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Paralisia Cerebral

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Paralisia Cerebral “um distúrbio permanente, embora não invariável, do movimento e da postura, devido a defeito ou lesão não progressiva do cérebro no começo da vida.” A paralisia cerebral é definida como uma alteração da postura, e do movimento devido a fatores hereditário, eventos ocorridos durante a gravidez, parto, período neonatal ou durante os primeiros dois anos de vida. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldade com a deglutição e geralmente tem um desequilíbrio no músculo do olho. A amplitude de movimento pode ser reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez muscular. A criança portadora de Paralisia Cerebral apresenta distúrbio da postura e do movimento, necessitando de tratamento que promova a sua estimulação de forma global. Os médicos que atendem a criança com PC dispõem de uma série de procedimentos de intervenção com objetivos específicos a serem atingidos. Os procedimentos utilizados para melhora da espasticidade das crianças com PC são a eliminação de fatores agravantes da espasticidade, as terapias de reabilitação, as órteses, a farmacoterapia oral, os desnerva dores químicos, as cirurgias ortopédicas e a neurocirurgia. O Tratamento medicamentoso limita-se, em geral, ao uso de anticonvulsivantes, quando necessários e mais raramente medicamentos psiquiátricos. Os medicamentos mais utilizados no tratamento da espasticidade são o baclofen, o diazepam, o clonazepan, dantrolene, a clonidina, a tizanidina, a clopromazina e também a morfina. A Reabilitação admite múltiplas possibilidades dependendo da análise cuidadosa de cada paciente individualmente. O principal papel do neuropediatra é estabelecer quais as prioridades de tratamento para cada criança em cada época do desenvolvimento. Existe casos graves nos quais é inútil insistir com terapias dispendiosas que geram ansiedade e expectativa na família, sem alterar o prognóstico da criança, a qual seria melhor mantida apenas com fisioterapia ou em instituição. A fisioterapia tem como objetivo a inibição da atividade reflexa anormal para normalizar o tônus muscular e facilitar o movimento normal, com isso haverá uma melhora da força, da flexibilidade, da amplitude de movimento (ADM), dos padrões de movimento e, em geral, das capacidades motoras básicas para a mobilidade funcional. As metas de um programa de reabilitação são reduzir a incapacidade e aperfeiçoar a função. 
Atualmente não há evidências suficientes que indiquem que as técnicas de facilitação e inibição, ou as técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptivas são superiores umas às outras, e os exercícios tradicionais menos custosos. Sendo assim, os alongamentos músculotendinosos devem ser lentos e realizados diariamente para manter a amplitude de movimento e reduzir o tônus muscular. É evidente que as crianças com deficiência mental moderada ou grave, com epilepsia de difícil controle ou com atitudes negativistas ou agressivas, não tem condições de responder a reabilitação. Como tratamento existe também a hidroterapia em piscina, que é um recurso fisioterapêutico que através das diversas propriedades físicas da água permite a estimulação de segmentos corporais tanto a nível motor quanto sensitivo. Os efeitos de flutuabilidade, metacentro e das rotações fornecem campo para as técnicas especializadas. E ainda, os efeitos terapêuticos trazem benefícios como o alívio da dor e dos espasmos musculares; manutenção ou aumento da amplitude de movimento das articulações; fortalecimento dos músculos enfraquecidos e aumento na sua tolerância aos exercícios; reeducação dos músculos paralisados; melhoria da circulação; encorajamento das atividades funcionais e manutenção e melhoria do equilíbrio, coordenação motora e postura. A hidroterapia ou hidro cinesioterapia é uma modalidade de reabilitação da Fisioterapia que possui uma longa história. Hoje, com o crescimento de sua popularidade, os fisioterapeutas são encorajados a utilizar a água como recurso de tratamento, aproveitando ao máximo suas qualidades únicas. Os resultados mostram uma evolução satisfatória quanto ao quadro motor, inibição da atividade reflexa, melhora das atividades funcionais e interação com o meio. Concluiu-se que a hidroterapia em piscinas mostrou-se um recurso eficaz no tratamento dessas crianças, promovendo facilitação da movimentação voluntária, interação das crianças com o meio e socialização das mesmas e dessa forma, melhorando a sua qualidade de vida.

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