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A crise econômica seus impactos na vida social das famílias brasileiras OFICIAL.

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
52	DESENVOLVIMENTO	�
62.1	A credibilidade depositada no brasil pelos organismos internacionais potencializou a crise economica atual.	�
82.2	Expressões da “questão social” identificadas nesse momento de crise econômica.	�
92.3	Os direitos (políticas) sociais (bpc, bolsa família e outros) que estão dispostas na constituição federal de 1988, ampliaram a crise econômica? (visão do grupo).	�
102.4	Benefícios sociais numa perspectiva do direito social.	�
112.5	O discurso neoliberal e as medidas recentemente propostas pelo governo federal deverão amenizar as condições econômicas do brasil?	�
133	CONCLUSÃO	�
14REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Diante do atual cenário social, contraposto às varias mudanças, a longa data ocorrida na economia e cultura, pautadas no processo de desenvolvimento em diversos aspectos e globalização, aumento de tributos, alimentação, moradia e ressaltando o capitalismo, tem interferido na estrutura familiar, alterando seu padrão social tradicional. 
O atual cenário econômico do Brasil tem causado preocupação à população, que dependem do seu trabalho e da prestação dos seus direitos trabalhistas para garantia de vida e sustento para as famílias. 
Para Kaloustian & Ferrari (1994), a família é o espaço indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando.
A economia se conceitua como a ciência que estuda os processos de produção, intercambio e consumo de bens e serviços, portando essa crise é definida como uma mudança brusca causando diversas situações de escasses.
As mudanças que ocorrem trazem consigo inúmeras consequências, que tem impacto direto na vida das famílias brasileiras se transformando em crise não so econômica, mas também social. Com a mesma vem a redução de emprego, quebra de bancos, empresas e instituições, queda do crescimento econômico mundial, diminuição da rentabilidade em negócios locais e regionais, o que afeta a família brasileira, que enfrenta dificuldade em conseguir emprego.
Diante do exposto é de grande importância que o profissional da área de Assistência Social, desenvolva seus conhecimentos sobre o referido tema, uma vez que a Assistência Social se constitui, sendo uma das vias do sistema de proteção social é de caráter contributivo.
Portanto, este trabalho tem por objetivo, oportunizar aos alunos do curso de bacharel em Serviço Social, uma reflexão sobre os impactos da crise econômica brasileira nas famílias, por meio de uma análise teórica fundamentada em dados concretos.
O trabalho a seguir se estrutura nos seguintes pontos a serem referenciados, sendo: A credibilidade depositada no Brasil, pelos organismos internacionais potencializaram a crise econômica atual; As expressões da “questão social” são identificadas nesse momento de crise econômica; Expondo opiniões do grupo sobre os direitos (politicas) sociais (BPC, Bolsa Família e outros) que estão dispostas na Constituição Federal de 1988, ampliaram a crise econômica; Breve reflexão sobre que são benefícios sociais numa perspectiva do direito social; O discurso neoliberal e as medidas recentemente propostas pelo Governo Federal para amenizar as condições econômicas do Brasil.
DESENVOLVIMENTO
De origem grega a palavra Crise, com significado de ruptura, sendo definida como fato ou circunstancia ou conjunto delas que produzem ação antes e após, podendo também significar a destruição ou ressurgimento. Sendo nada mais que, quando um país se torna incapaz de controlar fatores como a alta da inflação sem que as ações prejudiquem a produção de bens e serviços. Como também a sua comercialização e consumo. 
Ao longo de muitos anos tem si falado em crise econômica, antigamente se tratava de um assunto distante, contudo atualmente a mesma se relaciona com a economia e finanças, causando impactos e danos na economia e na vida de milhares de brasileiros. 
A gravidade do quadro de crise econômica no Brasil constitui permanentes preocupações, sobre suas influencias no meio social e na área de atuação junto às famílias brasileiras, visto que as politicas públicas ainda se apresentam de forma expressiva.
	Historicamente a crise econômica teve inicio desde os anos 90, contudo a partir de 2014 a 2017 tem apresentado maiores reflexos na economia, porem o momento não é apenas de crise econômica, mas também de crise politica, visto que os representantes do povo, eleitos para busca de melhorias como um todo, para que se faça valer os direitos descritos na constituição, ambas as crises têm impacto direto na vida social de inúmeros brasileiros. 
	Um dos sintomas da crise é a recessão econômica, sendo considerada a pior desde os anos de 1930, havendo um recuo no produto interno bruto (PIB) por mais de um ano consecutivo, a economia contraiu cerca de 4% até o final de 2015, contudo, em setembro de 2016, a taxa de desemprego chegava a 11,8%, atingindo 12 milhões de brasileiros. 
	Em 2016 os efeitos da crise econômica foram amplamente sentidos pela sobrecarga nos serviços públicos e pela população, que precisou adaptar as contas para a realidade financeira. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no ano, quase metade dos entrevistados (48%) passou a usar mais transporte público e 34% deixaram de ter plano de saúde. O aprofundamento da crise econômica levou 14% das famílias a trocarem a escola dos filhos de particular para pública em junho, com percentual superior aos verificados em 2012 e 2013, antes da crise. Além disso, os consumidores trocaram produtos por similares mais baratos (78%), esperando liquidações para comprar bens de maior valor (80%) e poupando mais para o caso de necessidade (78%).
Hoje ninguém está capacitado para poder prever, com o mínimo de rigor e credibilidade, qual serão a verdadeira duração e a real gravidade, antevendo-se desde já que será profunda, da atual crise nas economias dos países, e dos seus povos, nem que novo sistema financeiro e económico emergirão após o fim desta tormenta (VIETER, 2009. p. 01).
	A crise econômica não e um fator isolado apenas economicamente falando, os seus reflexos a vida social bem como seus impactos estão relacionados a uma série de fatores, Como indicadores da atual crise econômica brasileira podemos citas: O crescimento do PIB - Produto Interno Bruto: O auto índice de inadimplência, registrado pelas pessoas que não cumpriram suas obrigações como consumidores; Índice de confiança dos empresários em relação aos seus negocio próprio; O auto índice de desemprego, tendência é de aumento nas taxas de desemprego diante do cenário atual. Para que a tendência de elevação seja revertida, há diversos fatores envolvidos. Um dos mais citados por especialistas são medidas que promovam a confiança e estabilidade para investidores e empresários brasileiros. Desburocratização, mais rigor na busca pela meta de superávit fiscal, maior comprometimento com o controle da inflação são algumas dessas medidas. Mas tudo depende dos próximos capítulos diante da instabilidade política atual. A inflação, sendo associada a um cenário de incertezas. Prejudica todos os setores, freia o consumo e barra os investimentos das empresas e a inflação. 	
A CREDIBILIDADE DEPOSITADA NO BRASIL PELOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS POTENCIALIZOU A CRISE ECONOMICA ATUAL. 
A Credibilidade depositada no Brasil pelos organismos internacionais potencializou a crise econômica atual. Os organismos internacionais agregam em si ações de vários países sob um objetivo ou bem comum, eles atuam, desse modo, a partir de diversas causas ou missões, sendo essas abrangentes ou específicas, atuando em diversas frentes, tanto no campo econômico quanto no âmbito social. 
Diante de varias afirmações que o Brasil foi o ultimo pais a sentir a criseeconômica, visto que a mesma já havia impactado diversos locais do mundo. Os países internacionais creditaram no Brasil, dando total confiança, por se tratar de um país rico, sem miséria e produtivo, como era a afirmação pelos poderes públicos, porem estas afirmações de “País rico e sem pobreza” estava longe de ser realidade.
	De acordo com o jornal O estadão, conforme matéria publicada em 04 de janeiro de 2016, A crise política e econômica no Brasil está entre os dez maiores riscos para o cenário internacional em 2016. O alerta é da consultoria Eurasia Group que publicou seu ranking dos fatos e situações de maior risco para o mundo no ano. 
Com o atual senário econômico e produtivo do Brasil, foi realizado o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) foi adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1966, juntamente com o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, com o objetivo de conferir obrigatoriedade aos compromissos estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desta forma, passou a haver responsabilidade internacional dos Estados signatários em caso de violação dos direitos consagrados pelo Pacto. A situação desses direitos deve ser acompanhada pelos Estados-partes, mediante elaboração de relatórios periódicos, avaliando o grau de sua implementação, e as dificuldades para fazê-lo, enquanto a supervisão do Pacto cabe ao Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU. 
	O Brasil tem uma dívida de R$ 1,1 bilhão com organismos internacionais como o Banco Mundial, a UNESCO e o UNICEF, entre outros. A situação tem causado constrangimento no meio diplomático brasileiro porque fez com que o país perdesse direito a voto em fóruns importantes como o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Agência Internacional de Energia.
Toda e qualquer ação politica econômica e financeira, creditada no Brasil por diversos países internacionais potencializaram a crise econômica atual, uma vez que o Brasil assumiu diversos compromissos que nem mesmo em sua própria origem foram cumpridos. 
Em meio às turbulências política e econômica, o brasileiro vê, pela primeira vez, políticos e representantes da elite empresarial sendo presos e condenados por crimes de corrupção. E além da turbulência política, agravada pelo afastamento de uma governante eleita democraticamente e pelas denúncias de corrupção não apenas de líderes políticos. O desemprego no país chega a 11,2% e mostra as dificuldades também no plano econômico. Diante deste cenário de credibilidade dos governantes em xeque e de falta de perspectivas para a população. 
As injustiças que ocorrem no cotidiano são um dos motivos para o descrédito das instituições do Estado brasileiro. "Em nenhum país do mundo há tantos privilégios para quem exerce o poder. Em nenhum outro lugar do mundo em que existe uma frota de carros à disposição de representantes políticos, de vereadores a ministros. A marca do privilégio faz com que, no cotidiano, não se acredite na real intenção dos governantes. Fica dado que eles se beneficiam à custa da população. O cidadão comum que rouba não tem nada feito em seu favor. Já o parlamentar que desvia milhões tem o privilégio de ser julgado pelo STF. Isso é um tapa no rosto do brasileiro". 
EXPRESSÕES DA “QUESTÃO SOCIAL” IDENTIFICADAS NESSE MOMENTO DE CRISE ECONÔMICA.
No Brasil, a crise econômica não resultou agravamento social, pelo menos até o ano de 2012. Entre 2007 e 2012, por exemplo, a taxa de pobreza extrema caiu 36,3%.
Em 2013, contudo, a miséria voltou a crescer pela primeira vez desde 2003. A taxa de pobreza extrema passou de 3,6%, em 2012 para 4% em 2013, conferindo aumento de 11%.
A desaceleração econômica observada desde 2011 contribuiu para conter o esforço significativo das políticas públicas de proteção e promoção social. Mas em 2015, com a adoção do programa de austeridade econômica, o quadro social no Brasil tenderá a expressar, guardada a devida proporção, a tendência verificada nas economias mais ricas do mundo.
Conforme observado anteriormente, as medidas de ajuste econômico adotadas nos países têm levado ao desajuste social. O Brasil não está condenado a seguir os países ricos, mas a adotar o seu caminho próprio, com segurança social e sustentação de sua economia em outras bases políticas como verificado nos anos 2000. 
Em menos de dois anos, o Brasil viu sua economia mergulhar em uma forte recessão que ainda está longe de dar sinais de trégua. Quase nenhum setor, do varejo à indústria, conseguiu escapar da crise e os resultados ruins se tornam palpáveis diante da deterioração do mercado de trabalho brasileiro.
As principais consequências é a crise económica se transformar numa crise social, visto que para 2009 estava previsto mais de 59 milhões 
de desempregados, atingindo 230 milhões de pessoas no Planeta. Sem emprego, não há rendimento. Sem emprego, não há rendimento, portanto não existe consumo. Logo as empresas não vendem, acumulam stoks, baixam os preços, entram em dificuldades e vão à falência. Se não existe produção, a economia entra em recessão, não gera rendimentos e o próprio Estado que fica sem matéria para cobrar receitas entra em bancarrota, não pagando os seus compromissos internos e externos. 
Os pensionistas, os desempregados, o funcionamento dos serviços sociais como a saúde, a escola pública, etc., ficam sem meios para funcionar, assim como o endividamento externo faz progressivamente desvalorizar a moeda ficando o estado mais pobre e insolvente. O exército de pobres e a insegurança das populações vão crescendo, com um Estado falido, impotente e inoperante. A anarquia e o banditismo serão os novos ícones de uma sociedade em convulsão permanente. 
OS DIREITOS (POLíTICAS) SOCIAIS (BPC, BOLSA FAMÍLIA E OUTROS) QUE ESTÃO DISPOSTAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, AMPLIARAM A CRISE ECONÔMICA? (Visão do grupo).
Segundo Konrad Hesse, os direitos sociais não é uma mera intenção política, mas possui força normativa própria que deve ser cumprida pelos agentes políticos, sendo que, muitas vezes, na omissão dos poderes executivos e legislativos, por meio de uma postura mais ativa, o Ministério Público e o Poder judiciário acabam por intervir nas políticas públicas, com o fito de garantir um patamar mínimo civilizatório para os cidadãos, em respeito ao Estado do Bem-Estar Social garantido constitucionalmente.
Os direitos sociais existentes hoje são usados como meio de moeda politica, fazem valer por estão presente na constituição, mas de forma desordenada, a exemplo podemos citar a bolsa família e sua disparidade no pagamento, bem como os frequentes escândalos de figuras publicas na sociedade que recebem esse recurso, contudo acreditamos sim que o direito presente na constituição brasileira passou de ser seriedade a fraude, cito em todos os direitos sociais, pois não a seriedade nem mesmo fiscalização sobre a real necessidade desses recursos sociais, sendo apenas moeda de esmola ao povo, pessoas sem necessidade recebem esses recurso, inúmeros que necessitam estão em espera. E todo recurso sendo pago com dinheiro publico que ao mínimo deveria ser bem empregado, sendo distribuído realmente aos necessitados e não aos apadrinhados. Sendo uma normativa que é cumprida por agentes políticos corruptos.
Não podemos deixar de citar as famílias realmente necessitadas, que precisam ser aparados por essas politicas publicas, contudo não se pode contentar com essas situações e buscar formas de melhorias de vida. 
Os direitos sociais passam a contribuir e ampliar a crise econômica quando são mal distribuídos, quando ocorre o comodismo, quando não á fiscalização e conhecimento da realidade, quando sustenta a marginalização e quando as pessoas acreditam que são pagos com dinheiro dos outros, mas esquecem de que são tirados recursos do delas mesmas por meio de impostos pagos de todas as formas, em alimentação e vestes e entre as mais diversas situações. 
BENEFÍCIOS SOCIAIS NUMA PERSPECTIVA DO DIREITO SOCIAL.
Os Direitos Sociaissão uma conquista histórica e evolutiva, pois representam aquilo que se obteve ao longo do desenvolvimento social para fins de garantir condições mínimas de convívio harmônico e de justificativa para a existência de um Estado jurídico.
No Brasil, os Direitos Sociais são uma garantia constante na Lei Maior do país, ou seja, na Constituição Federal de 1988. Dentro dela, os Direitos Sociais são definidos em dois títulos, que dizem respeito aos direitos e garantias fundamentais e à ordem social.
Isto indica que eles são, ao mesmo tempo, parte essencial daquilo que o Estado deve garantir a seus indivíduos e uma necessidade para o estabelecimento de uma sociedade funcional, capaz de perpetuar-se ao longo do tempo.
Os direitos sociais são: “a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”.
O direito previdenciário faz parte dos direitos sociais ligados à apreciação da condição humana em toda sua existência, valorizando a vida de pessoas que atingiram determinada idade ou que, por algum motivo, tornaram-se incapazes de trabalhar ou de sustentar sua família.
A assistência social, por sua vez, está ligada ao princípio da solidariedade e, ao mesmo tempo, às garantias constantes em toda a Constituição Federal, fazendo com que mesmo aqueles que não estão em condições de sustentar-se de forma plena tenham condições dignas de conviver em sociedade.
Yazbek e Gomes (2001) coloca que políticas sociais são as respostas do estado para o enfrentamento das expressões da questão social. Cabe ao asssitente social atuar no enfrentamento das sequelas das expressões da questão social, dentre elas o desemprego, o subemprego, precárias condições de habitação, violência, fome, entre outras.
O DISCURSO NEOLIBERAL E AS MEDIDAS RECENTEMENTE PROPOSTAS PELO GOVERNO FEDERAL DEVERÃO AMENIZAR AS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DO BRASIL?
Define-se como neoliberalismo como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
Diante da situação atual, conforme citado anteriormente que a crise econômica é definida como fato ou circunstancia ou conjunto delas que produzem ação antes e após, podendo também significar a destruição ou ressurgimento. Considerando os princípios básicos do neoliberalismo, sendo: mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; Política de privatização de empresas estatais; livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização; abertura da economia para a entrada de multinacionais; adoção de medidas contra o protecionismo econômico; desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas; posição contrária aos impostos e tributos excessivos; aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico, dentre outras situações.
Contudo o discurso neoliberal e as recentes medidas propostas pelo governo federal não anemizam a crise econômica do Brasil, uma vez que a proposta neoliberal vem desde: Fernando Collor de Melo (1990 - 1992) e Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2003), no entanto, atualmente o Brasil esta na situação descrita em todo o trabalho, nos levando a crer que não seja a solução.
De forma critica podemos apontar que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.
 
CONCLUSÃO
A partir da década de 30, o Estado brasileiro foi levado a desempenhar funções cada vez mais complexas no conjunto da economia. Essa participação se deu tanto de forma direta quanto de forma indireta, desde a formulação de regras de desenvolvimento até a criação e manutenção de empresas estatais. Em decorrência disso, a política econômica governamental tornou-se cada vez mais complexa e ambiciosa, chegando a configurar-se como política econômica planificada.
O tema da crise econômica no Brasil, desde o início do ano, tem se tornado uma verdadeira cantilena, repetida exaustivamente por diferentes atores institucionais. "Arrumar a casa", "cortar e equilibrar gastos públicos", eis algumas expressões recorrentes na retórica mobilizada pelos poderes midiático e econômico, bem como por parlamentares conservadores, governos estaduais e federais.
O destino dos "gastos públicos" não tem sido submetido a uma avaliação mais criteriosa, restando à ênfase oferecida à redução de investimentos públicos no bem-estar social, à retração de direitos coletivos, trabalhistas. O "ajuste" tenta convencer-nos os seus adeptos, deve ter como destinatário as classes trabalhadoras, populares e médias. Aumento de taxas e impostos, com nítido caráter regressivo, afetando especialmente os mais pobres.
Então, faz-se necessário recuperar a velha, mas decisiva, discussão sobre projeto de nação. O que queremos? Quais as finalidades da produção, do trabalho despendido pela maioria? Qual o tipo de futuro que queremos deixar para as próximas gerações? Vamos nos orientar apenas para gerar maior acumulação para corporações nacionais e multinacionais e para grandes fazendeiros?
É preciso contestar a centralidade discutir a politica, se fazer presente e acima de tudo ter esperança, buscando o melhor, com muito empenho e responsabilidade coletiva, privilegiando o geral em detrimento do pessoal, possamos reconstruir um novo sistema económico mais justo e racional. 
O presente trabalho atingiu seu objetivo, oportunizando aos alunos do curso de bacharel em Serviço Social, uma reflexão sobre os impactos da crise econômica brasileira nas famílias, por meio de uma análise teórica fundamentada em dados concretos.
REFERÊNCIAS
A questão social no capitalismo: uma análise do seu conceito na contemporaneidade. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2013/JornadaEixo2013/anais-eixo5-
pobrezaepoliticaspublicas/aquestaosocialnocapitalismoumaanalisedoseuconceitonacontemporaneidade. (Acesso em 14 de maio de 2017). 
COSTA, Edmilson. A crise mundial do capitalismo e as perspectivas dos trabalhadores. Novos Temas, São Paulo, nº1, p. 133-150.
Entenda a crise econômica. Disponível em http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-05/entenda-criseeconomica. (Acesso em 14 de maio de 2017). 
JOSÉ ROBERTO MARQUES, Benefícios sociais e sua importância. http://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/o-que-e-beneficio-social-e-sua-importancia/
Kaloustian SM & Ferrari M 1994. Introdução, pp. 11-15. In SM Kaloustian (org.). Família brasileira, a base de tudo. Ed. Cortez-Unicef, São Paulo-Brasília.
O Brasil não sairá da crise em 2017, diz economista da FGV. Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-10/brasil-nao-saira-dacrise-
em-2017-diz-economista-da-fgv. (Acesso em 14 de maio de 2017). 
PRIEB, Sérgio. O trabalho à beira do abismo – uma crítica marxista à tese do fim da centralidade do trabalho. Ijuí: Editora Unijuí, 2005.
REDEBRASIL. Economia Brasileira e crise econômica. Disponível em http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2015/07/o-brasil-abre-as-portas-da crise-economica-para-a-crise-social-6990.html. (Acesso em 14 de maio de 2017). 
VIETER. Fernando JRN 2009. Impacto Social da Crise Econômica Financeira. Disponível em http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/6405.html, (Acesso em 14 de maio de 2017). 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIALALESSANDRA OLIVEIRA DIAS PEREIRA
ANALICE MAXIMIANO SILVA
DANIELLY CHRYSTINA PEREIRA RODRIGUES
MARIZA DA COSTA GOMES
TATIANE RIBEIRO VANZO DE SOUZA
a CRISE ECONÔMICA:
Seus impactos na vida social das famílias brasileiras. 
Ji-Paraná
2017
ALESSANDRA OLIVEIRA DIAS PEREIRA
ANALICE MAXIMIANO SILVA
DANIELLY CHRYSTINA PEREIRA RODRIGUES
MARIZA DA COSTA GOMES
TATIANE RIBEIRO VANZO DE SOUZA
a CRISE ECONÔMICA:
Seus impactos na vida social das famílias brasileiras. 
Trabalho de avaliação acadêmica, do curso de Serviço Social, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral no oitavo período, nas disciplinas de Acumulação Capitalista e Desigualdades Sociais; Antropologia; Formação Social, Histórica e Política do Brasil; Metodologia científica e Seminários da Prática I. 
Orientador: Prof.ª Rosane Ap. Belieiro Malvezzi, 
Elias Barreiros, Aline Vanessa, José Adir Lins Machado, e Paulo Sergio Aragão. 
Cidade
2017

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