2º BIMESTRE FICHAMENTO DE DIREITO CIVIL 8º SEMESTRE

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2º BIMESTRE FICHAMENTO DE DIREITO CIVIL 8º SEMESTRE
AULA  13/10/2016 DIREITO REAIS DE GARANTIA  
PENHOR - MOVEIS, 
HIPOTECA – IMOVEIS 
ANTICRESE             
DEFINIÇÃO: SÃO DIREITOS SUBJETIVOS CONSTITUCIONAIS PELO DEVEDOR OU POR UM TERCEIRO EM FAVOR DO CREDOR, MEDIANTE A AFETAÇÃO DE BEM, CUJO VALOR REPRESENTATIVO, NO MOMENTO DA EXECUÇÃO, GARANTIRA O CUMPRIMENTO  DA OBRIGAÇÃO. 
GARANTIAS 
PESSOAIS: SÃO TAMBÉM CONHECIDAS COMO FIDEJUSSÓRIAS, OU SEJA, REPRESENTADA POR UMA PESSOA QUE NÃO E O DEVEDOR, MAS SE COMPROMETE COM O CREDOR A PAGAR A OBRIGAÇÃO SE O DEVEDOR NÃO O FIZER. EX. AVAL E FIANÇA. 
NA GARANTIA PESSOAL TODOS OS BENS DO GARANTIDOR RESPONDEM PELA OBRIGAÇÃO, RESSALVADAS AS HIPÓTESE DE IMPENHORABILIDADE (VER JURISPRUDÊNCIA SOBRE O BEM DE FAMÍLIA) 
FIDÚCIA : CONFIANÇA OU SEJA A PALAVRA COMO GARANTIA.  SENÃO CONFIAR PODE PEDIR A TROCA DO FIADOR OU AVALISTA. 
REAIS: SÃO REPRESENTADAS POR UMA COISA QUE FICA ALOCADA A SERVIÇO DO CREDOR, OU SEJA, A COISA QUE GARANTE O PAGAMENTO SERÁ ALIENADA JUDICIALMENTE PARA QUE DO PRODUTO DESSA ALIENAÇÃO SE RETIRE  O CREDITO. 
NESTA HIPÓTESE UM BEM ESPECIFICO QUE E INDICADO RESPONDE PELA DIVIDA TODA, NO ENTANTO, O PRODUTO NÃO BASTA PARA O PAGAMENTO DA DIVIDA CONTINUARA O DEVEDOR OBRIGADO PESSOALMENTE PELO RESTANTE.  NÃO HÁ NENHUM IMPEDIMENTO QUE AMBAS AS GARANTIAS SEJAM CUMULADAS.  
OS DIREITOS REAIS DE GARANTIA NO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO SÃO:  - PENHOR, HIPOTECA , ANTICRESE.  SOMENTE  OS BENS  QUE PODEM SER ALIENADOS PODEM SER DADOS EM GARANTIA (ART. 1420 CC). 
ART. 1.420. SÓ AQUELE QUE PODE ALIENAR PODERÁ EMPENHAR, HIPOTECAR OU DAR EM ANTICRESE; SÓ OS BENS QUE SE PODEM ALIENAR PODERÃO SER DADOS EM PENHOR, ANTICRESE OU HIPOTECA.
§ 1O A PROPRIEDADE SUPERVENIENTE TORNA EFICAZ, DESDE O REGISTRO, AS GARANTIAS REAIS ESTABELECIDAS POR QUEM NÃO ERA DONO.
§ 2O A COISA COMUM A DOIS OU MAIS PROPRIETÁRIOS NÃO PODE SER DADA EM GARANTIA REAL, NA SUA TOTALIDADE, SEM O CONSENTIMENTO DE TODOS; MAS CADA UM PODE INDIVIDUALMENTE DAR EM GARANTIA REAL A PARTE QUE TIVER.
PRINCÍPIOS DOS DIREITOS REAIS DE GARANTIA: OBSERVAÇÃO; 
NORMAS JURÍDICAS – PRINCÍPIOS ABSTRATOS NÃO SÃO  ESCRITOS 
FUNDAMENTO – REGRAS CONCRETAS ESCRITAS 
FINALIDADE DE INTERPRETAÇÃO DO ORDENAMENTO 
OS PRINCÍPIOS SÃO NORMAS JURÍDICAS QUE FUNDAMENTAM AS REGRAS, E APESAR DE
ESTAR MUITAS DAS VEZES CONTIDOS  ABSTRATAMENTE ORDENAMENTO JURÍDICO OBRIGAM QUE AUXILIAM NA SUA INTERPRETAÇÃO.
AULA 20/10/16  
ACESSORIDADE: TODO DIREITO REAL DE GARANTIA E ACESSÓRIO DE UMA OBRIGAÇÃO, ASSIM SENDO, O ACESSÓRIO DEVE SEGUIR O PRINCIPAL, PORTANTO QUANDO  OBRIGAÇÃO SE EXTINGUE, EXTINGUE-SE TAMBÉM A GARANTIA 
 PUBLICIDADE: NESSE CASO TEM RELAÇÃO COM A PRÓPRIA GARANTIA, UMA VEZ QUE, PRA QUE SIRVA DE GARANTE E SEJA OPONÍVEL ERGA OMNES, DEVE SER CONHECIDA, EXIGINDO SE LHE O REGISTRO NO CARTÓRIO COMPETENTE. A OPONIBILIDADE ERGA OMNES EXIGI PUBLICIDADE. 
INDIVISIBILIDADE:  O PAGAMENTO DE UMA OU MAIS PRESTAÇÕES DA DIVIDA NÃO EXONERA A CORRESPONDENTE GARANTIA, AINDA QUE ESTA  COMPREENDA VÁRIOS BENS, SALVO DISPOSIÇÃO EXPRESSA NO TITULO OU CONTRATO. 
ESPECIALIZAÇÃO:  A COISA DADA EM GARANTIA DEVE SER DESCRITA MINUCIOSAMENTE NO TITULO CONSTITUTIVO DO DIREITO REAL DE GARANTIA. 
PREFERENCIA:  OS DIREITOS REAIS DE GARANTIA CONFEREM OS SEUS TITULARES O PRIVILEGIO, UMA PREFERENCIA SOBRE OS DEMAIS CREDORES QUE SÃO CHAMADOS QUIROGRAFÁRIOS. 
PROIBIÇÃO DO PACTO DE COMISSÓRIO : E UMA CLAUSULA  QUE AUTORIZA O CREDOR A INCORPORAR COISA DADA EM GARANTIA DIRETAMENTE AO SEU PATRIMÔNIO SE O DEVEDOR NÃO PAGAR. O CREDOR FICA OBRIGADO A EXCUTIR O BEM, OU SEJA, ALIENA, DAI DISSE QUE O CREDOR NÃO TEM INTERESSE NO BEM, MAS NO VALOR DA COISA  PORQUE ELE IRA RESOLVER O SEU CREDITO COM O PRODUTO DA ALIENAÇÃO DA COISA E NÃO COM A COISA. 
NESTA HIPÓTESE DISSE QUE VIGORA O PRINCÍPIO DA EXECUÇÃO MENOS GRAVOSA PARA O DEVEDOR  
SEQUELA:  ISTO SIGNIFICA DIZER QUE O BEM DADO EM GARANTIA FICA AFETADO  AO PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO POR UM VINCULO REAL QUE ADERE A COISA, SEGUINDO-A AONDE QUER QUE ELA VÁ, COM A RESSALVA DAS SÚMULAS 308 E 83 NO STJ  HIPOTECA AJUSTADA ENTRE O AGENTE FINANCEIRO OU CELEBRAÇÃO PERANTE OS ADQUIRENTE DOS IMÓVEL, A SUMULA 83 REFERE AO PROCEDIMENTO DOS RECURSOS N STJ, VEDANDO O PROSSEGUIMENTO DE EMBARGOS DE DIVERGÊNCIAS QUE TRATEM DESSA MATÉRIA. 
PENHOR ART. 1431CC:  
ART. 1.420. SÓ AQUELE QUE PODE ALIENAR PODERÁ EMPENHAR, HIPOTECAR OU DAR EM ANTICRESE; SÓ OS BENS QUE SE PODEM ALIENAR PODERÃO SER DADOS EM PENHOR, ANTICRESE OU HIPOTECA.
§ 1O A PROPRIEDADE SUPERVENIENTE TORNA EFICAZ, DESDE O REGISTRO, AS GARANTIAS REAIS ESTABELECIDAS POR QUEM NÃO ERA DONO.
§ 2O A COISA COMUM A DOIS OU MAIS PROPRIETÁRIOS NÃO PODE SER DADA EM GARANTIA REAL, NA SUA TOTALIDADE, SEM O CONSENTIMENTO DE TODOS; MAS CADA UM PODE INDIVIDUALMENTE DAR EM GARANTIA REAL A PARTE QUE TIVER.
DEFINIÇÃO :  E O DIREITO REAL DE GARANTIA SEGUNDO O QUAL O DEVEDOR, OU ALGUÉM  POR ELE, TRANSFERE AO CREDOR A POSSE DE UMA COISA MÓVEL PARA GARANTIR O PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO, SENDO-LHE  COISA DEVOLVIDA, QUANDO DA EXTINÇÃO DA MESMA.
 E ENTÃO PELO PENHOR, O DEVEDOR, OU ALGUÉM POR ELE, TRANSFERE A POSSE DE UMA COISA MÓVEL, MAS NÃO PARA QUE SEJA USADA PELO CREDOR A COISA; ELE APENAS TRANSFERE A POSSE COM O FIM DE GARANTIR. TANTO E ASSIM QUE EXTINTA A OBRIGAÇÃO A POSSE DO BEM SERÁ RESTITUÍDA AO DEVEDOR. 
O INSTRUMENTO DO PENHOR DEVE SER LEVADO  REGISTRO, POR QUALQUER DOS CONTRATANTES, O PENHOR COMUM DEVE SER REGISTRADO NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS. 
SOMENTE PODEM SER OBJETO DE PENHOR OS BENS SUSCETÍVEIS DE ALIENAÇÃO, PORTANTO OS BENS MOVEIS GRAVADOS COM A CLAUSULA DE INALIENABILIDADE E OS INDISPONÍVEIS NÃO PODEM SER OBJETO DE PENHOR.  A COISA QUE E OBJETO DE PENHOR CHAMA-SE COISA EMPENHÁVEL. 
ESPÉCIES: 
PENHOR CONVENCIONAL OU NEGOCIAL: E AQUELE QUE LIVREMENTE AJUSTADO ENTRE O CREDOR E O DEVEDOR. EX. UM AMIGO PEDE EMPRESTADO A OUTRO QUE LHE EXIGE COM GARANTIA UMA COISA EM PENHOR. CONSTITUIU-SE ATRAVÉS DE INSTRUMENTO ESCRITO, INEXISTINDO O PENHOR VERBAL OU ORAL   
PENHOR LEGAL: E AQUELE ESTABELECIDO PELA LEI, OU SEJA, CONCORRE INDEPENDE MENTE DA VONTADE DAS PARTES. ESTA ESPÉCIE FOI CRIADA PARA PROTEGER DETERMINADAS PESSOAS QUE TERIAM MUITA DIFICULDADE EM RECEBER SEUS CRÉDITOS, COLOCANDO A LEI O PENHOR EM SEU FAVOR SOBRE BENS DO DEVEDOR (ART. 1467 CC)  EX. HOTÉIS, POUSADAS, RESTAURANTE,  
ART. 1.467. SÃO CREDORES PIGNORATÍCIOS, INDEPENDENTEMENTE DE CONVENÇÃO:
I - OS HOSPEDEIROS, OU FORNECEDORES DE POUSADA OU ALIMENTO, SOBRE AS BAGAGENS, MÓVEIS, JÓIAS OU DINHEIRO QUE OS SEUS CONSUMIDORES OU FREGUESES TIVEREM CONSIGO NAS RESPECTIVAS CASAS OU ESTABELECIMENTOS, PELAS DESPESAS OU CONSUMO QUE AÍ TIVEREM FEITO;
I - OS HOSPEDEIROS, OU FORNECEDORES DE POUSADA OU ALIMENTO, SOBRE AS BAGAGENS, MÓVEIS, JÓIAS OU DINHEIRO QUE OS SEUS CONSUMIDORES OU FREGUESES TIVEREM CONSIGO NAS RESPECTIVAS CASAS OU ESTABELECIMENTOS, PELAS DESPESAS OU CONSUMO QUE AÍ TIVEREM FEITO;
II - O DONO DO PRÉDIO RÚSTICO OU URBANO, SOBRE OS BENS MÓVEIS QUE O RENDEIRO OU INQUILINO TIVER GUARNECENDO O MESMO PRÉDIO, PELOS ALUGUÉIS OU RENDAS.
PENHOR ESPECIAL: 
C.1 PENHOR RURAL : PODE SER AGRÍCOLA OU AGRÁRIO 
C.2 PENHOR INDUSTRIAL OU MERCANTIL 
C.3 PENHOR DE DIREITOS E TÍTULOS DE CRÉDITOS 
C.4 PENHOR DE VEÍCULOS 
AULA 27/10/16 - MODALIDADES DE PENHOR ESPECIAL 
 PENHOR RURAL: O PENHOR RURAL CORRESPONDE A DUAS MODALIDADES, PODENDO SER PENHOR AGRÍCOLA OU PECUÁRIO. 
O PENHOR AGRÍCOLA INCIDE SOBRE A AGRICULTURA E OS BENS DE PRODUÇÃO, E O PENHOR PECUÁRIO E UM RELATIVO A ATIVIDADE PECUÁRIA E SOBRE OS BENS DE PRODUÇÃO DESSA ATIVIDADE. 
ESSAS MODALIDADES DE PENHOR ESTÃO REGULAMENTADAS NO( ART. 1442 AO 1446 CC.) 
ART. 1.442. PODEM SER OBJETO DE PENHOR:
I - MÁQUINAS E INSTRUMENTOS DE AGRICULTURA;
I - MÁQUINAS E INSTRUMENTOS DE AGRICULTURA;
II - COLHEITAS PENDENTES, OU EM VIA DE FORMAÇÃO;
III - FRUTOS ACONDICIONADOS OU ARMAZENADOS;
IV - LENHA CORTADA E CARVÃO VEGETAL;
V - ANIMAIS DO SERVIÇO ORDINÁRIO DE ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA.
V - ANIMAIS DO SERVIÇO ORDINÁRIO DE ESTABELECIMENTO AGRÍCOLA.
ART. 1.443.O PENHOR AGRÍCOLA QUE RECAI SOBRE COLHEITA PENDENTE, OU EM VIA DE FORMAÇÃO, ABRANGE A IMEDIATAMENTE SEGUINTE, NO CASO DE FRUSTRAR-SE OU SER INSUFICIENTE A QUE SE DEU EM GARANTIA.
PARÁGRAFO ÚNICO. SE O CREDOR NÃO FINANCIAR A NOVA SAFRA, PODERÁ O DEVEDOR CONSTITUIR COM OUTREM NOVO PENHOR, EM QUANTIA MÁXIMA EQUIVALENTE À DO PRIMEIRO; O SEGUNDO PENHOR TERÁ PREFERÊNCIA SOBRE O PRIMEIRO, ABRANGENDO ESTE APENAS O EXCESSO APURADO NA COLHEITA SEGUINTE.
ART. 1.444. PODEM SER OBJETO DE PENHOR OS ANIMAIS QUE INTEGRAM A ATIVIDADE PASTORIL, AGRÍCOLA OU DE LACTICÍNIOS.
ART. 1.445. O DEVEDOR NÃO PODERÁ ALIENAR OS ANIMAIS EMPENHADOS SEM PRÉVIO CONSENTIMENTO, POR ESCRITO, DO CREDOR.
PARÁGRAFO ÚNICO. QUANDO O DEVEDOR PRETENDE ALIENAR O GADO EMPENHADO OU, POR NEGLIGÊNCIA, AMEACE PREJUDICAR O CREDOR, PODERÁ ESTE REQUERER SE DEPOSITEM OS ANIMAIS SOB A GUARDA DE TERCEIRO, OU EXIGIR QUE SE LHE PAGUE A DÍVIDA DE IMEDIATO.
PARÁGRAFO ÚNICO. QUANDO O DEVEDOR PRETENDE ALIENAR O GADO EMPENHADO OU, POR NEGLIGÊNCIA, AMEACE PREJUDICAR O CREDOR, PODERÁ ESTE REQUERER SE DEPOSITEM OS ANIMAIS SOB A GUARDA DE TERCEIRO, OU EXIGIR QUE SE LHE PAGUE A DÍVIDA DE IMEDIATO.
ART. 1.446. OS ANIMAIS DA MESMA ESPÉCIE, COMPRADOS PARA SUBSTITUIR OS MORTOS, FICAM SUB-ROGADOS NO PENHOR.
PARÁGRAFO ÚNICO. PRESUME-SE A SUBSTITUIÇÃO PREVISTA NESTE ARTIGO, MAS NÃO TERÁ EFICÁCIA CONTRA TERCEIROS, SE NÃO CONSTAR DE MENÇÃO ADICIONAL AO RESPECTIVO CONTRATO, A QUAL DEVERÁ SER AVERBADA.
 POREM, EXISTEM VARIAS NORMAS JURÍDICAS REGULAMENTADORA DA MATÉRIA (LEI 492 - 30/08/1937, DECRETO 2612 DE 20/09/1940, DISCIPLINAM O PENHOR RURAL; LEI 2666 DE 06/12/1955  - REGULAMENTA O PENHOR AGRÍCOLA). NA OMISSÃO DE LEIS ESPECIAIS, A DOUTRINA ORIENTA A APLICAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL. 
O PENHOR RURAL APROXIMA SE DA HIPOTECA UMA VEZ QUE A COISA EMPENHADA NÃO SAI DAS ESFERAS DA POSSE DO DEVEDOR. 
NO ENTANTO E JUSTIFICADA A FIM DE QUE O PRODUTOR RURAL POSSA OBTER CREDITO EM CONDIÇÕES MELHORES NO MERCADO, ASSIM COMO AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS TENHA UMA MODALIDADE DE GARANTIA MAIS ACESSÍVEL EM CASO DE INADIMPLÊNCIA DO DEVEDOR. 
NESSAS MODALIDADES DE PENHOR OBSERVAMOS UMA TRADIÇÃO FICTA, 
DO CONSTITUTO POSSESSÓRIO, POIS AS COISAS EMPENHADAS CONTINUAM EM PODER DO DEVEDOR QUE AS DEVE GUARDAR E CONSERVAR.
 O CONTRATO  DEVE SER, NESTA HIPÓTESE SER REGISTRADO NO REGISTRO DE IMÓVEIS NA JURISDIÇÃO DA CIRCUNCISÃO TERRITORIAL EM QUE SE SITUA O IMÓVEL. 
.PENHOR INDUSTRIAL OU MERCANTIL: ESSA MODALIDADE DE PENHOR ENVOLVE O PENHOR DE MAQUINAS, APARELHOS, MATERIAIS, INSTRUMENTOS, INSTALADOS E EM FUNCIONAMENTOS, COM OS ACESSÓRIOS OU SEM ELES, BEM COMO ANIMAIS, UTILIZADOS NA INDÚSTRIA, SAL, E BENS DESTINADOS A EXPLORAÇÃO DA SALINAS, ALÉM DE PRODUTOS DE SUINOCULTURA, ANIMAIS DESTINADOS A INDUSTRIALIZAÇÃO DE CARNES E DERIVADOS, A MATÉRIAS PRIMAS E PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, CONFORME DISPOSTO NO ARTIGO 1447 DO CC. 
ART. 1.447. PODEM SER OBJETO DE PENHOR MÁQUINAS, APARELHOS, MATERIAIS, INSTRUMENTOS, INSTALADOS E EM FUNCIONAMENTO, COM OS ACESSÓRIOS OU SEM ELES; ANIMAIS, UTILIZADOS NA INDÚSTRIA; SAL E BENS DESTINADOS À EXPLORAÇÃO DAS SALINAS; PRODUTOS DE SUINOCULTURA, ANIMAIS DESTINADOS À INDUSTRIALIZAÇÃO DE CARNES E DERIVADOS; MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS.
PARÁGRAFO ÚNICO. REGULA-SE PELAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AOS ARMAZÉNS GERAIS O PENHOR DAS MERCADORIAS NELES DEPOSITADAS.
NESTA MODALIDADE VERIFICAMOS  QUE TAMBÉM NÃO HÁ TRANSFERÊNCIA DO BEM, QUE APENAS OCORRE DE FORMA FICTA PELO CONSTITUTO POSSESSÓRIO (SÃO USADAS NA PRODUÇÃO) PERMANECENDO AS COISAS EMPENHADAS EM PODER DO DEVEDOR QUE AS DEVE GUARDAR E CONSERVAR. 
 DIREITO  DE TÍTULOS DE CRÉDITOS: DEFINE A DOUTRINA Q1UE ESSA MODALIDADE DE PENHOR E AQUELA EM QUE O CREDOR POR GARANTIA DIREITO E TÍTULOS DE CRÉDITOS EM NOME DO DEVEDOR, CABENDO LHE AGIR DA MESMA FORMA QUE O DEVEDOR INCLUSIVE NA PROTEÇÃO DESSES DIREITOS E NAS AÇÕES PERTENCENTES AOS TÍTULOS DE CRÉDITOS. ESTA MODALIDADE DE PENHOR IMPÕE O REGISTRO DO CONTRATO NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS. 
 VEÍCULOS: A LEGISLAÇÃO CIVILISTA ADMITE ORDEIRAMENTE QUE OS VEÍCULOS POSSAM SER DADOS EM GARANTIA PIGNORATÍCIA DESDE QUE SE CONSTITUA POR INSTRUMENTO PUBLICO OU PARTICULAR REGISTRADO NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DO DOMICILIO DO DEVEDOR E NO RESPECTIVO ÓRGÃO DO DEPARTAMENTO DE TRANSITO. (ART. 1462 CC) 
ART. 1.462. CONSTITUI-SE O PENHOR, A QUE SE REFERE O ARTIGO ANTECEDENTE, MEDIANTE INSTRUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, REGISTRADO NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR, E ANOTADO NO CERTIFICADO DE PROPRIEDADE.
PARÁGRAFO ÚNICO. PROMETENDO PAGAR EM DINHEIRO A DÍVIDA GARANTIDA COM O PENHOR, PODERÁ O DEVEDOR EMITIR CÉDULA DE CRÉDITO, NA FORMA E PARA OS FINS QUE A LEI ESPECIAL DETERMINAR.
EM CASO DE ALIENAÇÃO DO VEICULO EMPENHADO SEM PREVIA COMUNICAÇÃO AO CREDOR VENCERA ANTECIPADAMENTE O CREDITO PIGNORATÍCIO (ART1465 CC). 
ART. 1.465. SE O SEGURADOR FALIR ANTES DE PASSADO O RISCO, PODERÁ O SEGURADO RECUSAR-LHE O PAGAMENTO DOS PRÊMIOS ATRASADOS, E FAZER OUTRO SEGURO PELO VALOR INTEGRAL.
ESSA MODALIDADE DE PENHOR SÓ E ADMISSÍVEL PELO PRAZO MÁXIMO DE 2 ANOS PRORROGÁVEL POR IGUAL PRAZO, IMPONDO-SE  A AVERBAÇÃO DO PERÍODO DE PRORROGAÇÃO NOS ÓRGÃOS COMPETENTES CARTÓRIO DE REGISTRO (ART. 1466 CC).
ART. 1.466. O PENHOR DE VEÍCULOS SÓ SE PODE CONVENCIONAR PELO PRAZO MÁXIMO DE DOIS ANOS, PRORROGÁVEL ATÉ O LIMITE DE IGUAL TEMPO, AVERBADA A PRORROGAÇÃO À MARGEM DO REGISTRO RESPECTIVO.
DOS DIREITOS DO CREDOR PIGNORATÍCIO: ESTABELECE NO ART. 1433 DO CC QUE O CREDOR PIGNORATÍCIO TEM DIREITO A POSSE DA COISA EMPENHADA, ASSIM PODERÁ UTILIZAR OS INTERDITOS POSSESSÓRIOS PARA PROTEGER O BEM DADO EM GARANTIA, CONTRA TERCEIROS O PRÓPRIO DEVEDOR.  
DE OUTRO LADO, O LEGISLADOR ESTABELECE DIREITO DE RETENÇÃO EM FAVOR DO CREDOR. A RETENÇÃO E UMA FORMA DE COMPELIR O DEVEDOR A REEMBOLSAR AO CREDOR AS DESPESAS COM
A CONSERVAÇÃO DO BEM, NO ENTANTO SE AS DESPESAS OCORRERAM POR CULPA DO CREDOR, NÃO HAVERÁ DIREITO DE REEMBOLSO. E CONSEQUENTEMENTE NÃO HAVER O DIREITO DE RETENÇÃO.   
AINDA PODERÁ O CREDOR PIGNORATÍCIO SER RESSARCIDO EM RAZÃO DE VICIO DA COISA. PODERÁ OUTRO LADO O CREDOR APROPRIAR-SE DOS FRUTOS SE A COISA EMPENHADA QUE SE ENCONTRE EM SEU PODER. E AUTORIZADA A EXECUÇÃO JUDICIAL OU A VENDA AMIGÁVEL  SE O CONTRATO PREVIAMENTE ESTABELECER
A VENDA ANTECIPADA :  A SER PROMOVIDA PELO CREDOR PIGNORATÍCIO MEDIANTE PREVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, QUANDO HOUVER RECEIO DE PERECIMENTO OU DETERIORAÇÃO DA COISA PENHORADA, PERMITINDO -SE AO DEVEDOR A SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA PARA IMPEDIR TAL PROCEDIMENTO 
OBRIGAÇÕES DO CREDOR ART. 1435 E INCISOS CC 
SÃO OBRIGAÇÃO DE PIGNORATÍCIO: CUSTODIA DA COISA COMO DEPOSITÁRIO, DEVENDO RESSARCIR O DEVEDOR EM CASO DE PERDA OU DETERIORAÇÃO PODENDO SER COMPENSADO O VALOR DA DIVIDA. 
O CREDOR DEVE DEFENDER A COISA EMPENHADA E DAR CIÊNCIA AO DEVEDOR DAS AÇÕES ADOTADAS NESSE SENTINDO IMPUTAR OS VALOR DOS FRUTOS DE QUE SE APROPRIAR NAS DESPESAS DE GUARDAR E CONSERVAÇÃO, NOS JUROS QUE NO CAPITAL DA OBRIGAÇÃO SUCESSIVAMENTE, RESTITUIR A COISA EMPENHADA COM OS RESPECTIVOS FRUTO E ACESSÕES  (ACRÉSCIMOS) .  ENTREGAR O QUE SOB REGER (SOBRA)QUANDO A DIVIDA FOR PAGA NO CASO DO ART. 1433 INCISO IV. 
ART. 1.435. O CREDOR PIGNORATÍCIO É OBRIGADO:
IV - A RESTITUÍ-LA, COM OS RESPECTIVOS FRUTOS E ACESSÕES, UMA VEZ PAGA A DÍVIDA;
IV - A RESTITUÍ-LA, COM OS RESPECTIVOS FRUTOS E ACESSÕES, UMA VEZ PAGA A DÍVIDA;
V - A ENTREGAR O QUE SOBEJE DO PREÇO, QUANDO A DÍVIDA FOR PAGA, NO CASO DO INCISO IV DO ART. 1.433.
DA EXTINÇÃO DO PENHOR: EXTINGUE-SE O PENHOR PELO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, ENTENDENDO-SE QUE EXTINTA A OBRIGAÇÃO PRINCIPAL EXTINGUE-SE O ACESSÓRIO 
PELO PERECIMENTO DA COISA EMPENHADA:  PELA RENUNCIA, NORMALMENTE POR MEIO DE UM DISTRATO OU PELA DEVOLUÇÃO DA COISA EMPENHADA   PELA CONFUSÃO QUANDO OCORRE A FUSÃO DE CREDOR E DEVEDOR NA MESMA PESSOA  ADJUDICAÇÃO JUDICIAL (LEILÃO) A REMISSÃO OU A VENDA DA COISA EMPENHADA AUTORIZADA OU FEITA PELO CREDOR. 
HIPOTECA DEFINIÇÃO: A HIPOTECA E UM DIREITO QUE RECAI EM GERAL SOBRE BENS IMÓVEIS AO CONTRARIO DO PENHOR,QUE RECAI SOBRE BENS MOVEIS. 
CARACTERÍSTICA HIPOTECA:
INDIVISIBILIDADE:  A HIPOTECA GRAVA O BEM EM SUA TOTALIDADE, ISSO SIGNIFICA QUE O PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES NÃO DESONERA O IMÓVEL.  
CONTINUIDADE:   NA POSSE DO BEM PELO DEVEDOR 
CARÁTER ACESSÓRIO:  UMA VEZ EXTINTA A OBRIGAÇÃO ESTAR A EXTINTA A HIPOTECA 
SOLENE : E UMA GARANTIA QUE SE ESTABELECE  COM O REGISTRO NO CARTÓRIO DO LUGAR DO IMÓVEL NOS TERMOS DO ARTIGO 1492 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO 
ART. 1.492. AS HIPOTECAS SERÃO REGISTRADAS NO CARTÓRIO DO LUGAR DO IMÓVEL, OU NO DE CADA UM DELES, SE O TÍTULO SE REFERIR A MAIS DE UM.
PARÁGRAFO ÚNICO. COMPETE AOS INTERESSADOS, EXIBIDO O TÍTULO, REQUERER O REGISTRO DA HIPOTECA.
DIREITO PREFERENCIA :  HAVENDO INADIMPLÊNCIA O CREDOR HIPOTECÁRIO SERÁ O BENEFICIÁRIO DA SATISFAÇÃO DE SEU CREDITO  
SEQUELA :  PODERÁ O CREDOR BUSCAR O BEM COM QUEM QUER SE ENCONTRE O MESMO. 
AULA 10/11/16 -  REQUISITOS SUBJETIVOS: 
SÃO OS MESMOS EXIGIDOS PARA A PRATICA DA VIDA CIVIL (1420 CC) 
ART. 1.420. SÓ AQUELE QUE PODE ALIENAR PODERÁ EMPENHAR, HIPOTECAR OU DAR EM ANTICRESE; SÓ OS BENS QUE SE PODEM ALIENAR PODERÃO SER DADOS EM PENHOR, ANTICRESE OU HIPOTECA.
§ 1O A PROPRIEDADE SUPERVENIENTE TORNA EFICAZ, DESDE O REGISTRO, AS GARANTIAS REAIS ESTABELECIDAS POR QUEM NÃO ERA DONO.
§ 2O A COISA COMUM A DOIS OU MAIS PROPRIETÁRIOS NÃO PODE SER DADA EM GARANTIA REAL, NA SUA TOTALIDADE, SEM O CONSENTIMENTO DE TODOS; MAS CADA UM PODE INDIVIDUALMENTE DAR EM GARANTIA REAL A PARTE QUE TIVER.
FORMAIS:  
ESPECIALIZAÇÃO :  DESCRIÇÃO MINUCIOSA DO ELEMENTO OBRIGACIONAL (EX: VALOR E PRAZO PARA PAGAMENTO; 
REGISTRO: ( EFETIVAÇÃO DO DIREITO REAL ARTIGO 1227 E 1245 A 1247); 
ART. 1.227. OS DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS CONSTITUÍDOS, OU TRANSMITIDOS POR ATOS ENTRE VIVOS, SÓ SE ADQUIREM COM O REGISTRO NO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DOS REFERIDOS TÍTULOS (ARTS. 1.245 A 1.247), SALVO OS CASOS EXPRESSOS NESTE CÓDIGO.
ART. 1.245. TRANSFERE-SE ENTRE VIVOS A PROPRIEDADE MEDIANTE O REGISTRO DO TÍTULO TRANSLATIVO NO REGISTRO DE IMÓVEIS.
§ 1O ENQUANTO NÃO SE REGISTRAR O TÍTULO TRANSLATIVO, O ALIENANTE CONTINUA A SER HAVIDO COMO DONO DO IMÓVEL.
§ 2O ENQUANTO NÃO SE PROMOVER, POR MEIO DE AÇÃO PRÓPRIA, A DECRETAÇÃO DE INVALIDADE DO REGISTRO, E O RESPECTIVO CANCELAMENTO, O ADQUIRENTE CONTINUA A SER HAVIDO COMO DONO DO IMÓVEL.
ART. 1.246. O REGISTRO É EFICAZ DESDE O MOMENTO EM QUE SE APRESENTAR O TÍTULO AO OFICIAL DO REGISTRO, E ESTE O PRENOTAR NO PROTOCOLO.
ART. 1.247. SE O TEOR DO REGISTRO NÃO EXPRIMIR A VERDADE, PODERÁ O INTERESSADO RECLAMAR QUE SE RETIFIQUE OU ANULE.
PARÁGRAFO ÚNICO. CANCELADO O REGISTRO, PODERÁ O PROPRIETÁRIO REIVINDICAR O IMÓVEL, INDEPENDENTEMENTE DA BOA-FÉ OU DO TÍTULO DO TERCEIRO ADQUIRENTE.
TITULO CONSTITUTIVO : ( CONTRATO, A LEI POR DETERMINAÇÃO LEGAL OU POR SENTENÇA. 
MODALIDADES DE HIPOTECA: 
CONVENCIONAL: RESULTA DE ATO OBRIGACIONAL DE NATUREZA ACESSÓRIA, TENDO POR OBJETIVO ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DE UMA OBRIGAÇÃO A ELA SUBJACENTE, NORMALMENTE UM CONTRATO DE MUTUO (EMPRÉSTIMO). 
E CONTRATO UNILATERAL, POIS GERA OBRIGAÇÕES APENAS UMA DAS PARTES; 
E CONSENSUAL DECORRE DA VONTADE DE AMBAS AS PARTES; 
E SOLENE, POIS SE CONFIGURA  COM O REGISTRO NO COMPETENTE A UMA EXCEÇÃO ART. 108 CC QUANDO SE TRATAR DE OBRIGAÇÃO INFERIOR A 30 SALÁRIOS MÍNIMO. 
RESULTA DA VONTADE DAS PARTES
ART. 108. NÃO DISPONDO A LEI EM CONTRÁRIO, A ESCRITURA PÚBLICA É ESSENCIAL À VALIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS QUE VISEM À CONSTITUIÇÃO, TRANSFERÊNCIA, MODIFICAÇÃO OU RENÚNCIA DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS DE VALOR SUPERIOR A TRINTA VEZES O MAIOR SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NO PAÍS.  
LEGAL: E A EXPRESSAMENTE PREVISTA NA LEGISLAÇÃO (ART1489 CC)  
ART. 1.489. A LEI CONFERE HIPOTECA:
I - ÀS PESSOAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO (ART. 41) SOBRE OS IMÓVEIS PERTENCENTES AOS ENCARREGADOS DA COBRANÇA, GUARDA OU ADMINISTRAÇÃO DOS RESPECTIVOS FUNDOS E RENDAS;
I - ÀS PESSOAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO (ART. 41) SOBRE OS IMÓVEIS PERTENCENTES AOS ENCARREGADOS DA COBRANÇA, GUARDA OU ADMINISTRAÇÃO DOS RESPECTIVOS FUNDOS E RENDAS;
II - AOS FILHOS, SOBRE OS IMÓVEIS DO PAI OU DA MÃE QUE PASSAR A OUTRAS NÚPCIAS, ANTES DE FAZER O INVENTÁRIO DO CASAL ANTERIOR;
II - AOS FILHOS, SOBRE OS IMÓVEIS DO PAI OU DA MÃE QUE PASSAR A OUTRAS NÚPCIAS, ANTES DE FAZER O INVENTÁRIO DO CASAL ANTERIOR;
III - AO OFENDIDO, OU AOS SEUS HERDEIROS, SOBRE OS IMÓVEIS DO DELINQÜENTE, PARA SATISFAÇÃO DO DANO CAUSADO PELO DELITO E PAGAMENTO DAS DESPESAS JUDICIAIS;
IV - AO CO-HERDEIRO, PARA GARANTIA DO SEU QUINHÃO OU TORNA DA PARTILHA, SOBRE O IMÓVEL ADJUDICADO AO HERDEIRO REPONENTE;
V - AO CREDOR SOBRE O IMÓVEL ARREMATADO, PARA GARANTIA DO PAGAMENTO DO RESTANTE DO PREÇO DA ARREMATAÇÃO.
JUDICIAL: ESTABELECIDA NO ART. 495 CPC, EM CASO DE EXECUÇÃO 
OBSERVAÇÕES 1: NÃO HÁ PROIBIÇÃO DE VENDA DE IMÓVEL HIPOTECADO (ART. 1475), POREM ESSA REGRA NÃO SE APLICA AOS IMÓVEIS FINANCIADOS PELO SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO (LEI 8004/90), EXIGINDO-SE NESTES CASOS A INTERVENÇÃO DO CREDOR HIPOTECÁRIO, SEGUNDO JURISPRUDÊNCIA DO STF. 
OBSERVAÇÃO 2 E ADMITIDA A PLURALIDADE DE HIPOTECA NO MESMO BEM 
ART. 1476 A 1478 CC 
OBSERVAÇÃO 3: NECESSIDADE DE OUTORGA CONJUGAL ART. 1647 CC, HÁ EXCEÇÃO DO REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS 
OBSERVAÇÃO 4: DIREITO DE REMIÇÃO LIBERAÇÃO OU RESGASTE DO IMÓVEL OBJETO DE HIPOTECA MEDIANTE PAGAMENTO, NO PRAZO DE 30 DIAS  (ART. 1481 CC) CONTADO A PARTIR DO TITULO AQUISITIVO POR VALOR NÃO INFERIOR A AQUISIÇÃO. 
OBSERVAÇÃO 5: EXTINÇÃO ARTIGO 1499 CC 
A) A EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL, UMA VEZ QUE A HIPOTECA E UM ACESSÓRIO, SEGUINDO O MESMO FIM PRINCIPAL. 
B) PELO PERECIMENTO DA COISA: POR EXEMPLO O IMÓVEL ENCONTRAVA SE A BEIRA MAR E SOFRE OS EFEITOS DE UMA RESSACA, O IMÓVEL 
NESTE CASO O DEVEDOR TERÁ UM PRAZO PARA OFERECER NOVA GARANTIA. 
C)PELA RESOLUÇÃO DA PROPRIEDADE: POR EXEMPLO ALGUÉM QUE RECEBEU  UM IMÓVEL EM DOAÇÃO E DEU ESSE IMÓVEL EM HIPOTECA AO CREDOR, POREM DEPOIS A DOAÇÃO  FOI REVOGADA POR INGRATIDÃO, RESOLVENDO -SE A PROPRIEDADE. 
D)PELA RENUNCIA DO CREDOR: NÃO SE CONFUNDE A RENUNCIA COM O PERDÃO DA DIVIDA. 
EXTINÇÃO PELA REMIÇÃO NESTA HIPÓTESE ADMITE -SE A LIBERAÇÃO DA HIPOTECA PELO PAGAMENTO PELO ADQUIRENTE, PELO EXECUTADO OU POR SEUS PARENTES 
PELA ARREMATAÇÃO OU ADJUDICAÇÃO
AULA DATA  17/11/16  ANTICRESE (ART.  1506 A 1510)
DEFINIÇÃO: A ANTICRESE E DIREITO REAL DE GARANTIA EM QUE A GARANTIA DO CREDOR E REPRESENTADA PELOS FRUTOS E RENDIMENTOS PRODUZIDOS PELA COISA DADA EM GARANTIA. 
NÃO E, PORTANTO, O VALOR DA COISA EM SI QUE CORRESPONDE A GARANTIA, MAS SUA PRODUTIVIDADE A NATUREZA JURÍDICA DA ANTICRESE NOS REVELA, A PARTIR  DE UMA INTERPRETAÇÃO SISTÊMICA DOS ARTIGOS 1506 A 1510 DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO  QUE SE TRATA  DE UMA MODALIDADE DE GARANTIA REAL EM QUE PODE O DEVEDOR OU OUTREM OU POR ELE COM A ENTREGA DO IMÓVEL AO CREDOR CEDER-LHE O DIREITO DE PERCEBER ALIDADE DE GARANTIA REAL EM QUE PODE O DEVEDOR, SE DER LHE EM COMPENSAÇÃO A DIVIDA, OS FRUTOS NO REGIMENTOS DA COISA ( ART. 1506 CC). 
EM OUTRAS PALAVRAS, A ANTICRESE CONSISTE NA ENTREGA DA COISA DO BEM IMÓVEL, OU SEJA, PELO DEVEDOR AO CREDOR PARA QUE DALI RETIRE, SOBRE SUA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO, O SEU CREDITO JUNTO AO DEVEDOR. 
NA ANTICRESE O CREDOR IRA SE UTILIZANDO DOS FRUTOS CIVIS E DOS RENDIMENTOS PRODUZIDO PELA COISA   PARA IR ABATENDO A DIVIDA, COMPENSANDO COM O CREDITO ATE QUE A  OBRIGAÇÃO SE RESOLVA INTEIRAMENTE. DAI QUE A IDEIA DE ANTICRESE ESTA LIGADA A FIGURA DA COMPENSAÇÃO. 
EM RAZÃO DISSO NÃO PODERÁ EXCUTIR O BEM, CASO NÃO LHE SEJA A PAGA A OBRIGAÇÃO, OU SEJA, NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE SE LEVAR O BEM IMÓVEL A PRAÇA, SENDO ELE OBJETO DA ANTICRESE, PORQUE NÃO E ELE QUE GARANTE O CREDOR TAL COMO OCORRE NA HIPOTECA. O CREDOR ANTICRÉTICO NÃO TEM PREFERENCIA NA EXCUSSÃO. SE NO PRAZO FOR ENCONTRADO DE ANTICRESE OS FRUTOS E RENDIMENTOS NÃO TIVEREM SIDO SUFICIENTES PARA LIQUIDA INTEIRAMENTE A OBRIGAÇÃO O CREDOR  SERÁ ASSEGURADO O DIREITO DE RETENÇÃO ATE QUE OS FRUTOS E RENDIMENTOS CONSIGAM ALCANÇAR O VALOR TOTAL DA OBRIGAÇÃO LIQUIDANDO (ART. 1423 CC) . 
NA ADMINISTRAÇÃODOS BENS DADOS EM ANTICRESE O CREDOR ANTICRÉTICO, FRUINDO E OBTENDO UTILIDADE SOBRE OS BENS, DEVERA PRESTAR BALANÇO EXATO, ANUALMENTE, DE SUA ADMINISTRAÇÃO. 
CASO A ADMINISTRAÇÃO DO CREDOR ANTICRÉTICO SEJA  DESASTROSO ESTE RESPONDERA PELOS DANOS OCORRIDO, DEVENDO SER DEMONSTRADA A SUA CULPA (RESPONSABILIDADE SUBJETIVA). 
(ART. 1507 CC) A ANTICRESE SURGE POR UM ACORDO DE VONTADE ENTRE O CREDOR E O DEVEDOR, TENDO UMA FEIÇÃO NEGOCIAL, POREM A ANTICRESE PODERÁ SER ESTIPULADO POR TESTAMENTO. 
NÃO SERÁ APENAS O PROPRIETÁRIO NEM PODERÁ DAR SEU BEM EM GARANTIA, TAMBÉM UM TERCEIRO QUE NÃO SEJA O DEVEDOR DO SEU BEM PRÓPRIO PARA GARANTIR O PAGAMENTO DA OBRIGAÇÃO DO DEVEDOR. 
NO REGIME DE SEPARAÇÃO ABSOLUTA DE BENS NÃO HAVERÁ NECESSIDADE DE OUTORGA CONJUGAL   NA CONCESSÃO DA ANTICRESE. 
PODE O DEVEDOR UTILIZA-SE DO MESMO IMÓVEL PARA DÁ-LO EM GARANTIA ANTICRÉTICA A UM CREDOR E EM HIPOTECA A OUTRO CREDOR  POIS SÃO DOIS DIREITOS REAIS DIFERENTES. 
O CREDOR ANTICRÉTICO PODE REQUERER OS SEUS DIREITOS CONTRA O ADQUIRENTE DO BEM, OS CREDORES QUIROGRAFÁRIOS E OS  CREDORES HIPOTECÁRIOS POSTERIORES AOS REGISTROS, A QUE CHAMAMOS DE DIREITO DE SEQUELA (ART. 1509CC)
MODALIDADE DE SE EXECUTAR A GARANTIA ANTICRÉTICA: 
A)AO DEVEDOR TRANSFERE AO CREDOR A POSSE E A ADMINISTRAÇÃO DO IMÓVEL; 
B)A POSSE E A ADMINISTRAÇÃO  PERMANECEM NO DEVEDOR, TRANSFERINDO SE OS FRUTOS AO CREDOR. 
MODALIDADES EXTINÇÃO DA ANTICRESE: 
EXTINGUE-SE A ANTICRESE PELO PAGAMENTO INTEGRAL DA OBRIGAÇÃO; PELO PERECIMENTO DO IMÓVEL; PELA RENUNCIA DO CREDOR; 
PELO DECURSO DO PRAZO DE 15 ANOS DA SUA CONSTITUIÇÃO(ASSINATURA). 
HAVENDO A EXTINÇÃO DA ANTICRESE OCORRERA O CANCELAMENTO DO REGISTRO NA MATRICULA DO IMÓVEL.  
DECORRIDOS 15 ANOS DA CONSTITUIÇÃO DA ANTICRESE SEM A QUITAÇÃO DA DIVIDA PODERÁ SER ESTABELECIDA NOVA ANTICRESE
QUESTÕES : ASSINALE OS ITENS ABAIXO E DEPOIS MARQUE A  ALTERNATIVA CORRETA 
I – SÓ AQUELE QUE PODE ALIENA PODERÁ EMPENHAR, E HIPOTECAR OU DAR EM ANTICRESE; SÓ OS BENS QUE PODEM QUE SE PODEM ALIENAR PODERÃO SER DADA EM PENHOR, HIPOTECA E ANTICRESE; (       ) 
II- A PROPRIEDADE SUPERVENIENTE TORNA-SE EFICAZ DESDE O REGISTRO, AS GARANTIAS REAIS ESTABELECIDAS POR QUEM NÃO ERA DONO: ( )
III- A COISA COMUM A DOIS OU MAIS PROPRIETÁRIOS NÃO PODE SER DADA EM GARANTIA REAL NA SUA TOTALIDADE, SEM O CONSENTIMENTO DE TODOS, MAS CADA UM PODE INDIVIDUALMENTE DAR EM GARANTIA REAL A PARTE QUE TIVER; ( )
IV – SALVO DISPOSIÇÃO EXPRESSÃO NO TITULO I A QUITAÇÃO, O PAGAMENTO DE UMA OU MAIS PRESTAÇÕES DA DIVIDA NÃO IMPORTA EXONERAÇÃO CORRESPONDENTE DA GARANTIA, AINDA QUE ESTA COMPREENDA VÁRIOS BENS . ( )
V – O CREDOR ANTICRÉTICO TEM O DIREITO A RETER EM SEU PODER O BEM, ENQUANTO A DIVIDA NÃO FOR PAGA; EXTINGUE-SE ESSE DIREITO DECORRENDO 15 ANOS DA DATA DE SUA CONSTITUIÇÃO. ( ) 
A. TODAS AS ALTERNATIVAS SÃO FALSAS 
B. HÁ DUAS ALTERNATIVAS FALSAS E TRÊS VERDADEIRAS 
C. TODAS AS ALTERNATIVAS SÃO VERDADEIRAS  
D. HÁ QUATRO ALTERNATIVA VERDADEIRAS E UMA FALSA 
E. APENAS UMA ALTERNATIVA E VERDADEIRA  
OCORRE A PEREMPÇÃO DA HIPOTECA DE: 
A.20 ANOS  
B.10 ANOS 
C.30 ANOS 
D.50 ANOS 
A HIPOTECA EXTINGUE-SE : 
A. PELA EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL  
B. PELA MORTE DO DEVEDOR HIPOTECÁRIO  
C. PELA ALIENAÇÃO DA COISA HIPOTECADA 
D. DECADÊNCIA 
E. PELO ABANDONO DA COISA HIP