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GASOMETRIA ARTERIAL Facilitador: JÚNIOR PEREIRA 2017 INTRODUÇÃO “Gasometria arterial é um exame para fins diagnósticos, que avalia o estado ácido – básico (pH), mede diretamente as pressões parciais de oxigênio (PaO2) e dióxido de carbono (PaCO2) e, através de cálculos matemáticos, obtém os valores de saturação (SpO2), bicarbonato de sódio (HCO3) e excesso de bases”. (AMIB, 2015) Lactato, sódio, potássio, cálcio, cloro, glicose, hematócrito e hemoglobina. INDICAÇÕES Concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico. Doenças Respiratórias Insuficiência respiratória aguda DPOC Pneumonia grave Malasmático Ventilação invasiva Desmame Doenças cardíacas Edema agudo de pulmão Tromboembolismo pulmonar Embolia gasosa Pós-operatóriocardíaco Síndromescoronarianas agudas DoençasNeuromusculares Polineuropatias TCEe TRM Pós-operatóriode neurocirurgia Acidente vascularencefálIco Outras Cetoacidosediabética Insuficiênciarenal aguda Acidose lática Pancreatite aguda Intoxicação exógenas Ressuscitaçãocardiopulmonar Choque e disfunção orgânica múltipla CONTRA-INDICAÇÕES Lesões, aneurismas, fístulas, artrite, prótese ou enxerto; Circulação colateral inadequada; complicações Dor, infecção, sangramentos e hematomas locais; Trombose arterial; Isquemias; Lesão arterial e nervosa; 4 RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011 Número: 390; Ano: 2011 NORMATIZA A EXECUÇÃO, PELO ENFERMEIRO, DA PUNÇÃO ARTERIAL TANTO PARA FINS DE GASOMETRIA COMO PARA MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA. TÉCNICA DE COLETA Material Luva + EPI’s; Seringa com heparina; Agulha; Gazes ou algodão; Anti-séptico (Álcool a 70%); Campo estéril impermeável (?); Etiqueta de identificação do paciente; Recipiente com gelo. TÉCNICA DE COLETA Sítios de punção Radial Pediosa Femoral Braquial Seringa 1 ml Agulha 0,45x13 30º Seringa 1 ml Agulha 0,45x13 30º Seringa 3 ml Agulha 25x0,70 45º Seringa 3 ml Agulha 25x0,70 90º 7 TÉCNICA DE COLETA Teste de Allen TÉCNICA DE COLETA Posicionamento do paciente Esclarecer sobre o procedimento; Decúbito dorsal; Orientar para não movimentar o local a ser puncionado; Determinar a artéria e mantê-la apoiada. TÉCNICA DE COLETA Técnica Lavar as mãos, calçar luvas e utilizar os outros EPI’s; Realizar teste de Allen, se punção radial; Realizar antissepsia; Palpar a artéria utilizando os dedos indicador e médio de uma das mãos; Atentar-se para a angulação da agulha; Segurar a seringa com o bisel para cima e introduzi-la em direção cranial; Pode ser necessário variar a profundidade e angulação da agulha e tentar novas angulações, após retorno da mesma para o tecido subcutâneo, evitando assim novas punções e lesões de estruturas; TÉCNICA DE COLETA Técnica Tracionar o êmbolo pois o sangue deve entrar ativamente na seringa (?); Se pulso filiforme, pode ser necessário aspiração da seringa, evitando aspiração de ar; Retirar de 0,5 ml a 3 ml de sangue arterial; Após retirada da agulha, comprimir imediatamente a região; Identificar a amostra, registrar o horário e anotar a FiO2 e temperatura do paciente no momento; Validade da amostra. OU ??????? ANÁLISE DA AMOSTRA NO GASÔMETRO Aparelho em Stand By calibrado; Retirar todo o ar da seringa; Retirar a agulha; Abrir a tampa do gasômetro; Posicionar a seringa sob o sensor do gasômetro, inserir a amostra lentamente até que o aparelho sinalize a retirada da seringa. Informar condições respiratórias e temperatura do paciente. FATORES QUE PODEM ALTERAR OS RESULTADOS Bolhas de ar na seringa; Quantidade excessiva de heparina; Temperatura da amostra; Volume insuficiente de sangue; Falta de calibração adequada do aparelho. Valores de referência Sangue Arterial Cor Vermelho rutilante pH 7,35 a 7,45 PaO2 80 a 100mmHg PaCO2 35a 45mmHg HCO3 22 a 26mEq/L BE -4 a +4 SpO2 95 a 100% ANÁLISE DA GASOMETRIA ARTERIAL 1º pH ANÁLISE DA GASOMETRIA ARTERIAL 2º HCO3 22mEq/L > HCO3 > 26mEq/L ANÁLISE DA GASOMETRIA ARTERIAL 3º PaCO2 35mmHg > PaCO2 > 45mmHg ACIDOSE METABÓLICA pH HCO3 -Cetoacidose diabética -Diarréia severa -Fístulas do TGI Alcalose metabólica pH HCO3 -Excesso de HCO3 ACIDOSE RESPIRATÓRIA pH PaCO2 Pneumonia EAP Depressão do SNC Se crônica: HCO3 = alcalose metabólica compensatória Alcalose respiratória pH PaCO2 Ansiedade Dor Hipoxemias Sepse Se crônica: Hipoventilação HCO3 normal Hiperventilação HCO3 normal HCO3 = acidose metabólica compensatória ACIDOSE MISTA pH HCO3 -PCR DPOC com falência circulatória ou sepse EAP grave IRA +IRpA Alcalose mISTA pH HCO3 -Doença hepática crônica -Vômitos -Doença renal avançada PaCO2 PaCO2 Referências bibliográficas GARCEZ, Regina Machado. Diagnósticos de Enfermagem na NANDA: definições e classificações 2009-2011. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2009. GUIMARÃES HP, FALCÃO LFR, ORLANDO JMC. Guia prático de UTI. Atheneu. São Paulo: 2009. KNOBEL, ELIAS. Terapia Intensiva – Enfermagem. Ed. Atheneu, São Paulo: 2006. SMELTZER SC, BARE BG. Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 2009.
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