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MATERIAIS DE ACABAMENTO
INTERIORES RESIDENCIAIS
Prof. Verena Cascaes
Estácio-IESAM
2016.2
CONSIDERAÇÕES POR AMBIENTE
ESPAÇOS SOCIAIS
ESPAÇOS DE TRABALHO
ESPAÇOS PRIVATIVOS
ESPAÇOS SOCIAIS: 
HOME-THEATER
A escolha dos materiais 
desempenha papel importante 
neste ambiente. 
Revestimentos de piso como 
carpetes ou tapetes são 
indispensáveis para garantir 
uma boa acústica.
Superfícies brilhantes e polidas 
irão prejudicar a qualidade do 
som, pois aumentam a 
reverberação.
ESPAÇOS SOCIAIS: 
BRINQUEDOTECAS E JOGOS
Materiais de fácil manutenção e de tato agradável 
são os mais indicados.
Use tintas resistentes e laváveis.
Superfícies polidas aumentam a propagação do som, 
prefira superfícies mais porosas e opacas.
Lembre-se que as crianças crescem e as necessidades 
mudam. Escolha os materiais tendo em mente esta 
transformação.
ESPAÇOS DE TRABALHO: 
COZINHAS 
Escolha materiais de manutenção simples, 
econômica e rápida.
Pisos brancos, muito atraentes em revistas e 
mostras são maravilhosos, mas inapropriados e 
ineficientes em um ambientes onde a vida 
realmente acontece. De alta manutenção, podem 
transformar a cozinha num eterno “limpar e sujar”.
Os rejuntes também brancos devem ser evitados 
quando possível pela mesma razão.
ESPAÇOS DE 
TRABALHO: COZINHAS 
Os materiais para bancadas devem 
ser selecionados cautelosamente:
Granito, mármore (embora seja 
poroso), inox, madeira, Corian, 
azulejo, concreto, laminado, 
Techistone, Slate e granilite são 
apenas algumas das opções que o 
mercado oferece.
Todos apresentam vantagens e 
desvantagens. Pondere cada uma 
para avaliar qual a melhor opção a 
cada projeto.
http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI169860-18066,00-COM+QUE+BANCADA+EU+VOU.html
AÇO INOX 
Durabilidade, higiene e praticidade são alguns dos pontos positivos desse 
material. A manutenção é simples e existem vários materiais específicos para a 
limpeza do inox. “Ele é ideal para quem gosta de cozinhar de verdade e 
procura um visual mais industrial e moderno na cozinha. Por isso, é usado em 
dez entre dez bancadas de cozinhas em restaurantes”, afirma Maurício Arruda. 
Outra vantagem é que o inox possibilita a criação de peças em um bloco só, 
com cuba, frontão e acessórios, como lixeiras e escorredores de pratos. 
Além de ter um preço alto – uma bancada de 2 m x 0,6 m, com cuba simples, 
por exemplo, sai por cerca de R$ 1.800 –, o inox risca facilmente. Porém, de 
acordo com Maurício, nem sempre isso é uma desvantagem: “Quanto mais 
usado, mais bonito o material fica. Mas beleza, é claro, é uma opinião 
subjetiva”, ressalta. 
AZULEJO
Bancadas revestidas com azulejo são econômicas e esta é uma das grandes 
vantagens do material. “É necessário executar uma estrutura de pedra ou 
compensado que sirva como base, onde serão posteriormente assentados os 
azulejos. Mesmo assim, o valor compensa, já que é possível usar uma pedra 
bem barata, porque ela não fica aparente”, explica Maurício Arruda. Outro 
ponto a favor é a uniformidade visual. “O resultado final pode ser 
contemporâneo ou retrô”, diz o arquiteto. 
No caso do azulejo, o barato pode acabar saindo caro, se não for planejado 
apropriadamente. Isso porque é um material frágil, que tem baixa resistência e 
pouca durabilidade. As peças podem trincar no contato bruto com panelas 
muito quentes, por exemplo. “O ideal é usar peças especiais para o 
acabamento das bordas e rejunte do tipo epóxi, que possui menor aderência a 
manchas”, sugere Maurício.
MÁRMORE COMPOSTO 
A mistura criada com cerca de 90% de quartzo e 10% de resinas sintéticas 
forma o grupo dos mármores compostos, que inclui o Silestone, o Techinostone, o 
Marmoglass... Os nomes variam de acordo com a marca. Uma das grandes 
vantagens deste material para a bancada da cozinha é a homogeneidade, ou 
seja, a aparência uniforme. Além disso, o mármore composto é resistente, tem 
boa durabilidade, é higiênico e tem manutenção fácil. “Outra característica é a 
possibilidade de o material de ser recomposto. Quando manchado ou riscado, 
ele pode ser recuperado por meio de um processo que envolve recorte da 
área deteriorada e substituição pelo mesmo material com acabamento de 
emendas invisíveis”, explica o arquiteto. 
Tudo isso, é claro, tem um preço. Por serem importados, os diversos tipos de 
mármore composto têm custo alto. O metro linear (faixa com 1 m de 
comprimento) do Silestone tipo Blanco Zeus, que é um dos mais utilizados, sai 
por cerca R$ 1.200.
ACRÍLICOS 
Corian, Hi-macs e Staron, entre outros, compõem o grupo destes polímeros 
plásticos, que são alguns dos materiais mais cobiçados para as bancadas de 
cozinha atualmente. Composto por material mineral e acrílico, o Corian, por 
exemplo, é moderno, resistente e tem uma grande variedade de cores e 
texturas. “Uma vantagem é que ele pode ser modelado. Em um tampo de 
cozinha, a cuba pode ser esculpida no próprio material, dando um aspecto 
higiênico e de fácil manutenção”, explica o arquiteto Diego Revollo. 
Apesar de ser resistente, é preciso tomar alguns cuidados ao fazer a bancada 
com os acrílicos. “Se uma panela muito quente for colocada sobre a superfície, 
ela pode ser danificada”, ressalta Diego. No entanto, o problema tem solução: 
dá para recuperar o Corian sem deixar emendas ou marcas. “Para evitar que 
isso aconteça, você pode utilizar pinos metálicos na região de apoio das 
panelas”, sugere o arquiteto. O material também tem um custo alto e o metro 
quadrado custa, em média, R$ 3.000. 
NANOGLASS 
Composto de pó de mármore e vidro, o nanoglass é um material 
industrializado, que tem superfície sólida. Entre os pontos positivos, estão a 
facilidade de limpeza e manutenção, além da aparência homogênea. “Por não 
ter porosidade, o material não mancha”, diz Diego Revollo. Branco e brilhoso, o 
material é neutro e, segundo o arquiteto, tem aspecto nobre. 
“Por ser uma superfície muito rígida, o nanoglass pode trincar, não havendo 
reparo”, alerta Diego. Para que isso não aconteça, você pode polir a bancada 
e, assim, garantir maior durabilidade. Apesar de não ser tão caro quanto o 
Corian, o nanoglass também não é dos mais econômicos: o metro quadrado sai 
por cerca de R$ 1.000. 
GRANITO 
Quem prioriza preço baixo pode apostar no granito. Por ter produção fácil, o 
custo do metro quadrado varia de R$ 200 a R$ 900 e esta pedra é um 
material clássico. Além disso, é fácil de trabalhar, tem praticidade de 
manutenção e durabilidade. 
O granito possui muitos elementos visuais e, por conta disso, seu uso na 
decoração se torna mais restrito. “O granito mais utilizado é o preto, por ser 
mais homogêneo e ter mais brilho”, diz o arquiteto Diego Revollo. “A tendência 
é que ele seja substituído por materiais compostos, que causam menos impacto 
ambiental e têm um aspecto mais limpo”, completa. 
MADEIRA 
Aconchego, calor e rusticidade são características presentes nas bancadas de 
madeira, recorrentes nas cozinhas europeias. Uma das vantagens, de acordo 
com o designer de interiores Moreno, é a praticidade na hora da instalação. 
“Como não envolve cimento e água, a organização e a logística da obra ficam 
mais fáceis”, diz. 
Como a bancada é uma área molhada, é preciso investir em uma cuba 
especial, que tenha prancha de alumínio nas laterais. O preço desse tipo de 
cuba, que geralmente vem de fora do país, varia entre R$ 2.500 e R$ 3.000. 
“A madeira também não suporta objetos pontiagudos ou panelas quentes, 
deixando marcas sem condições de reparação”, explica Moreno. Também é 
preciso ter atenção redobrada com a limpeza, já que o contato com a águapode danificar o material. 
CONCRETO 
Com aparência moderna, o concreto é rústico, funcional e tem instalação 
prática. “É preciso tratar o material para que ele possa ficar em contato com a 
água”, explica o designer de interiores Moreno. O concreto também é 
econômico. 
O concreto tem porosidade e, portanto, há espaço para a infiltração de 
líquidos, o que pode ocasionar umidade. “Não é um material que garanta a 
higiene total para o manuseio de alimentos”, diz Moreno. Outras desvantagens, 
de acordo com o profissional, são as possibilidades de rachaduras, mesmo 
antes do início do uso. 
EPÓXI 
Uma das maiores vantagens do epóxi é a ausência de porosidade. “Essa 
característica faz com que o material seja usado até em laboratórios, porque 
facilita a limpeza”, diz Moreno. “É um produto versátil, que não tem restrição 
de forma”, completa. O epóxi também tem boa durabilidade. 
Além de ter um custo elevado, o epóxi também precisa de certos cuidados. 
Com o tempo, o contato com peças quentes, como panelas, pode gerar 
manchas amareladas. Uma solução é instalar pinos ou alguma superfície 
metálica que impeça o apoio direto.
PASTILHAS 
Assim como os azulejos, as pastilhas de vidro podem ser uma solução econômica 
para revestir a bancada da cozinha. “O custo varia de acordo com o padrão 
da marca ou do material”, explica o designer de interiores Moreno. Há 
diversas opções de cores e estilos, coloridos ou metalizados, o que torna o 
material versátil. “Quando as pastilhas são esmaltadas, a limpeza é mais fácil”, 
diz o profissional. 
Para fazer o acabamento, as pastilhas podem precisar de cortes, saindo do 
padrão geral. “Isso, muitas vezes, não agrada aos clientes mais exigentes”, 
alerta Moreno. A grande quantidade de recortes também dificulta a limpeza. 
Também é preciso ficar atento ao material que assenta as peças na base da 
bancada, para que elas não comecem a se destacar com o tempo. 
ESPAÇOS DE TRABALHO: COZINHAS 
Para as paredes também contamos com 
diversos materiais diferentes.
Dependendo da atmosfera e do caráter 
da cozinha, podemos usar desde 
pintura, madeira, inox, vidro, pastilhas 
de diversos materiais, mosaicos, granitos, 
cerâmicas, porcelanatos...
Lembre-se que materiais porosos são 
mais difíceis de limpar, enquanto as lisas 
retém menos sujeira.
ESPAÇOS DE TRABALHO: COZINHAS 
A pintura das paredes e o revestimento 
com materiais mais resistentes somente 
nas áreas próximas ao fogão e a pia já 
é uma solução recorrente que ganha 
adeptos devido a sua economia.
Para o piso contamos com madeira, 
cerâmica, porcelanato, mármore, 
granito, mosaico, pastilhas, vinil, cimento 
queimado e tantos outros.
Manutenção, praticidade, segurança, 
custo e estética serão elementos que 
direcionarão a escolha.
ESPAÇOS DE TRABALHO: LAVANDERIAS 
Aplique na lavanderia os mesmos 
materiais da cozinha, de modo a não 
retalhar visualmente o projeto.
Caso a lavanderia esteja localizada na 
área privativa, escolha materiais 
coordenados e em harmonia com os que 
estiverem aplicados em ambientes 
próximos a ela.
ESPAÇOS DE TRABALHO: 
HOME-OFFICE 
Opte por pisos de fácil 
manutenção e que não deixem 
a atmosfera parecida com a de 
um dormitório. É importante que 
o clima induza ao trabalho e a 
uma postura profissional.
Os pisos frios são ideais para 
climas quentes e escritórios mais 
informais. Coloque alguns 
tapetes para ajudar na questão 
acústica.
ESPAÇOS DE 
TRABALHO: HOME-
OFFICE 
Para dar mais aconchego e ajudar 
na propagação do som use 
madeira, laminados, carpetes de 
madeira ou qualquer outro 
revestimento quente.
Na maioria dos casos as cadeiras 
tem rodízios, portanto certifique-se 
de que a resistência do 
revestimento escolhido é 
compatível.
Dependendo da atmosfera 
desejada são inúmeras as opções 
para as paredes e teto.
ESPAÇOS PRIVATIVOS: 
DORMITÓRIOS
Pisos frios, como o cerâmico, devem preferencialmente 
receber tapetes próximos à cama. Se preferir maior 
aconchego, opte por pisos quentes, como madeira, 
laminados ou vinílicos, que também são de fácil ma-
nutenção, sem o inconveniente do tato quanto à 
temperatura. 
Os carpetes ajudam na acústica e podem criar efeitos 
muito interessantes e criativos. Evite-os em dormitórios de 
pessoas com problemas alérgicos. UMIDADE EM BELÉM.
Se o ambiente tiver o pé-direito alto, escureça a cor do 
piso para conseguir um resultado mais aconchegante. Já 
em dormitórios pequenos, prefira pisos claros.
ESPAÇOS PRIVATIVOS: 
CLOSETS
Pisos:
Os mais recomendáveis são o carpete, a madeira ou 
qualquer outro revestimento quente, já que as 
pessoas circulam por ele muitas vezes descalças. 
Utilize as linhas dos pisos "em régua" para alargar, 
encompridar e aumentar a sensação espacial.
Mantenha, preferencialmente, a uniformidade de 
pisos entre o quarto e o closet, caso sejam próximos 
e interligados, seja quanto ao material, seja quanto 
à cor escolhida. Evite retalhar o piso, principalmente 
em ambientes pequenos.
ESPAÇOS PRIVATIVOS: 
BANHEIROS
São inúmeras as opções de materiais para bancadas, 
paredes e pisos: pintura, concreto, azulejos, pastilhas, 
cerâmicas, mármores, granitos, pedras, madeiras, 
laminados, sintéticos e muitos outros. 
Dependendo do material escolhido, são várias as opções 
de texturas e cores. Escolha com cuidado, analisando as 
características e propriedades de cada um.
Procure evitar modismos nos padrões dos materiais de 
revestimento, pois reformar é sempre custoso. Uma 
bancada em mármore branco pode ser maravilhosa mas 
mancha com facilidade. Faça uma escolha consciente.
ESPAÇOS 
PRIVATIVOS: 
BANHEIROS
Materiais de 
revestimento de 
dimensões pequenas
ajudam na ampliação
visual do espaço, pois
afastam as superfícies. 
São recomendados
para ambientes
Pequenos.
ESPAÇOS PRIVATIVOS: 
BANHEIROS
Os tijolos de vidro são sempre uma boa opção para 
dividir sem bloquear a luminosidade. 
Muito utilizados em paredes divisórias de boxes, 
têm diferentes texturas e cores. 
São versáteis e podem acrescentar um 
diferenciados no projeto. 
Os espelhos podem e devem ser usados como 
recurso para ampliar espaços pequenos.
BIBLIOGRAFIA
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 
São Paulo: Editora Senac, 2002.
CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: 
Bookman, 2006.
Imagens/Vídeos: 
http://www.casa.abril.com.br

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