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Caso Concreto 5 Constitucional

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Caso Concreto: No início do ano de 2017, o Estado do Espírito Santo viveu uma situação séria: familiares de PMs acamparam nas portas do batalhões ?impedindo? que os policiais saíssem dos quartéis para trabalhar. Impedidos, por lei, de fazer greve, os familiares ( a maioria esposas ) dos PMs do Estado assumiram um inusitado protagonismo na reivindicação por melhores salários para a categoria. A falta de policiamento nas ruas levou a uma onda de saques, homicídios em vários pontos da cidade e a um sentimento de insegurança generalizada, especialmente em Vitória, capital do Estado. Veja a notícia abaixo: (Disponível em: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2017/02/governo-do-estransfere-controle-da-seguranca-forcas-amadas.html) Espírito Santo: GOVERNO DO ESPÍRITO SANTO TRANSFERE CONTROLE DA SEGURANÇA ÀS FORÇAS ARMADAS. Decreto foi publicado no 'Diário Oficial' do estado nesta quarta-feira . Sem PMs, Exército e Força Nacional fazem o patrulhamento nas ruas. O governo do Espírito Santo publicou um decreto no "Diário Oficial" desta quarta-feira transferindo o controle da segurança pública no estado para as Forças Armadas. O responsável pela operação será o general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da Força-Tarefa Conjunta que está no Estado. O decreto foi assinado pelo governador em exercício, César Colnago ,e pelo Secretário de Segurança Pública, André Garcia. Analise criticamente esta situação com base nos temas estudados nesta aula.
R: Com base no art. 142, § 3º, V, CF o militar enquanto está em serviço ativo não poderá ser sindicalizado e não poderá participar de partido político. No caso concreto quem realizou a paralisação foram as mulheres dos militares e não os mesmos, estas impediram seus respectivos de saírem do quartel.
 Por outro lado, existiu colaboração/apoio por parte do governo federal, adendo contingente das Forças Armadas para momentaneamente conter a comoção social.
Outrossim, o Estado do Espírito Santo se enquadrava perfeitamente na hipótese de intervenção federal que viabiliza a retomada da ordem pública. No entanto no momento não ocorreu por vontade política.

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