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PlanoDeAula_106471 5

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Título 
 
 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Fontes do Direito Positivo 
Objetivos 
·   Compreender o conceito de Fontes do Direito e sua classificação; 
·    
·   Estabelecer a distinção entre fontes materiais e formais do direito; 
·   Distinguir o papel da lei e dos costumes como fontes formais do direito.     
Estrutura do Conteúdo 
1. Fontes do Direito Positivo 
1.1. Conceito de Fontes do Direito e Classificação; 
1.2. Distinção entre fontes materiais e formais do direito. 
  
2. A lei 
2.1. O processo de elaboração legislativa; 
2.1.1. Atos do processo legislativo. 
2.2. Técnica legislativa 
2.2.1. Regras para redação das normas. 
  
3. Os Costumes 
3.1. Direito costumeiro ou consuetudinário; 
3.2. Espécies de costumes; 
3.3. Costume e desuso das leis. 
  
 
  
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 9788530926373. 
Nome do capítulo: Direito costumeiro 
N. de páginas do capítulo: 8 
 
N. de páginas do capítulo: 9 
Poderão ser utilizados os seguintes métodos e técnicas didáticas individuais: 
  
Leitura Dirigida -  É o acompanhamento, pelo grupo, da leitura de um texto. O professor fornece, previamente, ao grupo, uma ideia do assunto a ser lido. A leitura é feita 
individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo, com supervisão do professor. Finalmente, o professor dá um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem 
observados. 
                  
Solução de Problemas  - 
 
Seguem algumas sugestões pontuais quanto ao conteúdo a ser ministrado: 
  
CONCEITO DE FONTES DO DIREITO 
A expressão fonte vem do latim  fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as 
formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies: 
Fontes materiais: são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que 
informam o conteúdo das normas jurídicas. As fontes materiais não são ainda o Direito pronto, perfeito, mas para a formação deste concorrem sob a forma de fatos sociais 
econômicos, políticos, religiosos, morais. 
Como exemplo de fato econômico inspirador do Direito, podemos citar a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, que acarretou uma depressão econômica profunda, com 
efeitos jurídicos sensíveis. 
Fatos sociais de natureza política encontraremos no papel inegável das ideologias políticas, ao originarem movimentos políticos de fato, como as revoluções e as quarteladas. 
Na religião encontra-se uma fonte destacada do Direito, haja vista a Antiguidade Oriental e a Clássica, nas quais encontramos Direito e religião confundidos. A própria pena 
imposta ao faltoso tinha caráter de expiação, pois o crime, antes de ser um ilícito, era um pecado, razão pela qual, no antigo Egito, aquele que atentava contra lei do faraó 
cometia não apenas crime, mas também sacrilégio. Veja-se, nos dias atuais, a grande luta travada pela Igreja, nos países católicos, contra o divórcio e o aborto, 
influenciando, com sua autoridade, durante muito tempo, a decisão dos parlamentares a respeito. Já como exemplo de fatores morais na elaboração do Direito, citem-se as 
virtudes morais como o decoro, a decência, a fidelidade, o respeito ao próximo. E como fatores naturais, citemos o clima, o solo, a raça, a geografia, a população, a 
constituição anatômica dos povos.  
Exemplo: os fenícios foram os maiores navegadores comerciantes da Antiguidade, principalmente porque a aridez do solo em que viviam a isto os impeliu. 
Subdividem-se em: 
Fontes Materiais Diretas ou Imediatas ? São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes: 
·   O Poder Legislativo: quando elabora e faz entrar em vigor as leis; 
·   O Poder Executivo: quando  excepcionalmente elabora Leis; 
·   O Poder Judiciário: quando elabora jurisprudência ou quando excepcionalmente legisla; 
·   Os Doutrinadores: quando desenvolvem trabalhos, elaboram doutrinas utilizadas pelo aplicador da lei; 
·   A Própria sociedade: quando consagra determinados costumes. 
  
Fontes Materiais Indiretas ou Mediatas -  são fatos ou fenômenos sociais que ocorrem em determinada sociedade, trazendo como consequência o nascimento de novos 
valores que serão protegidos pela Norma Jurídica. 
Fontes históricas: são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, mercê de sua sabedoria, continuam a influir nas legislações do presente. Como 
exemplo, poderiam ser citados: a Lei das Doze Tábuas, em Roma; o célebre Código de Hamurabi, com sua pena de talião, na Babilônia; a famosa compilação de Justiniano 
etc. São fontes históricas do Direito brasileiro, por exemplo, o Direito Romano, o Direito Canônico, as Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, o Código de Napoleão, a 
legislação da Itália fascista sobre o trabalho. 
  
Fontes formais: seriam a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O Estado cria a lei e dá, ao costume e à jurisprudência, a força desta. O positivismo jurídico 
defende a ideia de que fora do Estado não há Direito, sendo aquele a única fonte deste. As forças sociais, os fatos sociais, seriam tão somente causa material do Direito, a 
matéria-prima de sua elaboração, ficando esta sempre a cargo do próprio Estado, como causa eficiente. 
A lei seria causa formal do Direito, a forma de manifestação deste. 
As fontes formais vêm a ser as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais. 
  
                         
Para o Prof. Arnaldo Rizatto Nunes, as fontes materiais são a realidade social, isto é, o conjunto de fatos sociais que contribuem para a formação do conteúdo do direito. São 
os valores que o direito procura realizar, fundamentalmente sintetizados no conceito amplo de justiça. 
  
formação do conteúdo ou matéria da norma jurídica. Ex: legislação, costume, jurisprudência e doutrina. 
  
Classificação das fontes: 
A Lei 
  
É toda norma jurídica oriunda dos órgãos de soberania, aos quais, segundo a constituição política do Estado, é conferido o poder de ditar  regras de Direito. (RUGGIERO) 
  
A Lei é a fonte formal imediata de Direito, pois é a forma pela qual nos transmite seu conhecimento.  
Conceitos: 
Lei em sentido amplo ou em sentido lato: indica o "jus scriptum". Referência genérica que inclui a lei propriamente dita (ordinária ou complementar), a medida provisória e o 
decreto. 
Lei em sentido estrito: é preceito comum e obrigatório, emanado do Poder Legislativo, no âmbito de sua competência. 
  
 
-se 
obrigatória. Assim temos: iniciativa, discussão- votação- - 
  
Processo Legislativo 
É o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos. (José 
Afonso da Silva ) 
Segundo José Afonso da Silva, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo. 
A Constituição não trata do processo de formação dos decretos legislativos ou das resoluções. 
Decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 ,CF) que tenham efeitos externos a ele e independem 
de sanção e veto. 
Resoluções legislativas são atos destinados a regular matérias de competência do Congresso Nacional e de suas Casas, mas com efeitos internos. Assim, os regimentos 
internos são aprovados por resoluções. Exceção: arts. 68, parágrafo 2 º; 52, IV e X e 155, V. 
Atos do Processo Legislativo 
O processo legislativo é o conjunto de atos preordenados visando à criação de normas de Direito. Estes atos são: 
Iniciativa Legislativa - É a faculdade que se atribui a alguém ou a um órgão para apresentarprojetos de lei ao Legislativo. (arts. 60, 61 e seu parágrafo 2º) 
Votação - Constitui ato coletivo das Casas do Congresso. Geralmente é precedida de estudos e pareceres de comissões técnicas (permanentes ou especiais) e de debates 
em plenário. É ato de decisão (arts. 65 e 66), que se toma por maioria de votos: 
-maioria simples (art. 47) para aprovação de lei ordinária ; 
- 
-maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso, para aprovação de emendas Constitucionais (art.60, § 2º); 
  
Sanção e veto - 
disponham sobre as matérias elencadas no art. 48 da CF. 
caput) ou tácita (art. 66, parágrafo 3 º). 
Veto é o modo pelo qual o Chefe do Poder Executivo exprime sua discordância com o projeto aprovado, por entendê-lo inconstitucional ou contrário ao interesse público (art. 
66, parágrafo 1º). O veto pode ser total, recaindo sobre todo o projeto, ou parcial, quando atingir somente parte dele. 
º e 4º da CF). 
-se o projeto. 
- Promulga-se e publica- 
efeitos da lei só se produzirão depois dela. 
A publicação da lei constitui instrumento pelo qual se transmite a promulgação aos destinatários da lei. É condição para que a lei entre em vigor, tornando -se eficaz (ou 
efetiva). 
 ser promulgado dentro de 48 horas pelo Presidente 
da República; se não o fizer, o Presidente do Senado Federal o promulgará em igual prazo; não o fazendo, caberá o Vice-presidente do Senado fazê-lo (CF, art. 66, §§ 5º e 
7º). 
A promulgação é, pois, o ato proclamatório através do qual o que antes era projeto passa a ser lei e, consequentemente, a integrar o Direito positivo brasileiro. 
 
  
 
 
  
Introdução 
 
 
 
Além disso, a lei tem que levar em conta o interesse do conjunto da sociedade, e nunca privilegiar interesses particulares. 
Para que tenha validade e não macule o ordenamento jurídico, a lei deve ser elaborada com a observância das seguintes normas,  além da legislação específica do tema que 
se pretende tratar: 
a)    Constituição Federal (arts. 2º; 21; 22; 23; 24; 25; 30; 48; 49; 51; 52; 61, § 1º; 84; 96 e 165); 
b)    
c)   Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado. 
  
Etapas da Elaboração Legislativa: 
a)     
b)   Verificação da possibilidade jurídica; 
c)    
d)   Elaboração de anteprojeto; 
e)    Revisão do anteprojeto; 
f)    Redação final. 
  
Partes da Proposição Legislativa: 
1. Parte Preliminar: 
a)    Epígrafe - indica o tipo da proposição: Projeto de lei, Projeto de lei complementar, Projeto de resolução, Proposta de emenda à Constituição, Projeto de decreto 
legislativo (artigo 21 da Constituição do Estado e artigo 145 do Regimento Interno da ALESP ? XIII CRI); 
b)   Ementa ? deve resumir com clareza o conteúdo do ato, para efeito de arquivo e, principalmente, de pesquisa, devendo, caso altere norma em vigor, fazer referência ao 
número e ao objeto desta; 
c)   Fórmula de promulgação ? deve indicar a autoridade ou o órgão legiferante (ex: A Assembleia Legislativa?) e descrever a ordem de execução, traduzida pelas formas 
verbais "decreta", "resolve" e "promulga". 
  
Exemplos 
A Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nos termos do § 3 do artigo 22 da Constituição do Estado, promulga a seguinte Emenda ao texto constitucional:
(...) 
ou 
O Governador do Estado de São Paulo: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:(...) 
  
Parte Normativa - Ordenação do Texto Legal 
Artigo ? frase que encerra um comando normativo. 
·   Tem numeração ordinal até o 9º e cardinal a partir do 10; 
·   Quando se tratar de um só artigo, deve ser grafado como ?Artigo único?; 
·   Deve conter um único comando normativo, fixado em seu caput; 
·   As exceções ou os complementos devem ser fixadas em suas divisões (parágrafos e incisos); 
· As palavras em língua estrangeira devem ser destacadas (itálico, negrito, aspas); 
·   Suas frases iniciam-se com letras maiúsculas e terminam com ponto final. 
  
Parágrafo  ? é a fórmula de umas das divisões do artigo. 
·   Deve completar o sentido ou abrir exceções à norma contemplada no caput do artigo; 
·   É representado com numeração ordinal, após o símbolo §; 
·   Se houver um só parágrafo, será grafado como ?Parágrafo único?; 
·   Pode desdobrar-se em incisos. 
  
Inciso ? é usado para exprimir enumerações relacionadas ao caput do artigo ou ao parágrafo. 
·   É expresso em algarismo romano; 
·   É iniciado com letra minúscula e termina com ponto e vírgula; salvo o último inciso do artigo, que termina com ponto final; 
·   Pode desdobrar-se em alíneas. 
  
Alínea  ? é usada para enumerações relativas ao texto do inciso. 
·   É grafada em letra minúscula, seguida de parênteses; 
·   Seu texto inicia- 
·   Pode desdobrar-se em itens (ex: art. 12 CF). 
  
Item ? é usado para enumerações relativas ao texto da alínea. 
·   É grafado por algarismos arábicos, na forma cardinal, seguido de ponto; 
·   O texto do item inicia-se com letra minúscula e termina em ponto e vírgula, com exceção do último item da alínea (ex: art. 145 da CF). 
  
Parte Final 
Cláusula orçamentária - O art. 25  da Constituição Estadual dita que nenhum  projeto de lei que implique a criação ou o aumento de despesa pública será sancionado sem 
que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender aos novos encargos.  
  
regra da Lei de Introdução ao Código Civil, ou seja, entra em vigor 45 dias após sua publicação. É errado dizer que a lei ?entrará? em vigor. 
  
Cláusula revogatória: deve indicar expressamente as leis ou os dispositivos legais revogados. Em caso de consolidação de leis, utiliza -se a fórmula: "são formalmente 
 
  
Disposições transitórias:  possui numeração própria, iniciando-se por artigo 1º, no final do texto legal. 
  
Regras para Redação das Normas: 
·   Usar frases impositivas;Construir as orações na ordem direta, evitando adjetivações dispensáveis;Buscar a uniformidade do tempo verbal (preferência por tempo 
presente ou futuro simples do presente); 
·   Observar regras de pontuação; Articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei; Evitar o emprego de expressão ou 
palavra que possibilite duplo sentido ao texto; Usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de que a primeira referência no texto seja acompanhada 
de explicitação de seu significado; Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais, exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo 
 
  
Alteração das Leis 
·   Revogação integral ? com a reprodução integral em novo texto, quando se tratar de alteração considerável; 
·   Revogação parcial - 
·    -se utilizar a mesma numeração do artigo (ou unidade imediatamente 
superior), seguido de letras maiúsculas em ordem alfabética (ex.: Artigo 5 º-A, Artigo 5º-B, Artigo 5º-C); 
·   O reordenamento interno das unidades em que se desdobra o artigo é permitido, devendo ser o artigo assim modificado identificado ao final com as letras (NR); 
·   É vedado o reaproveitamento do nº do dispositivo revogado, vetado ou declarado inconstitucional, devendo essa indicação ser mantida junto ao dispositivo da lei 
modificada.(Contribuição de Maricy Valletta, out/07) 
  
COSTUME   
O termo costume deriva do latim consuetudine, de consuetumine, hábito, uso. 
todas as pessoas que admitiram a sua força como norma a seguir na prática de determinados atos. 
Embora alguns autores não façam distinção entre costume e uso, outros advertem que o costume se distingue dos usos sociais em geral porque a comunidade o considera 
 
Para que o uso social seja considerado obrigatório socialmente e, portanto, se torne costume, é preciso que tenha considerável antiguidade, vale dizer, seja praticado por 
 
O costume não se confunde, então, com as demais normas sociais ou de cortesia,desprovidas de coercitividade.  
 
Os Estados integrantes da Common Law
Estados de Direito legislado ou escrito (Statute Law) o costume se destaca. 
Inicialmente nós temos o hábito, que é o modo individualizado de agir, depois temos o uso, que é o modo de agir de diversos membros da sociedade. No momento em que o 
 
Hermes Lima  afirma que os costumes apresentam dois elementos constitutivos, um é externo e o outro é interno. O externo é o objetivo, de natureza material, é o uso 
 
  
Conceito: 
atos que acaba por gerar a mentalização  de que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade. (Orlando de Almeida Secco) 
  
Direito Consuetudinário ou Costumeiro. 
Ao conjunto das normas costumeiras em vigor num Estado, convencionou-se chamar direito costumeiro, também denominado direito não escrito, expressão esta que não 
de São Paulo", elaborada pela Junta Comercial e publicada no Diário Oficial do Estado.  
 
  
Admitem três espécies: 
  
1.   CONTRA LEGEM - por opor-se à lei, não têm admissibilidade em nosso direito; 
2.   SECUNDUM LEGEM - por estar de acordo coma lei, serve de interpretação; é o costume que esclarece a lei, por estar em perfeita sintonia com ela; 
3.   PRAETER LEGEM - 
  
Como se prova  a existência dos costumes? 
juntas comerciais que possuem fichários organizados para este fim. 
- ?A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim determinar 
o juiz?. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 1 
“ganhar pontos na carteira , interpõe 
do baiano esse jeito de facilitar a vida e as coisas da vida. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta, a seu ver, não contaria com a aceitação da 
sociedade local. 
Sabendo que existe a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança por cláusula disposta no Código de Trânsito Nacional, decida se ARISTOTELINO está correto ou não, levando 
em conta os costumes como fonte do direto: 
 
CASO CONCRETO 2 
Cena comum no dia a dia da cidade do Rio de Janeiro: Ônibus da Empresa Tal bateu de frente com uma van de transporte escolar da empresa X, durante uma ultrapassagem 
perigosamente malfeita. Vários passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos, pelo que ajuizaram ação de indenização em face da Empresa de ônibus, b em como os pais 
-
“A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro não elidida por culpa de terceiro, 
contra o qual tem ação regressiva. ” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil.  
Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas ao estagiário que participara do julgamento 
 
a)         O que é uma Súmula? 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo -se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais 
e  fontes formais . 
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo- 
III – As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas 
regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica. 
IV – Os costumes são fontes do direito. 
a) todas as proposições estão corretas 
 b) apenas quatro proposições estão corretas 
 
 d) apenas duas proposições estão corretas. 
 
Plano de Aula: Introdução ao Estudo do Direito 
 
do    
Direito   
de produção ESTADO   
              
de conhecimento   
    Imediata  
Lei 
Costumes 
  
  
  
            
mediata 
 doutrina 
 
                    
Estácio de Sá Página 1 / 5
Título 
 
 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Fontes do Direito Positivo 
Objetivos 
·   Compreender o conceito de Fontes do Direito e sua classificação; 
·    
·   Estabelecer a distinção entre fontes materiais e formais do direito; 
·   Distinguir o papel da lei e dos costumes como fontes formais do direito.     
Estrutura do Conteúdo 
1. Fontes do Direito Positivo 
1.1. Conceito de Fontes do Direito e Classificação; 
1.2. Distinção entre fontes materiais e formais do direito. 
  
2. A lei 
2.1. O processo de elaboração legislativa; 
2.1.1. Atos do processo legislativo. 
2.2. Técnica legislativa 
2.2.1. Regras para redação das normas. 
  
3. Os Costumes 
3.1. Direito costumeiro ou consuetudinário; 
3.2. Espécies de costumes; 
3.3. Costume e desuso das leis. 
  
 
  
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 9788530926373. 
Nome do capítulo: Direito costumeiro 
N. de páginas do capítulo: 8 
 
N. de páginas do capítulo: 9 
Poderão ser utilizados os seguintes métodos e técnicas didáticas individuais: 
  
Leitura Dirigida -  É o acompanhamento, pelo grupo, da leitura de um texto. O professor fornece, previamente, ao grupo, uma ideia do assunto a ser lido. A leitura é feita 
individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo, com supervisão do professor. Finalmente, o professor dá um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem 
observados. 
                  
Solução de Problemas  - 
 
Seguem algumas sugestões pontuais quanto ao conteúdo a ser ministrado: 
  
CONCEITO DE FONTES DO DIREITO 
A expressão fonte vem do latim  fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as 
formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies: 
Fontes materiais: são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que 
informam o conteúdo das normas jurídicas. As fontes materiais não são ainda o Direito pronto, perfeito, mas para a formação deste concorrem sob a forma de fatos sociais 
econômicos, políticos, religiosos, morais. 
Como exemplo de fato econômico inspirador do Direito, podemos citar a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, que acarretou uma depressão econômica profunda, com 
efeitos jurídicos sensíveis. 
Fatos sociais de natureza política encontraremos no papel inegável das ideologias políticas, ao originarem movimentos políticos de fato, como as revoluções e as quarteladas. 
Na religião encontra-se uma fonte destacada do Direito, haja vista a Antiguidade Oriental e a Clássica, nas quais encontramos Direito e religião confundidos. A própria pena 
imposta ao faltoso tinha caráter de expiação, pois o crime, antes de ser um ilícito, era um pecado, razão pela qual, no antigo Egito, aquele que atentava contra lei do faraó 
cometia não apenas crime, mas também sacrilégio. Veja-se, nos dias atuais, a grande luta travada pela Igreja, nos países católicos, contra o divórcio e o aborto, 
influenciando, com sua autoridade, durante muito tempo, a decisão dos parlamentares a respeito. Já como exemplo de fatores morais na elaboração do Direito, citem-se as 
virtudes morais como o decoro, a decência, a fidelidade, o respeito ao próximo. E como fatores naturais, citemos o clima, o solo, a raça, a geografia, a população, a 
constituição anatômica dos povos.  
Exemplo: os fenícios foram os maiores navegadores comerciantes da Antiguidade, principalmente porque a aridez do solo em que viviam a isto os impeliu. 
Subdividem-se em: 
Fontes Materiais Diretas ou Imediatas ? São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes: 
·   O Poder Legislativo: quando elabora e faz entrar em vigor as leis; 
·   O Poder Executivo: quando  excepcionalmente elabora Leis; 
·   O Poder Judiciário: quando elabora jurisprudência ou quando excepcionalmentelegisla; 
·   Os Doutrinadores: quando desenvolvem trabalhos, elaboram doutrinas utilizadas pelo aplicador da lei; 
·   A Própria sociedade: quando consagra determinados costumes. 
  
Fontes Materiais Indiretas ou Mediatas -  são fatos ou fenômenos sociais que ocorrem em determinada sociedade, trazendo como consequência o nascimento de novos 
valores que serão protegidos pela Norma Jurídica. 
Fontes históricas: são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, mercê de sua sabedoria, continuam a influir nas legislações do presente. Como 
exemplo, poderiam ser citados: a Lei das Doze Tábuas, em Roma; o célebre Código de Hamurabi, com sua pena de talião, na Babilônia; a famosa compilação de Justiniano 
etc. São fontes históricas do Direito brasileiro, por exemplo, o Direito Romano, o Direito Canônico, as Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, o Código de Napoleão, a 
legislação da Itália fascista sobre o trabalho. 
  
Fontes formais: seriam a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O Estado cria a lei e dá, ao costume e à jurisprudência, a força desta. O positivismo jurídico 
defende a ideia de que fora do Estado não há Direito, sendo aquele a única fonte deste. As forças sociais, os fatos sociais, seriam tão somente causa material do Direito, a 
matéria-prima de sua elaboração, ficando esta sempre a cargo do próprio Estado, como causa eficiente. 
A lei seria causa formal do Direito, a forma de manifestação deste. 
As fontes formais vêm a ser as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais. 
  
                         
Para o Prof. Arnaldo Rizatto Nunes, as fontes materiais são a realidade social, isto é, o conjunto de fatos sociais que contribuem para a formação do conteúdo do direito. São 
os valores que o direito procura realizar, fundamentalmente sintetizados no conceito amplo de justiça. 
  
formação do conteúdo ou matéria da norma jurídica. Ex: legislação, costume, jurisprudência e doutrina. 
  
Classificação das fontes: 
A Lei 
  
É toda norma jurídica oriunda dos órgãos de soberania, aos quais, segundo a constituição política do Estado, é conferido o poder de ditar  regras de Direito. (RUGGIERO) 
  
A Lei é a fonte formal imediata de Direito, pois é a forma pela qual nos transmite seu conhecimento.  
Conceitos: 
Lei em sentido amplo ou em sentido lato: indica o "jus scriptum". Referência genérica que inclui a lei propriamente dita (ordinária ou complementar), a medida provisória e o 
decreto. 
Lei em sentido estrito: é preceito comum e obrigatório, emanado do Poder Legislativo, no âmbito de sua competência. 
  
 
-se 
obrigatória. Assim temos: iniciativa, discussão- votação- - 
  
Processo Legislativo 
É o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos. (José 
Afonso da Silva ) 
Segundo José Afonso da Silva, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo. 
A Constituição não trata do processo de formação dos decretos legislativos ou das resoluções. 
Decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 ,CF) que tenham efeitos externos a ele e independem 
de sanção e veto. 
Resoluções legislativas são atos destinados a regular matérias de competência do Congresso Nacional e de suas Casas, mas com efeitos internos. Assim, os regimentos 
internos são aprovados por resoluções. Exceção: arts. 68, parágrafo 2 º; 52, IV e X e 155, V. 
Atos do Processo Legislativo 
O processo legislativo é o conjunto de atos preordenados visando à criação de normas de Direito. Estes atos são: 
Iniciativa Legislativa - É a faculdade que se atribui a alguém ou a um órgão para apresentar projetos de lei ao Legislativo. (arts. 60, 61 e seu parágrafo 2º) 
Votação - Constitui ato coletivo das Casas do Congresso. Geralmente é precedida de estudos e pareceres de comissões técnicas (permanentes ou especiais) e de debates 
em plenário. É ato de decisão (arts. 65 e 66), que se toma por maioria de votos: 
-maioria simples (art. 47) para aprovação de lei ordinária ; 
- 
-maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso, para aprovação de emendas Constitucionais (art.60, § 2º); 
  
Sanção e veto - 
disponham sobre as matérias elencadas no art. 48 da CF. 
caput) ou tácita (art. 66, parágrafo 3 º). 
Veto é o modo pelo qual o Chefe do Poder Executivo exprime sua discordância com o projeto aprovado, por entendê-lo inconstitucional ou contrário ao interesse público (art. 
66, parágrafo 1º). O veto pode ser total, recaindo sobre todo o projeto, ou parcial, quando atingir somente parte dele. 
º e 4º da CF). 
-se o projeto. 
- Promulga-se e publica- 
efeitos da lei só se produzirão depois dela. 
A publicação da lei constitui instrumento pelo qual se transmite a promulgação aos destinatários da lei. É condição para que a lei entre em vigor, tornando -se eficaz (ou 
efetiva). 
 ser promulgado dentro de 48 horas pelo Presidente 
da República; se não o fizer, o Presidente do Senado Federal o promulgará em igual prazo; não o fazendo, caberá o Vice-presidente do Senado fazê-lo (CF, art. 66, §§ 5º e 
7º). 
A promulgação é, pois, o ato proclamatório através do qual o que antes era projeto passa a ser lei e, consequentemente, a integrar o Direito positivo brasileiro. 
 
  
 
 
  
Introdução 
 
 
 
Além disso, a lei tem que levar em conta o interesse do conjunto da sociedade, e nunca privilegiar interesses particulares. 
Para que tenha validade e não macule o ordenamento jurídico, a lei deve ser elaborada com a observância das seguintes normas,  além da legislação específica do tema que 
se pretende tratar: 
a)    Constituição Federal (arts. 2º; 21; 22; 23; 24; 25; 30; 48; 49; 51; 52; 61, § 1º; 84; 96 e 165); 
b)    
c)   Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado. 
  
Etapas da Elaboração Legislativa: 
a)     
b)   Verificação da possibilidade jurídica; 
c)    
d)   Elaboração de anteprojeto; 
e)    Revisão do anteprojeto; 
f)    Redação final. 
  
Partes da Proposição Legislativa: 
1. Parte Preliminar: 
a)    Epígrafe - indica o tipo da proposição: Projeto de lei, Projeto de lei complementar, Projeto de resolução, Proposta de emenda à Constituição, Projeto de decreto 
legislativo (artigo 21 da Constituição do Estado e artigo 145 do Regimento Interno da ALESP ? XIII CRI); 
b)   Ementa ? deve resumir com clareza o conteúdo do ato, para efeito de arquivo e, principalmente, de pesquisa, devendo, caso altere norma em vigor, fazer referência ao 
número e ao objeto desta; 
c)   Fórmula de promulgação ? deve indicar a autoridade ou o órgão legiferante (ex: A Assembleia Legislativa?) e descrever a ordem de execução, traduzida pelas formas 
verbais "decreta", "resolve" e "promulga". 
  
Exemplos 
A Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nos termos do § 3 do artigo 22 da Constituição do Estado, promulga a seguinte Emenda ao texto constitucional:
(...) 
ou 
O Governador do Estado de São Paulo: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:(...) 
  
Parte Normativa - Ordenação do Texto Legal 
Artigo ? frase que encerra um comando normativo. 
·   Tem numeração ordinal até o 9º e cardinal a partir do 10; 
·   Quando se tratar de um só artigo, deve ser grafado como ?Artigo único?; 
·   Deve conter um único comando normativo, fixado em seu caput; 
·   As exceções ou os complementos devem ser fixadas em suas divisões (parágrafos e incisos); 
· As palavras em língua estrangeira devem ser destacadas (itálico, negrito, aspas); 
·   Suas frases iniciam-se com letras maiúsculas e terminam com ponto final. 
  
Parágrafo  ? é a fórmula de umas das divisões do artigo. 
·   Devecompletar o sentido ou abrir exceções à norma contemplada no caput do artigo; 
·   É representado com numeração ordinal, após o símbolo §; 
·   Se houver um só parágrafo, será grafado como ?Parágrafo único?; 
·   Pode desdobrar-se em incisos. 
  
Inciso ? é usado para exprimir enumerações relacionadas ao caput do artigo ou ao parágrafo. 
·   É expresso em algarismo romano; 
·   É iniciado com letra minúscula e termina com ponto e vírgula; salvo o último inciso do artigo, que termina com ponto final; 
·   Pode desdobrar-se em alíneas. 
  
Alínea  ? é usada para enumerações relativas ao texto do inciso. 
·   É grafada em letra minúscula, seguida de parênteses; 
·   Seu texto inicia- 
·   Pode desdobrar-se em itens (ex: art. 12 CF). 
  
Item ? é usado para enumerações relativas ao texto da alínea. 
·   É grafado por algarismos arábicos, na forma cardinal, seguido de ponto; 
·   O texto do item inicia-se com letra minúscula e termina em ponto e vírgula, com exceção do último item da alínea (ex: art. 145 da CF). 
  
Parte Final 
Cláusula orçamentária - O art. 25  da Constituição Estadual dita que nenhum  projeto de lei que implique a criação ou o aumento de despesa pública será sancionado sem 
que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender aos novos encargos.  
  
regra da Lei de Introdução ao Código Civil, ou seja, entra em vigor 45 dias após sua publicação. É errado dizer que a lei ?entrará? em vigor. 
  
Cláusula revogatória: deve indicar expressamente as leis ou os dispositivos legais revogados. Em caso de consolidação de leis, utiliza -se a fórmula: "são formalmente 
 
  
Disposições transitórias:  possui numeração própria, iniciando-se por artigo 1º, no final do texto legal. 
  
Regras para Redação das Normas: 
·   Usar frases impositivas;Construir as orações na ordem direta, evitando adjetivações dispensáveis;Buscar a uniformidade do tempo verbal (preferência por tempo 
presente ou futuro simples do presente); 
·   Observar regras de pontuação; Articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei; Evitar o emprego de expressão ou 
palavra que possibilite duplo sentido ao texto; Usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de que a primeira referência no texto seja acompanhada 
de explicitação de seu significado; Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais, exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo 
 
  
Alteração das Leis 
·   Revogação integral ? com a reprodução integral em novo texto, quando se tratar de alteração considerável; 
·   Revogação parcial - 
·    -se utilizar a mesma numeração do artigo (ou unidade imediatamente 
superior), seguido de letras maiúsculas em ordem alfabética (ex.: Artigo 5 º-A, Artigo 5º-B, Artigo 5º-C); 
·   O reordenamento interno das unidades em que se desdobra o artigo é permitido, devendo ser o artigo assim modificado identificado ao final com as letras (NR); 
·   É vedado o reaproveitamento do nº do dispositivo revogado, vetado ou declarado inconstitucional, devendo essa indicação ser mantida junto ao dispositivo da lei 
modificada.(Contribuição de Maricy Valletta, out/07) 
  
COSTUME   
O termo costume deriva do latim consuetudine, de consuetumine, hábito, uso. 
todas as pessoas que admitiram a sua força como norma a seguir na prática de determinados atos. 
Embora alguns autores não façam distinção entre costume e uso, outros advertem que o costume se distingue dos usos sociais em geral porque a comunidade o considera 
 
Para que o uso social seja considerado obrigatório socialmente e, portanto, se torne costume, é preciso que tenha considerável antiguidade, vale dizer, seja praticado por 
 
O costume não se confunde, então, com as demais normas sociais ou de cortesia, desprovidas de coercitividade.  
 
Os Estados integrantes da Common Law
Estados de Direito legislado ou escrito (Statute Law) o costume se destaca. 
Inicialmente nós temos o hábito, que é o modo individualizado de agir, depois temos o uso, que é o modo de agir de diversos membros da sociedade. No momento em que o 
 
Hermes Lima  afirma que os costumes apresentam dois elementos constitutivos, um é externo e o outro é interno. O externo é o objetivo, de natureza material, é o uso 
 
  
Conceito: 
atos que acaba por gerar a mentalização  de que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade. (Orlando de Almeida Secco) 
  
Direito Consuetudinário ou Costumeiro. 
Ao conjunto das normas costumeiras em vigor num Estado, convencionou-se chamar direito costumeiro, também denominado direito não escrito, expressão esta que não 
de São Paulo", elaborada pela Junta Comercial e publicada no Diário Oficial do Estado.  
 
  
Admitem três espécies: 
  
1.   CONTRA LEGEM - por opor-se à lei, não têm admissibilidade em nosso direito; 
2.   SECUNDUM LEGEM - por estar de acordo coma lei, serve de interpretação; é o costume que esclarece a lei, por estar em perfeita sintonia com ela; 
3.   PRAETER LEGEM - 
  
Como se prova  a existência dos costumes? 
juntas comerciais que possuem fichários organizados para este fim. 
- ?A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim determinar 
o juiz?. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 1 
“ganhar pontos na carteira , interpõe 
do baiano esse jeito de facilitar a vida e as coisas da vida. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta, a seu ver, não contaria com a aceitação da 
sociedade local. 
Sabendo que existe a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança por cláusula disposta no Código de Trânsito Nacional, decida se ARISTOTELINO está correto ou não, levando 
em conta os costumes como fonte do direto: 
 
CASO CONCRETO 2 
Cena comum no dia a dia da cidade do Rio de Janeiro: Ônibus da Empresa Tal bateu de frente com uma van de transporte escolar da empresa X, durante uma ultrapassagem 
perigosamente malfeita. Vários passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos, pelo que ajuizaram ação de indenização em face da Empresa de ônibus, b em como os pais 
-
“A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro não elidida por culpa de terceiro, 
contra o qual tem ação regressiva. ” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil.  
Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas ao estagiário que participara do julgamento 
 
a)         O que é uma Súmula? 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo -se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais 
e  fontes formais . 
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo- 
III – As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas 
regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica. 
IV – Os costumes são fontes do direito. 
a) todas as proposições estão corretas 
 b) apenas quatro proposições estão corretas 
 
 d) apenas duas proposições estão corretas. 
 
Plano de Aula: Introdução ao Estudo do Direito 
 
do    
Direito   
de produção ESTADO   
              
de conhecimento   
    Imediata  
Lei 
Costumes 
  
  
  
            
mediata 
 doutrina 
 
                    
Estácio de Sá Página 2 / 5
Título 
 
 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Fontes do Direito Positivo 
Objetivos 
·   Compreender o conceito de Fontes do Direito e sua classificação; 
·    
·   Estabelecera distinção entre fontes materiais e formais do direito; 
·   Distinguir o papel da lei e dos costumes como fontes formais do direito.     
Estrutura do Conteúdo 
1. Fontes do Direito Positivo 
1.1. Conceito de Fontes do Direito e Classificação; 
1.2. Distinção entre fontes materiais e formais do direito. 
  
2. A lei 
2.1. O processo de elaboração legislativa; 
2.1.1. Atos do processo legislativo. 
2.2. Técnica legislativa 
2.2.1. Regras para redação das normas. 
  
3. Os Costumes 
3.1. Direito costumeiro ou consuetudinário; 
3.2. Espécies de costumes; 
3.3. Costume e desuso das leis. 
  
 
  
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 9788530926373. 
Nome do capítulo: Direito costumeiro 
N. de páginas do capítulo: 8 
 
N. de páginas do capítulo: 9 
Poderão ser utilizados os seguintes métodos e técnicas didáticas individuais: 
  
Leitura Dirigida -  É o acompanhamento, pelo grupo, da leitura de um texto. O professor fornece, previamente, ao grupo, uma ideia do assunto a ser lido. A leitura é feita 
individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo, com supervisão do professor. Finalmente, o professor dá um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem 
observados. 
                  
Solução de Problemas  - 
 
Seguem algumas sugestões pontuais quanto ao conteúdo a ser ministrado: 
  
CONCEITO DE FONTES DO DIREITO 
A expressão fonte vem do latim  fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as 
formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies: 
Fontes materiais: são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que 
informam o conteúdo das normas jurídicas. As fontes materiais não são ainda o Direito pronto, perfeito, mas para a formação deste concorrem sob a forma de fatos sociais 
econômicos, políticos, religiosos, morais. 
Como exemplo de fato econômico inspirador do Direito, podemos citar a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, que acarretou uma depressão econômica profunda, com 
efeitos jurídicos sensíveis. 
Fatos sociais de natureza política encontraremos no papel inegável das ideologias políticas, ao originarem movimentos políticos de fato, como as revoluções e as quarteladas. 
Na religião encontra-se uma fonte destacada do Direito, haja vista a Antiguidade Oriental e a Clássica, nas quais encontramos Direito e religião confundidos. A própria pena 
imposta ao faltoso tinha caráter de expiação, pois o crime, antes de ser um ilícito, era um pecado, razão pela qual, no antigo Egito, aquele que atentava contra lei do faraó 
cometia não apenas crime, mas também sacrilégio. Veja-se, nos dias atuais, a grande luta travada pela Igreja, nos países católicos, contra o divórcio e o aborto, 
influenciando, com sua autoridade, durante muito tempo, a decisão dos parlamentares a respeito. Já como exemplo de fatores morais na elaboração do Direito, citem-se as 
virtudes morais como o decoro, a decência, a fidelidade, o respeito ao próximo. E como fatores naturais, citemos o clima, o solo, a raça, a geografia, a população, a 
constituição anatômica dos povos.  
Exemplo: os fenícios foram os maiores navegadores comerciantes da Antiguidade, principalmente porque a aridez do solo em que viviam a isto os impeliu. 
Subdividem-se em: 
Fontes Materiais Diretas ou Imediatas ? São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes: 
·   O Poder Legislativo: quando elabora e faz entrar em vigor as leis; 
·   O Poder Executivo: quando  excepcionalmente elabora Leis; 
·   O Poder Judiciário: quando elabora jurisprudência ou quando excepcionalmente legisla; 
·   Os Doutrinadores: quando desenvolvem trabalhos, elaboram doutrinas utilizadas pelo aplicador da lei; 
·   A Própria sociedade: quando consagra determinados costumes. 
  
Fontes Materiais Indiretas ou Mediatas -  são fatos ou fenômenos sociais que ocorrem em determinada sociedade, trazendo como consequência o nascimento de novos 
valores que serão protegidos pela Norma Jurídica. 
Fontes históricas: são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, mercê de sua sabedoria, continuam a influir nas legislações do presente. Como 
exemplo, poderiam ser citados: a Lei das Doze Tábuas, em Roma; o célebre Código de Hamurabi, com sua pena de talião, na Babilônia; a famosa compilação de Justiniano 
etc. São fontes históricas do Direito brasileiro, por exemplo, o Direito Romano, o Direito Canônico, as Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, o Código de Napoleão, a 
legislação da Itália fascista sobre o trabalho. 
  
Fontes formais: seriam a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O Estado cria a lei e dá, ao costume e à jurisprudência, a força desta. O positivismo jurídico 
defende a ideia de que fora do Estado não há Direito, sendo aquele a única fonte deste. As forças sociais, os fatos sociais, seriam tão somente causa material do Direito, a 
matéria-prima de sua elaboração, ficando esta sempre a cargo do próprio Estado, como causa eficiente. 
A lei seria causa formal do Direito, a forma de manifestação deste. 
As fontes formais vêm a ser as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais. 
  
                         
Para o Prof. Arnaldo Rizatto Nunes, as fontes materiais são a realidade social, isto é, o conjunto de fatos sociais que contribuem para a formação do conteúdo do direito. São 
os valores que o direito procura realizar, fundamentalmente sintetizados no conceito amplo de justiça. 
  
formação do conteúdo ou matéria da norma jurídica. Ex: legislação, costume, jurisprudência e doutrina. 
  
Classificação das fontes: 
A Lei 
  
É toda norma jurídica oriunda dos órgãos de soberania, aos quais, segundo a constituição política do Estado, é conferido o poder de ditar  regras de Direito. (RUGGIERO) 
  
A Lei é a fonte formal imediata de Direito, pois é a forma pela qual nos transmite seu conhecimento.  
Conceitos: 
Lei em sentido amplo ou em sentido lato: indica o "jus scriptum". Referência genérica que inclui a lei propriamente dita (ordinária ou complementar), a medida provisória e o 
decreto. 
Lei em sentido estrito: é preceito comum e obrigatório, emanado do Poder Legislativo, no âmbito de sua competência. 
  
 
-se 
obrigatória. Assim temos: iniciativa, discussão- votação- - 
  
Processo Legislativo 
É o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos. (José 
Afonso da Silva ) 
Segundo José Afonso da Silva, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo. 
A Constituição não trata do processo de formação dos decretos legislativos ou das resoluções. 
Decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 ,CF) que tenham efeitos externos a ele e independem 
de sanção e veto. 
Resoluções legislativas são atos destinados a regular matérias de competência do Congresso Nacional e de suas Casas, mas com efeitos internos. Assim, os regimentos 
internos são aprovados por resoluções. Exceção: arts. 68, parágrafo 2 º; 52, IV e X e 155, V. 
Atos do Processo Legislativo 
O processo legislativo é o conjunto de atos preordenados visando à criação de normas de Direito. Estes atos são: 
Iniciativa Legislativa - É a faculdade que se atribui a alguém ou a um órgão para apresentar projetos de lei ao Legislativo. (arts. 60, 61 e seu parágrafo 2º) 
Votação - Constitui ato coletivo das Casas do Congresso. Geralmente é precedida de estudos e pareceres de comissões técnicas (permanentesou especiais) e de debates 
em plenário. É ato de decisão (arts. 65 e 66), que se toma por maioria de votos: 
-maioria simples (art. 47) para aprovação de lei ordinária ; 
- 
-maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso, para aprovação de emendas Constitucionais (art.60, § 2º); 
  
Sanção e veto - 
disponham sobre as matérias elencadas no art. 48 da CF. 
caput) ou tácita (art. 66, parágrafo 3 º). 
Veto é o modo pelo qual o Chefe do Poder Executivo exprime sua discordância com o projeto aprovado, por entendê-lo inconstitucional ou contrário ao interesse público (art. 
66, parágrafo 1º). O veto pode ser total, recaindo sobre todo o projeto, ou parcial, quando atingir somente parte dele. 
º e 4º da CF). 
-se o projeto. 
- Promulga-se e publica- 
efeitos da lei só se produzirão depois dela. 
A publicação da lei constitui instrumento pelo qual se transmite a promulgação aos destinatários da lei. É condição para que a lei entre em vigor, tornando -se eficaz (ou 
efetiva). 
 ser promulgado dentro de 48 horas pelo Presidente 
da República; se não o fizer, o Presidente do Senado Federal o promulgará em igual prazo; não o fazendo, caberá o Vice-presidente do Senado fazê-lo (CF, art. 66, §§ 5º e 
7º). 
A promulgação é, pois, o ato proclamatório através do qual o que antes era projeto passa a ser lei e, consequentemente, a integrar o Direito positivo brasileiro. 
 
  
 
 
  
Introdução 
 
 
 
Além disso, a lei tem que levar em conta o interesse do conjunto da sociedade, e nunca privilegiar interesses particulares. 
Para que tenha validade e não macule o ordenamento jurídico, a lei deve ser elaborada com a observância das seguintes normas,  além da legislação específica do tema que 
se pretende tratar: 
a)    Constituição Federal (arts. 2º; 21; 22; 23; 24; 25; 30; 48; 49; 51; 52; 61, § 1º; 84; 96 e 165); 
b)    
c)   Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado. 
  
Etapas da Elaboração Legislativa: 
a)     
b)   Verificação da possibilidade jurídica; 
c)    
d)   Elaboração de anteprojeto; 
e)    Revisão do anteprojeto; 
f)    Redação final. 
  
Partes da Proposição Legislativa: 
1. Parte Preliminar: 
a)    Epígrafe - indica o tipo da proposição: Projeto de lei, Projeto de lei complementar, Projeto de resolução, Proposta de emenda à Constituição, Projeto de decreto 
legislativo (artigo 21 da Constituição do Estado e artigo 145 do Regimento Interno da ALESP ? XIII CRI); 
b)   Ementa ? deve resumir com clareza o conteúdo do ato, para efeito de arquivo e, principalmente, de pesquisa, devendo, caso altere norma em vigor, fazer referência ao 
número e ao objeto desta; 
c)   Fórmula de promulgação ? deve indicar a autoridade ou o órgão legiferante (ex: A Assembleia Legislativa?) e descrever a ordem de execução, traduzida pelas formas 
verbais "decreta", "resolve" e "promulga". 
  
Exemplos 
A Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nos termos do § 3 do artigo 22 da Constituição do Estado, promulga a seguinte Emenda ao texto constitucional:
(...) 
ou 
O Governador do Estado de São Paulo: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:(...) 
  
Parte Normativa - Ordenação do Texto Legal 
Artigo ? frase que encerra um comando normativo. 
·   Tem numeração ordinal até o 9º e cardinal a partir do 10; 
·   Quando se tratar de um só artigo, deve ser grafado como ?Artigo único?; 
·   Deve conter um único comando normativo, fixado em seu caput; 
·   As exceções ou os complementos devem ser fixadas em suas divisões (parágrafos e incisos); 
· As palavras em língua estrangeira devem ser destacadas (itálico, negrito, aspas); 
·   Suas frases iniciam-se com letras maiúsculas e terminam com ponto final. 
  
Parágrafo  ? é a fórmula de umas das divisões do artigo. 
·   Deve completar o sentido ou abrir exceções à norma contemplada no caput do artigo; 
·   É representado com numeração ordinal, após o símbolo §; 
·   Se houver um só parágrafo, será grafado como ?Parágrafo único?; 
·   Pode desdobrar-se em incisos. 
  
Inciso ? é usado para exprimir enumerações relacionadas ao caput do artigo ou ao parágrafo. 
·   É expresso em algarismo romano; 
·   É iniciado com letra minúscula e termina com ponto e vírgula; salvo o último inciso do artigo, que termina com ponto final; 
·   Pode desdobrar-se em alíneas. 
  
Alínea  ? é usada para enumerações relativas ao texto do inciso. 
·   É grafada em letra minúscula, seguida de parênteses; 
·   Seu texto inicia- 
·   Pode desdobrar-se em itens (ex: art. 12 CF). 
  
Item ? é usado para enumerações relativas ao texto da alínea. 
·   É grafado por algarismos arábicos, na forma cardinal, seguido de ponto; 
·   O texto do item inicia-se com letra minúscula e termina em ponto e vírgula, com exceção do último item da alínea (ex: art. 145 da CF). 
  
Parte Final 
Cláusula orçamentária - O art. 25  da Constituição Estadual dita que nenhum  projeto de lei que implique a criação ou o aumento de despesa pública será sancionado sem 
que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender aos novos encargos.  
  
regra da Lei de Introdução ao Código Civil, ou seja, entra em vigor 45 dias após sua publicação. É errado dizer que a lei ?entrará? em vigor. 
  
Cláusula revogatória: deve indicar expressamente as leis ou os dispositivos legais revogados. Em caso de consolidação de leis, utiliza -se a fórmula: "são formalmente 
 
  
Disposições transitórias:  possui numeração própria, iniciando-se por artigo 1º, no final do texto legal. 
  
Regras para Redação das Normas: 
·   Usar frases impositivas;Construir as orações na ordem direta, evitando adjetivações dispensáveis;Buscar a uniformidade do tempo verbal (preferência por tempo 
presente ou futuro simples do presente); 
·   Observar regras de pontuação; Articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei; Evitar o emprego de expressão ou 
palavra que possibilite duplo sentido ao texto; Usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de que a primeira referência no texto seja acompanhada 
de explicitação de seu significado; Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais, exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo 
 
  
Alteração das Leis 
·   Revogação integral ? com a reprodução integral em novo texto, quando se tratar de alteração considerável; 
·   Revogação parcial - 
·    -se utilizar a mesma numeração do artigo (ou unidade imediatamente 
superior), seguido de letras maiúsculas em ordem alfabética (ex.: Artigo 5 º-A, Artigo 5º-B, Artigo 5º-C); 
·   O reordenamento interno das unidades em que se desdobra o artigo é permitido, devendo ser o artigo assim modificado identificado ao final com as letras (NR); 
·   É vedado o reaproveitamento do nº do dispositivo revogado, vetado ou declarado inconstitucional, devendo essa indicação ser mantida junto ao dispositivo da lei 
modificada.(Contribuição de Maricy Valletta, out/07) 
  
COSTUME   
O termo costume deriva do latim consuetudine, de consuetumine, hábito, uso. 
todas as pessoas que admitiram a sua força como norma a seguir na prática de determinados atos. 
Embora alguns autores não façam distinção entre costume e uso, outros advertem que o costume se distingue dos usos sociais em geral porque a comunidade o considera 
 
Para que o uso social seja considerado obrigatório socialmente e, portanto, se torne costume, é preciso que tenha considerável antiguidade, vale dizer, seja praticado por 
 
O costume não se confunde, então, com as demais normas sociais ou de cortesia, desprovidas de coercitividade.  
 
Os Estados integrantes da Common Law
Estados de Direito legislado ou escrito (Statute Law) o costume se destaca. 
Inicialmente nós temos o hábito, que é o modoindividualizado de agir, depois temos o uso, que é o modo de agir de diversos membros da sociedade. No momento em que o 
 
Hermes Lima  afirma que os costumes apresentam dois elementos constitutivos, um é externo e o outro é interno. O externo é o objetivo, de natureza material, é o uso 
 
  
Conceito: 
atos que acaba por gerar a mentalização  de que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade. (Orlando de Almeida Secco) 
  
Direito Consuetudinário ou Costumeiro. 
Ao conjunto das normas costumeiras em vigor num Estado, convencionou-se chamar direito costumeiro, também denominado direito não escrito, expressão esta que não 
de São Paulo", elaborada pela Junta Comercial e publicada no Diário Oficial do Estado.  
 
  
Admitem três espécies: 
  
1.   CONTRA LEGEM - por opor-se à lei, não têm admissibilidade em nosso direito; 
2.   SECUNDUM LEGEM - por estar de acordo coma lei, serve de interpretação; é o costume que esclarece a lei, por estar em perfeita sintonia com ela; 
3.   PRAETER LEGEM - 
  
Como se prova  a existência dos costumes? 
juntas comerciais que possuem fichários organizados para este fim. 
- ?A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim determinar 
o juiz?. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 1 
“ganhar pontos na carteira , interpõe 
do baiano esse jeito de facilitar a vida e as coisas da vida. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta, a seu ver, não contaria com a aceitação da 
sociedade local. 
Sabendo que existe a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança por cláusula disposta no Código de Trânsito Nacional, decida se ARISTOTELINO está correto ou não, levando 
em conta os costumes como fonte do direto: 
 
CASO CONCRETO 2 
Cena comum no dia a dia da cidade do Rio de Janeiro: Ônibus da Empresa Tal bateu de frente com uma van de transporte escolar da empresa X, durante uma ultrapassagem 
perigosamente malfeita. Vários passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos, pelo que ajuizaram ação de indenização em face da Empresa de ônibus, b em como os pais 
-
“A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro não elidida por culpa de terceiro, 
contra o qual tem ação regressiva. ” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil.  
Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas ao estagiário que participara do julgamento 
 
a)         O que é uma Súmula? 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo -se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais 
e  fontes formais . 
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo- 
III – As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas 
regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica. 
IV – Os costumes são fontes do direito. 
a) todas as proposições estão corretas 
 b) apenas quatro proposições estão corretas 
 
 d) apenas duas proposições estão corretas. 
 
Plano de Aula: Introdução ao Estudo do Direito 
 
do    
Direito   
de produção ESTADO   
              
de conhecimento   
    Imediata  
Lei 
Costumes 
  
  
  
            
mediata 
 doutrina 
 
                    
Estácio de Sá Página 3 / 5
Título 
 
 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Fontes do Direito Positivo 
Objetivos 
·   Compreender o conceito de Fontes do Direito e sua classificação; 
·    
·   Estabelecer a distinção entre fontes materiais e formais do direito; 
·   Distinguir o papel da lei e dos costumes como fontes formais do direito.     
Estrutura do Conteúdo 
1. Fontes do Direito Positivo 
1.1. Conceito de Fontes do Direito e Classificação; 
1.2. Distinção entre fontes materiais e formais do direito. 
  
2. A lei 
2.1. O processo de elaboração legislativa; 
2.1.1. Atos do processo legislativo. 
2.2. Técnica legislativa 
2.2.1. Regras para redação das normas. 
  
3. Os Costumes 
3.1. Direito costumeiro ou consuetudinário; 
3.2. Espécies de costumes; 
3.3. Costume e desuso das leis. 
  
 
  
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 9788530926373. 
Nome do capítulo: Direito costumeiro 
N. de páginas do capítulo: 8 
 
N. de páginas do capítulo: 9 
Poderão ser utilizados os seguintes métodos e técnicas didáticas individuais: 
  
Leitura Dirigida -  É o acompanhamento, pelo grupo, da leitura de um texto. O professor fornece, previamente, ao grupo, uma ideia do assunto a ser lido. A leitura é feita 
individualmente pelos participantes, e comentada a cada passo, com supervisão do professor. Finalmente, o professor dá um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem 
observados. 
                  
Solução de Problemas  - 
 
Seguem algumas sugestões pontuais quanto ao conteúdo a ser ministrado: 
  
CONCEITO DE FONTES DO DIREITO 
A expressão fonte vem do latim  fons, fontis, nascente, significando tudo aquilo que origina, que produz algo. Assim, a expressão fontes do Direito indica, desde logo, as 
formas pelas quais o Direito se manifesta. Apresentam, basicamente, três espécies: 
Fontes materiais: são os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria-prima da elaboração deste, pois são os valores sociais que 
informam o conteúdo das normas jurídicas. As fontes materiais não são ainda o Direito pronto, perfeito, mas para a formação deste concorrem sob a forma de fatos sociais 
econômicos, políticos, religiosos, morais. 
Como exemplo de fato econômico inspirador do Direito, podemos citar a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, que acarretou uma depressão econômica profunda, com 
efeitos jurídicos sensíveis. 
Fatos sociais de natureza política encontraremos no papel inegável das ideologias políticas, ao originarem movimentos políticos de fato, como as revoluções e as quarteladas. 
Na religião encontra-se uma fonte destacada do Direito, haja vista a Antiguidade Oriental e a Clássica, nas quais encontramos Direito e religião confundidos. A própria pena 
imposta ao faltoso tinha caráter de expiação, pois o crime, antes de ser um ilícito, era um pecado, razão pela qual, no antigo Egito, aquele que atentava contra lei do faraó 
cometia não apenas crime, mas também sacrilégio. Veja-se, nos dias atuais, a grande luta travada pela Igreja, nos países católicos, contra o divórcio e o aborto, 
influenciando, com sua autoridade, durante muito tempo, a decisão dos parlamentares a respeito. Já como exemplo de fatores morais na elaboração do Direito, citem-se as 
virtudes morais como o decoro, a decência, a fidelidade, o respeito ao próximo. E como fatores naturais, citemos o clima, o solo, a raça, a geografia, a população, a 
constituição anatômica dos povos.  
Exemplo: os fenícios foram os maiores navegadores comerciantes da Antiguidade, principalmente porque a aridez do solo em que viviam a isto os impeliu. 
Subdividem-se em: 
Fontes Materiais Diretas ou Imediatas ? São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes: 
·   O Poder Legislativo: quando elabora e faz entrar em vigor as leis; 
·   O Poder Executivo: quando  excepcionalmente elabora Leis; 
·   O Poder Judiciário: quando elabora jurisprudência ou quando excepcionalmente legisla; 
·   Os Doutrinadores: quando desenvolvem trabalhos, elaboram doutrinas utilizadas pelo aplicador da lei; 
·   A Própria sociedade: quando consagra determinados costumes.Fontes Materiais Indiretas ou Mediatas -  são fatos ou fenômenos sociais que ocorrem em determinada sociedade, trazendo como consequência o nascimento de novos 
valores que serão protegidos pela Norma Jurídica. 
Fontes históricas: são os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que, mercê de sua sabedoria, continuam a influir nas legislações do presente. Como 
exemplo, poderiam ser citados: a Lei das Doze Tábuas, em Roma; o célebre Código de Hamurabi, com sua pena de talião, na Babilônia; a famosa compilação de Justiniano 
etc. São fontes históricas do Direito brasileiro, por exemplo, o Direito Romano, o Direito Canônico, as Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas, o Código de Napoleão, a 
legislação da Itália fascista sobre o trabalho. 
  
Fontes formais: seriam a lei, os costumes, a jurisprudência e a doutrina. O Estado cria a lei e dá, ao costume e à jurisprudência, a força desta. O positivismo jurídico 
defende a ideia de que fora do Estado não há Direito, sendo aquele a única fonte deste. As forças sociais, os fatos sociais, seriam tão somente causa material do Direito, a 
matéria-prima de sua elaboração, ficando esta sempre a cargo do próprio Estado, como causa eficiente. 
A lei seria causa formal do Direito, a forma de manifestação deste. 
As fontes formais vêm a ser as artérias por onde correm e se manifestam as fontes materiais. 
  
                         
Para o Prof. Arnaldo Rizatto Nunes, as fontes materiais são a realidade social, isto é, o conjunto de fatos sociais que contribuem para a formação do conteúdo do direito. São 
os valores que o direito procura realizar, fundamentalmente sintetizados no conceito amplo de justiça. 
  
formação do conteúdo ou matéria da norma jurídica. Ex: legislação, costume, jurisprudência e doutrina. 
  
Classificação das fontes: 
A Lei 
  
É toda norma jurídica oriunda dos órgãos de soberania, aos quais, segundo a constituição política do Estado, é conferido o poder de ditar  regras de Direito. (RUGGIERO) 
  
A Lei é a fonte formal imediata de Direito, pois é a forma pela qual nos transmite seu conhecimento.  
Conceitos: 
Lei em sentido amplo ou em sentido lato: indica o "jus scriptum". Referência genérica que inclui a lei propriamente dita (ordinária ou complementar), a medida provisória e o 
decreto. 
Lei em sentido estrito: é preceito comum e obrigatório, emanado do Poder Legislativo, no âmbito de sua competência. 
  
 
-se 
obrigatória. Assim temos: iniciativa, discussão- votação- - 
  
Processo Legislativo 
É o conjunto de atos realizados pelos órgãos legislativos visando à formação das leis constitucionais, complementares e ordinárias, resoluções e decretos legislativos. (José 
Afonso da Silva ) 
Segundo José Afonso da Silva, as medidas provisórias não deveriam constar do rol do art. 59, pois sua elaboração não se dá por processo legislativo. 
A Constituição não trata do processo de formação dos decretos legislativos ou das resoluções. 
Decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 ,CF) que tenham efeitos externos a ele e independem 
de sanção e veto. 
Resoluções legislativas são atos destinados a regular matérias de competência do Congresso Nacional e de suas Casas, mas com efeitos internos. Assim, os regimentos 
internos são aprovados por resoluções. Exceção: arts. 68, parágrafo 2 º; 52, IV e X e 155, V. 
Atos do Processo Legislativo 
O processo legislativo é o conjunto de atos preordenados visando à criação de normas de Direito. Estes atos são: 
Iniciativa Legislativa - É a faculdade que se atribui a alguém ou a um órgão para apresentar projetos de lei ao Legislativo. (arts. 60, 61 e seu parágrafo 2º) 
Votação - Constitui ato coletivo das Casas do Congresso. Geralmente é precedida de estudos e pareceres de comissões técnicas (permanentes ou especiais) e de debates 
em plenário. É ato de decisão (arts. 65 e 66), que se toma por maioria de votos: 
-maioria simples (art. 47) para aprovação de lei ordinária ; 
- 
-maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso, para aprovação de emendas Constitucionais (art.60, § 2º); 
  
Sanção e veto - 
disponham sobre as matérias elencadas no art. 48 da CF. 
caput) ou tácita (art. 66, parágrafo 3 º). 
Veto é o modo pelo qual o Chefe do Poder Executivo exprime sua discordância com o projeto aprovado, por entendê-lo inconstitucional ou contrário ao interesse público (art. 
66, parágrafo 1º). O veto pode ser total, recaindo sobre todo o projeto, ou parcial, quando atingir somente parte dele. 
º e 4º da CF). 
-se o projeto. 
- Promulga-se e publica- 
efeitos da lei só se produzirão depois dela. 
A publicação da lei constitui instrumento pelo qual se transmite a promulgação aos destinatários da lei. É condição para que a lei entre em vigor, tornando -se eficaz (ou 
efetiva). 
 ser promulgado dentro de 48 horas pelo Presidente 
da República; se não o fizer, o Presidente do Senado Federal o promulgará em igual prazo; não o fazendo, caberá o Vice-presidente do Senado fazê-lo (CF, art. 66, §§ 5º e 
7º). 
A promulgação é, pois, o ato proclamatório através do qual o que antes era projeto passa a ser lei e, consequentemente, a integrar o Direito positivo brasileiro. 
 
  
 
 
  
Introdução 
 
 
 
Além disso, a lei tem que levar em conta o interesse do conjunto da sociedade, e nunca privilegiar interesses particulares. 
Para que tenha validade e não macule o ordenamento jurídico, a lei deve ser elaborada com a observância das seguintes normas,  além da legislação específica do tema que 
se pretende tratar: 
a)    Constituição Federal (arts. 2º; 21; 22; 23; 24; 25; 30; 48; 49; 51; 52; 61, § 1º; 84; 96 e 165); 
b)    
c)   Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado. 
  
Etapas da Elaboração Legislativa: 
a)     
b)   Verificação da possibilidade jurídica; 
c)    
d)   Elaboração de anteprojeto; 
e)    Revisão do anteprojeto; 
f)    Redação final. 
  
Partes da Proposição Legislativa: 
1. Parte Preliminar: 
a)    Epígrafe - indica o tipo da proposição: Projeto de lei, Projeto de lei complementar, Projeto de resolução, Proposta de emenda à Constituição, Projeto de decreto 
legislativo (artigo 21 da Constituição do Estado e artigo 145 do Regimento Interno da ALESP ? XIII CRI); 
b)   Ementa ? deve resumir com clareza o conteúdo do ato, para efeito de arquivo e, principalmente, de pesquisa, devendo, caso altere norma em vigor, fazer referência ao 
número e ao objeto desta; 
c)   Fórmula de promulgação ? deve indicar a autoridade ou o órgão legiferante (ex: A Assembleia Legislativa?) e descrever a ordem de execução, traduzida pelas formas 
verbais "decreta", "resolve" e "promulga". 
  
Exemplos 
A Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nos termos do § 3 do artigo 22 da Constituição do Estado, promulga a seguinte Emenda ao texto constitucional:
(...) 
ou 
O Governador do Estado de São Paulo: Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:(...) 
  
Parte Normativa - Ordenação do Texto Legal 
Artigo ? frase que encerra um comando normativo. 
·   Tem numeração ordinal até o 9º e cardinal a partir do 10; 
·   Quando se tratar de um só artigo, deve ser grafado como ?Artigo único?; 
·   Deve conter um único comando normativo, fixado em seu caput; 
·   As exceções ou os complementos devem ser fixadas em suas divisões (parágrafos e incisos); 
· As palavras em língua estrangeira devem ser destacadas (itálico, negrito, aspas); 
·   Suas frases iniciam-se com letras maiúsculas e terminam com ponto final. 
  
Parágrafo  ? é a fórmula de umas das divisões do artigo. 
·   Deve completar o sentido ou abrir exceções à norma contemplada no caput do artigo; 
·   É representado com numeração ordinal, após o símbolo §; 
·   Se houver um só parágrafo, será grafado como?Parágrafo único?; 
·   Pode desdobrar-se em incisos. 
  
Inciso ? é usado para exprimir enumerações relacionadas ao caput do artigo ou ao parágrafo. 
·   É expresso em algarismo romano; 
·   É iniciado com letra minúscula e termina com ponto e vírgula; salvo o último inciso do artigo, que termina com ponto final; 
·   Pode desdobrar-se em alíneas. 
  
Alínea  ? é usada para enumerações relativas ao texto do inciso. 
·   É grafada em letra minúscula, seguida de parênteses; 
·   Seu texto inicia- 
·   Pode desdobrar-se em itens (ex: art. 12 CF). 
  
Item ? é usado para enumerações relativas ao texto da alínea. 
·   É grafado por algarismos arábicos, na forma cardinal, seguido de ponto; 
·   O texto do item inicia-se com letra minúscula e termina em ponto e vírgula, com exceção do último item da alínea (ex: art. 145 da CF). 
  
Parte Final 
Cláusula orçamentária - O art. 25  da Constituição Estadual dita que nenhum  projeto de lei que implique a criação ou o aumento de despesa pública será sancionado sem 
que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender aos novos encargos.  
  
regra da Lei de Introdução ao Código Civil, ou seja, entra em vigor 45 dias após sua publicação. É errado dizer que a lei ?entrará? em vigor. 
  
Cláusula revogatória: deve indicar expressamente as leis ou os dispositivos legais revogados. Em caso de consolidação de leis, utiliza -se a fórmula: "são formalmente 
 
  
Disposições transitórias:  possui numeração própria, iniciando-se por artigo 1º, no final do texto legal. 
  
Regras para Redação das Normas: 
·   Usar frases impositivas;Construir as orações na ordem direta, evitando adjetivações dispensáveis;Buscar a uniformidade do tempo verbal (preferência por tempo 
presente ou futuro simples do presente); 
·   Observar regras de pontuação; Articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei; Evitar o emprego de expressão ou 
palavra que possibilite duplo sentido ao texto; Usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de que a primeira referência no texto seja acompanhada 
de explicitação de seu significado; Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais, exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo 
 
  
Alteração das Leis 
·   Revogação integral ? com a reprodução integral em novo texto, quando se tratar de alteração considerável; 
·   Revogação parcial - 
·    -se utilizar a mesma numeração do artigo (ou unidade imediatamente 
superior), seguido de letras maiúsculas em ordem alfabética (ex.: Artigo 5 º-A, Artigo 5º-B, Artigo 5º-C); 
·   O reordenamento interno das unidades em que se desdobra o artigo é permitido, devendo ser o artigo assim modificado identificado ao final com as letras (NR); 
·   É vedado o reaproveitamento do nº do dispositivo revogado, vetado ou declarado inconstitucional, devendo essa indicação ser mantida junto ao dispositivo da lei 
modificada.(Contribuição de Maricy Valletta, out/07) 
  
COSTUME   
O termo costume deriva do latim consuetudine, de consuetumine, hábito, uso. 
todas as pessoas que admitiram a sua força como norma a seguir na prática de determinados atos. 
Embora alguns autores não façam distinção entre costume e uso, outros advertem que o costume se distingue dos usos sociais em geral porque a comunidade o considera 
 
Para que o uso social seja considerado obrigatório socialmente e, portanto, se torne costume, é preciso que tenha considerável antiguidade, vale dizer, seja praticado por 
 
O costume não se confunde, então, com as demais normas sociais ou de cortesia, desprovidas de coercitividade.  
 
Os Estados integrantes da Common Law
Estados de Direito legislado ou escrito (Statute Law) o costume se destaca. 
Inicialmente nós temos o hábito, que é o modo individualizado de agir, depois temos o uso, que é o modo de agir de diversos membros da sociedade. No momento em que o 
 
Hermes Lima  afirma que os costumes apresentam dois elementos constitutivos, um é externo e o outro é interno. O externo é o objetivo, de natureza material, é o uso 
 
  
Conceito: 
atos que acaba por gerar a mentalização  de que tais atos sejam essenciais para o bem da coletividade. (Orlando de Almeida Secco) 
  
Direito Consuetudinário ou Costumeiro. 
Ao conjunto das normas costumeiras em vigor num Estado, convencionou-se chamar direito costumeiro, também denominado direito não escrito, expressão esta que não 
de São Paulo", elaborada pela Junta Comercial e publicada no Diário Oficial do Estado.  
 
  
Admitem três espécies: 
  
1.   CONTRA LEGEM - por opor-se à lei, não têm admissibilidade em nosso direito; 
2.   SECUNDUM LEGEM - por estar de acordo coma lei, serve de interpretação; é o costume que esclarece a lei, por estar em perfeita sintonia com ela; 
3.   PRAETER LEGEM - 
  
Como se prova  a existência dos costumes? 
juntas comerciais que possuem fichários organizados para este fim. 
- ?A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim determinar 
o juiz?. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 1 
“ganhar pontos na carteira , interpõe 
do baiano esse jeito de facilitar a vida e as coisas da vida. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta, a seu ver, não contaria com a aceitação da 
sociedade local. 
Sabendo que existe a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança por cláusula disposta no Código de Trânsito Nacional, decida se ARISTOTELINO está correto ou não, levando 
em conta os costumes como fonte do direto: 
 
CASO CONCRETO 2 
Cena comum no dia a dia da cidade do Rio de Janeiro: Ônibus da Empresa Tal bateu de frente com uma van de transporte escolar da empresa X, durante uma ultrapassagem 
perigosamente malfeita. Vários passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos, pelo que ajuizaram ação de indenização em face da Empresa de ônibus, b em como os pais 
-
“A responsabilidade contratual do transportador, pelo acidente com passageiro não elidida por culpa de terceiro, 
contra o qual tem ação regressiva. ” Argumentou ainda que esta súmula foi transformada em texto legal no artigo 735 o novo Código Civil.  
Após a leitura da sentença, um dos clientes faz as seguintes perguntas ao estagiário que participara do julgamento 
 
a)         O que é uma Súmula? 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
I- No plano jurídico, fontes do Direito expressam a origem das normas jurídicas, podendo -se classificar as fontes em dois grandes blocos, designados de fontes materiais 
e  fontes formais . 
II - As fontes materiais enfocam o momento pré jurídico, constituindo- 
III – As fontes formais enfocam o momento tipicamente jurídico, considerando a regra já plenamente construída, os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais essas 
regras se revelam para o mundo exterior, ou seja, os meios pelos quais se estabelece a norma jurídica. 
IV – Os costumes são fontes do direito. 
a) todas as proposições estão corretas 
 b) apenas quatro proposições estão corretas 
 
 d) apenas duas proposições estão corretas. 
 
Plano de Aula: Introdução ao Estudo do Direito 
 
do    
Direito   
de produção ESTADO   
              
de conhecimento   
    Imediata  
Lei 
Costumes 
  
  
  
            
mediata 
 doutrina 
 
                    
Estácio de Sá Página 4 / 5
Título 
 
 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
Fontes do Direito Positivo 
Objetivos 
·   Compreender o conceito de Fontes do Direito e sua classificação; 
·    
·   Estabelecer a distinção entre fontes materiais e formais do direito; 
·   Distinguir o papel da lei e dos costumes como fontes formais do direito.     
Estrutura do Conteúdo 
1. Fontes do Direito

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