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Classificação, teoria, contratos adm e licitação (1)

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UNIDADE 2 – Direito 
Constitucional, Administrativo, 
Tributário e Penal 
 
 Direito Administrativo 
 
Classificação da Administração Pública/ Teoria Geral 
dos Atos Administrativos/ Contratos 
administrativos/ Licitação 
 
Prezados alunos essa semana vamos 
continuar abordando o Direito 
Administrativo, porém vamos focar 
na Classificação da Administração 
Pública, na Teoria Geral dos Atos 
Administrativos, nos Contratos 
administrativos e por fim falaremos 
um pouco sobra Licitação. 
Espero que goste! 
Qualquer dúvida entre em contato 
com o professor e não deixe de 
realizar as atividades. 
Bom estudo! 
 
Classificação da 
Administração Pública 
A Administração Pública do Brasil pode 
ser classificada em direta ou centralizada 
e indireta ou descentralizada. 
 
Administração direta é exercida pelos 
órgãos centrais diretamente integrados à 
estrutura do poder Público. 
Exemplo: Ministérios de Estados, Secretarias estaduais e 
municipais. 
Administração indireta é exercida por 
entidades descentralizadas que 
mantém vínculos com o Poder Público, 
mas não estão diretamente integradas 
a sua estrutura administrativa. 
Compõem a administração 
indireta as autarquias, as 
fundações públicas, as 
empresas públicas e 
sociedades de economia 
mista. 
As primeiras são entidades administrativas 
autônomas, criadas por lei específica, com 
patrimônio próprio e atribuições estatais 
específicas. 
O Banco Central (BC), o Conselho Administrativo 
de Defesa Econômica (CADE), a Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de 
Seguros Privados (SSP) e as agências reguladoras 
são exemplos de autarquias. 
Teoria Geral dos Atos 
Administrativos 
Atos administrativos são aqueles que 
exprimem a vontade da administração 
pública com a finalidade de adquirir, 
resguardar, transferir, modificar ou 
extinguir direitos. 
Os requisitos de validade dos atos 
administrativos são: competência, 
finalidade, forma, motivo e objeto. 
Observe a seguir a explicação de 
cada um desses requisitos. 
Refere-se à atribuição legal do agente ou do órgão 
para a prática do ato. 
Competência 
É o objetivo do ato, de acordo com a vontade da lei. A Forma é 
o modo pelo qual o ato deve ser feito 
Finalidade 
Motivo 
É o fato em virtude do qual agiu a administração, ou o 
pressuposto de fato e de direito do ato administrativo 
É o assunto de que trata o ato, ou o conteúdo do ato, como a 
imposição de uma multa ou a regulamentação de uma feira 
livre. 
 
 Objeto 
A falta de um dos requisitos pode levar à 
invalidade do ato, à sua ilegalidade ou à 
possibilidade de sua anulação pelo Poder 
Judiciário. 
FIQUE ATENTO! 
Atos Administrativos Típicos e Atípicos 
Os atos administrativos se dividem em 
típicos e atípicos. 
O primeiro é praticado pela administração 
no uso de seus poderes estatais. 
O segundo não envolve os poderes estatais, 
ficando o poder público no mesmo nível das 
demais pessoas, como nos atos regidos pelo 
direito civil ou comercial, e não pelo direito 
administrativo. 
Atributos do ato administrativo. 
Todo ato administrativo é dotado de atributos, que lhe são 
peculiares. 
Os atributos são: 
 
Presunção de legitimidade: salvo prova em contrário, 
presumem-se legítimos os atos da administração e verdadeiros 
os fatos por ela alegados. 
Imperatividade: a administração pode impor unilateralmente as 
suas determinações, válidas, desde que dentro da legalidade. 
Exigibilidade: o cumprimento das medidas 
administrativas pode ser exigido desde logo. 
Auto-executoriedade: a administração pode executar 
diretamente seus atos e fazer cumprir determinações, sem 
precisar recorrer ao Judiciário, até com o uso de força, se 
necessário. 
 
 Não tem em todos os casos, mas sempre que a auto-
executoriedade é autorizada por lei. 
Invalidação do ato administrativo 
 legalidade: anulação. 
 Invalidade Conveniência ou 
oportunidade: revogação. 
 Descumprimento na sua execução: 
cassação. 
Os atos administrativos podem deixar de 
produzir efeitos sempre que verificada a 
necessidade de sua supressão, seja por: 
 
 
 
A anulação tanto pode ser derivante de decisão 
da própria Administração como também 
ordenada pelo Judiciário, operando os seus 
efeitos retroativos (ex: tunc). 
A revogação, contudo, somente é possível por 
decisão da própria Administração, e opera 
efeitos ex nunc, não retroagindo e não 
alcançando direitos adquiridos (Súmula 473 do 
STF). 
FIQUE ATENTO! 
Contratos 
administrativos 
Um contrato nada mais é que um acordo recíproco de 
vontades que tem por fim gerar obrigações recíprocas 
entre os contratantes. 
 
Portanto, assim como o particular, a Administração 
Pública celebra contratos no intuito de alcançar 
objetivos de interesse público. 
E assim, o Contrato Administrativo, 
também conhecido como contrato público, 
é o instrumento dado à Administração 
Pública para dirigir-se e atuar perante seus 
administrados sempre que necessite 
adquirir bens ou serviços dos particulares. 
A Constituição e o Contrato 
A Constituição Federal, em seu art. 37, XXI, vincula as 
contratações realizadas pela Administração Pública ao processo 
licitatório, salvo em casos específicos previstos na legislação 
vigente. 
 
Dessa forma, as contratações do ente público são regidas pela 
Lei nº 8.666/93, também conhecida como Lei de Licitações e 
Contratos Administrativos. Suas alterações ocorreram por força 
das Leis nºs 8.883/94, 9.032/95, 9.648/98 e 9.854/99). 
Os contratos celebrados pelo ente administrativo dividem-se 
em contratos administrativos e contratos civis (ou privados). 
 
No primeiro, ocorre a supremacia da Administração sobre o 
particular, uma vez que se busca a concretização de um 
interesse público. 
 
No segundo, a Administração 
encontra-se análoga ao particular. 
 O contrato civil (ou privado) da Administração 
caracteriza-se por ser um acordo de vontade 
entre um particular e a Administração, que se 
submetem ao regime jurídico de Direito Civil, 
uma vez que o ente administrativo se encontra 
em condições análogas ao particular, ou seja, 
aplicam-se a esses contratos o disposto no 
Código Civil. 
Já o contrato administrativo caracteriza-se por 
ser um acordo de vontades entre um particular 
(objetivando o lucro) e a Administração, que se 
submetem ao regime jurídico de Direito Público, 
instruído por princípios publicísticos, contendo 
cláusulas exorbitantes e derrogatórias do 
direito comum. 
 
Cláusulas Exorbitantes e Cláusulas Derrogatórias 
Cláusulas exorbitantes são cláusulas comuns em contratos 
administrativos, mas que seriam consideradas ilícitas em contratos 
entre particulares, pois dão privilégios unilaterais à Administração 
Pública, colocando-a em posição superior à outra parte, ou seja, as 
cláusulas exorbitantes são benefícios que a Administração possui 
sobre o particular. 
As Cláusulas Derrogatórias são, certamente, as que excedem a 
liberdade de contratar e que, por isso mesmo, são insusceptíveis 
de figurar num contrato entre particulares, por serem contrárias à 
ordem pública. 
Licitação na Carta 
Magna 
 
A Carta Magna de 1988 regulou a obrigatoriedade da 
licitação para todas as aquisições de bens e contratações de 
serviços e obras, bem como para alienação de bens, 
realizados pela Administração Pública no exercício de suas 
funções, no artigo 37, inciso XXI. 
No Brasil, para licitações por entidades 
que façam uso da verba pública, o 
processo é regulado pela lei nº 8666/93 e 
10.520/2002. 
FIQUE ATENTO! 
Conceituamos licitação como o procedimento 
administrativo para contratação de serviços 
ou aquisiçãode produtos pelos entes da 
Administração Pública direta ou indireta. 
O processo licitatório no Brasil é composto de diversos 
procedimentos que têm como meta os princípios constitucionais 
da legalidade, da isonomia, da impessoalidade, da moralidade, 
da publicidade e da eficiência, com o intuito de proporcionar à 
Administração Pública a aquisição, a venda ou uma prestação de 
serviço de forma vantajosa, ou seja, menos onerosa e com 
melhor qualidade possível; é a chamada "eficiência contratória". 
Isso acontece utilizando-se de um 
sistema de comparação de orçamentos 
chamados de propostas das empresas 
que atendam as especificações legais 
necessárias, todas constantes dentro do 
edital. 
A empresa que oferecer maiores vantagens ao governo, será a 
escolhida para o fornecimento do produto ou do serviço. 
 
Oferta mais vantajosa, na legislação brasileira, entende-se pelo 
critério de menor preço ou a de melhor técnica ou a de técnica 
e preço ou, por fim, a de maior lance ou oferta para os casos de 
alienação de bens ou de concessão de direito real de uso. 
Dentre estes, o critério 'menor preço' é comumente mais utilizado. 
 
Ao lado deste, figuram o critério de 'Melhor Técnica', quando se 
leva em consideração, além do preço, a qualificação do licitante e 
as características de sua proposta; e 'Maior Lance', utilizado 
quando o objetivo é alienar (vender) bens públicos, como ocorre 
nos leilões. 
Edital de Licitação 
Chama-se edital o documento 
através do qual a instituição 
compradora estabelece todas as 
condições da licitação que será 
realizada e divulga todas as 
características do bem ou serviço 
que será adquirido. 
Na modalidade convite o edital será substituído pela carta-
convite. 
 A correta elaboração do edital e a 
definição precisa das características do 
bem ou serviço pretendido pela 
entidade licitadora são essenciais para 
a concretização de uma boa compra ou 
contratação. 
Modalidades de Licitação 
No Brasil, os procedimentos licitatórios 
são orientados principalmente pelas Leis 
Federais n° 8.666/1993 e 10.520/2002, 
que definem as seguintes modalidades de 
licitação: concorrência, tomada de preços, 
leilão, concurso, convite ou carta convite, 
pregão e consulta. 
 
Concorrência 
Concorrência Pública é uma modalidade de licitação 
para contratos de grande vulto, que se realiza, com 
ampla publicidade, para assegurar a participação de 
quaisquer interessados que preencham os requisitos 
previstos no edital convocatório. 
Não é exigido registro prévio ou 
cadastro dos interessados, mas que 
satisfaçam as condições prescritas em 
edital, que deve ser publicado com, no 
mínimo, trinta dias antes da data de 
recebimento das propostas. 
 
Caso seja adotado um certame de 
acordo com os tipos, como os de 
menor preço, técnica e preço e melhor 
técnica, esse intervalo mínimo é 
dilatado para quarenta e cinco dias. 
 Estimando-se o valor do contrato posterior, 
a concorrência é a modalidade obrigatória 
em razão de determinados limites, que por 
sua vez se sujeitam a revisões periódicas. 
a) compra de bens imóveis; 
b) alienações de bens imóveis para as quais não tenha sido 
adotada a modalidade leilão; 
c) concessões de direito real de uso, serviço ou obra 
pública; 
d) licitações internacionais. 
Contudo, independentemente do valor, a lei prevê que a 
modalidade concorrência deve ser adotada nos seguintes casos: 
Além desses casos específicos 
previstos, versa a Lei de Licitações 
e Contratos Públicos que a 
concorrência é obrigatória 
quando, em havendo 
parcelamento, o valor das 
licitações das parcelas, em 
conjunto, correspondam a 
montante igual ou superior ao 
previsto para a modalidade 
concorrência. São essa 
vulneráveis. 
Tomada de Preços 
Tomada de Preços é a modalidade de licitação presente no Direito 
Administrativo do Brasil, onde a escolha do fornecedor, mediante 
a oferta de preços, baseia-se em um cadastro prévio dos 
interessados, em que será analisado a situação e a conformidade 
da empresa, com o disposto na lei ordinária brasileira nº 8666/93. 
 
Tal cadastro pode ser executado em até 3 dias antes da data de 
recebimento das propostas. 
Esta modalidade somente poderá ser aplicada para valores até R$ 
650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), no caso de materiais 
e serviços; e até R$ 1 milhão e 500 mil reais para a execução de 
obras de engenharia. 
O processamento das propostas 
deverá ser executado por uma 
comissão composta por, no 
mínimo, três membros, desde 
que dois destes membros sejam 
do quadro de funcionários 
permanente do órgão 
responsável pela licitação. 
Leilão 
O leilão ou hasta é uma modalidade de venda, atualmente 
muito difundida em órgãos públicos e empresas privadas, do 
qual administradores e servidores necessitam solucionar de 
maneira simples e rápida a venda de bens. 
O leilão funciona da seguinte 
forma, o leiloeiro lerá as condições 
de venda descritas no catálogo, as 
quais serão acompanhadas por 
todos os compradores. 
 
O leiloeiro é um agente público, 
pertencente à categoria agente 
delegado, conforme classificação 
doutrinária do Direito 
Administrativo Brasileiro. 
Em seguida, os lotes em leilão serão anunciados um a um. 
 
Assim que o lote de interesse da pessoa for anunciado, ela 
deverá levantar a mão para dar um lance (se necessário 
falando ao leiloeiro o valor do seu lance). 
Lote é um conjunto formado de um ou mais bens que serão 
leiloados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No caso de leilão de veículos, um lote pode ser formado por 
apenas um automóvel; enquanto em um leilão de materiais, 
um lote pode ser constituído por um conjunto de motores e 
peças diversas. 
Caso existam mais pessoas 
interessadas no mesmo lote, inicia-
se uma disputa para decidir quem 
dará o maior lance começando 
com o lance mínimo. 
 
É basicamente uma disputa de 
"quem dá mais" (NBS). 
Lance mínimo é o menor preço para que um determinado lote seja 
vendido. 
 
Se o lance mínimo não for atingido, será aceito um lance condicional. 
 
"Lance condicional" é o termo utilizado quando o maior lance 
ofertado por um bem leiloado não atinge o valor mínimo de venda 
exigido por seu vendedor (arrematante). 
Concurso 
O Concurso público é um processo seletivo que permite o 
acesso a emprego ou cargo público de modo amplo e 
democrático. 
 
É um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de 
oportunidades a todos interessados em concorrer para exercer 
as atribuições oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá 
identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios 
objetivos. 
Convite ou Carta Convite 
Convite é modalidade de licitação (regulada pela lei brasileira 
8.666/93) entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, 
cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo 
de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local 
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos 
demais cadastrados na correspondente especialidade que 
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da 
apresentação da proposta. 
 Chama-se Carta Convite quando a referida carta 
substitui o Edital da Licitação. 
Esta modalidade somente poderá 
ser aplicada para valores até R$ 80 
mil no caso de materiais e serviços 
e até R$ 150 mil para a execução 
de obras de engenharia. 
Essa modalidade de licitação é a mais simples de todas as 
modalidades de licitação. 
 
Ela é utilizada para compras pequenas – até R$ 80.000,00 
(oitenta mil reais), no caso de materiais e serviços e até R$ 
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para a execução 
de obras de engenharia, que atendem, em geral, às 
necessidades do dia a dia dos governosFederal, Estaduais, 
das Prefeituras e das empresas públicas e de capital misto. 
A Carta Convite deve ser 
enviada a no mínimo três 
participantes 
(concorrentes), exceto 
quando, através do edital, 
for definido o motivo ou 
condição que torna um 
único participante apto a 
participar do processo 
licitatório. 
 
a utilização de uma tecnologia dominada ou patenteada a um 
determinado participante; conforme regulamentado pela lei 
ordinária brasileira nº 8.666/93. 
Por exemplo 
Pregão 
Pregão é uma das 6 modalidades de licitação utilizadas no País, 
considerada como um aperfeiçoamento do regime de licitações para 
a Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal. 
Esta modalidade possibilita o incremento da 
competitividade e ampliação das oportunidades de 
participação nas licitações, por parte dos licitantes 
que são Pessoas Jurídicas ou Pessoas Físicas 
interessadas em vender bens e/ou serviços comuns 
conforme os editais e contratos que visam ao 
interesse público. 
Também chamado de Leilão Reverso ou Holandês, 
o Pregão é realizado em lances sucessivos e 
decrescentes, no chamado "quem dá menos" 
(NBS). 
 
Desta forma, a Administração Publica, que está 
comprando, gera economia, o que significa o bom 
uso do dinheiro público. 
 O pregão pode ser Presencial (onde os licitantes 
se encontram e participam da disputa) ou 
Eletrônico (onde os licitantes se encontram em 
sala virtual pela internet, usando sistemas de 
governo ou particulares). 
 
O designado responsável pelo pregão tem o nome 
de Pregoeiro. 
 O pregão é caracterizado por inverter as fases de 
um processo licitatório comum regido pela lei 
8.666/93. 
 
Ou seja, primeiro ocorre a abertura das propostas 
das licitantes e depois é procedido o julgamento 
da habilitação dos mesmos. 
 
O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº 
10.520/2002. 
Licitação na modalidade Pregão Eletrônico foi introduzida na 
lei de licitações posteriormente a 8.666/93 e pode ser 
realizada por sites específicos do órgão licitante. 
 
Apesar de ter sua lei específica, ainda é subordinada a lei n° 
8.666/93. 
Tipos de licitação 
A lei 8.666/93 elenca, em seu artigo 45, os seguintes tipos de 
licitação, aplicáveis à todas as modalidades, com exceção do 
concurso: 
 
 
Menor preço: Vence a proposta com melhor preço para a 
administração pública. 
 
Melhor técnica: Vence a proposta de melhor técnica, que 
aceitar o valor da proposta mais baixa dentre todas as 
com a técnica mínima exigida no edital. 
Técnica e preço: As propostas recebem uma nota que 
leva em conta a técnica e o preço, vence a com melhor 
nota. 
 
Maior lance ou oferta 
Contratos Administrativos 
A lei 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e 
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços 
(inclusive de publicidade), compras, alienações e locações no 
âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios. 
A lei 10.520/2002 instituiu o pregão no 
ordenamento jurídico brasileiro, para 
aquisição de bens e serviços comuns. 
Neste ponto, reitera-se que o contrato administrativo 
é o acordo recíproco de vontades que tem por fim 
gerar obrigações recíprocas entre os contratantes. 
 
Portanto, assim como o particular, a Administração 
Pública celebra contratos no intuito de alcançar 
objetivos de interesse público. 
Portanto, o Contrato Administrativo ou Contrato 
Público é o instrumento dado à Administração 
Pública para dirigir-se e atuar perante seus 
administrados sempre que necessite adquirir 
bens ou serviços dos particulares. 
A Constituição Federal, em seu art. 37, XXI, vincula as 
contratações realizadas pela Administração Pública ao processo 
licitatório, salvo em casos específicos previstos na legislação 
vigente. 
 
Dessa forma, as contratações do ente público são regidas pela Lei 
nº 8.666/93, também conhecida como Lei de Licitações e 
Contratos Administrativos, e suas alterações (Leis nºs 8.883/94, 
9.032/95 9.648/98 e 9.854/99). 
A Divisão dos Contratos Celebrados 
Pelo Ente Público 
No que se refere à divisão dos contratos celebrados pelo ente 
público, vale relembrar o que nos ensina Maria Sulvya Zanelle 
Di Pietro quando afirma que "os contratos celebrados pelo 
ente administrativo dividem-se em contratos administrativos e 
contratos civis (ou privado). 
No primeiro ocorre a supremacia da Administração sobre 
o particular uma vez que busca-se a concretização de um 
interesse público enquanto no segundo a Administração 
encontra-se análoga ao particular". 
E continua na mesma linha ao afirmar que "o contrato civil (ou 
privado) da Administração Pública caracteriza-se por ser um 
acordo de vontade entre um particular e a Administração que se 
submetem ao regime jurídico de Direito Privado uma vez que o 
ente administrativo encontra-se em condições análogas ao 
particular, ou seja, aplicam-se a esses contratos o disposto no 
Código Civil". 
Contudo, essa forma de contrato está praticamente 
extinta, uma vez que a Lei nº 8.666/93 enquadrou 
todos os tipos de contratos da administração em seu 
regime. 
Características do Contrato 
Administrativo 
Neste caso, vale lembrar que as características do contrato 
administrativo se desenvolvem porque o contrato é um acordo 
de vontades entre um particular (objetivando lucro) e a 
Administração que se submetem ao regime jurídico de Direito 
Público, instruído por princípios publicísticos, contendo 
cláusulas exorbitantes e derrogatórias do direito comum. 
 
Para a instauração das dispensas ou inexigibilidades, além dos 
preenchimentos dos requisitos legais, faz-se necessário a 
realização de procedimentos, tais como o parecer jurídico da 
assessoria jurídica da Administração, a justificativa da compra, a 
reserva orçamentária, dentre outros. 
A Lei de Licitações e Contratos 
prevê os casos em que a 
Administração pode realizar a 
contratação direta por meio das 
dispensas e inexigibilidades de 
licitações. 
Dispensa de Licitação 
 A dispensa de licitação, doutrinariamente, divide-se em licitação 
dispensável e licitação dispensada. 
 
Na primeira o administrador tem a faculdade de realizar ou não 
a avença, ou seja, a discricionariedade de optar pelo 
procedimento licitatório, vinculando-se a essa opção. 
No que se refere à licitação dispensada, ocorre a vinculação do 
ato (ato administrativo vinculado), ou seja, não é permitido ao 
administrador optar pela licitação, apenas por sua dispensa. 
A licitação dispensada ocorre nos casos previstos no art. 17, 
incisos I e II, da Lei nº 8.666/93 que encerram numerus 
clausus, ou seja, apresenta uma lista de caráter exaustivo, não 
permitindo ao administrador a inclusão de novas 
possibilidades. 
Afere-se da leitura do referido artigo que as principais hipóteses 
de licitação ocorre nos institutos da dação em pagamento, da 
doação, da permuta, da investidura, da alienação, da concessão 
do direito real de uso, da locação e da permissão de uso além da 
possibilidade de licitação dispensada quando a Administração 
conceder direito real de uso de bens imóveis, e esse uso se 
destinar a outro órgão ou entidade da Administração Pública (§ 
2º, art. 17 da Lei 8666/93). 
A licitação dispensável ocorre nos casos previstos do 
art. 24, incisos I a XXX, da Lei nº 8.666/93. 
 
Trata-se de rol taxativo, ou seja, que não pode 
ampliado por critérios subjetivos do Administrador 
Público. 
 
Sendo assim, verificando que o fato se enquadra em 
uma das hipóteses ali descritas, pode ou não a 
Administração Pública dar início à formalização da 
dispensa, conforme demonstrar criteriosa análise 
sobre a vantajosidade de entabular um 
procedimento licitatório ou dispensá-lo nostermos 
propostos pela lei. 
Observe-se que existem, ainda, hipóteses de afastamento da 
licitação não constante da Lei nº 8666/93, encontradas em 
legislação federal esparsa. Por exemplo, noticiamos a existência 
do art. 4º, §1º, da Lei Federal nº 8.880/94, o qual possibilita ao 
Banco Central do Brasil, independentemente de processo 
licitatório, contratar institutos de pesquisas de preços, de 
reconhecida reputação, para auxiliá-lo em cálculos pertinentes 
à paridade diária entre o Cruzeiro Real e a URV, tomando por 
base a perda do poder aquisitivo do Cruzeiro Real. 
Em outra situação, o art. 8º, § 2º, da Lei Federal nº 11.652/2008 
autoriza a contratação direta da Empresa Brasil de Comunicação 
(EBC), por meio de dispensa de licitação, desde que o valor da 
contratação seja compatível com o mercado. 
Por fim, o § 1º do art. 14 da Lei Federal 
nº 11.947/2009, no âmbito do 
Programa Nacional de Alimentação 
Escolar (PNAE), cria uma hipótese de 
contratação direta, por meio de 
dispensa de licitação, observando-se 
também, como no parágrafo anterior, a 
compatibilidade com os preços 
praticados no mercado. 
Sobre essa última hipótese de dispensa 
de licitação, ver o artigo "Contratação 
Direta de Alimentação Escolar: Uma 
Hipótese de Dispensa de Licitação Não 
Arrolada na Lei Federal nº 8.666/93", 
publicado no Boletim de Licitações e 
Contratos (BLC), Dezembro/2009, pág. 
1132. 
Inexigibilidade de Licitação 
A inexigibilidade de licitação está prevista de forma 
exemplificativa no art. 25, incisos I a III, da Lei nº 8.666/93, ou 
seja, perfazem numerus apertus, e ocorre nos casos em que há a 
inviabilidade de competição entre os licitantes devido à 
especificidade do objeto avençado, restando, portanto, frustrado 
o certame licitatório. 
Muito bem pessoal terminamos mais 
uma aula, semana que vem vamos 
começar a abordar Direito Tributário, 
não perca. 
 
Até lá! 
 
Para complementar seu 
aprendizado, não esqueça de ler os 
textos disponíveis no nosso AVA 
(Ambiente Virtual de 
Aprendizagem)

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