGO 1371CC), REFERI QUE O SUPERFICIARIO RESPONDERÁ PELOS ENCARGOS E TRIBUTOS QUE INCIDIREM SOBRE O IMÓVEL
ART. 1.371. O SUPERFICIÁRIO RESPONDERÁ PELOS ENCARGOS E TRIBUTOS QUE INCIDIREM SOBRE O IMÓVEL.
SEGUNDO O ENUNCIADO 94, I, JORNADA DE DIREITO CIVIL.
O DIREITO DE SUPERFÍCIE PODE TRANSFERIR-SE A TERCEIROS E POR MORTE DO SUPERFICIARIO.
SE A SUPERFÍCIE FOR TRANSFERIDO POR ATO ONEROSO NÃO PODE SER ESTIPULADO PELA CONCEDENTE QUALQUER PAGAMENTO PELA MESMA.
HÁ DIREITO DE PREFERÊNCIA RECÍPROCA ENTRE O PROPRIETÁRIO DO SOLO E O SUPERFICIARIO.
CASO ESTE DIREITO NÃO SEJA OBSERVADO A DOUTRINA ESTABELECE QUE SE DEVA FIXADAS PERDAS E DANOS OU QUE O PREJUDICADO EFETUE O DEPÓSITO DA QUANTIA PAGA POR TERCEIRO.
O DIREITO PODE SER ADQUIRIDO POR USUCAPIÃO.
EXTINÇÃO DA SUPERFÍCIE PODE SER:
1 - PELO TERMO FINAL 2- PELA DESAPROPRIAÇÃO 3- DESCUMPRIMENTOS CONTRATUAIS
4 – RENÚNCIA 5 - PERDAS DO OBJETO
(LER ESTATUTO DA CIDADE): 
QUESTÕES A RESPONDER (DIREITO DE SUPERFICIE) JUSTIFICAR OU EXPLICAR, NÃO COMENTAR TEÓRICO, MAS LEGAL PREVISTO NA LEI! 
1.PODE HAVER SUPERFÍCIE POR CISÃO? JUSTIFIQUE
R: EM IMÓVEL JÁ CONSTRUÍDO OU PLANTADO (ARTIGO 1369 CC)
ART. 1.369. O PROPRIETÁRIO PODE CONCEDER A OUTREM O DIREITO DE CONSTRUIR OU DE PLANTAR EM SEU TERRENO, POR TEMPO DETERMINADO, MEDIANTE ESCRITURA PÚBLICA DEVIDAMENTE REGISTRADA NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
PARÁGRAFO ÚNICO. O DIREITO DE SUPERFÍCIE NÃO AUTORIZA OBRA NO SUBSOLO, SALVO SE FOR INERENTE AO OBJETO DA CONCESSÃO
ARTIGO 21º § 1º DA LEI 10.257/01 ESTABELECE A PROPRIEDADE DO SOLO, SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO. 
ART. 21. O PROPRIETÁRIO URBANO PODERÁ CONCEDER A OUTREM O DIREITO DE SUPERFÍCIE DO SEU TERRENO, POR TEMPO DETERMINADO OU INDETERMINADO, MEDIANTE ESCRITURA PÚBLICA REGISTRADA NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
§ 1O O DIREITO DE SUPERFÍCIE ABRANGE O DIREITO DE UTILIZAR O SOLO, O SUBSOLO OU O ESPAÇO AÉREO RELATIVO AO TERRENO, NA FORMA ESTABELECIDA NO CONTRATO RESPECTIVO, ATENDIDA A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA.
2.A SUPERFÍCIE ACOMPANHA O SOLO? EXPLIQUE ( OBS : REGRA DA PROPRIEDADE)
 (ARTIGO 21º § 1º DA LEI 10.257/01) 
R: SIM, PORÉM HÁ POSSIBLIDADE DE SER AJUSTADO POR MEIO DE UM CONTRATO. 
PODE HAVER NEGOCIAÇÃO SOBRE AS OBRIGAÇÕES DO FUNDEIRO E SUPERFÍCIE? EXPLIQUE
R: SIM, NÃO HÁ PROIBIÇÃO LEGAL ADMITIDA SE A SUPERFÍCIE, INCLUSIVE POR CISÃO. 
(OBS: ESTUDAR INSTITUTO )
3.HÁ DIREITO DE PREFERENCIA NA TRANSFERÊNCIA DA SUPERFÍCIE? EXPLIQUE
 (ARTIGO 1372CC) 
R: SIM, (ARTIGO 22º DA LEI 10.257/01) 
ART. 22. EM CASO DE ALIENAÇÃO DO TERRENO, OU DO DIREITO DE SUPERFÍCIE, O SUPERFICIÁRIO E O PROPRIETÁRIO, RESPECTIVAMENTE, TERÃO DIREITO DE PREFERÊNCIA, EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES À OFERTA DE TERCEIROS.
1.SERVIDÃO (ARTIGO 1378CC)
ART. 1.378. A SERVIDÃO PROPORCIONA UTILIDADE PARA O PRÉDIO DOMINANTE, E GRAVA O PRÉDIO SERVIENTE, QUE PERTENCE A DIVERSO DONO, E CONSTITUI-SE MEDIANTE DECLARAÇÃO EXPRESSA DOS PROPRIETÁRIOS, OU POR TESTAMENTO, E SUBSEQÜENTE REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
A SERVIDÃO E DIREITO REAL SOBRE COISA ALHEIA QUE SE CONSUBSTANCIA EM DETERMINADO UTILIDADE QUE A COISA TERÁ PARA AQUELE QUE NÃO É O SEU PROPRIETÁRIO.
A CONSTITUIÇÃO DA SERVIDÃO OCORRE NORMALMENTE POR DECLARAÇÃO DE VONTADE EXPRESSA DO PROPRIETÁRIO OU POR TESTAMENTO (ARTIGO 1378 CC).E NECESSÁRIO QUE A SERVIDÃO SEJA REGISTRADA NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
2.ESPÉCIES :
A) SERVIDÕES DE PASSAGEM :SÃO DESTINADAS AO TRÂNSITO DE PESSOAS
B) SERVIDÕES DE ÁGUA: DESTINADAS A CONSTRUÇÃO DE AQUEDUTOS E PASSAGEM DE ÁGUA
C) SERVIDÕES DE VISTA: DESTINADA A GARANTIR A VISTA DO IMÓVEL DOMINANTE.
 ART. 1.238CC. AQUELE QUE, POR QUINZE ANOS, SEM INTERRUPÇÃO, NEM OPOSIÇÃO, POSSUIR COMO SEU UM IMÓVEL, ADQUIRE-LHE A PROPRIEDADE, INDEPENDENTEMENTE DE TÍTULO E BOA-FÉ; PODENDO REQUERER AO JUIZ QUE ASSIM O DECLARE POR SENTENÇA, A QUAL SERVIRÁ DE TÍTULO PARA O REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS.
PARÁGRAFO ÚNICO. O PRAZO ESTABELECIDO NESTE ARTIGO REDUZIR-SE-Á A DEZ ANOS SE O POSSUIDOR HOUVER ESTABELECIDO NO IMÓVEL A SUA MORADIA HABITUAL, OU NELE REALIZADO OBRAS OU SERVIÇOS DE CARÁTER PRODUTIVO.
ART. 1.389CC. TAMBÉM SE EXTINGUE A SERVIDÃO, FICANDO AO DONO DO PRÉDIO SERVIENTE A FACULDADE DE FAZÊ-LA CANCELAR, MEDIANTE A PROVA DA EXTINÇÃO:
I - PELA REUNIÃO DOSDOIS PRÉDIOS NO DOMÍNIO DA MESMA PESSOA;
II - PELA SUPRESSÃO DAS RESPECTIVAS OBRAS POR EFEITO DE CONTRATO, OU DE OUTRO TÍTULO EXPRESSO;
III - PELO NÃO USO, DURANTE DEZ ANOS CONTÍNUOS.
 AULA 18/08/16 CONTINUAÇÃO SERVIDÂO 
OBSERVAÇÃO: E NECESSÁRIO QUE SE CONSTITUAM A SERVIDÃO E NECESSÁRIO QUE PROPRIETÁRIO DO PRÉDIO DOMINANTE SEJA DISTINTO DO PRÉDIO SERVIENTE.
A SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: E OUTRA ESPÉCIE DE SERVIDÃO REPRESENTA UMA AUTORIZAÇÃO AO O PODER PÚBLICO PARA USAR A PROPRIEDADE IMÓVEL BEM COMO PERMITIR A EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS E INTERESSE COLETIVO.
3. CLASSIFICAÇÃO DE SERVIDÃO
A) APARENTE: SÃO AS QUE SE PERCEBE PELO SENTIDO DEIXAM TRAÇOS VISÍVEIS COMO POR EXEMPLO A SERVIDÃO DE PASSAGEM.
B) SERVIDÃO NÃO APARENTE: SÃO AQUELAS QUE NÃO SÃO PERCEBIDAS AOS NOSSOS OLHOS. EXEMPLO SERVIDÃO DE VISTA .
C) SERVIDÃO CONTÍNUA: SÃO AQUELAS QUE INDEPENDENTE DA UTILIZAÇÃO HUMANA, MESMO QUE PROPRIETÁRIO OU POSSUIDOR DO PRÉDIO DOMINANTE NÃO ESTEJA SE UTILIZADO DA SERVIDÃO, ELA CONTINUA PRODUZINDO SEUS EFEITOS COMO POR EXEMPLO A SERVIDÃO DE AQUEDUTO
D) SERVIDÃO DESCONTINUADO : SÃO AQUELAS QUE DEPENDE PARA SUA UTILIZAÇÃO DE UM FATO HUMANO, COMO A SERVIDÃO DE PASSAGEM, PARA QUE TENHA ALGUMA UTILIDADE PRECISO QUE ALGUÉM ESTEJA PASSANDO EFETIVAMENTE POR ELA .
E) SERVIDÃO POSITIVAS: SÃO AQUELAS QUE DEPENDE DE UM ATO PRATICADO PELO PROPRIETÁRIO DO PRÉDIO DOMINANTE COMO A SERVIDÃO DE ÁGUA.
F) SERVIDÃO NEGATIVA: SÃO AQUELAS QUE NÃO EXIGEM QUALQUER CONDUTA A SER PRATICADA PELO DONO PRÉDIO DOMINANTE, SIM ABSTENÇÃO DO PRÉDIO SERVIENTE.
4.CARACTERÍSTICAS DO EXERCÍCIO DA SERVIDÃO
A) O TITULAR DA SERVIDÃO PODE REALIZAR TODAS AS OBRAS NECESSÁRIA PARA SUA CONSERVAÇÃO DEVENDO CAUSAR O MENOR INCOMODO POSSÍVEL AO PRÉDIO SERVIENTE
B) AS OBRAS DE CONSERVAÇÃO SERÃO CUSTEADAS PELO TITULAR DA SERVIDÃO.
C) O DONO DO PRÉDIO SERVIENTE NÃO PODERÁ EMBARAÇAR OU BOICOTAR O EXERCÍCIO DA SERVIDÃO.
5) AS PARTES PODERÁ USAR DE DUAS AÇÕES PARA SEU INTERESSE:
A) AÇÃO NEGATÓRIA DEVE SER UTILIZADA PELO PROPRIETÁRIO DO PRÉDIO SERVIENTE COM O FIM DE OBTER UMA DECLARAÇÃO.
B) AÇÃO CONFESSARIA, SERÁ UTILIZADA PELO PROPRIETÁRIO DO PRÉDIO DOMINANTE PARA SER DECLARADA A SERVIDÃO.
6)EXTINÇÃO DA SERVIDÃO
A) SE DÁ PELO CANCELAMENTO DA SERVIDÃO
B) QUANDO NÃO FOR EXERCIDA POR 10 ANOS CONTÍNUOS
C) QUANDO HOUVER CONFUSÃO ENTRE OS PROPRIETÁRIOS
D) PERECIMENTO DO OBJETO DA SERVIDÃO POR USUCAPIÃO
TRABALHO FEITO EM SALA E ENTREGUE: DATA 01/09/2016- REVISAR
1. LEIA ATENTAMENTE AS QUESTÕES ABAIXO COM VERDADEIRA OU FALSA E JUSTIFIQUE (FUNDAMENTAR NO CÓDIGO CIVIL):
A. QUALQUER IMÓVEL, MESMO JÁ PLANTANDO OU CONSTRUÍDO PODERÁ SER OBJETO DE DIREITO DE SUPERFÍCIE ( ).
B. NÃO PODERÁ SER CONVENCIONADA A DEMOLIÇÃO DO QUE ESTA CONSTRUÍDO NO TERRENO PARA QUE O SUPERFICIARIO NELE ERGA AS CONSTRUÇÕES QUE LHE APROUVER. ( )
C. O SUPERFICIARIO NÃO PODERÁ AJUSTAR COM O PROPRIETÁRIO A ERRADICAÇÃO DE PLANTAÇÃO(ÇÕES) PARA NO TERRENO FAZER OUTRAS DO SEU INTERESSE. ( )
D. DURANTE O PERÍODO DO CONTRATO O PROPRIETÁRIO CONFERE AO SUPERFICIARIO A PROPRIEDADE ÚTIL DO SEU IMÓVEL COMO TITULAR DE UM DIREITO REAL OPONÍVEL ERGA OMNES. ( )
E.O DIREITO DE SUPERFÍCIE IMPORTA UMA CONCESSÃO TEMPORÁRIA , MAS ISSO NÃO IMPLICA UMA PROPRIEDADE RESOLÚVEL. ( ).
2. VERDADEIRO OU FALSO, COM JUSTIFICATIVA,
ACERCA DA SERVIDÃO DE AQUEDUTOS:
A) O PROPRIETÁRIO DO PRÉDIO SERVIENTE, AINDA QUE DEVIDAMENTE INDENIZADO PELA PASSAGEM DA SERVIDÃO DO AQUEDUTO PODERÁ EXIGIR QUE SEJA SUBTERRÂNEA A CANALIZAÇÃO QUE ATRAVESSA ÁREAS EDIFICADAS, JARDINS OU QUINTAIS. ( ).
B) SE O USO DAS ÁGUAS NÃO SE DESTINAR A SATISFAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS PRIMÁRIAS O PROPRIETÁRIO DO AQUEDUTO NÃO DEVERÁ SER INDENIZADO PELA RETIRADA DAS ÁGUAS SUPÉRFLUA AOS INTERESSES DE CONSUMO. ( ).
C) O AQUEDUTO DEVERA SER CONSTRUÍDO DE MANEIRA QUE CAUSE O MENOR PREJUÍZO AO(S) PROPRIETÁRIO(S) DO(S) IMÓVEIS(EL) VIZINHOS, E AS EXPENSAS DO SEU DONO , MAS A QUEM NÃO INCUMBEM AS DESPESAS DE CONSERVAÇÃO. ( ).
D) NÃO SE APLICAM A SERVIDÃO DE AQUEDUTO(S) AS REGRAS PERTINENTES A PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕES . ( ).
3. DOIS PRÉDIOS SITUADOS NO ALTO DE UMA ENCOSTA TEM ACESSO A RODOVIA ATRAVÉS DE SERVIDÃO DE PASSAGEM INSTITUÍDA POR ESCRITURA PÚBLICA E REGISTRADA NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS QUE ATRAVESSA O PRÉDIO LOCALIZADO À MARGEM DESTA. AS OBRAS NECESSÁRIAS A CONSERVAÇÃO E USO DA SERVIDÃO, COMO NÃO À DISPOSIÇÃO A RESPEITO NO TITULO CONSTRUTIVO:
A) SERÁ PAGAS, METADE PELOS DONOS DO PRÉDIO DOMINANTE E METADE PELO DONO DO PRÉDIO SERVIENTE.
B) CORRERÃO POR CONTA DO DONO DO PRÉDIO SERVIENTE
C) SERÃO RATEADOS PROPORCIONALMENTE ENTRE OS DONOS DOS PRÉDIOS DOMINANTES (S) E DONO DO PRÉDIO SERVIENTE
D) SERÃO RATEADAS ENTRE OS DONOS DOS PRÉDIOS DOMINANTES
E) CORRERÃO POR CONTA DO DONO DO PRÉDIO QUE A UTILIZA COM MAIS FREQUÊNCIA
4. TRABALHO (MANUSCRITO):
TEMA: ANÁLISE A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE DE ACORDO COM A ABORDAGEM DO ESTATUTO DA CIDADE.
PERGUNTA FEITA NA SALA DATA 22/09/16 
QUAL É A CLASSIFICAÇÃO DE SERVIDÃO? R: APARENTE, NÃO APARENTE, CONTINUO, DESCONTINUO, POSITIVO E NEGATIVO. 
O QUE SE IDENTIFIQUE A UMA SERVIDÃO APARENTE? R: VISÍVEIS 
O QUE NÃO SÃO APARENTES?R: NÃO PERCEPTÍVEIS 
QUAIS SERVIDÃO CONTINUA?R: QUANDO INDEPENDE DA UTILIZAÇÃO HUMANA EX: AQUEDUTO
QUAIS SÃO SERVIDÃO DESCONTINUA? R: QUANDO DEPENDE DA UTILIZAÇÃO HUMANA EX: PASSAGEM
SERVIDÃO POSITIVA? R: ELAS DEPENDEM DE UMA AÇÃO, AGIR EX: AQUEDUTO. 
SERVIDÃO NEGATIVA? R: LIMITA A CONSTRUÇÃO EX: DE VISTA NÃO PODE CONSTRUIR 
SERVIDÃO: DE PASSAGEM, DE AGUA, DE VISTA 
QUAL E O DIREITO DE SERVIDÃO? R: DIREITO REAL, SOBRE A COISA ALHEIO NA SERVIDÃO HÁ UM PREIO DOMINANTE E UM OUTRO SERVIENTE 
QUESTÕES A RESPONDER, (SOBRE SERVIDÃO)JUSTIFICAR OU EXPLICAR, NÃO COMENTAR TEÓRICO, MAS LEGAL PREVISTO NA LEI! 
PODE A SERVIDÃO SER ADQUIRIDO POR USUCAPIÃO? JUSTIFIQUE R: SIM, A SERVIDÃO PODE SER ADQUIRIDO PELA PRESCRIÇÃO AQUISITIVA( DECURSO DE TEMPO PARA A PESSOA) E EM NÃO HAVENDO INTERESSE DO PROPRIETÁRIO DO BEM (USUCAPIÃO) 
EM CASO POSITIVO QUAL SERIA O PRAZO DA USUCAPIÃO? EXPLIQUE R: USUCAPIÃO URBANO, USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA USUCAPIÃO INDIVIDUAL USUCAPIÃO COLETIVA. ( ARTIGO 12 C.F/88 ) ( LEI Nº 10.257/01)
ART. 182. A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO, EXECUTADA PELO PODER PÚBLICO MUNICIPAL, CONFORME DIRETRIZES GERAIS FIXADAS EM LEI, TEM POR OBJETIVO ORDENAR O PLENO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE E GARANTIR O BEM- ESTAR DE SEUS HABITANTES. (REGULAMENTO)
§ 1º O PLANO DIRETOR, APROVADO PELA CÂMARA MUNICIPAL, OBRIGATÓRIO PARA CIDADES COM MAIS DE VINTE MIL HABITANTES, É O INSTRUMENTO BÁSICO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO E DE EXPANSÃO URBANA.
§ 2º A PROPRIEDADE URBANA CUMPRE SUA FUNÇÃO SOCIAL QUANDO ATENDE ÀS EXIGÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE ORDENAÇÃO DA CIDADE EXPRESSAS NO PLANO DIRETOR.
§ 3º AS DESAPROPRIAÇÕES DE IMÓVEIS URBANOS SERÃO FEITAS COM PRÉVIA E JUSTA INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO.
§ 4º É FACULTADO AO PODER PÚBLICO MUNICIPAL, MEDIANTE LEI ESPECÍFICA PARA ÁREA INCLUÍDA NO PLANO DIRETOR, EXIGIR, NOS TERMOS DA LEI FEDERAL, DO PROPRIETÁRIO DO SOLO URBANO NÃO EDIFICADO, SUBUTILIZADO OU NÃO UTILIZADO, QUE PROMOVA SEU ADEQUADO APROVEITAMENTO, SOB PENA, SUCESSIVAMENTE, DE:
I - PARCELAMENTO OU EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS;
II - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA PROGRESSIVO NO TEMPO;
III - DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA DE EMISSÃO PREVIAMENTE APROVADA PELO SENADO FEDERAL, COM PRAZO DE RESGATE DE ATÉ DEZ ANOS, EM PARCELAS ANUAIS, IGUAIS E SUCESSIVAS, ASSEGURADOS O VALOR REAL DA INDENIZAÇÃO E OS JUROS LEGAIS
QUAIS SÃO AS AÇÕES POSSESSÓRIAS POSSÍVEIS NA PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE SERVIDÃO? EXPLIQUE R: CONFESSÓRIA PARA PROVAR A EXISTÊNCIA DA SERVIDÃO NEGATÓRIA OBJETIVA UMA DECLARAÇÃO JUDICIAL NO SENTINDO DE QUE NÃO HÁ SERVIDÃO NO SEU IMÓVEL 
EXTINÇÃO DA SERVIDÃO : QUESTÕES A RESPONDER, JUSTIFICAR OU EXPLICAR, NÃO COMENTAR TEÓRICO, MAS LEGAL PREVISTO NA LEI! 
QUANDO PERDE A UTILIZAÇÃO DA SERVIDÃO? R: EXTINÇÃO NÃO HÁ UTILIZAÇÃO ALUSÃO FUNDIEIRO SUPERFICIARIO 
O PRAZO ESTABELECIDO PARAA UTILIZAÇÃO NA SERVIDÃO E PRESCRICIONAL OU DECADENCIAL? JUSTIFIQUE R: PRESCRICIONAL; DEVE EXISTIR UM DIREITO UM TEMPO PARA SER EXERCIDO ESTE DIREITO, QUE TERÁ INICIO A PARTIR DO TAMANHO EM QUE E ESTABELECIDO POR UMA CIÊNCIA DO SUJEITO PERCEBER O DIREITO. (EU SABIA MAS NÃO QUIS AGIR, ME MOVIMENTAR, PERDI O PRAZO) 
R: DECADENCIAL; HÁ UM DIREITO PREVISTO NA NORMA QUE DEVERA SER EXERCIDO PELO O SUJEITO EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO E QUE ASSIM NÃO O FAZENDO PERDERA O PRÓPRIO DIREITO. OBS EX: (VÍCIOS REDIBITÓRIOS E OCULTOS) 
PERDA DO OBJETO? R: TAMBÉM CAUSA ACERCA DA SERVIDÃO 
A DESAPROPRIAÇÃO PODERÁ EXTINGUE A SERVIDÃO? JUSTIFIQUE (ARTIGO 1387C. C) R: SIM, EM RAZÃO DO INTERESSE PUBLICO. ART. 1.387. SALVO NAS DESAPROPRIAÇÕES, A SERVIDÃO, UMA VEZ REGISTRADA, SÓ SE EXTINGUE, COM RESPEITO A TERCEIROS, QUANDO CANCELADA.
PARÁGRAFO ÚNICO. SE O PRÉDIO DOMINANTE ESTIVER HIPOTECADO, E A SERVIDÃO SE MENCIONAR NO TÍTULO HIPOTECÁRIO, SERÁ TAMBÉM PRECISO, PARA A CANCELAR, O CONSENTIMENTO DO CREDOR.
AULA DATA 25/08/16
5. USUFRUTO ( ARTIGO 1394CC)
ART. 1.394. O USUFRUTUÁRIO TEM DIREITO À POSSE, USO, ADMINISTRAÇÃO E PERCEPÇÃO DOS FRUTOS.
1 . CONCEITO: OCORRE O USUFRUTO DE FORMA GRATUITA OU ONEROSA QUANDO O PROPRIETÁRIO DE UM BEM IMÓVEL OU MÓVEL DESTACA A PROPRIEDADE DOIS DE SEUS PODERES ( USAR E FRUIR) TRANSFERINDO A TERCEIRO .
O TERCEIRO SERÁ DENOMINADO USUFRUTUÁRIO ENQUANTO O QUE O PROPRIETÁRIO PERMANECE COM A PROPRIEDADE NUA E ASSIM SER DENOMINADA PROPRIETÁRIA
A JUSTIFICATIVA DOUTRINARIA PARA O ESTABELECIMENTO DO USUFRUTO E A GARANTIA DO MÍNIMO PARA A SOBREVIVÊNCIA DE DETERMINADAS PESSOAS EM CERTAS SITUAÇÕES DESDOBRANDO SE ESTE DIREITO AINDA NO DIREITO DE USO E HABITAÇÃO, IGUALMENTE PREVISTO NA LEGISLAÇÃO CIVIL.
2. ESPÉCIES DE USUFRUTO 
A) USUFRUTO LEGAL: E O QUE DECORRE DA LEI, NÃO HAVENDO NECESSIDADE DE SEUS.
 REGISTRO(1689 CC) EX: USUFRUTO EM RELAÇÃO AOS FILHOS MENORES;
B) USUFRUTO VOLUNTÁRIO: DECORRE DA VONTADE DAS PARTES, SEJA NEGOCIO JURÍDICO BILATERAL OU UNILATERAL;
C) USUFRUTO UNIVERSAL - E AQUELE QUE RECAI SOBRE O PATRIMÔNIO INTEIRO OU FRAÇÃO DO MESMO;
D) USUFRUTO SINGULAR - E AQUELE QUE INCIDE SOBRE DETERMINADO BEM;
F) USUFRUTO PRÓPRIO - E O QUE RECAI SOBRE O BEM INFUNGÍVEL;
G) USUFRUTO IMPROPRIO – E O QUE RECAI SOBRE COISAS CONSUMÍVEIS E BEM FUNGÍVEIS
H) – USUFRUTO JUDICIAL – E O ESTABELECIDO PELO PODER JUDICIÁRIO
I)– USUFRUTO TEMPORÁRIO – E O ESTABELECIDO A TERMO FINAL; (ARTIGO 1410 ,II)
ART. 1.410. O USUFRUTO EXTINGUE-SE, CANCELANDO-SE O REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS:
II - PELO TERMO DE SUA DURAÇÃO;
J) – USUFRUTO VITALÍCIO (ARTIGO 1411CC ) E AQUELE QUE SE EXTINGUE COM MORTE DO USUFRUTUÁRIO.
ART. 1.411. CONSTITUÍDO O USUFRUTO EM FAVOR DE DUAS OU MAIS PESSOAS, EXTINGUIR-SE-Á A PARTE EM RELAÇÃO A CADA UMA DAS QUE FALECEREM, SALVO SE, POR ESTIPULAÇÃO EXPRESSA, O QUINHÃO DESSES COUBER AO SOBREVIVENTE.
3 . CLASSIFICAÇÃO DO USUFRUTUÁRIO (ARTIGO 1394 CC)
ART. 1.394. O USUFRUTUÁRIO TEM DIREITO À POSSE, USO, ADMINISTRAÇÃO E PERCEPÇÃO DOS FRUTOS.
PODE UTILIZAR DOS INTERDITOS POSSESSÓRIOS ( INCLUSIVE EM RELAÇÃO AO PROPRIETÁRIO DO BEM); ELE PODE USAR, FRUIR, PERCEBER OS FRUTOS
4. DEVERES DOS USUFRUTUÁRIO (ARTIGO 1400CC)
ART. 1.400. O USUFRUTUÁRIO, ANTES DE ASSUMIR O USUFRUTO, INVENTARIARÁ, À SUA CUSTA, OS BENS QUE RECEBER, DETERMINANDO O ESTADO EM QUE SE ACHAM, E DARÁ CAUÇÃO, FIDEJUSSÓRIA OU REAL, SE LHA EXIGIR O DONO, DE VELAR-LHES PELA CONSERVAÇÃO, E ENTREGÁ-LOS FINDO O USUFRUTO.
PARÁGRAFO ÚNICO. NÃO É OBRIGADO À CAUÇÃO O DOADOR QUE SE RESERVAR O USUFRUTO DA COISA DOADA.
A. DEVE EXERCER SEU DIREITO
B. DEVEM RESPEITAR A DESTINAÇÃO DA A COISA, PRESERVANDO LHE A SUBSTANCIA
C. O USUFRUTUÁRIO DEVE INVENTARIAR OS BENS RECEBIDOS E DESCREVER O ESTADO EM QUE SE ENCONTRAM, PODENDO DAR CAUÇÃO PODE SER UMA CAUÇÃO FIDEJUSSÓRIA OU REAL .
D. DESPESAS ORDINÁRIAS DE CONSERVAÇÃO DOS BENS NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRAVAM QUANDO OS RECEBEU
E.. RESPONSABILIZA SE PELAS PRESTAÇÕES E TRIBUTOS RELACIONADOS AO REGIMENTOU OU POSSE DA COISA. (ARTIGO 1404CC).
ART. 1.404. INCUMBEM AO DONO AS REPARAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS E AS QUE NÃO FOREM DE CUSTO MÓDICO; MAS O USUFRUTUÁRIO LHE PAGARÁ OS JUROS DO CAPITAL DESPENDIDO COM AS QUE FOREM NECESSÁRIAS À CONSERVAÇÃO, OU AUMENTAREM O RENDIMENTO DA COISA USUFRUÍDA.
§ 1O NÃO SE CONSIDERAM MÓDICAS AS DESPESAS SUPERIORES A DOIS TERÇOS DO LÍQUIDO RENDIMENTO EM UM ANO.
§ 2O SE O DONO NÃO FIZER AS REPARAÇÕES A QUE ESTÁ OBRIGADO, E QUE SÃO INDISPENSÁVEIS À CONSERVAÇÃO DA COISA, O USUFRUTUÁRIO PODE REALIZÁ-LAS, COBRANDO DAQUELE A IMPORTÂNCIA DESPENDIDA.
F. DEVER DE INFORMAR QUALQUER LESÃO ( PRINCIPIO DA TRANSPARÊNCIA – ARTIGO 1406)
ART. 1.406. O USUFRUTUÁRIO É OBRIGADO A DAR CIÊNCIA AO DONO DE QUALQUER LESÃO PRODUZIDA CONTRA A POSSE DA COISA, OU OS DIREITOS DESTE.
G. EXTINÇÃO (ARTIGO1410 CC).
ART. 1.410. O USUFRUTO EXTINGUE-SE, CANCELANDO-SE O REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS:
1) PELA RENUNCIA
2) PELA MORTE
3) PELO AVENTO DO TERMO FINAL
4) PELA CESSAÇÃO DA CAUSA QUE ORIGINOU O USUFRUTO
5) PELO PERECIMENTO COISA
6) POR CULPADO USUFRUTUÁRIO
7) PELA CONSOLIDAÇÃO: QUANDO O BEM RETORNA AO PROPRIETÁRIO CONFUNDINDO SE OU REUNINDO SE NAS MÃOS DE UMA ÚNICA PESSOA QUE ESTABELECEU O BENEFICIO.
QUESTÕES FEITAS EM SALA: 
QUAL E O TITULAR DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS NO USUFRUTO? JUSTIFIQUE R: AMBOS PODEM PROPOR AÇÕES POSSESSÓRIAS CONTRA TERCEIROS E ENTRE SI 
PODE HAVER A USUCAPIÃO DO USUFRUTO? JUSTIFIQUE R: A USUCAPIÃO EXTINGUI O USUFRUTO E O USUFRUTUÁRIO PASSA SER O PROPRIETÁRIO (MODO ORIGINÁRIO DE PROPRIEDADE) 
USUFRUTO: ESPECIAL E LEGAL: DECORRE DA LEI EX: DIRETO SUCESSÓRIO HERDEIRO E TITULAR 
USUFRUTO VOLUNTARIA: DECORRE DA VONTADE DAS PARTES EX: DOAÇÃO, CONTRATO QUE ESTABELECE. 
USUFRUTO UNIVERSAL: EX: RECAI SOBRE O PATRIMÔNIO INTEIRO
USUFRUTO SINGULAR: RECAI SOBRE DETERMINADO BEM 
USUFRUTO PRÓPRIO: RECAI SOBRE BEM INFUNGÍVEL 
USUFRUTO IMPRÓPRIO: RECAI SOBRE BEM CONSUMÍVEIS 
USUFRUTO JUDICIAL: DETERMINADO POR ORDEM DO JUIZ 
USUFRUTO TEMPORÁRIO: É USUFRUTO A ATERMO
USUFRUTO VITALÍCIO: PERDURA ATE O FALECIMENTO OU ATE MORTE 
AULA 01/09/16- DIREITO CIVIL
6.DIREITO DE USO (ARTIGO 1412C.C)
ART. 1.412. O USUÁRIO USARÁ DA COISA E PERCEBERÁ OS SEUS FRUTOS, QUANTO O EXIGIREM AS NECESSIDADES SUAS E DE SUA FAMÍLIA.
§ 1O AVALIAR-SE-ÃO AS NECESSIDADES PESSOAIS DO USUÁRIO CONFORME A SUA CONDIÇÃO SOCIAL E O LUGAR ONDE VIVER.
§ 2O AS NECESSIDADES DA FAMÍLIA DO USUÁRIO COMPREENDEM AS DE SEU CÔNJUGE, DOS FILHOS SOLTEIROS E DAS PESSOAS DE SEU SERVIÇO DOMÉSTICO
E TAMBÉM CONHECIDO COMO USUFRUTO ANÃO REMOTO E CONSTITUI-SE POR CONTRATO POR TESTAMENTO E POR USUCAPIÃO, SENDO CONSIDERADO UM DIREITO PERSONALÍSSIMO, OU SEJA NÃO PODE SER CEDIDO, PARA MODO IMPEDE QUE SE ESTENDA AOS FAMILIARES DAQUELA QUE E TITULAR DO DIREITO (ARTIGO 99, 100 E 102 CC) 
ART. 99. SÃO BENS PÚBLICOS:
I - OS DE USO COMUM DO POVO, TAIS COMO RIOS, MARES, ESTRADAS, RUAS E PRAÇAS;
II - OS DE USO ESPECIAL, TAIS COMO EDIFÍCIOS OU TERRENOS DESTINADOS A SERVIÇO OU ESTABELECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL, TERRITORIAL OU MUNICIPAL, INCLUSIVE OS DE SUAS AUTARQUIAS;
III - OS DOMINICAIS, QUE CONSTITUEM O PATRIMÔNIO DAS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO, COMO OBJETO DE DIREITO PESSOAL, OU REAL, DE CADA UMA DESSAS ENTIDADES.
PARÁGRAFO ÚNICO. NÃO DISPONDO A LEI EM CONTRÁRIO, CONSIDERAM-SE DOMINICAIS OS BENS PERTENCENTES ÀS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO A QUE SE TENHA DADO ESTRUTURA DE DIREITO PRIVADO.
ART. 100. OS BENS PÚBLICOS DE USO COMUM DO POVO E OS DE USO ESPECIAL SÃO INALIENÁVEIS, ENQUANTO CONSERVAREM A SUA QUALIFICAÇÃO, NA FORMA QUE A LEI DETERMINAR.
ART. 102. OS BENS PÚBLICOS NÃO ESTÃO SUJEITOS A USUCAPIÃO.
A. DEFINIÇÃO DIREITO DE USO : E O DIREITO DE RETIRAR DA COISA TUDO QUE FOR SUSCETÍVEL, SEM RECEBER NENHUM FRUTO. 
A PARTIR DESSA DEFINIÇÃO OBSERVAMOS A ORIGEM DO INSTITUTO NO DIREITO ROMANO, COMO UM DIREITO MAIS RESTRITO QUE O USUFRUTO ERA USUALMENTE EMPREGADO EM RELAÇÃO AOS ESCRAVOS, ESTABELECENDO-SE ENTÃO SOBRE UMA COISA DA QUAL PODERIAM SESERVIR, NO ENTANTO, NÃO TERIAM DIREITO DE OBTER A FRUIÇÃO.
NO DIREITO MODERNO A DOUTRINA ADOTA O MESMO CONCEITO E ACRESCENTA QUE O USUÁRIO PODE SE SERVIR DA COISA, POREM NÃO PODE CEDER O SEU EXERCÍCIO, PORQUE O PREÇO ESTABELECIDO SERÁ CONSIDERADO UM FRUTO CIVIL.
O ( ART. 1412 DO CC ) ESTABELECE QUE O USUÁRIO POSSA UTILIZAR A COISA DE ACORDO COM A FINALIDADE A QUE SE DESTINA E DELA RETIRARA UTILIDADE PARA SI E SUA FAMÍLIA. 
PERCEBE-SE DO ENUNCIADO LEGAL A PERMISSÃO DE ALÉM DO USO A UTILIZAÇÃO DO BEM PARA A NECESSIDADE MENORES QUE PESSOAIS, DE ACORDO COM A CONDIÇÃO SOCIAL E O LUGAR ONDE VIVER O USUÁRIO. (§ 1 DO ARTIGO 1412 CC). 
O LEGISLADOR CIVILISTA DE 2002 AINDA PREVÊ COMO FAMÍLIA O CONJUGUE, FILHOS SOLTEIROS, PESSOAS DO SERVIÇOS DOMESTICO, OS CONVIVENTES E COMPANHEIROS DE QUAISQUER GÊNEROS. (§ 2 DO ART. 1412 CC).
ART. 1.412. O USUÁRIO USARÁ DA COISA E PERCEBERÁ OS SEUS FRUTOS, QUANTO O EXIGIREM AS NECESSIDADES SUAS E DE SUA FAMÍLIA.
§ 1O AVALIAR-SE-ÃO AS NECESSIDADES PESSOAIS DO USUÁRIO CONFORME A SUA CONDIÇÃO SOCIAL E O LUGAR ONDE VIVER.
§ 2O AS NECESSIDADES DA FAMÍLIA DO USUÁRIO COMPREENDEM AS DE SEU CÔNJUGE, DOS FILHOS SOLTEIROS E DAS PESSOAS DE SEU SERVIÇO DOMÉSTICO
2. CARACTERÍSTICAS: 
A.O DIREITO REAL DE USO NÃO PODE SER CEDIDO;
B) E INDIVISÍVEL, NÃO SE ADMITE QUE SEJA CONCEDIDA PRO RATEIO
C) PODE SER EXERCIDO SOBRE BENS MOVEIS E IMÓVEIS
D)QUANDO FOR EXERCIDO SOBRE IMÓVEL DEVE SER REGISTRADO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS
E) APLICAM-SE AS REGRAS DO USUFRUTO SUBSIDIARIAMENTE.
A MEDIDA PROVISÓRIA MP Nº 22 DE 2001 REGULAMENTOU A DIREITO DE USO SOBRE BENS PÚBLICOS SITUADA ÁREAS URBANAS A FIM DE GARANTIR A FUNÇÃO SOCIAL E MORADIA AQUELES QUE OCUPASSEM POR 5 ANOS INITERRUPTAMENTE E ATE A DATA DE 30/06/01 MENCIONADOS IMÓVEIS PÚBLICOS . 
MAIS TARDE FOI ACRESCIDO TAL DIREITO AO CC POR MEIO DA (LEI 11471/01), QUE INTRODUZIU O (ART. 1225 A LEGISLAÇÃO CIVILISTA PÁTRIA ).
ART. 1.225. SÃO DIREITOS REAIS:
I - A PROPRIEDADE;
II - A SUPERFÍCIE;
III - AS SERVIDÕES;
IV - O USUFRUTO;
V - O USO;
VI - A HABITAÇÃO;
VII - O DIREITO DO PROMITENTE COMPRADOR DO IMÓVEL;
VIII - O PENHOR;
IX - A HIPOTECA;
X - A ANTICRESE.
XI - A CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA; 
XII - A CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO. 
XII - A CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO; E 
VIGÊNCIA ENCERRADA
XII - A CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO. 
XIII - OS DIREITOS ORIUNDOS DA IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE, QUANDO CONCEDIDA À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL, AOS MUNICÍPIOS OU ÀS SUAS ENTIDADES DELEGADAS E RESPECTIVA CESSÃO E PROMESSA DE CESSÃO. (INCLUÍD
 
A AINDA UMA REGULAMENTAÇÃO DO USO DOS TERRENOS DE MARINHAS ESTABELECIDA NO (DECRETO LEI 271/67.) EX: AS ILHAS TERRENO DA MARINHA --> PERTENCE A UNIÃO, SÓ TERÁ USO DA PROPRIEDADE.
DECRETO LEI 271/67: INSTITUI, EM DEFESA DAS FINANÇAS PÚBLICAS, REGIME DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIAL TEMPORÁRIA, NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PRIVADAS E PÚBLICAS NÃO FEDERAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
QUESTÃO FEITA EM SALA 
 E PERMITIDO O USO DE BEM PÚBLICOS? R: TERRENOS DE MARINHA (MP2.220/01 E DECRETO DE LEI 271/67) 
MP 2.220/01 DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE USO ESPECIAL DE QUE TRATA O § 1O DO ART. 183 DA CONSTITUIÇÃO, CRIA O CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO - CNDU E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
DECRETO DE LEI 271/67 INSTITUI, EM DEFESA DAS FINANÇAS PÚBLICAS, REGIME DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIAL TEMPORÁRIA, NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PRIVADAS E PÚBLICAS NÃO FEDERAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
AULA DATA 01/09/16 DIREITO DE HABITAÇÃO
1.CONCEITO HABITAÇÃO: E O DIREITO DE FRUIÇÃO MAIS LIMITADO AO SER COMPARADO COM USUFRUTO E O USO, ISSO PORQUE SÓ E PERMITIDO AO TITTULAR DESSE DIREITO MORAR NO IMÓVEL, NO PODENDO, POR EX. ALUGA-LO. 
ASSIM SENDO E DIREITO REAL QUE SOMENTE PERMITE HABITAÇÃO AO SEU TITULAR E A SUA FAMÍLIA. E TAMBÉM CONSIDERANDO UM DIREITO PERSONALÍSSIMO, NÃO PODENDO SER CEDIDO QUE A TITULAR NOTÓRIO E GRATUITO. O ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO DA DOUTRINA E QUE NÃO PODE SER ESTENDIDO PARA FINS COMERCIAIS, SOMENTE PARA FINS RESIDENCIAIS. 
2.DEFINICAO: E ATRIBUÍDO AO HABITADOR O DIREITO PERSONALÍSSIMO E TEMPORÁRIO DE RESIDIR EM IMÓVEL, E NÃO PODENDO SER CEDIDO OU SEU EXERCÍCIO. E DIREITO REAL SOBRE COISA ALHEIA, PORQUE O TITULAR RESIDE EM IMÓVEL QUE NÃO E SEU. E AUTORIZADO POR ESTE INSTITUTO QUE O HABITADOR RESIDA EM IMÓVEL JUNTAMENTE COM A SUA FAMÍLIA.
3.CARACTERÍSTICAS:
A) PODE SER CONFERIDO A MAIS DE UMA PESSOA CONJUNTAMENTE. OS HABITADORES NÃO PRECISAM PAGAR ALUGUEL UNS AOS OUTROS, AINDA QUE NÃO RESIDAM NO IMÓVEL. O DIREITO DE COABITAÇÃO NÃO PODE SER IMPEDIDO. NÃO PODE SER EXERCIDO EXCLUSIVAMENTE, ADOTANDO SE NA HIPÓTESE DE COABITAÇÃO AS MESMAS REGRAS EXISTEM PARA O CONDÔMINO.
B)APLICAM-SE A REGRAS DO USUFRUTO SUBSIDIARIAMENTE (ART. 1416CC) .
ART. 1.416. SÃO APLICÁVEIS À HABITAÇÃO, NO QUE NÃO FOR CONTRÁRIO À SUA NATUREZA, AS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO USUFRUTO.
C) PODE SER INSTITUÍDO POR TERMO OU CONDIÇÃO.
D)E EXTENSIVO AO CONJUGUE SOBREVIVENTE (ART. 1831 DO CC); 
ART. 1.831. AO CÔNJUGE SOBREVIVENTE, QUALQUER QUE SEJA O REGIME DE BENS, SERÁ ASSEGURADO, SEM PREJUÍZO DA PARTICIPAÇÃO QUE LHE CAIBA NA HERANÇA, O DIREITO REAL DE HABITAÇÃO RELATIVAMENTE AO IMÓVEL DESTINADO À RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA, DESDE QUE SEJA O ÚNICO DAQUELA NATUREZA A INVENTARIAR.
( LEI 10150/00) ESTENDEU IGUAL DIREITO AO FILHO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA.
ART. 20.  DA LEI 10150/00. AS TRANSFERÊNCIAS NO ÂMBITO DO SFH, À EXCEÇÃO DAQUELAS QUE ENVOLVAM CONTRATOS ENQUADRADOS NOS PLANOS DE REAJUSTAMENTO DEFINIDOS PELA LEI NO 8.692, DE 28 DE JULHO DE 1993, QUE TENHAM SIDO CELEBRADAS ENTRE O MUTUÁRIO E O ADQUIRENTE ATÉ 25 DE OUTUBRO DE 1996, SEM A INTERVENIÊNCIA DA INSTITUIÇÃO FINANCIADORA, PODERÃO SER REGULARIZADAS NOS TERMOS DESTA LEI.
PARÁGRAFO ÚNICO. A CONDIÇÃO DE CESSIONÁRIO PODERÁ SER COMPROVADA JUNTO À INSTITUIÇÃO FINANCIADORA, POR INTERMÉDIO DE DOCUMENTOS FORMALIZADOS JUNTO A CARTÓRIOS DE REGISTRO DE IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS, OU DE NOTAS, ONDE SE CARACTERIZE QUE A TRANSFERÊNCIA DO IMÓVEL FOI REALIZADA ATÉ 25 DE OUTUBRO DE 1996.
E)DEVE SER REGISTRADO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS;
F) E ESTABELECIDO POR ATO DE VONTADE;
G)NÃO SE ADMITE USUFRUTO DO DIREITO DE HABITAÇÃO.
AULA DATA 15/09/2016 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA 
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (EM GARANTIA): 
PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA( ART. 1361 A 1368CC).
ART. 1.361. CONSIDERA-SE FIDUCIÁRIA A PROPRIEDADE RESOLÚVEL DE COISA MÓVEL INFUNGÍVEL QUE O DEVEDOR, COM ESCOPO DE GARANTIA, TRANSFERE AO CREDOR.
§ 1O CONSTITUI-SE A PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA COM O REGISTRO DO CONTRATO, CELEBRADO POR INSTRUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, QUE LHE SERVE DE TÍTULO, NO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR, OU, EM SE TRATANDO DE VEÍCULOS, NA REPARTIÇÃO COMPETENTE PARA O LICENCIAMENTO, FAZENDO-SE A ANOTAÇÃO NO CERTIFICADO DE REGISTRO.
§ 2O COM A CONSTITUIÇÃO DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA, DÁ-SE O DESDOBRAMENTO DA POSSE, TORNANDO-SE O DEVEDOR POSSUIDOR DIRETO DA COISA.
§ 3O A PROPRIEDADE SUPERVENIENTE, ADQUIRIDA PELO DEVEDOR, TORNA EFICAZ, DESDE O ARQUIVAMENTO, A TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA.
ART. 1.362. O CONTRATO, QUE SERVE DE TÍTULO À PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA, CONTERÁ:
I - O TOTAL DA DÍVIDA, OU SUA ESTIMATIVA;
II - O PRAZO, OU A ÉPOCA DO PAGAMENTO;
III - A TAXA DE JUROS, SE HOUVER;
IV - A DESCRIÇÃO DA COISA OBJETO DA TRANSFERÊNCIA, COM OS ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS À SUA IDENTIFICAÇÃO.
ART. 1.363. ANTES DE VENCIDA A DÍVIDA, O DEVEDOR, A SUAS EXPENSAS E RISCO, PODE USAR A COISA SEGUNDO SUA DESTINAÇÃO, SENDO OBRIGADO, COMO DEPOSITÁRIO:
I - A EMPREGAR NA GUARDA DA COISA A DILIGÊNCIA EXIGIDA POR SUA NATUREZA;
II - A ENTREGÁ-LA AO CREDOR, SE A DÍVIDA NÃO FOR PAGA NO VENCIMENTO.
ART. 1.364. VENCIDA A DÍVIDA, E NÃO PAGA, FICA O CREDOR OBRIGADO A VENDER, JUDICIAL OU EXTRAJUDICIALMENTE, A COISA A TERCEIROS, A APLICAR O PREÇO NO PAGAMENTO DE SEU CRÉDITO E DAS DESPESAS DE COBRANÇA, E A ENTREGAR O SALDO, SE HOUVER, AO DEVEDOR.
ART. 1.365. É NULA A CLÁUSULA QUE AUTORIZA O PROPRIETÁRIO FIDUCIÁRIO A FICAR COM A COISA ALIENADA EM GARANTIA,SE A DÍVIDA NÃO FOR PAGA NO VENCIMENTO.
PARÁGRAFO ÚNICO. O DEVEDOR PODE, COM A ANUÊNCIA DO CREDOR, DAR SEU DIREITO EVENTUAL À COISA EM PAGAMENTO DA DÍVIDA, APÓS O VENCIMENTO DESTA.
ART. 1.366. QUANDO, VENDIDA A COISA, O PRODUTO NÃO BASTAR PARA O PAGAMENTO DA DÍVIDA E DAS DESPESAS DE COBRANÇA, CONTINUARÁ O DEVEDOR OBRIGADO PELO RESTANTE.
ART. 1.367. A PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA EM GARANTIA DE BENS MÓVEIS OU IMÓVEIS SUJEITA-SE ÀS DISPOSIÇÕES DO CAPÍTULO I DO TÍTULO X DO LIVRO III DA PARTE ESPECIAL DESTE CÓDIGO E, NO QUE FOR ESPECÍFICO, À LEGISLAÇÃO ESPECIAL PERTINENTE, NÃO SE EQUIPARANDO, PARA QUAISQUER EFEITOS, À PROPRIEDADE PLENA DE QUE TRATA O ART. 1.231. (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.043, DE 2014)
ART. 1.368. O TERCEIRO, INTERESSADO OU NÃO, QUE PAGAR A DÍVIDA, SE SUB-ROGARÁ DE PLENO DIREITO NO CRÉDITO E NA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA.
ART. 1.368-A. AS DEMAIS ESPÉCIES DE PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA OU DE TITULARIDADE FIDUCIÁRIA SUBMETEM-SE À DISCIPLINA ESPECÍFICA DAS RESPECTIVAS LEIS ESPECIAIS, SOMENTE SE APLICANDO AS DISPOSIÇÕES DESTE CÓDIGO NAQUILO QUE NÃO FOR INCOMPATÍVEL COM A LEGISLAÇÃO ESPECIAL. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 10.931, DE 2004)
ART. 1.368-B. A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA DE BEM MÓVEL OU IMÓVEL CONFERE DIREITO REAL DE AQUISIÇÃO AO FIDUCIANTE, SEU CESSIONÁRIO OU SUCESSOR. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 13.043, DE 2014)
PARÁGRAFO ÚNICO. O CREDOR FIDUCIÁRIO QUE SE TORNAR PROPRIETÁRIO PLENO DO BEM, POR EFEITO DE REALIZAÇÃO DA GARANTIA, MEDIANTE CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE, ADJUDICAÇÃO, DAÇÃO OU OUTRA FORMA PELA QUAL LHE TENHA SIDO TRANSMITIDA A PROPRIEDADE PLENA, PASSA A RESPONDER PELO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS SOBRE A PROPRIEDADE E A POSSE, TAXAS, DESPESAS CONDOMINIAIS E QUAISQUER OUTROS ENCARGOS, TRIBUTÁRIOS OU NÃO, INCIDENTES SOBRE O BEM OBJETO DA GARANTIA, A PARTIR DA DATA EM QUE VIER A SER IMITIDO NA POSSE DIRETA DO BEM
1. CONCEITO ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA: 
A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA TEM ORIGEM DO DIREITO ANGLO-SAXÃO (COMMON LAW) ( TRUST RECEPT), NA DOUTRINA CIVILISTA PÁTRIA ORLANDO GOMES A DEFINI COMO ‘O NEGOCIO JURÍDICO PELO QUAL UMAS DAS PARTES ADQUIRI EM CONFIANÇA A PROPRIEDADE DE UM BEM, OBRIGANDO- SE A DEVOLVE-LO QUANDO SE VERIFIQUE DO ACONTECIMENTO A QUE SER TENHA SUBORDINADO TAL OBRIGAÇÃO, OU LHE SEJA PEDIDA A RESTITUIÇÃO’.
CARLOS ROBERTO GONÇALVES ADUZ QUE: ‘NA PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA DAR-SE A TRANSFERÊNCIA DE DOMÍNIO DO BEM MÓVEL AO CREDOR, DENOMINADO FIDUCIÁRIO (EM GERAL, UMA FINANCEIRA, QUE FORNECEU O NUMERÁRIO PARA A AQUISIÇÃO), EM GARANTIA DO PAGAMENTO, PERMANECENDO O DEVEDOR (FIDUCIANTE) COM A POSSE DIRETA DA COISA. 
O DOMÍNIO E A POSSE INDIRETA PASSAM AO REDOR, EM GARANTIA. NÃO SE DA TRADIÇÃO REAL, MAS SIM FICTA, PELO CONSTITUTO POSSESSÓRIO. O DOMÍNIO DO CREDOR E RESOLÚVEL, POIS RESOLVE-SE AUTOMATICAMENTE EM FAVOR DO DEVEDOR ALIENANTE, SEM NECESSIDADE DE OUTRO ATO, UMA VEZ PAGA A ULTIMA PARCELA DA DIVIDA
2. CARACTERISICAS: 
1. CONSTITUI-SE COM O REGISTRO DO CONTRATO (PUBLICO OU PARTICULAR). NO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DO DOMICILIO DO DEVEDOR, E NO CASO DE VEÍCULOS NA REPARTIÇÃO COMPETENTE PARA O LICENCIAMENTO FAZENDO-SE ANOTAÇÃO NO CERTIFICADO DE REGISTRO (CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO ARTIGO 121) 
ART. 121. REGISTRADO O VEÍCULO, EXPEDIR-SE-Á O CERTIFICADO DE REGISTRO DE VEÍCULO - CRV DE ACORDO COM OS MODELOS E ESPECIFICAÇÕES ESTABELECIDOS PELO CONTRAN, CONTENDO AS CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DE INVULNERABILIDADE À FALSIFICAÇÃO E À ADULTERAÇÃO.
(ART. 1361 PARAGRAFO 1 CC) .
ART. 1.361. CONSIDERA-SE FIDUCIÁRIA A PROPRIEDADE RESOLÚVEL DE COISA MÓVEL INFUNGÍVEL QUE O DEVEDOR, COM ESCOPO DE GARANTIA, TRANSFERE AO CREDOR.
§ 1O CONSTITUI-SE A PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA COM O REGISTRO DO CONTRATO, CELEBRADO POR INSTRUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, QUE LHE SERVE DE TÍTULO, NO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR, OU, EM SE TRATANDO DE VEÍCULOS, NA REPARTIÇÃO COMPETENTE PARA O LICENCIAMENTO, FAZENDO-SE A ANOTAÇÃO NO CERTIFICADO DE REGISTRO.
2. (ART. 1365 CC ) PROIBI A INSERÇÃO NO CONTRATO DE CLAUSULA QUE PERMITA AO CREDOR FICAR COM A COISA ALIENADO EM GARANTIA ( PACTO COMISSÓRIO), QUE DEVE SER ALIENADA E DEVOLVIDO O SALDO REMANESCENTE AO DEVEDOR (ART. 1364 CC).
3. O INADIMPLEMENTO DO CONTRATO IMPLICA EM CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR NOS TERMOS DA( SÚMULA 72 STJ; A SUMULA 245 DO STJ) DISPENSA A ATUALIZAÇÃO DO DEBITO NA NOTIFICAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO EM MORA .
4. A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA ENVOLVE UM ATO EM SI REPRESENTADO POR UM NEGOCIO CONTRATUAL. TRATA-SE DE NEGOCIO JURÍDICO QUE INSTRUMENTALIZA A GARANTIA FIDUCIÁRIA, ESTA SIM DE DIREITO REAL.
5. INICIALMENTE OS CONTRATOS DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA RESTRINGIAM-SE AO CREDITO DIRETO AO CONSUMIDOR DE COISAS MOVEIS, E POSTERIORMENTE FOI ESTENDIDO AOS IMÓVEIS PELA ( LEI 9514 DE 20/11/97 LEI DE FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO. 
ART. 26. VENCIDA E NÃO PAGA, NO TODO OU EM PARTE, A DÍVIDA E CONSTITUÍDO EM MORA O FIDUCIANTE, CONSOLIDAR-SE-Á, NOS TERMOS DESTE ARTIGO, A PROPRIEDADE DO IMÓVEL EM NOME DO FIDUCIÁRIO.
A MEDIDA PROVISÓRIA 221 DE 01/10/2004 TRANSFORMADA EM( LEI 10076 EM 30/12/2004) ESTABELECEU A CONSTITUIÇÃO DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA POR TRANSFERÊNCIA, MODIFICAÇÃO E REMUNERAÇÕES A TITULO DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, INSTITUÍDO NOVA MODALIDADE DE DIREITO REAL DE GARANTIA. E A ( LEI 10931 DE 2004), ESTABELECEU A POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO DESSA MODALIDADE AS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS
6. A (LEI 9514/97 NO ART. 28) PERMITE A TRANSFERÊNCIA (CESSÃO DE CREDITO) DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA.
ART. 28. A CESSÃO DO CRÉDITO OBJETO DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA IMPLICARÁ A TRANSFERÊNCIA, AO CESSIONÁRIO, DE TODOS OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES INERENTES À PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA EM GARANTIA.
7. O (ART. 1368 B CC) TRANSFERE A REGULAMENTAÇÃO DAS VARIAS ESPÉCIES DE PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA AS LEIS ESPECIAIS, REMANESCENDO CÓDIGO CIVIL COM AS NORMAS GERAIS;
ART. 1.368-B. A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA DE BEM MÓVEL OU IMÓVEL CONFERE DIREITO REAL DE AQUISIÇÃO AO FIDUCIANTE, SEU CESSIONÁRIO OU SUCESSOR. (INCLUÍDO PELA LEI Nº 13.043, DE 2014)
PARÁGRAFO ÚNICO. O CREDOR FIDUCIÁRIO QUE SE TORNAR PROPRIETÁRIO PLENO DO BEM, POR EFEITO DE REALIZAÇÃO DA GARANTIA, MEDIANTE CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE, ADJUDICAÇÃO, DAÇÃO OU OUTRA FORMA PELA QUAL LHE TENHA SIDO TRANSMITIDA A PROPRIEDADE PLENA, PASSA A RESPONDER PELO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS SOBRE A PROPRIEDADE E A POSSE, TAXAS, DESPESAS CONDOMINIAIS E QUAISQUER OUTROS ENCARGOS, TRIBUTÁRIOS OU NÃO, INCIDENTES SOBRE O BEM OBJETO DA GARANTIA, A PARTIR DA DATA EM QUE VIER A SER IMITIDO NA POSSE DIRETA DO BEM
8. A RESOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS DECORRENTES DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA PODERÁ SER FEITA POR ARBITRAGEM.
9. A PROTEÇÃO DO CREDOR FIDUCIÁRIA DEVERA SER FEITA POR MEIO DA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE.
QUESTÃO PARA SER ENTREGUE AULA
CONSIDERE AS ALTERNATIVAS ABAIXO:
I – CONSIDERE-SE FIDUCIÁRIA A PROPRIEDADE RESOLÚVEL DE COISA MÓVEL OU IMÓVEL INFUNGÍVEL QUE O DEVEDOR, COM ESCOPO DE GARANTIA, TRANSFERE AO CREDOR.
II - A OCUPAÇÃO DE TERRENO AFORADO, EM FAIXA DE MARINHA, QUE POR NÃO CRIAR DIREITO REAL, SERÁ INSUSCETÍVEL DE REGISTRO.
III – SÃO DIREITOS REAIS A PROPRIEDADE, A SUPERFÍCIE, O DIREITO PROMITENTE COMPRADOR DO IMÓVEL, O PENHOR E ANTICRESE.
IV – E NULA A CLAUSULA QUE AUTORIZA O CREDOR PIGNORATÍCIO, ANTICRÉTICO O HIPOTECARIA A FICAR O OBJETO DA GARANTIA SE A DIVIDA NÃO FOR PAGA NO VENCIMENTO, SENDO, CONTUDO TOLERADO QUE APÓS O VENCIMENTO POSSA DAR O DEVEDOR A COISA EM PAGAMENTO DA DIVIDA.
V- A OCUPAÇÃO DE BEM PUBLICO GERA A POSSE TOLERADA QUE GARANTE ÀQUELES QUE EXERCEM OS ATOS POSSESSÓRIOS A INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS NECESSÁRIAS FEITAS NO IMÓVEL, ASSIM COMO O CONSEQUENTE DIREITO DE RETENÇÃO.
ESTÃO CORRETAS SOMENTE AS AFIRMATIVAS:
1. I E II
2. I E V
3. II E III
4. II,III E IV (RESPOSTA CORRETA)
5. II,IV E V