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Professor Marcus Coutinho 1 DIREITO CONSTITUCIONAL Exercícios sobre: a) Organização Político-Administrativa; b) Processo Legislativo; c) Controle de Constitucionalidade Professor Marcus Coutinho 2 EXERCÍCIOS SOBRE ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA PARTE I 1) A repartição de competências é o ponto nuclear da noção de Estado Federal, tendo a CF/88 adotado como princípio geral de repartição de competência a predominância do interesse . 2) A competência legislativa dos estados-membros está enumerada taxativamente na Constituição , sendo inconstitucional, por invasão de competência, a lei estadual que dispuser sobre o assunto não especificado como próprio da atividade legiferante de Assembléia Legislativa. 3) Na organização político-administrativa da federação brasileira, tem-se que a competência da União e dos municípios é expressa, ao passo que a competência dos estados é remanescente ou residual. 4) No que tange à repartição das competências legislativas dos integrantes da Federação brasileira, a Constituição Federal, em linhas gerais, valeu-se da combinação da técnica das competências enumeradas privativas com a das competências concorrentes, sendo que todas as competências legislativas residuais foram atribuídas aos estados-membros. 5) Como corolário do princípio federativo, acolhido pela Constituição Federal brasileira, os estados têm autonomia para organizar-se e reger-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal, sendo-lhes reservadas as competências que lhes são atribuídas por ela, mediante um rol taxativamente enumerado, a exemplo do que ocorre com a União e os municípios. 6) Na competência legislativa concorrente, em face de omissão legislativa da União, prevê a CF/88 a competência legislativa plena de Estados e Distrito Federal. 7) Em tema de competência legislativa concorrente, cabe à União estabelecer normas gerais e aos Estados-membros, normas específicas – estas últimas somente poderão ser promulgadas após editadas aquelas regras pela União. 8) Somente quando autorizado por lei complementar federal pode o Estado- membro legislar sobre questões específicas de matérias incluídas na competência privativa da União. 9) O Município tem competência legislativa para dispor sobre todo assunto que apresente interesse local. 10) No âmbito da competência concorrente dos Estados e da União, limita-se a competência dos Estados a suprir as omissões da legislação federal. 11) Os Estados podem legislar sobre questões específicas das matérias enumeradas no âmbito da competência legislativa privativa da União, desde que autorizados a tanto por lei complementar. 12) Constitui competência comum da União e dos Estados-membros manter relações com Estados estrangeiros. Professor Marcus Coutinho 3 13) A Constituição Federal reserva aos Estados as competências que ela própria não lhes vedar. 14) O Município pode legislar sobre horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais e bancários no seu território. 15) O Município não tem competência para legislar sobre horário de funcionamento de farmácias e drogarias. 16) O Congresso Nacional pode autorizar os Estados-membros, por meio de lei complementar, a legislar sobre questões específicas de matérias incluídas no âmbito da competência legislativa privativa da União . 17) Os Estados-membros são livres para suplementar a legislação federal editada no exercício da competência exclusiva da União. 18) Os Estados-membros e, nunca a União, dispõem de competências legislativas residuais. 19) Os Estados-membros, por meio de leis complementares estaduais, podem dispor sobre questões específicas de matérias da competência privativa da União, independentemente de autorização federal para tanto. 20) A guarda da Constituição Federal é matéria da competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 21) Uma vez que a Constituição Federal define as competências exclusivas da União e dos municípios, é correto dizer que as competências não incluídas em nenhuma dessas duas órbitas dizem respeito somente aos estados, desde que tais competências não sejam concorrentes . 22) A Constituição de 1988 arrola a proteção à infância como uma das matérias sobre as quais a União possui competência concorrente com os estados-membros e o Distrito Federal; desse modo, se não houvesse legislação federal acerca do tema, cada estado poderia regulá-lo por lei, em nível de normas gerais e de normas especiais. 23) No âmbito da competência legislativa concorrente entre União e estados, revogada a norma geral federal que disciplinava a matéria de forma contrária ao disposto em lei estadual, esta recobra sua eficácia, caso não tenha sido revogada por outra lei estadual. 24) O estado do Tocantins editou lei determinando a redução para 60 dias do prazo máximo de contratos de experiência no âmbito trabalhista. Nessa situação, a referida lei estadual viola a Constituição da República 25) A competência denominada literalmente de concorrente pela Constituição de 1988 cabe à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 26) No âmbito da competência legislativa concorrente, a superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei estadual, no que lhe for contrário . Professor Marcus Coutinho 4 PARTE II 1 – (OAB/107°) No exercício da competência legislativa concorrente: a) a União edita normas gerais e específicas; b) a União, os Estados e os Municípios legislam em sistema de cooperação; c) os Estados poderão editar normas gerais e específicas, caso inexista lei da União, fixando normas gerais; d) as normas gerais produzidas pelos Estados prevalecem sobre as normas gerais supervenientes da União. 2 – (OAB/110°) Sobre a competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, é correto dizer que: a) a lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União, os Estados e o Distrito Federal; b) a superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei estadual, no que lhe for contrário; c) a União, os Estados e o Distrito Federal estão autorizados a editar normas gerais e específicas para atender suas respectivas peculiaridades; d) na falta de lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades. 3 – Assinale a incorreta: no âmbito da legislação concorrente da União, Estados e Distrito Federal: a) a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais; b) a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. c) A superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário; d) À falta de lei federal sobre normas gerais, osEstados exercerão a competência legislativa plena para atender a suas peculiaridades. 4 – (OAB/109°) Lei estadual autoriza menor de 18 anos a usar e conduzir veículo automotor. Esta lei: Professor Marcus Coutinho 5 a) é inconstitucional, porque nos termos do art. 23, XII, da CF, União, Estados, Distrito Federal e Municípios têm competência comum para estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito; b) é inconstitucional, porque a União tem competência privativa para legislar sobre trânsito e transporte; c) é inconstitucional, porque cabe aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local; d) é inconstitucional, porque a competência da União para legislar sobre normas gerais exclui a competência suplementar dos Estados. 5 – (OAB/111°) Em face da distribuição constitucional de competências, a lei estadual que, porventura, discipline a prática de atividades nucleares no respectivo Estado, deve ser considerada: a) inconstitucional, visto ser competência da União legislar sobre ‘atividades nucleares de qualquer natureza”; b) constitucional, por se tratar de matéria de competência legislativa concorrente; c) inconstitucional, pois a exploração dos serviços e instalações nucleares é de competência exclusiva da União; d) constitucional, desde que o Estado tenha sido autorizado, por lei complementar da União, a legislar sobre tal matéria. 6 – (MPE/PE/FCC 2008) No que tange à repartição de competências legislativas, é incorreta a assertiva: a) Compete aos Estados e Municípios legislar sobre crimes de responsabilidade relacionados, respectivamente, às autoridades estaduais e municipais. b) É competência privativa da União legislar, dentre outras matérias, sobre vencimentos das polícias civil e militar do Distrito Federal. c) A competência concorrente sobre as matérias enumeradas na Constituição Federal abrange a União, os Estados e Distrito Federal, excluídos os Municípios. d) Os Estados poderão ter competência para certos assuntos quando delegados pela União, porém sobre questões específicas das matérias da competência federal privativa. Professor Marcus Coutinho 6 e) Os Municípios têm competência suplementar para suprir lacunas da legislação federal e estadual, mas sem contraditá-las, e competência exclusiva para assuntos de interesse local. 7 – (OAB/MG – DEZEMBRO 2006) – Considerando a repartição de competências prevista na Constituição da República de 1988, assinale a alternativa incorreta: a) No âmbito da competência legislativa privativa da União, a delegação de competências para os Estados-Membros é mera faculdade do legislador federal, não sendo obrigatória nem na hipótese de inércia do Congresso Nacional; b) As competências comuns repartidas entre a União, Estados, DF e Municípios são competências materiais. c) As competências legislativas estaduais são expressamente previstas no Texto Constitucional. d) No âmbito da competência legislativa concorrente, a União limita-se a editar normas gerais. 8 – (OAB/SP – 2007) Sobre consumo e responsabilidade por dano ao consumidor, a) a União legisla privativamente. b) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislam de forma comum. c) A União estabelece apenas normas gerais. d) Os Estados podem legislar de forma plena, suspendendo a eficácia das normas gerais da União. 9 – (Promotor de Justiça – SP – 2005) Compete privativamente à União legislar sobre a) educação, cultura, ensino e desporto. b) Procedimentos em matéria processual. c) Previdência social, proteção e defesa da saúde. d) Seguridade social e registros públicos. e) Proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico. Professor Marcus Coutinho 7 10 – (JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/DF – 2004) Compete, privativamente, à União legislar, dentre outras matérias, sobre direito civil, comercial, do trabalho, serviço postal, jazidas, minas e outros recursos minerais, diretrizes e bases da educação nacional: a) por se tratar de competência privativa, exclui qualquer participação da legislação estadual e do Distrito Federal. b) Lei complementar pode autorizar que os Estados legislem sobre questões específicas referentes às matérias de competência privativa da União legislar. c) Lei complementar poderia autorizar que os Estados legislem também, só que em matéria que seja de competência comum. d) Lei complementar poderá autorizar que os Estados legislem sobre as matérias de competência privativa da União, salvo com respeito a desapropriação. 11 – (JUIZ DE DIREITO/SC – 2003) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, O Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. A respeito da competência atribuída pela Carta Constitucional a cada um deles, é correto afirmar que: a) legislar sobre serviço postal não é privativo da União. b) Os estados, devidamente, autorizados por Lei Complementar, poderão legislar sobre matérias inseridas na competência privativa da União Federal. c) É competência privativa dos Estados proteger o meio ambiente. d) Proporcionar os meios de acesso à cultura insere-se na competência comum apenas à União e aos Estados. e) NDA. 12 – (OAB/MG – DEZEMBRO 2005) Considerando a repartição constitucional de competências no sistema federativo, assinale a Incorreta: a) a União poderá autorizar por meio de lei complementar os Estados a legislar sobre questões específicas relacionas a suas competências privativas. b) A competência comum entre a União, Estados, DF e Municípios é material, devendo haver cooperação entre tais entes, observado o disposto em lei complementar federal. Professor Marcus Coutinho 8 c) A Constituição de 1988 confere aos Estados-Membros a competência residual, mas algumas competências são expressas no texto constitucional. d) No âmbito da competência concorrente legislativa, a União deve editar as normas gerais e específicas, caso haja omissão dos Estados-Membros. 13 – (JUIZ DO TRABALHO/MA – 2006) A diferença entre competência exclusiva e competência privativa reside em que: a) a competência privativa é indelegável, sendo delegável a competência exclusiva. b) A competência exclusiva é indelegável, sendo delegável a competência privativa. c) Lei ordinária poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas da competência legislativa exclusiva da União. d) A competência privativa somente poderá ser delegada nos casos previstos em lei ordinária, ficando a competência exclusiva sobre sob disciplinamento de lei complementar. e) As alternativas ‘a’ e ‘d’ estão corretas. 14 – (JUIZ DO TRABALHO/SC – 2004) Assinale a alternativa Incorreta. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende: a) União b) Territórios c) Estados d)Distrito Federal e) Municípios 15 – (OAB/RJ – 30° EXAME) Assinale a opção correta: a) é competência privativa da União legislar sobre direito financeiro. b) É competência concorrente da União, dos Estados e do DF legislar sobre orçamento. c) Somente aos municípios cabe legislar acerca de direito urbanístico. d) As competências privativas da União são, por definição, indelegáveis aos Estados e ao DF. Professor Marcus Coutinho 9 16 – (JUIZ DO TRABALHO/RJ – 2004) Sobre a competência da União, Estados e Municípios, assinale a alternativa correta: a) compete privativamente à União legislar sobre: direito civil, comercial, serviço postal e educação. b) São da União as competências que não lhe são vedadas pela Constituição Federal. c) Compete privativamente aos Municípios legislar sobre: assuntos de interesse local e normas e normas de proteção ao meio ambiente. d) São dos Estados as competências remanescentes. e) Compete concorrentemente aos Estados e à União legislar sobre: direito tributário, custas e serviços forenses, responsabilidade por dano ao meio ambiente e trânsito. 17 – (OAB – 2009/1) Acerca do federalismo nacional, assinale a opção correta. a) A CF, ao extinguir os territórios federais até então existentes, vedou a criação de novos territórios. b) A CF não atribuiu ao território a chamada triplica capacidade. c) Segundo preceitua a CF são entes federativos os estados-membros, o DF, os municípios e os territórios federais. d) O DF não possui capacidade de autodeterminação visto que não organiza nem mantém suas próprias polícias. 18 – (OAB/2010 – FGV) Um determinado Estado-membro editou lei estabelecendo disciplina uniforme para a data de vencimento das mensalidades das instituições de ensino sediadas no seu território. Examinada a questão à luz da parti lha de competência entre os entes federativos, é correto afirmar que: (A) mensalidade escolar versa sobre direito obrigacional, portanto, de natureza contratual, logo cabe à União legislar sobre o assunto. (B) a matéria legislada tem por objeto prestação de serviço educacional, devendo ser considerada como de interesse típico municipal. (C) por versar o conteúdo da lei sobre educação, a competência do Estado-membro é concorrente com a da União. (D) somente competirá aos Estados-membros legislar sobre o assunto quando se tratar de mensalidades cobradas por instituições particulares de Ensino Médio. Professor Marcus Coutinho 10 19 – (OAB – 2012/3 – FGV) O Estado W, governado por dirigente progressista, pretende realizar uma ampla reforma agrária no seu território para melhor dividir a terra, incluindo diversos desempregados na vida produtiva, apresentando, ainda, amplo programa de financiamento das atividades agrícolas. Com essa proposta política, resolve apresentar projeto de lei, criando formas de desapropriação e inovando nos procedimentos, dando característica sumária e permitindo o ingresso nos imóveis sem pagar indenização. Quanto ao tema em foco, legislação sobre desapropriação, nos termos da Constituição Federal, assinale a afirmativa correta. a) Trata-se de competência privativa da União. b) Trata-se de competência da União em comum com os Estados. c) Trata-se de competência privativa dos Estados. d) Trata-se de competência dos Estados em comum com os Municípios. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX EXERCÍCIOS SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO 1 – (Juiz do Trabalho – MS – 2005) Em relação ao devido processo de alteração formal da Constituição Federal do Brasil: a) A emenda à CF será promulgada pelo Presidente da República, com o respectivo número de ordem. b) O texto constitucional poderá ser emendado mediante proposta do PR, das Mesas da CD e do SF e do Procurador-Geral da República. c) A proposta de emenda à CF será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 02 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 2/3 dos votos dos respectivos membros. d) A CF não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. e) N.r.a 2 – (Juiz de Direito – SP – 2005) No âmbito da União, a iniciativa das leis complementares também compete ao: Professor Marcus Coutinho 11 a) Ministro de Estado da Defesa. b) Conselho Nacional de Justiça c) Conselho da República. d) Tribunais Superiores. 3 – (OAB – MG – 2005) Considerando o processo legislativo constitucional, assinale a alternativa correta: a) Os projetos de lei de iniciativa exclusiva do PR não podem sofrer emendas dentro do âmbito das Casas legislativas, pois isto alteraria o sentido original da proposição. b) O veto do PR somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos membros do CN. c) Na Casa Iniciadora, o projeto de lei passa por Comissões e poderá sofrer emendas, que poderão ser apresentadas por qualquer cidadão. d) Lei ordinária pode revogar lei complementar, pois há hierarquia entre as espécies normativas. 4 – (OAB – SP – 2006) É da competência do Congresso nacional a expedição de: a) Decreto legislativo b) Decreto regulamentar c) Decreto interventivo d) Decreto-lei 5 – (OAB – GO – 2007) Com relação ao processo legislativo assinale a opção correta. a) a organização, a discriminação das atribuições e a definição do estatuto do Ministério Público junto ao TCU será regulada por lei complementar. b) Em relação às matérias de competência privativa do chefe do Poder Executivo, a sanção ao projeto de lei convalida a inicial constitucionalidade formal de vício de iniciativa. c) No processo legislativo de conversão de medida provisória em lei, em caso de alteração do conteúdo dessa medida pelo Congresso Nacional, é necessário que o Parlamento envie o ato de alteração ao PR para sanção. d) É vedado o uso de medida provisória sobre matéria tributária. Professor Marcus Coutinho 12 6 – (OAB – MG – 2007) Em relação às emendas à CF, aponte a alternativa correta: a) Embora o Chefe do Poder Executivo Federal possa apresentar proposta de emenda à CF, se ela for aprovada não será submetida à sanção ou veto do PR. b) As emendas à CF não podem ser objeto de controle de constitucionalidade, porque aderem ao texto constitucional. c) A CF pode ser emendada a qualquer tempo, porque não existe limite circunstancial ao Poder Constituinte Reformador. d) Nenhum tipo de emenda à CF pode ser operada sobre o art. 5°, porque os direitos e garantias individuais são cláusula pétrea. 7 – (OAB – MG – 2006) Em relação ao processo legislativo constitucional, assinale a alternativa correta: a) Os projetos de lei de iniciativa exclusiva do PR não podem sofrer emendas dentro do âmbito das Casas legislativas. b) O veto do PR somente será mantido pelo voto da maioria absoluta dos membros do CN. c) A lei complementar será utilizada quando a CF taxativamentereclamar esta espécie normativa para regulamentar determinada matéria. d) As medidas provisórias podem veicular matérias relativas a direito processual civil. 8 – (OAB – SP – 2006) Medida provisória que alterasse o procedimento sumário previsto no Código de Processo Civil e que fosse prorrogada por mais 60 dias, durante a intervenção federal, a) Não deveria ser convertida em lei, porque a prorrogação é admitida por mais 30 dias. b) Não deveria ser convertida em lei, porque não pode dispor sobre direito processual civil. c) Não deveria ser convertida em lei, porque não poderia ser prorrogada sob a vigência de intervenção federal. d) Deveria ser convertida em lei, porque foi produzida nos termos da CF. Professor Marcus Coutinho 13 9 – (OAB – MG – 2006) Tendo em vista as normas constitucionais vigentes acerca do processo legislativo, assinale a alternativa correta: a) A iniciativa popular está expressamente prevista pela CF, nas esferas nacional, estadual e municipal. b) É possível a iniciativa popular de proposta de emenda constitucional. c) Se uma medida provisória não for apreciada pelo CN em até 45 dias, contados de sua publicação, poderá ser prorrogada até o limite de 60 dias. d) Os projetos de leis complementares não estão sujeitos à sanção ou veto do chefe do Poder executivo. 10 – (OAB – RS – 2007) No processo legislativo brasileiro, o Presidente da República: a) Poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa. b) Poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de iniciativa parlamentar. c) Poderá solicitar urgência para apreciação de projetos da iniciativa do STF. d) Deverá solicitar urgência para apreciação de projetos de iniciativa popular. 11 – (OAB – SP – 2007) No processo de elaboração das leis ordinárias, a CF não confere iniciativa legislativa: a) Ao Procurador-Geral da República. b) À Comissão do Congresso Nacional. c) Aos Tribunais Superiores. d) Ao Conselho da República. 12 – (OAB – MG – 2004) Atualmente, no processo legislativo, a denominada sanção tácita ocorre: a) Na falta de apreciação de um projeto de lei de qualquer deputado ou senador. b) Na falta de apreciação, em 15 dias, pelo PR c) Na falta de manifestação expressa do Presidente do CN. d) Pelo decurso do prazo de 45 dias, em qualquer fase legislativa. Professor Marcus Coutinho 14 13 – (JUIZ DO TRABALHO – MT – 2006) Quanto à emenda à CF, considerando o que dispõe o texto constitucional, analise as afirmações abaixo e assinale a opção correta: I – poderá ser emendada mediante proposta de 1/3, no mínimo, dos membros da CD ou do SF, do PR ou de mais da metade das Assembléias legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. II – A proposta será discutida e votada em cada Casa do CN, em 02 turnos, considerando-se aprovadas se obtiver, em pelo menos uma delas, 3/5 dos votos dos respectivos membros. III – Não poderá se objeto de proposta de nova proposta na mesma sessão legislativa a matéria constante de proposta rejeitada; entretanto, tal proibição não se estende à matéria que foi havida por prejudicada. IV – não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais. V – A CF não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou estado de sítio. a) Todas estão corretas. b) Somente II, III e V estão corretas. c) Todas estão incorretas. d) Somente I, III, IV e V estão corretas. e) Somente I, IV e V estão corretas. 14 – (OAB – SC – 2007) Com base na CF, quanto às Medidas provisórias, é correto afirmar que: I – É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a nacionalidade, cidadania, direitos políticos e direito eleitoral, direito penal, processual penal e processual civil, organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros. II – É vedada a edição de Medida provisória sobre matéria reservada alei complementar. III – A medida provisória terá sua votação iniciada no SF, e se não for apreciada em até 45 dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, Professor Marcus Coutinho 15 subseqüentemente, em cada uma das casas do CN, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. IV – É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. a) Apenas I e II estão corretas. b) Apenas I, II e IV estão corretas. c) Apenas II, III e IV estão corretas. d) Apenas I e II estão corretas. 15 – (PROCURADOR MUNICIPAL –BA – 2006) O veto do Presidente da República a projeto de lei: a) Não pode ser parcial. b) Não pode ser tácito. c) Deve ser apreciado, em sessão conjunta, pelos Deputados e Senadores, em votação aberta. d) Se não mantido pelo Congresso Nacional, leva a que o projeto de lei seja promulgado pelo Presidente do Senado Federal. e) Não pode se político, admitindo-se apenas o veto jurídico. 16 – (OAB – RJ – 32 EXAME) Nos termos do artigo 62 da CF, com a redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional n.° 32, as medidas provisórias: a) Não podem ser reeditadas na mesma sessão legislativas, perdendo sua eficácia, automaticamente, quando completados 60dias de vigência, vedada a prorrogação em qualquer hipótese. b) Não podem ser reeditadas na mesma sessão legislativa, mas o seu prazo inicial de vigência, de 60 dias, será prorrogado, uma única vez, por mais 60 dias. c) Podem ser reeditadas pelo PR tantas vezes quantas sejam necessárias até que o CN delibere sobre as mesmas. d) Não podem sofrer reedição, nem prorrogação, perdendo sua eficácia se, completado o prazo de 60 dias, não tiverem sido convertidas em lei. 17 – (OAB – RS – 2006) A medida provisória, tendo sido rejeitada, Professor Marcus Coutinho 16 a) Jamais poderá ser reeditada. b) Não poderá ser reeditada na mesma legislatura em que ocorreu a rejeição. c) Não poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa em que ocorreu a rejeição. d) Poderá ser reeditada a qualquer tempo. 18 – (OAB – 2008/2) Assinale a opção correta com relação ao processo legislativo no texto constitucional. a) Havendo veto do PR a um projeto de lei, este será submetido a votação inicialmente na CD, e, se o veto for mantido, será então enviado ao SF. b) Não são permitidas emendas parlamentares aos projetos de lei de iniciativa do PR c) Pertence ao MP a iniciativa para propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares. d) A iniciativa popular de lei poderá ser exercidapela apresentação, à CD, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 2% da população nacional, distribuídos, pelo menos, por 03 estados. 19 – (OAB – 2008/1) No que diz respeito à disciplina constitucional relativa ao processo legislativo, assinale a opção correta. a) a delegação legislativa é instituto de índole excepcional, devendo ser solicitada pelo PR ao CN. b) O PR poderá solicitar urgência para votação de projetos de lei da iniciativa tanto de deputados federais quanto de senadores. c) É de iniciativa reservada do STJ a lei complementar sobre Estatuto da Magistratura. d) O PR dispõe de 48 horas para vetar um projeto de lei, contadas da data de seu recebimento, devendo, dentro de 24 horas, comunicar os motivos do veto ao Presidente do Senado Federal. 20 - (OAB – 2007/3) Assinale a opção incorreta acerca do processo legislativo previsto na CF. Professor Marcus Coutinho 17 a) Após aprovação da proposta de emenda constitucional pelo CN, cabe ao PR sancioná-la ou vetá-la. b) Leis complementares devem ser aprovadas por maioria absoluta. c) A discussão e a votação dos projetos de lei de iniciativa dos Tribunais Superiores devem ter início na CD. d) A sanção do projeto de lei não convalida o defeito de iniciativa. 21 – (OAB – 2007/2) Acerca do processo legislativo assinale a opção correta. a) Compete ao PR a iniciativa a projeto de lei que disponha sobre a organização do MP da União, bem como normas gerais para a organização do MP dos Estados, do DF e dos Territórios. b) A iniciativa popular aos projetos de lei está, conforme a CF, limitada ao âmbito federal. c) As emendas, de iniciativa parlamentar, ao projeto de lei do orçamento anual devem indicar, além da compatibilidade com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a origem dos recursos necessários nas hipóteses de aumento das dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferência tributárias constitucionais para estados, municípios e DF. d) Considerando o PR que a utilização, pelo legislador, de uma expressão que torna o dispositivo legal inconstitucional, poderá vetar apenas a expressão inconstitucional, suprimindo-a do texto, e sancionar o restante. 22 – (OAB/2010/FGV) O Congresso Nacional e suas respectivas Casas se reúnem anualmente para a atividade legislativa. Com relação ao sistema constitucional brasileiro, assinale a alternativa correta. (A) Legislatura: o período compreendido entre 2 de fevereiro a 17 de julho e 1º de agosto a 22 de dezembro. (B) Sessão legislativa: os quatro anos equivalentes ao mandato dos parlamentares. (C) Sessão conjunta: a reunião da Câmara dos Deputados e do Senado Federal destinada, por exemplo, a conhecer do veto presidencial e sobre ele deliberar. (D) Sessão extraordinária: a que ocorre por convocação ou do Presidente do Senado Federal ou do Presidente da Câmara dos Deputados ou do Presidente da República e mesmo por requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas para, excepcionalmente, inaugurar a sessão legislativa e eleger as respectivas mesas diretoras. Professor Marcus Coutinho 18 23 – (OAB/2010 – FGV) Sabe-se a polêmica ainda existente na doutrina constitucionalista pátria no que se refere à eventual hierarquia da Lei Complementar sobre a Lei Ordinária. Todavia, há diferenças entre essas duas espécies normativas que podem até gerar vícios de inconstitucionalidade caso não respeitadas durante o processo legislativo. A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta. (A) A Lei Complementar exige aprovação por maioria absoluta,enquanto a lei ordinária é aprovada por maioria simples dos membros presentes à sessão, desde que presente a maioria absoluta dos membros de cada Casa ou de suas Comissões. (B) As matérias que devem ser regradas por Lei Complementar encontram-se taxativamente indicadas no texto constitucional e, desde que não seja assunto específico de normatização por decreto legislativo ou resolução, o regramento de todo o resíduo competirá à lei ordinária. (C) As matérias reservadas à Lei Complementar não serão objeto de delegação do Congresso ao Presidente da República. (D) A discussão e votação dos projetos de lei ordinária devem,obrigatoriamente, ter início na Câmara dos Deputados. 24 – (OAB/2010-FGV) Sobre o instrumento jurídico denominado Medida Provisória que não é lei, mas tem força de lei, assinale a afirmativa correta. (A) A sua eficácia dura sessenta dias contados da publicação, podendo a medida ser prorrogada apenas duas vezes, ambas por igual período. (B) Se a Medida Provisória perder eficácia por decurso de prazo ou, em caráter expresso, for rejeitada pelo Congresso Nacional, vedada será sua reedição na mesma sessão legislativa. (C) A não apreciação pela Câmara dos Deputados e, após, pelo Senado Federal, no prazo de 45 dias contados da publicação, tem como consequência apenas o sobrestamento da deliberação dos projetos de emenda à Constituição. (D) A edição de Medida Provisória torna prejudicado o projeto de lei que disciplina o mesmo assunto e que, a par de já aprovado pelo Congresso Nacional, está endente de sanção ou veto do Presidente da República. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Professor Marcus Coutinho 19 EXERCÍCIOS SOBRE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 1 – (Juiz de Direito – SP – 2006) Não pode propor ação direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade: a) A Mesa do Senado Federal. b) O Governador de Estado ou do Distrito Federal c) O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. d) Partido Político, independentemente de representação no Congresso Nacional. 2 – (OAB – RS – 2007/1) Pelo sistema brasileiro, a declaração de inconstitucionalidade de lei compete, no âmbito do controle jurisdicional difuso, a) somente ao STJ. b) Somente ao STF. c) Somente ao órgão de instância ordinária. d) A qualquer juiz ou tribunal. 3 – (OAB – MG – 2005) Estão legitimados para propor Adin, por ofensa à Constituição Federal, dentre outros: a) Presidente da República, Mesa do Senado Federal e Conselho Seccional da OAB. b) Mesa da Câmara Municipal, Governador do Estado e partido político com representação no Congresso Nacional. c) Presidente da República, Mesa do Senado Federal e Mesa da Câmara dos Deputados. d) Presidente da República, Procurador-Geral do Estado e Confederação Sindical de âmbito nacional. 4 – (OAB – SP – 2007/1) Produz efeitos erga omnes e vinculante a decisão de mérito proferida pelo STF a) em Recurso Extraordinário, sempre que envolver matéria constitucional. b) somente em Adin e Adecon. c) em Adin, Adecon e ADPF. Professor Marcus Coutinho 20 d) em todas as ações que envolvam matéria constitucional. 5 – (OAB – DF – 2006) Sobre controle de constitucionalidade,assinale a alternativa correta a) por força de disposição constitucional, os órgãos fracionários sempre submeterão à apreciação do Plenário ou Órgão Especial do Tribunal processo no qual se discuta a inconstitucionalidade de lei. b) Em sede de Adin, a medida cautelar é, regra geral, concedida pelo STF com efeito ex nunc e, uma vez concedida,, sempre torna aplicável a legislação acaso existente. c) De decisão proferida em sede de Adecon não cabe ação rescisória. d) Da mesma forma que ocorre com a ação direta de inconstitucionalidade e com a Adecon, não cabe propositura preventiva de ADPF. 6 – (Juiz do Trabalho – SP – 2000) O direito brasileiro prevê o controle de constitucionalidade de forma: a) dispersa b) difusa c) concentrada d) tanto difusa como concentrada. 7 – (Juiz de Direito – DF – 2006 – Adaptada) Julgue os itens a seguir: ( ) A vinculação dos juízes de primeiro grau ao entendimento do STF havido em controle concentrado está aos julgamentos proferidos em Adecon. ( ) Quando norma estadual é questionada simultaneamente no STF, tendo como parâmetro de controle a Constituição Federal, e no TJ, por violação de Constituição Estadual que repete norma da Constituição Federal, a ação em trâmite na Corte local deverá ser extinta. ( ) A eficácia erga omnes das decisões proferidas em ações diretas de inconstitucionalidade impede que o legislador insista na violação à Constituição Federal com edição de lei de idêntico teor à já declarada inconstitucional pelo STF no controle concentrado. Professor Marcus Coutinho 21 ( ) Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição incidental de inconstitucionalidade de lei quando já houver pronunciamento destes ou do Plenário do STF sobre a questão. 8 – (OAB – MG – 2005) Aponte a única alternativa incorreta, dentre as seguintes: a) O controle de constitucionalidade das leis, quando efetuado de modo concentrado, reserva com absoluta exclusividade ao mais alto Tribunal Brasileiro o controle judiciário da constitucionalidade de leis federais e estaduais atentatórias à Constituição da República, em ações propostas por apenas alguns órgãos e entidades expressamente elencados no texto constitucional. b) O controle prévio da constitucionalidade somente pode ser exercido pelo STF se for solicitado pelas Comissões de Constituição e Justiça das Casas Legislativas, ou pelo Presidente da República, que deseja fundamentar juridicamente seu veto. c) Lei federal declarada inconstitucional pelo STF em sede de recurso Extraordinário, somente terá suspensa a sua eficácia com efeito geral após resolução senatorial. d) A legitimidade ativa para propositura da Adecon é a mesma que a determinada pela Constituição federal para as ações diretas de inconstitucionalidade genérica e por omissão. 9 – (OAB – MG – 2004) Marque a alternativa incorreta: a) Advogado-Geral da União defende a constitucionalidade de lei impugnada perante o STF em todas as ações diretas de inconstitucionalidade. b) O Senado Federal é competente para suspender a execução de lei declarada inconstitucional em decisão definitiva do STF somente em caso de recurso extraordinário. c) Procurador-Geral da República pode ser autor de todos os tipos de ação direta, em sede controle abstrato, perante o STF. d) Não cabe liminar na Adin por Omissão. 10 – (Procurador Municipal – BA – 2006 – Adaptada) Julgue os itens: Professor Marcus Coutinho 22 ( ) Lei municipal pode ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade em face da Constituição Federal, exercido pelo STF. ( ) A perda superveniente de representação parlamentar não impede o partido político de continuar no pólo ativo da Adin por ele antes ajuizada. ( ) As decisões proferidas pelo STF no controle abstrato de constitucionalidade produzem apenas efeitos ex tunc. 11 – (OAB – MG – 2005) Considere esta hipótese: No âmbito do controle difuso, uma lei é declarada inconstitucional por decisão do STF. Neste caso, é correto afirmar que a decisão: a) tem eficácia inter partes, pois no Brasil o controle difuso é exercido por via de defesa ou exceção, e só produz efeitos para as partes envolvidas. b) Tem eficácia erga omnes e a força de retirar a lei do ordenamento jurídico, pois esta decisão proferida pelo STF é definitiva e dela não cabe recurso. c) Tem eficácia inter partes, pois no Brasil o controle difuso é realizado por via de ação. d) Vincula todos os demais tribunais e juízes, que não mais poderão dar execução à lei. 12 – (Juiz do Trabalho – PR – 2006 – Adaptada) Julgue os itens: ( ) Pelo controle difuso, exercido perante um caso concreto, qualquer juiz ou tribunal pode, incidenter tantum, declarar a inconstitucionalidade da lei. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de uma lei. ( ) Quando a inconstitucionalidade é declarada pelo STF em sede de Recurso Extraordinário, os efeitos da decisão judicial, neste caso, serão inter partes e ex tunc, isto é, obrigam somente as partes envolvidas na ação e retroagem à data de vigência da lei. ( ) Quando a lei é declarada inconstitucional pelo STF, em sede de Adin, deverá o tribunal encaminhar ao Senado Federal cópia da decisão exarada para que seja Professor Marcus Coutinho 23 suspensa, por resolução, a execução da lei declarada inconstitucional. Todavia, não está o Senado obrigado a suspender a lei. ( ) As leis municipais contrárias à Constituição Federal não podem ser objeto de Adin perante o STF. Neste caso, quando houver suposta ofensa à Constituição Estadual no tocante aos preceitos de repetição obrigatória, cabe aos TJ’s dos Estados julgar tais normas. ( ) Os efeitos da decisão que, em controle concentrado, declara a inconstitucionalidade de lei são erga omnes e, regra geral, ex tunc, isto é, retroagem à data de vigência da lei. 13 – (OAB – SP – 2008) O STF não tem admitido o controle por meio de ação direta de inconstitucionalidade de : a) decreto autônomo b) emenda à Constituição c) tratado internacional incorporado à ordem jurídica brasileira. d) Normas constitucionais originárias. 14 – (OAB – DF – 2006) Indique a alternativa correta: a) O Tribunal de Contas não pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público. b) A inconstitucionalidade é material quando ocorre o desrespeito às exigências previstas na Constituição para a produção legislativa. c) Enquanto no controle concentrado a controvérsia constitucional é discutida como questão principal, no difuso é tratado incidentalmente. d) A reclamação não é via idônea para a alegação de desrespeito ao julgado do STF em Adin. 15 – (OAB – SP – 2006) A Adin estadual: a) pode ser proposta perante o TJ para controlar as omissões da Constituição federal que afetem o Estado-membro respectivo. b) Pode ser proposta perante o TJ para impugnarlei estadual ou municipal contrárias à Constituição Estadual. Professor Marcus Coutinho 24 c) Pode ser proposta perante o STF para impugnar lei estadual contrária à Constituição Federal. d) Não existe no sistema brasileiro de controle de constitucionalidade. 16 – (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MG – 2006) No tocante à denominada ‘cláusula de reserva de plenário’ é correto afirmar que: a) diz respeito ao controle concentrado de constitucionalidade, sendo reconhecida, quando pela maioria absoluta dos desembargadores do Órgão Especial do respectivo TJ, é declarada a inconstitucionalidade de uma norma. b) Significa o quorum especial previsto no Regimento Interno do Tribunal, quando do reconhecimento da inconstitucionalidade in abstrato. c) É incompatível com a modalidade de controle de constitucionalidade incidenter tantum. d) É compatível com a modalidade de declaração incidental de inconstitucionalidade. e) Significa que tanto poderá ser reconhecida a inconstitucionalidade pelo Órgão especial quanto pela maioria dos desembargadores componentes das Câmaras ou Grupos de Câmaras. 17 - (OAB – MG – 2006) Tendo em vista os sistemas de controle de constitucionalidade das leis existentes no Brasil, assinale a correta: a) O controle de constitucionalidade das leis é de competência exclusiva do STF, que se reveste de funções de Corte Constitucional. b) A decisão de qualquer juiz ou tribunal, acerca da inconstitucionalidade de uma norma frente à Constituição Federal, possui eficácia erga omnes e efeito vinculante. c) Declarada a inconstitucionalidade por omisão pelo STF, será dada ciência ao Poder Legislativo para adotar as providências cabíveis no prazo improrrogável de 30 dias. d) A competência do Senado Federal de suspensão de lei federal, declarada inconstitucional pelo STF, aplica-se somente em casos de decisão definitiva proferida em sede de controle de constitucionalidade por via incidental. Professor Marcus Coutinho 25 18 – (OAB – SP – 2006) O sistema brasileiro de controle de constitucionalidade permite: a) a impugnação de lei municipal, em face da Constituição da República, por meio de Adin Federal. b) A verificação de inconstitucionalidade durante o processo de elaboração da lei. c) O saneamento da omissão inconstitucional, obrigando-se o Poder competente a adotar as providências necessárias. d) A propositura de Adecon pelo Conselho Seccional da OAB.. 19– (OAB – MG – 2006) Considerando o controle de constitucionalidade no sistema jurídico brasileiro, é correto afirmar que: a) A Adecon pode ser proposta perante o STF para declarar a constitucionalidade de lei federal. b) Leis Municipais não poderão ser objeto de controle de constitucionalidade exercido de modo concentrado. c) O Senado Federal suspenderá a execução, no todo eu em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF em sede de Adin. d) As decisões definitivas de mérito proferidas em sede de Adecon pelo STF produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante em relação a todos os demais órgãos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo. 20– (PROCURADOR DA REPÚBLICA – 2003) No controle jurisdicional de constitucionalidade: I – podem os Tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial. II – produzem eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgão do Poder Judiciário e ao Poder executivo, as decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas ações declaratórias de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. III – na hipótese de recurso extraordinário em cujo julgamento lei seja declarada inconstitucional, por decisão definitiva do STF, compete privativamente ao Senado federal suspender sua execução, no todo ou em parte. Professor Marcus Coutinho 26 IV – deverá ser previamente ouvido em todas ações de inconstitucionalidade perante o STF o PGR, que pode também propor Adin ou Adecon. a) somente I e II estão corretas b) somente III e IV estão corretas c) todas estão corretas d) somente II e III estão corretas. 21– (OAB – SP – 2006) A Adin por Omissão e o Mandado de Injunção a) devem ser sempre propostos junto ao STF b) possuem os mesmos legitimados ativos. c) Controlam as omissões normativas d) São instrumentos de controle preventivo da constitucionalidade. 22 – (OAB – SP – 2006) A decisão proferida por juízo singular estadual, em mandado de segurança individual, que declara a inconstitucionalidade de determinada lei da União, a) é nula, porque o juízo estadual só pode declarar a inconstitucionalidade de leis estaduais. b) É nula, porque o juízo singular não pode declarar a inconstitucionalidade das leis, cabendo, a declaração, somente, aos Tribunais. c) É válida e produz apenas efeitos entre as partes do processo. d) É válida e produz efeitos erga omnes. 23– (OAB – 2008/3) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta: a) Tanto na Adin como na Adecon, as decisões do STF possuem força vinculante em relação aos demais tribunais e à administração pública federal, independemente de a decisão ter sido sumulada. b) Os TJ’s nos estados podem desempenhar o controle abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. c) O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle incidental de constitucionalidade no Brasil. Professor Marcus Coutinho 27 d) Na Adin, quando o relator indefere, sob qualquer fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa decisão. 24– (OAB – 2006/3) Com relação ao STF e ao controle de constitucionalidade das leis assinale a opção correta. a) No sistema constitucional brasileiro, não cabe ao juiz a declaração de inconstitucionalidade de lei, que é da competência exclusiva dos tribunais. b) Ao julgar apelação interposta com fundamento na inconstitucionalidade de lei, a turma do tribunal pode declarar a inconstitucionalidade desta e afastar a sua incidência no caso concreto. c) O controle incidental é a prerrogativa do STF de declarar, em abstrato e com efeito erga omnes, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. d) O STF poderá, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional, aprovar súmula que a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e á administração pública. 25– (OAB - 2007/2) Em relação ao controle de constitucionalidade das leis no direito brasileiro, assinale a opção correta. a) O autor de Adecon deve demonstrar existência de controvérsia judicial na aplicação da norma pelos tribunais ao questionar a norma perante o STF. b) Não se exige do Governador de Estado demonstraçãode pertinência temática para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade. c) Resolução do Senado federal é o instrumento adequado para dar eficácia erga omnes a decisão de Adin. d) A decisão na Adin não tem eficácia vinculante. 26– (OAB – 2007/2) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. a) É cabível ADPF mesmo quando houver outra medida eficaz para sanar a lesividade. b) No recurso extraordinário, o recorrente deverá demonstrar, em preliminar, a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, afim de que o tribunal examine a admissão do recurso, Professor Marcus Coutinho 28 somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. c) Os partidos políticos têm legitimidade para instaurar o controle concentrado de constitucionalidade. d) É obrigatória a oitiva do AGU nas ações diretas de inconstitucionalidade por omissão. 27– (OAB – 2007/3) No controle de constitucionalidade de ato normativo pela via difusa, discute-se o caso concreto. A respeito desse controle, assinale a opção correta. a) Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade afetam somente as partes envolvidas no processo, de forma retroativa, em regra, de modo a desfazer, desde a sua origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as conseqüências dele derivadas. b) A declaração de inconstitucionalidade terá efeitos ex tunc e erga omnes por decisão do STF, pois somente a este cabe assegurar a supremacia das normas constitucionais. c) Os efeitos devem ser inter partes, podendo, entretanto, ser ampliados por motivos de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, em decorrência de decisão de 2/3 dos membros do STF. d) Os efeitos se tornarão ex tunc a partir do momento em que o Senado federal editar uma resolução suspendendo a execução, no todo ou em parte, da lei ou ato normativo declarado inconstitucional por decisão definitiva do STF. 28– Sobre o controle de constitucionalidade de atos normativos no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta; a) Cabe ao STF o julgamento de Adin contra atos normativos federais, estaduais e municipais. b) Emendas Constitucionais, por gozarem do caráter de normas constitucionais, não são passíveis de serem controladas na sua constitucionalidade. c) A jurisprudência d STF não admite, em sede de ADIN, o controle de constitucionalidade de atos normativos pré-constitucionais. Professor Marcus Coutinho 29 d) A Constituição de 1988, desde a sua redação originária, previa o efeito vinculante das decisões tomadas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade. 29– (OAB – 2008/1) Assinale a opção incorreta com relação a ADPF. a) cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em ADPF. b) Qualquer cidadão pode propor ADPF. c) As decisões de mérito, em ADPF, possuem efeito vinculante. d) A ADPF não será admitida quando houver outro meio eficaz para sanar a lesividade. 30– (OAB – 2008/2) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir. I – A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal, estadual e municipal, fica vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas Adin’s e nas Adecon’s. II – Em razão do princípio da subsidiariedade, a Adin por omissão somente Serpa cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz para afastar a lesão no âmbito judicial. III – É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal no processo de ADPF. IV - São legitimados para propor Adin interventiva os mesmos que têm legitimação para propor Adin genérica. Estão certos apenas os itens: a) I e II. b) I e III. c) II e IV d) III e IV. 31 – (OAB- 2009/1) A respeito da argüição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale a opção correta. Professor Marcus Coutinho 30 a) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, constitui instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizado unicamente no STF. b) A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância ao princípio da indeclinabilidade da prestação judicial. c) O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pela Lei n.º 9882/1999, segundo a qual apenas as normas constitucionais que protejam direitos e garantias fundamentais podem ser consideradas preceitos fundamentais. d) Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae. 32 – (OAB – 2009/1) Acerca do controle de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a opção correta. a) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida liminar. b) Declarada a constitucionalidade de lei ou de ato normativo federal, em sede de ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de nova análise contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade. c) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias. d) É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei ou ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal. 33 – (OAB – 2010/FGV) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, no sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: a) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder público. b) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos órgão fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. Professor Marcus Coutinho 31 c) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. d) a competência do STF para processar e julgar toda e qualquer ação que pretenda invalidar lei ou ato normativo do Poder Público pode ser delegada a qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária. 34 – (OAB/2010 – FGV) Decidindo o STF, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá: a) ao PGR, como chefe do MPU, expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros do MP Federal e dos Estados. (B) ao Presidente da República editar decretopara tornar inválida a lei no âmbito da administração pública. (C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. (D) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir que a União seja compelida a cumprir a referida decisão. 35 – (OAB/2010 – FGV) Em relação à inovação da ordem constitucional que instituiu a nominada Súmula Vinculante, é correto afirmar que: (A) somente os Tribunais Superiores podem editá-la. (B) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão. (C) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. (D) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,aprovar a Súmula mediante decisão da maioria absoluta de seus membros. 36 – (OAB/2012 – FGV) Não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade a) Decreto que promulga tratado. b) Decreto legislativo que aprova tratado. c) Resolução. d) Súmula vinculante. Professor Marcus Coutinho 32 37 – (OAB/2012 – FGV) Suponha que o STF, no exame de um caso concreto (controle difuso), tenha reconhecido a incompatibilidade entre uma lei em vigor desde 1987 e a Constituição de 1988. Nesse caso, é correto afirmar que a) Após reiteradas decisões no mesmo sentido, o STF poderá editar súmula vinculante. b) O STF deverá encaminhar a decisão ao Senado. c) Os órgãos fracionários dos tribunais, a partir de então, ficam dispensados de encaminhar a questão ao pleno. d) A eficácia da decisão é erga omnes. 38 – (OAB – 2012/3 – FGV) João ingressa com ação individual buscando a repetição de indébito tributário, tendo como cauda de pedir a inconstitucionalidade da Lei Federal “X”, que criou o tributo. Sobre a demanda, assinale a alternativa correta. a) João não possui legitimidade para ingressar com a demanda, questionando a constitucionalidade da Lei Federal “X”, atribuída exclusivamente às pessoas e entidades previstas no art. 103 da Constituição. b) Caso a questão seja levada ao STF, em sede de recurso extraordinário, e este declarar a inconstitucionalidade da Lei Federal “X” pela maioria absoluta dos seus membros, a decisão terá eficácia contra todos e efeitos vinculantes. c) O órgão colegiado, em sede de apelação, não pode declarar a inconstitucionalidade da norma, devendo submeter a questão ao Pleno do Tribunal ou ao órgão especial (quando houver) salvo se já houver prévio pronunciamento deste ou do plenário do STF sobre a sua inconstitucionalidade. d) O juiz de primeiro não detém competência para a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, mas somente o Tribunal de segundo grau e desde que haja prévio pronunciamento do plenário do STF sobre a questão. 39 – (OAB – 2012/3 – FGV) O Estado “X” possui Lei Ordinária, que dispõe sobre regras de trânsito e transporte. Determina essa lei a instalação de cinto de segurança em veículos de transporte público de passageiros, impondo penalidades Professor Marcus Coutinho 33 em caso de descumprimento. Inconformado com este diploma, o Governador do Estado deseja propor a ação direta de inconstitucionalidade. Nesse caso, assinale a afirmativa correta. a) A ação não poderá ser ajuizada pelo Governador sem prévia autorização da Assembléia Legislativa do Estado “X”, já que se trata de ação contra lei do próprio Estado. b) O Governador não poderá propor a ADI, como pretende, pois a lei não possui vício de inconstitucionalidade. c) A lei é inconstitucional, pois viola a competência privativa da União para legislar sobre trânsito. d) Não haveria vício de inconstitucionalidade, caso a lei tivesse status de lei complementar, ao invés de lei ordinária. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
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