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INTERIORES RESIDENCIAIS PROF. ESP. VERENA CASCAES ESTÁCIO-IESAM 2016.2 PROJETO DE LUMINOTÉCNICA RESIDENCIAL INTRODUÇÃO À LUMINOTÉCNICA INTRODUÇÃO Uma lâmpada não ilumina por si só, é necessária uma superfície que reflita a luz por ela emitida. Portanto, diferentes superfícies respondem diferentemente à iluminação gerada por uma lâmpada, dependendo da cor, do material e da textura que as compõem. A superfícies lisas, refletem mais luz, enquanto as rugosas serão responsáveis por uma maior absorção de luz refletida. As dimensões do ambiente também exercem uma grande influência na iluminação, como por exemplo, um pé- direito muito alto necessita de luminárias com refletores mais potentes e lâmpadas especiais. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. INTRODUÇÃO A luz, como meio óptico, é fundamental na criação de efeitos particulares e deve ser explorada como diferencial no projeto de interiores. Pode ser utilizada para realçar elementos, criando pontos de interesse; para criar diferentes atmosferas; ou simplesmente iluminar. É útil ainda para dar maior sensação de aconchego, entristecer, estimular ou acalmar os sentidos. A quantidade e o tipo de luz incidente sob urna superfície colorida têm influência direta no modo como vemos e sentimos as cores, e podem alterar consideravelmente sua tonalidade. Procure sempre considerar a cor e a iluminação conjuntamente. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. INTRODUÇÃO A tendência atual da iluminação de interiores e exteriores considera a luz como elemento compositivo, que cria cenários e atmosferas. Deve ser flexível e adaptada às diferentes necessidades de um espaço. As luminárias devem ser valorizadas mais pelas características técnicas do que pelas visuais, salvo aquelas decorativas, que representam pontos de interesse no projeto. O objetivo, ao se projetar a iluminação de um ambiente, deve estar focado mais na "luz e atmosfera" que ela ajudará a criar do que na peça de onde será proveniente. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. LUZ NATURAL Precisamos da luz do sol para "iluminar" nosso espírito. Pouca luz natural deprime e entristece. Quanto mais luz natural adicionarmos aos ambientes, mais favorável será a atmosfera criada. Traga o sol para dentro de casa e integre o espaço interior com o exterior. Sabemos que a quantidade de luz natural em um ambiente varia no decorrer do dia, e que a posição da construção em relação ao sol é um dos fatores determinantes da quantidade de sol e de luz que um ambiente recebe. Outros fatores, como o tipo das janelas, a vegetação local, bem como a proximidade de construções vizinhas, também interferem consideravelmente. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. LUZ ARTIFICIAL A associação de luz natural e artificial é indispensável, uma vez que uma complementa a outra. Existem inúmeros tipos de lâmpadas e diferentes modelos de luminárias que possibilitam infindáveis opções de efeitos. Não nos deteremos em explicações científicas ou técnicas extensas e complicadas. Esta etapa procura orientar; esclarecer dúvidas e facilitar a escolha de uma boa iluminação. Estudar e planejar a iluminação é tão importante quanto qualquer outra etapa de um projeto. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. INTRODUÇÃO O QUE É O PROJETO LUMINOTÉCNICO? É o projeto que define os pontos de iluminação do espaço mediante os conceitos de conforto e funcionalidade com o uso adequado da luz. QUAIS SUAS VARIÁVEIS? ▪Perfil do cliente; ▪Idades; ▪Custo x Benefício; ▪ Luminárias ▪ Lâmpadas ▪Uso dos espaços; ▪ BRIEFING ▪ STIMMUNG INTRODUÇÃO BRIEFING É um conjunto de informações, uma coleta de dados para o desenvolvimento de um trabalho. STIMMUNG Stimmung é a atmosfera, a sensação que produz cada ambiente. Também conhecido como o “feeling” do espaço, constitui-se no elemento principal para que o profissional consiga projetar os ambientes buscando atender as necessidades objetivas e subjetivas dos clientes. Stimmung (Stim-mung) Sf, -en 1 – ambiente, atmosfera, clima. 2 – tendência. 3 – humor, disposição, ânimo. 4 – animação. in Stimmung sein estar animado. (WIKI) ALGUMAS FUNÇÕES DO PROJETO LUMINOTÉCNICO Causar sensações; Estimular nossa percepção visual; Criar cenários; Interferir em nosso organismos. A velocidade de percepção é definida como o intervalo de tempo entre o aparecimento do sinal visual e sua percepção consciente no cérebro. PERCEPÇÃO VISUAL Percepção visual, no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas aos sentidos. É o produto final da visão consistindo na habilidade de detectar a luz e interpretar (ver) as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico. 1 - Fixe seu olhar no ponto vermelho no nariz da garota por 30 segundos 2 - Vire seus olhos para uma superfície plana, o teto ou uma parede vazia 3 - Pisque os olhos várias vezes, rapidamente, ao mesmo tempo em que olha para o teto ou parede Desta vez não foi o cérebro e sim os olhos! A visão é um processo químico – quando você olha para uma imagem, algumas proteínas são degradadas, e um sinal neuronal é enviado ao cérebro baseado no equilíbrio químico da células da visão. Quando você olha para uma superfície branca, a célula ainda está com o desequilíbrio químico, então o sinal dela vai ser diferente de um branco igual ao produzido por uma célula que está com o seu meio celular em equilíbrio. 13 A p o ss ib ili d a d e d e “ m a ni p ul a r” a p e rc e p çã o d o e sp a ço . CENÁRIOS CENÁRIOS CENÁRIOS LUMINOSIDADE X ORGANISMO Se percebermos no cotidiano das pessoas, veremos que somos guiados por estímulos visuais, variando no ciclo dia e noite desde o momento que acordamos até o período noturno. Estes estímulos variam conforme os horários e ambientes que frequentamos em diversos períodos do dia. Semelhante ao nosso ciclo diário a iluminação natural tem temperaturas de cor mais baixa na faixa de 3000K (avermelhado) no início do dia onde temos um período mais calmo. Por volta do meio dia, a temperatura é mais alta, na faixa de 5000K (branco) onde devemos estar no auge de nossas atividades. Ao anoitecer quando o nível de luz começa a baixar, entramos novamente num período de menos atividade até o repouso. Daí a importância da iluminação nestas diversas situações do dia. A temperatura da cor é fator determinante em nossa atenção e no modo de visualizar os objetos e interpretar as cores em diferentes horários. Com estas informações, podemos concluir que quanto mais alta a temperatura da cor, maior a irritabilidade e maior nosso índice de atenção. Isso serve também para áreas onde precisamos de uma maior atividade e atenção, enquanto que mais baixa a temperatura da cor sugere ambientes de maior conforto e descanso. http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=3&Cod=723 A NATUREZA A presença ou ausência da luz interfere no nosso organismo. E o sol é a maior fonte de inspiração, observando o ciclo em um dia do sol, percebemos a variação em sua aparência. Luz branca , luz neutra e luz amarela.A APARÊNCIA NO AMBIENTE INTERIOR 19 TEMPERATURA DE COR A unidade de medida da temperatura de cor é o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela irradia ao ambiente. Luz com tonalidade mais suave, torna o ambiente mais aconchegante e relaxante; já uma luz mais clara, torna o ambiente mais estimulante. Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2.700 K tem tonalidade suave, já uma outra de 6.500 K tem tonalidade clara. TEMPERATURA DE COR Define o conceito do projeto. ▪Luz Amarela remete ao aconchego. ▪Luz Branca associada a atividade. ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR - IRC É a medida de correspondência entre a cor real de um objeto e sua aparência diante de uma fonte de luz. Quanto mais alto o índice, melhor a reprodução das cores. Lâmpadas com IRC de 100% apresentam as cores com total fidelidade e precisão. Lâmpada incandescente é de 100%, lâmpada fluorescente é de 85%. Índice de reprodução de cor = 40% Índice de reprodução de cor = 100% ÁREAS DE MAQUIAGEM DEMANDAM ILUMINAÇÃO COM LÂMPADAS COM BOM IRC. FONTES LUZ: TIPOS DE LÂMPADAS São vários os tipos de lâmpadas existentes e cada um deles com características próprias. Lembre-se de que a tecnologia está sempre disponibilizando novos modelos e soluções, e que é sempre bom pesquisar o que está sendo colocado no mercado. LÂMPADAS INCANDESCENTES 40W Bolinha Filamento INCANDESCENTE É a lâmpada que todo mundo conhece. Pode ser transparente ou leitosa. Tem custo baixo e boa reprodução de Cor. Produz luz através do aquecimento de seu filamento, portanto aquece o ambiente. Quanto mais quente, mais luz e mais calor emitirá. A cor básica que emite é a amarela, e, ao usarmos dimmer, tornamos sua cor ainda mais amarelada. Alguns países já aboliram, ou já começaram a completa eliminação, desse tipo de lâmpada. No Brasil as lâmpadas incandescentes maiores do que 40W tiveram a venda suspense em JUL/2015 e foram completamente substituídas por lâmpadas mais eficientes, como as lâmpadas fluorescentes compactas, halógenas Energy Savers ou LEDs. INCANDESCENTE No entendimento do Inmetro, tecnicamente, é o fim da presença das lâmpadas incandescentes no mercado. “Apesar de as lâmpadas de 25W a 40W terem prazo de até junho de 2017 para deixarem do mercado, elas não conseguem atingir os novos níveis de eficiência estabelecidos para junho de 2016. Portanto, tecnicamente é o fim das incandescentes”, explicou o instituto. A substituição deste tipo de lâmpada está sendo feita de forma gradativa desde 2014. As de 60 W, que eram as mais usadas, já não podem mais ser comercializadas desde junho de 2015. As acima de 75W e 100W deixaram de ser comercializadas em 30 de junho de 2014. INCANDESCENTE Como Funciona Dentro do bulbo de vidro há um filamento de tungstênio e gás inerte. Quando ocorre a passagem da corrente elétrica pelo filamento há aliberação de energia que transforma-se em calor e luz (exatamente por isso, esta lâmpada esquenta muito). Quanto mais forte a lâmpada (maior o número de watts), mais calor ela irá emitir. Diferentemente do que ocorre com as lâmpadas fluorescentes, a vida útil das incandescentes não depende do número de acionamentos, mas sim do período que ela permanece acesa. Lustre feito com barras de ferro, garrafas de vidro coloridas e lâmpadas incandescentes do tipo globinho (como as utilizadas em geladeiras) - Casa Cor São Paulo 2011. Fonte: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini INCANDESCENTE Eficiência: extremamente baixa. Apenas 5% da energia elétrica consumida é transformada em luz, os outros 95% são transformados em calor. Ou seja, há um grande desperdício de energia (por isso vem sendo substituída por lâmpadas fluorescentes e LED); Vida útil: média de 1.000 horas (cada lâmpada apresenta um valor, que está especificado na embalagem do produto). Quer saber quantos dias ela irá durar? Divida o número de horas total pelo número de horas que a lâmpada ficará acesa em um dia. Exemplo: um lâmpada incandescente de 1.000 horas, ao ficar ligada 5 horas por dia, durará, em média, 200 dias; Índice de Reprodução de cores (IRC): 100% Temperatura de cor: a maioria das lâmpadas apresenta a coloracão amarela - próximo a 2.700 Kelvin (K); Uso: são muito utilizadas para iluminação geral e residencial. São utilizadas em várias luminárias: plafons, arandelas, abajures, luminárias de piso, etc. Podem ser utilizadas para iluminação de destaque. Tensão de rede: 110 ou 220v Características Adicionais: Podem ser dimmerizadas / podem ser substituidas pelas lâmpadas fluroescentes, pelas lâmpadas mistas (menos consumo de energia e maior durabilidade) ou ainda pelas lâmpadas LED. Lâ m p a d a s B o li nh a LÂMPADAS DE FILAMENTO (INCANDESCENTES) Essas lâmpadas são comumente incandescentes, bem como podem estar disponíveis em LED. Neste tipo de lâmpada, também conhecidas como lâmpadas de filamento de carbono, este forma uma espécie de desenho dentro do bulbo de vidro, com uma luz de menor intensidade, porém com um desenho arrojado. A maioria dos modelos é dimerizável (permite a regulagem da intensidade do brilho) e possuem o mesmo tom suave e alaranjado das incandescentes comuns. São uma releitura das primeiras lâmpadas criadas por Thomas Edison, no século XIX. A vida média é de aproximadamente 2000 horas. LÂMPADAS DE FILAMENTO As lâmpadas com filamentos luminosos são as queridinhas do momento, elas são usadas para fins decorativos mais do que propriamente iluminar, geralmente usamos mais de uma para clarear a área, além disso elas ficam mais bonitas em conjunto. Apesar do design simples das lâmpadas, que vem em tamanhos e formas variadas, elas produzem um efeito visual enorme, são perfeitas para decorações despojadas como o look industrial ou para um ambiente descolado e jovem. LÂMPADAS HALÓGENAS Dicróicas, Mini dicroicas, cápsulas HaloPAR AR HALÓGENAS As lâmpadas halógenas são lâmpadas incandescentes que possuem elementos halógenos, como o iodo ou bromo, dentro do bulbo. Possuem maior eficiência luminosa do que as incandescentes comuns e, por seu tamanho reduzido, são muito utilizadas em luminárias. Apesar de consumirem mais energia do que as fluorescentes e as de LED, são muito utilizadas nos projetos de iluminação por permitirem a criação de efeitos de destaque e de valorização de objetos, texturas, materiais, etc. Como toda lâmpada incandescente, a lâmpada halógena produz calor. HALÓGENAS Eficiência: alta eficiência quando utilizadas em redes de baixa tensão. Isto é, lâmpadas com menor potência oferecem mais luz; Vida útil: entre 2.000 e 4.000 horas (possuem durabilidade maior que as incandescentes comuns); Índice de Reprodução de cores (IRC): 100% - por isso são utilizadas para dar destaque a obras de arte e sobre bancadas de trabalho; Temperatura de cor: produzem, em geral, uma luz com cor semelhante à das incandescentes comuns - entre 2.700 e 3.200K; Uso: residencial decorativo e comercial - vitrines, iluminação de destaque, iluminação indireta. Tensão de rede: 110v / 220v e 12v (baixa tensão). Lâmpadas de baixa tensão (12v) tem o controle de abertura de facho (dicróicas e AR) e potência, criando efeitos marcados de facho; Características Adicionais: podem ser dimmerizadas. LÂMPADAS HALÓGENAS DICRÓICA, MINI DICRÓICA E CÁPSULAS Para rede de baixa tensão (12V): Por ser uma lâmpada de baixa tensão é necessárioa utilização de um transformador. Se o transformador não for utilizado não será possível perceber o ângulo de abertura do facho de luz. que cada modelo apresenta. Esta lâmpada possui um refletor dicróico que direciona o facho de luz. Eficiência: Seu consumo de luz é inferior ao das lâmpadas incandescentes comuns, mas mesmo assim é alto; Ângulos de abertura: há uma grande variedade de aberturas de facho, como 8º, 10º, 30º e 40º (quanto mais fechado o ângulo, mais a luz dará destaque ao objeto / ponto); LÂMPADAS HALÓGENAS DICRÓICA, MINI DICRÓICA E CÁPSULAS Uso: ideal para dar destaque a objetos ou áreas (paredes, por exemplo) - pequenos halls de entrada, pias / bancadas, estantes (seu uso não é aconselhável para iluminação geral de ambientes). Evite iluminar grandes áreas com várias dicróicas embutidas, pois a vida útil deste modelo é pequena e requer bastante manuntenção. As lâmpadas halógenas do tipo cápsula são indicadas para luminárias de leitura ou para decoração; Cuidados e Precauções: como esta lâmpada emite raios ultra violeta, não utilize sobre áreas onde pessoas, animais e plantas fiquem embaixo desta lâmpada por muito tempo, pois poderá causar queimaduras. É possível encontrar modelos de lâmpadas dicróicas com um filtro na frente, para bloquear os raios UV. LÂMPADAS HALÓGENAS DICRÓICA, MINI DICRÓICA E CÁPSULAS Existem alguns modelos de dicróicas e de cápsulas que podem ser ligadas diretamente na rede (110/220v). Estes modelos são os que possuem base bi- pino ou base E27. Exemplo de lâmpada dicróica base E27 (ligação direta à rede, sem transformador). Fonte: Philips LÂMPADAS HALÓGENAS HALOPAR Cria uma iluminação difusa, forte e agradável. Alguns modelos de lâmpadas apresentam uma capa protetora (filtro) que impede a entrada de poeira e sujeiras, aumentando sua vida útil. A capa também ajuda a reduzir o ofuscamento quando olhamos diretamente para a lâmpada. São comercializadas em diversas cores. Modelos mais comuns: HaloPAR 20, HaloPAR 30 e HaloPAR 38 - há também outros tamanhos, como a PAR 46, PAR 56 e a PAR 64 utilizadas em iluminação cênica. * para tensão de rede 110v / 220v LÂMPADAS HALÓGENAS HALOPAR Uso: iluminação dirigida e de destaque. São muito utilizadas na iluminação externa (jardins, por exemplo) por serem robustas. Sua qualidade de luz é uma das melhores e por isso é indicada para banheiros (maquiagem), valorizar quadros e produtos em lojas. Vegetação iluminada de baixo para cima. Projeto: Adriane Muratt. Fonte: Casa&Jardim Lâmpada HaloPAR 20: utilizada para iluminação de destaque, é o menor modelo entre as lâmpadas HaloPAR, ilumina pequenos objetos com pouca distância; Lâmpada HaloPAR 30: ideal para iluminar jardins, vitrines, hotéis, lounges, restaurantes, escritórios, museus, galerias de arte e iluminação cênica. Pois, 60% do facho de luz é concentrado no centro da lâmpada. Ideal para Iluminar objetos que estão entre 3 e 3,5 metros de distância da lâmpada; Lâmpada HaloPAR 38 branca ou colorida: possui vidro resistente a choques térmicos. Podem ser utilizadas expostas ao tempo, proporcionando um preciso e intenso facho de luz de altíssima qualidade. Dispensa o uso de equipamentos auxiliares. Seu uso é ideal para iluminar pé direito duplo ou árvores altas, isto é, a lâmpada haloPAR 38 é ideal para distâncias de 5 a 6 metros entre a lâmpada e o objeto. Lâmpada PAR 20 transparente e com filtro azul. Lâmpada PAR 20 em luminária de embutir e lâmpada PAR 38 com filtro azul (ideal para iluminação externa de jardins e fachadas). Sobre cada cuba uma lâmpada dicróica. Sobre a banheira: uma lâmpada PAR 20 (iluminação geral) e uma dicróica com filtro azul para criar um efeito diferenciado. Projeto: Marcelo Rosset. Fonte: Portal Casa e Cia LÂMPADAS HALÓGENAS HALOPIN É a menor lâmpada halógena de uso em tensão de rede. É encontrada nas potências 25W a 60W e sempre na cor branca. Seu efeito decorativo é marcante. Uso: Pode ser utilizada em diversos modelos de luminárias: pendentes, arandelas e embutidos - principalmente em balizadores de escadas e corredores. Alguns cuidados: Como a lâmpada halopin gera muito calor, a mantenha sempre afastada do contato com corpo, isto é, não instale este modelo de lâmpada em locais onde facilmente possa encostar as mãos, braços e pernas. Se a lâmpada estiver embutida o perigo é menor, mas mesmo assim tenha cuidado, pois a estrutura da luminária pode esquentar e causar queimaduras. LÂMPADAS HALÓGENAS AR Como o bulbo é coberto por uma estrutura metálica, esta lâmpada não causa ofuscamento. Os modelos AR tem a capacidade de iluminar desde uma pequena e marcada área até áreas maiores criando uma luz geral, conforme o ângulo de cada lâmpada. Seu uso é principalmente decorativo. Há 3 modelos: AR 48, AR 70 e AR 111, que apresentam os ângulos de 4º a 24º. AR70 AR48 AR111 LÂMPADAS HALÓGENAS AR Lâmpada Ar 48: iluminação ideal para leitura, pois é suave e perfeita para pequenas distâncias entre objeto e lâmpada; Lâmpada AR 70: para distâncias de até 3 metros, pode estar embutida no teto ou no piso; Lâmpada AR 111: perfeita para grandes distâncias, até 8 metros (nunca utilize este modelo em áreas com pé direito simples / baixo). Ângulo de 4º: para destacar um determinado objeto - cria uma luz bem marcada; Ângulo de 8º: luz um pouco menos marcada - também é para destaque; Ângulo de 24º: iluminação tênue, abrange uma área maior, sem marcar muito o espaço. Sobre a mesa de centro: lâmpadas AR 70 em luminária de embutir. Projeto: Arq. Renata Basques. Iluminação Basques LÂMPADAS FLUORESCENTES CompactasTubulares LÂMPADAS FLUORESCENTES As lâmpadas fluorescentes funcionam de maneira semelhante às do tipo neón: são compostas por um vidro coberto por um material à base de fósforo, e dentro dela há gases inertes a baixa pressão que se ionizam quando é aplicada uma corrente elétrica, gerando luz. Elas possuem alta eficiência, boa aparência e baixo consumo de energia (menor que as incandescentes). LÂMPADAS FLUORESCENTES Eficiência: alta eficiência (de 2 a 4 vezes mais eficientes que as incandescentes) IRC (índice de reprodução de cores): 85% Vida útil: de 7.500 a 45.000 horas . Tensão de rede: 127/220V Temperatura de Cor: de 2.700 (amarelo alaranjada) a 6.000K (branco azulada) Sustentabilidade: são ecologicamente corretas por reduzir a exploração dos recursos naturais. Elas consomem menos energia, reduzindo a necessidade da construção de novas usinas para produzí-las. Atualmente a indústria tem investido em modelos com partes totalmente recicláveis e teor de mercúrio bastante reduzido. Uso: residencial, comercial e industrial - iluminação geral em spots, luminárias de sobrepor ou de embutir, plafons, arandelas, abajures, lustres, ... As fluorescentes compactas integradas (com reator acoplado) substituem as incandescentes comuns, ideais para quem quer economia em casa. Já as lâmpadas fluorescentes compactas não integradas são excelentes para estabelecimentos comerciais por serem extremamente econômicas; Características Adicionais: Algumas podem ser dimmerizadas com reatores específicos / não produz calor, ou seja, não aquece o ambiente / de acordo com a temperatura de cor pode emitir luz branca, azulada ou amarelada. FLUORESCENTES COMPACTAS São indicadas para iluminação geral de ambientes residenciais e comerciais e também para iluminação decorativa por ter tamanho reduzido. Há vários modelos, a maioria dimerizável, podendo ter ou não o reator já integrado - se tiverem são chamadas de eletrônicas e caso não tenham precisarão de equipamento auxiliar para funcionar.Lâmpadas fluorescentes compactas econômicas - Philips. Lâmpadas fluorescentes compactas de pino - Philips. LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES As tubulares retas são indicadas para iluminação geral e decorativa - alguns modelos, como a T5, são utilizadas em sancas em forros. Há várias temperaturas de cor e necessitam de reatores. As lâmpadas de formato circular distribuem a luz de maneira uniforme e possuem design decorativo, sendo indicadas para iluminação geral. Ambas precisam de reatores para funcionar. Exemplo de ambiente com lâmpada fluorescente amarela (luz quente). Neste ambiente foi feito um detalhe de gesso com rasgo, e com emissão de luz lâmpada fluorescente. Para fazer este efeito pode- se usar a lâmpada T8 de 3000k ou a T5 de 3000k. Exemplo de ambiente com fluorescente branca (luz fria). Para um efeito de luz mais branca pode-se usar T8 de 4000k ou T5 de 4000k. LÂMPADAS LED LÂMPADAS LED LED (Lighting Emitted Diodes) é um diodo que quando energizado emite luz visível aos olhos humanos. Os LEDs são componentes eletrônicos que geram luz com baixo consumo de energia. Existem dois tipos de LEDs: Baixa Potência: utilizados para sinalização. Exemplos: botões de liga/desliga, árvores de natal, etc - não são indicados para iluminação geral; Alta Potência: são utilizados para a iluminação geral de ambientes ou para dar destaque a pontos de interesse. Lâmpadas LEDs conferindo destaque a objetos decorativos. Imagem: Philips LÂMPADAS LED De baixíssimo consumo, vida extremamente longa, os LEDs estão cada vez mais eficientes superando a eficiência das lâmpadas incandescentes. Potência: normalmente encontrado com potências de 5 a 18W; Vida útil: até 100.000 horas (média de 25.000 horas). De acordo com dados da Philips: se considerarmos uma média de uso diário de 2,5 horas, uma lâmpada incandescente comum terá uma vida útil de aproximadamente 8 meses, enquanto que uma lâmpada LED terá de 25 anos; Uso: iluminação de destaque, residencial, comercial e público. Sinalizadores de trânsito (neutraliza o “efeito fantasma”), fachadas de prédios, balizadores, iluminação de casas noturnas, etc; Sustentabilidade: é de fácil descarte e reciclagem e não prejudica o meio ambiente por não conter chumbo ou mercúrio; Cuidados: a maioria das lâmpadas não deve ser utilizada em áreas externas ou em luminárias fechadas, pois sua durabilidade poderá ser comprometida. Comparativo entre as tecnologias: uma lâmpada LED 5W, por exemplo, produz a luz de uma lâmpada incandescente de 25W. Imagem: Philips LÂMPADAS LED É possível encontrar LEDs com cores diversas: Luz Colorida: existem várias cores, dentre as quais estão: vermelho, azul, verde, laranja, âmbar, etc; Luz Branca: é possível encontrar lâmpadas com cor branca (clara) ou mais amarelada (suave). Diferentes cores de luz produzidas por LEDs. Imagens: OSRAM VANTAGENS DO LED Os LEDs possuem muitas vantagens: Luz com qualidade e facho definido; Não emite radiação ultravioleta e infravermelha, ou seja, não desbotam tecidos ou queimam a pele; Baixa geração de calor, o que traz mais conforto e reduz os custos com o ar condicionado; É possível substituir facilmente as lâmpadas incandescentes/ dicróicas pelos LEDs, pois a base das lâmpadas geralmente tem o mesmo tamanho; Economia de até 80% em relação às lâmpadas incandescentes; COMO ADQUIRIR UM BOM LED Potência da lâmpada: qual a sua potência? Normalmente é indicado a potência da lâmpada LED e sua correspondência com a lâmpada convencional, assim você terá um parâmetro de quanto de luz é produzida; Tipo de base: importante para saber se ela poderá ser usada no bocal disponível. E27, por exemplo, é a rosca comum; Temperatura de cor ou tonalidade da luz: indica a cor da luz produzida. Selo: muitas lâmpadas tem um selo de eficiência energética que indica o padrão de qualidade da lâmpada; Durabilidade: indicando quantas horas, em média, a lâmpada terá de vida útil. SUBSTITUIR LÂMPADAS CONVENCIONAIS POR LED VisionLED - Philips: cor suave e clara, subsituem as lâmpadas incandescentes comuns. Potência de 5W (substitui a de 25W) e 7W (substitui a de 35W). A de 9W substitui as de 50W e tem uma luz clara. Tem duração de 25.000 horas e são de multitensão (100 a 240V). SUBSTITUIR LÂMPADAS CONVENCIONAIS POR LED Master LEDtube - Philips: pode substituir as fluorescentes tubulares. Disponível nas temperaturas de cor de 4.000K (branca)e 6.500K (bastante branca). Economiza até 40% de energia se comparada com lâmpadas fluorescentes de 20W e 40W. Funciona diretamente na rede (100-240V), dispensando reatores e não apresenta risco de choque na instalação. Tem duração de 40.000horas e pode ser ligada / desligada sem comprometer a vida da lâmpada. SUBSTITUIR LÂMPADAS CONVENCIONAIS POR LED AmbienteLED MR16 - Philips: substitui as lâmpadas dicróicas e é ótima para dar destaque a objetos, como quadros e vasos, por ter facho dirigido. Está disponível nas potências de 7W e 10W, substituindo as dicróicas de 35W e 50W respectivamente. Não emitem calor e possuem temperatura de cor de 2700K (amarelo suave) e é dimerizável. É compatível com qualquer transformador do mercado. Tem durabilidade de 25.000 horas. SUBSTITUIR LÂMPADAS CONVENCIONAIS POR LED Master LED GU10 - Philips: substitui as lâmpadas halógenas de 50W, consomem apenas 7W, tem vida útil de 40000 horas, temperatura de cor de 2700K (suave) e facho direcionável 25 ou 40 graus. Podem ser usadas de 100 a 240V. Master LED PAR - Philips: substituem as lâmpadas PAR de 50W, 75W e 100W por consumos de 7W, 12W, 17W ou 18W (por exemplo: a Master LED PAR38 da Philips, de 17W ou 18W, substitui as Halógenas PAR38 de 75W e 100W). Possuem temperatura de cor de 2700K, são dimerizáveis e tem vida útil de 45000 horas. LUMINÁRIAS DECORATIVAS Livingcolors - Philips: com esta luminária, é possível criar diferentes cenários e optar por 16 milhões de cores de luz, em tonalidade e intensidade. FITAS DE LED As fitas de LED são utilizadas especialmente para iluminação decorativa e sinalização. Podem ser encontradas com diferentes cores e potências. Por isso, ao escolher, primeiro faça as seguintes perguntas: A fita de LED será instalada em qual ambiente? Qual o modelo e tamanho do Chip? Que tipo de proteção esta fita possui? As fitas de LED podem ser instaladas facilmente em móveis, especialmente por serem pequenas. Esta cozinha faz parte do Studio Miami Beach, da arquiteta Martha Coelho para a Casa Cor Paraná 2015. Foto: Daniel Sorrentino. FITAS DE LED Onde utilizá-las Em Ambientes Residenciais: salas, cozinhas, quartos, banheiros, escritórios, escadas, fachadas, tetos, ... Ela pode ser usada em sancas e cortineiros, em móveis, prateleiras e nichos. Vantagens Não emitem calor, nem raios ultravioleta e infravermelho (não danificando tecidos e/ou esquentando o ambiente); Possuem grande durabilidade (fitas LED de boa qualidade podem durar 10 anos) Muitas vem com fita dupla face, facilitando a instalação. FITAS DE LED As fitas LED funcionam em 12 volts e por isso, para serem instaladas em residências, precisam de uma fonte de alimentação (também chamada de driver). Sua potência (capacidade de iluminação) pode variar de acordo com o produto. Algumas características: A indicação “RGB” indica as fitas coloridas: R=red (vermelho), G = green (verde), B = blue (azul). O controle remoto pode ser usado para ligar e desligar, mas em algumas fitas multicoloridas pode ser usado para exibir diferentes cores, as quais podem ter sua intensidade aumentadaou diminuída, assim como ritmada. Você deverá prever um espaço para guardar a fonte (a qual possui um tamanho de aprox. 15x7x3cm Normalmente encontramos 60 LEDs por metro linear. FITAS DE LED LEDs de boa qualidade tem uma vida útil de 50 a 100mil horas (ou seja, 10 anos de uso – se não forem expostos a variações de temperatura e alterações de tensão, por exemplo). Já os LEDs de baixa qualidade, de 20 a 30mil horas. Chips de má qualidade podem começar a perder luminosidade a partir de 2.000 horas de uso, acentuando-se muito quando chegam a 7.000 e 10.000 horas. Já os de boa qualidade começam a sofrer desgaste perceptível a partir das 10.000 horas, mas de maneira suave. Outro detalhe importante: os chips possuem modelos diferentes, em função do seu tamanho. Os mais comuns são o 3528 (tamanho 3,5mm x 2,8mm) e o 5050 (tamanho 5mm x 5mm). Quando for comprar, procure escolher fitas com o mesmo modelo, pois isso interfere no efeito da iluminação. Aqui podemos notar a diferença dos dois modelos: a fita LED 5050 possui chips maiores que a fita 3528. Imagem: Led Miami Signs FITAS DE LED A proteção recebida por algumas fitas de LED pode ser de epóxi ou de silicone. Lembre-se que a qualidade do silicone é superior à do epóxi, não amarelando e nem rachando com o tempo. Locais internos (limpos e com baixa umidade): podem ser usadas fitas simples, sem cobertura de proteção. Locais internos (sujeitos a poeira e umidade): use fitas com cobertura de resina (epóxi ou silicone). Locais Externos (em letreiros, sinalização, corredores, janelas, etc): use fitas com cobertura de silicone. EQUIPAMENTOS AUXILIARES A lâmpada de Descarga é um dispositivo elétrico que transforma energia elétrica em energia luminosa. Seu princípio de funcionamento baseia-se na condução de corrente elétrica em um meio gasoso, quando em seus eléctrodos se forma uma tensão elevada capaz de vencer a rigidez dielétrica do meio. Os meios gasosos mais utilizados são o vapor de mercúrio ou o argônio. Lâmpadas de vapor de mercúrio Lâmpadas de vapor de sódio Lâmpadas Mistas REATORES Reatores servem para dar partida nas lâmpadas de descarga e também como limitador de corrente, protegendo a lâmpada. EQUIPAMENTOS AUXILIARES TRANSFORMADORES São responsáveis pela transformação de uma tensão elétrica, com o objetivo de ligar lâmpadas com voltagens diferentes da fornecida pela concessionária de energia. O uso mais comum é para transformar a tensão residencial de 127v ou 220v para usar lâmpadas de baixa tensão, como dicróicas de 12v. Pode ser do tipo simples ou do tipo dimerizável, que além de ligar e desligar permite variar a tensão, o que altera a quantidade de luz emitida de 0 a 100% FUNÇÕES DA ILUMINAÇÃO GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. FUNÇÕES DA ILUMINAÇÃO A luz pode ser utilizada para diferentes finalidades. A compreensão exata do ambiente como um todo (dimensões, materiais e utilização) é o principal determinante do tipo de iluminação necessária. A atmosfera desejada complementará as informações para a correta escolha das lâmpadas e luminárias. ILUMINAÇÃO GERAL, DE FUNDO OU AMBIENTE Ilumina de modo geral. Não ressalta nenhuma superfície nem objeto. Ajuda na percepção do ambiente como um todo. ILUMINAÇÃO DE TAREFA Luz constante e direta, possibilita a execução de atividades específicas, como cozinhar, ler, estudar, etc. DECORATIVA Por sua função, não é utilizada como fonte de luz no ambiente. Cria destaque sem gerar muita luz (lâmpadas de natal, velas, etc.). EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO DIRETA Orientada para uma superfície em forma de facho aberto, gerando sombra. Conseguimos este efeito com luminárias do tipo spot, externas ou embutidas no forro. Use-o para "alargar" um corredor estreito. Basta direcionar a luz para as paredes laterais, deixando o teto na penumbra. EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO DIRETA DE EFEITO Lâmpadas de facho fechado e concentrado realçam a textura, o volume cor de de superfícies ou objetos. Ilumine quadros ou obras de arte, nichos nas paredes, ou ainda, usando este efeito, chame a atenção para uma parede de textura diferenciada. EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO INDIRETA Ilumina por meio da reflexão da luz nas paredes ou no teto. Amplie um pé-direito baixo jogando a luz toda para o teto. A claridade no ambiente, vinda do teto como um todo, pode criar uma atmosfera aconchegante e misteriosa. As arandelas que direcionam a luz para cima também usam o mesmo princípio de reflexão no teto e na parede para iluminar. Uma simples luminária de piso, jogando a luz de uma lâmpada de 300 w para o teto, pode clarear toda uma sala e ser fonte de luz alternativa para um ambienteque esporadicamente necessite de muita luz. EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO BUILT-IN (INDIRETA EMBUTIDA) Pode estar embutida ou incorporada à arquitetura ou a peças de mo¬biliário. Sancas de gesso com lâmpadas fluorescentes são comuns e muito utilizadas em residências. Atenção para não colocar luz demais e deixar o ambiente frio e com atmosfera comercial. EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO DIFUSA A luz espalha-se uniformemente pelo ambiente. Consegue-se este efeito com uma luminária leitosa e lâmpada fluorescente que não produza facho. Dá um aspecto mais chapado e monótono ao ambiente, pois não realça nem cria sombras muito contrastantes. EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO WALL-WASHING É o efeito criado ao se iluminar uma parede com lâmpada halógena bipolar e refletores específicos. Pode ser simulado com o uso de várias luminárias, próximas umas das outras e instaladas junto à parede. Este efeito "lava" a parede com luz. Podem-se utilizar lâmpadas do tipo PAR 20 a 20 cm da parede. Sempre há um pouco de sombra, pois é uma "adaptação" do efeito. EFEITOS DE LUZ CONFORME A LUMINÁRIA GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. EFEITOS DE LUZ CONFORME A LUMINÁRIA Difusa geral: distribui a luz de forma homogênea em todas as direções. Direta-indireta: dirige a luz em facho para cima e para baixo. Semi-direta: emite de 10% a 40% da luz para cima e o restante, para baixo. Semi-indireta: distribui de 60% a 90% da luz para cima e o restante para baixo. Indireta: joga praticamente toda a luz para o teto. Direta: o facho de luz é dirigido totalmente para baixo. TIPOS DE LUMINÁRIAS LUMINÁRIAS EMBUTIDAS As luminárias embutidas são aquelas que ficam embutidas no forro. Eles deixam o teto com um acabamento bastante minimalista e limpo. Existem diversos tipos de luminárias embutidas. Elas podem ser direcionais ou fixas, ajudando a valorizar objetos de decoração, ressaltar detalhes da arquitetura ou criar algum foco de luz. As luminárias embutidas são bastante recomendadas para ambientes com pé direito baixo. PLAFONS (LUM. DE SOBREPOR) Os plafons são luminárias inst aladas junto ao teto, produzindo um efeito de luz indireta (iluminação indireta). Elas podem ser usadas em diferentes ambientes, de salas a banheiros, criando um ambiente cheio de charme. ARANDELAS As arandelas são luminárias próprias para pendurar na parede. Elas projetam uma luz difusa, iluminando indiretamente, e criando um climaaconchegante. Ela pode projetar a luz para cima, para baixo, ou para os dois lados; portanto, antes de comprar qualquer um para o seu projeto, pesquise e procure fazer a escolha certa. PENDENTES As luminárias pendentes dão um toque decorativo muito especial ao ambiente. Geralmente, elas são utilizadas para criar um foco de luz sobre mesas, aparados, bancadas etc. Como elas ficam penduradas no ambiente e chamam atenção, devem possuir um design agradável e que combine com a decoração do local. As luminárias pendentes precisam ser combinadas com outros tipos de iluminação para que os ambiente fique com a iluminação adequada, lembrando que os pendentes são bem recomendados para cômodos com o pé direito alto. LUSTRES Os lustres têm o mesmo princípio das luminárias pendentes, mas são maiores e geralmente possuem muito mais detalhes. Eles são usados para complementar a decoração dos ambientes e ficam muito bons em cima das mesas de jantar. Os lustres costumam ter lindos detalhes em vidro ou cristal, criando um visual único, cheio de beleza e classe. LUMINÁRIAS DE MESA E PISO As luminárias de mesa e de luminárias de piso são, geralmente, usadas para ajudar na leitura. Algumas são bem simples, as outras possuem um design muito bonito e servem também como objeto decorativo, mantendo iluminação direta onde desejar. ILUMINAÇÃO DOS AMBIENTES ADAPTADO de GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. ILUMINAÇÃO DOS AMBIENTES Ao pensar no design da iluminação de um determinado ambiente ou casa, tenha em mente os seguintes aspectos: Que atividades e tarefas serão desenvolvidas em cada ambiente e quais os requisitos básicos necessários para cada uma delas? Um mesmo tipo de iluminação é suficiente para todas elas ou serão necessários diferentes modelos e comandos? Qual a idade das pessoas que ocuparão os ambientes? Qual é a intensidade da iluminação natural e o que é preciso fazer para melhorá-la? Algum detalhe construtivo deve ser ressaltado ou ocultado? Qual a atmosfera desejada para o ambiente? Que cores e materiais serão utilizados? (Lembre-se de que eles afetarão diretamente a reflexão da luz.) Onde devem ser posicionados os interruptores e as tomadas para maior praticidade e conforto? As luminárias também devem ser decorativas? QUANTIDADE DE WATTS/M²/AMBIENTE O cálculo correto de um projeto de iluminação perfeito é bastante complexo e demorado, pois tem vários componentes e fatores. Entretanto, com experiência, podemos partir de uma potência média por metro quadrado, dependendo do ambiente em questão. Essa potência deve ser aumentada ou diminuída conforme a necessidade. Hall de entrada: 15 W/m2. Corredor: 20 W/m2 ou 75 W a cada 3 metros lineares. Salas de estar: 25 W/m2. Dormitórios: 15 W/m2. Closet: 25 W/m2 ou 100 W a cada 3 metros lineares. Banheiros/lavabo: 15 W/m2 mais 100 W em cada lateral do espelho (tarefa). Escritório: 20 W/m2. Cozinha: 20 W/m2. ALTURA APROXIMADA DAS FONTES DE LUZ LÂMPADAS DE LEITURA Luminárias de piso ou de mesa laterais à poltrona: base da cúpula ou refletor a 100 cm ou 110 cm do piso. Luminárias de piso posicionadas atrás da poltrona: base da cúpula a 120 cm do piso e a 25 cm do ombro do leitor. Leitura na cama: base da cúpula ou refletor posicionado 50 cm acima do travesseiro. PENDENTES SOBRE A MESA De 70 cm a 75 cm do tampo da mesa. LUMINÁRIAS DE TAREFA De 35 cm a 40 cm do plano de trabalho e de 25 cm a 35 cm na frente de quem a utiliza. ARANDELAS No banheiro ou lavabo: 160 cm a 180 cm do piso. No living, escadas, etc.: 180 cm a 200 cm do piso. ESCADAS As escadas devem ser bem iluminadas, permitindo total visualização dos degraus. Coloque interruptores em paralelo no começo e no final da escada. As arandelas são uma boa opção para a iluminação da área da escada, já que podem acompanhar as diferentes alturas da escada. Pode-se criar uma iluminação de efeito com spots direcionados para as paredes, para iluminar quadros, fotos ou qualquer outro elemento decorativo. HALL O hall deve convidar as pessoas a entrar, portanto, crie com a iluminação uma atmosfera acolhedora. Os espelhos refletem a luz, fazendo com que os ambientes pareçam mais claros. Aplicar wall-washing numa das paredes do hall também pode ser um recurso para clarear o ambiente, além de dar destaque a uma superfície. LIVING Pela variedade de recursos existentes, são várias as atmosferas que podem ser criadas. Por exemplo, uma iluminação geral, por meio de spots embutidos com lâmpadas fluorescentes compactas, arandelas ou sancas de gesso, proporciona uma atmosfera mais aconchegante; e uma luminária de piso garante uma quantidade extra de iluminação para ocasiões especiais. O acendimento independente é fundamental para a versatilidade da proposta. LIVING As lâmpadas dicroicas são ideais para iluminar quadros e objetos de decoração. Distribua pontos de iluminação de tarefa em locais de leitura, em mesas de jogos, ou onde qualquer outra atividade deva ser executada. Luminárias embutidas em móveis ou ressaltando elementos da arquitetura podem proporcionar charme aconchego. OBSERVE O POSICIONAMENTO DA ILUMINAÇÃO NAS ÁREAS DE LEITURA. AS LUMINÁRIAS OU SPOTS NÃO DEVEM CAUSAR SOMBRAS INDESEJADAS, GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. COZINHA E COPA Os planos de trabalho devem ser bem iluminados. Luminárias cen- tralizadas no teto criam sombras e devem ser compensadas com pontos focados para as bancadas. Use spots embutidos com lâmpadas fluorescentes compactas; lâmpadas fluorescentes em calhas externas; tetos de vidro ou acrílico com iluminação difusa; ou ainda plafons para fazer a iluminação geral. Caso o pé-direito seja pequeno, uma iluminação no topo dos armários altos aumentará visualmente a altura do ambiente. COZINHA E COPA Nas bancadas fluorescentes (ou fitas de LED) sob os armários suspensos iluminarão a superfície de trabalho de forma mais direta. COZINHA E COPA Use spots com lâmpadas fluorescentes compactas para a iluminação geral periférica à mesa, a fim de garantir boa visualização do espaço de circulação. Como este ambiente muitas vezes apresenta uma atmosfera diferente e particular, as lâmpadas dicroicas podem ser utilizadas para iluminar elementos decorativos nas paredes. LAVANDERIA Uma boa iluminação geral com lâmpadas fluorescentes resolve facilmente este ambiente. Caso precise, coloque iluminação de tarefa na área onde se passa roupa. DORMITÓRIOS Um plafon ou uma luminária com iluminação indireta no ponto central do ambiente pode fazer a iluminação geral. Ou ainda sanca no forro com fluorescente ou fita de LED distribuindo a luz pelo ambiente. Use abajures, pendentes, arandelas ou spots direcionados para compor a iluminação de leitura e de tarefa sobre as bancadas ou criados-mudos. Uma iluminação periférica feita com spots completa o projeto, iluminando a circulação e os armários. Caso queira uma atmosfera mais aconchegante, utilize arandelas nas paredes ou fitas de LED nos móveis para um charme extra. CLOSET A iluminação do closet deve estar localizada próximo às prateleiras ou ao varão. Utilize spots com lâmpadas dicróicas, ou ainda fluorescentes compactas, que, além de não aquecer o ambiente, oferecem uma luz difusa que criará menos sombras. DORMITÓRIOS DE BEBÊ Neste ambiente a luz deve ser suave etambém de uso geral que pode ser desde fluorescentes econômicas aos vários modelos LED. Evite pontos que possam ficar direcionados ao berço ofuscando o bebê. A luz suave é útil para utilizar o quarto sem acordar a criança. Pode vir de um abajur ou ainda de fitas de LED em sancas, arandelas, etc. Aproveite as luminárias para dar um toque lúdico ao espaço. QUARTO DE BEBÊ O “Céu Estrelado” é composto por fibra ótica e é um item bastante utilizado para a luz suave do quartos infantis. Pode ser dimerizado e tem várias tonalidades de luz, da mais amarela à mais branca. QUARTOS INFANTIS Um plafon ou uma luminária com iluminação indireta no ponto central do ambiente pode fazer a iluminação geral. Ou ainda sanca no forro com fluorescente ou fita de LED distribuindo a luz pelo ambiente. É preciso atentar para o quarto onde existam várias atividades, como estudar por exemplo, que necessitará de luz direta que pode vir do teto ou de uma luminária de mesa. Explore detalhes de iluminação nos móveis, nichos, etc, para valorizar a ambientação, os brinquedos e outros detalhes decorativos do espaço. Aqui o uso de luz colorida e luminárias lúdicas é liberado. ESPAÇOS PARA BRINCAR A iluminação deve ser clara e difusa, iluminando todos os espaços sem criar sombras. Iluminação auxiliar de trabalho pode aparecer sobre as bancadas e mesinhas vindas do teto ou de luminárias de mesa. Os detalhes podem ficar para luminárias lúdicas e divertidas. Fitas de LED podem acrescentar a possibilidade de múltiplas cores à decoração, criando interesse. BANHEIROS A bancada deve receber luz frontal de arandelas (de 140 cm a 180 cm do piso) nas paredes laterais ou frontal Use lâmpadas dicroicas na iluminação proveniente do teto ou do forro de gesso (uma lâmpada de facho aberto para cada 100 cm de bancada). Essa lâmpada cria um efeito muito bonito em vidros e espelhos. Lâmpadas fluorescentes compactas podem fazer a iluminação geral, e a do tipo PAR 20, por ser blindada, é a mais recomendada para o boxe. Na bancada da pia, a iluminação sobre o espelho não deve ser direta, uma iluminação difusa lateral aos espelhos evita a criação de sombras. LAVABO Geralmente é um ambiente de características marcantes, devendo ter uma iluminação que ressalte sua estética. Spots dicroicos para iluminar quadros ou elementos decorativos na parede, ou arandelas, são uma boa opção. Spot dicroico ou LED sobre a bancada pode completar a iluminação. O reflexo desse tipo de luz no espelho é muito bonito e pode criar uma atmosfera interessante. Soluções mais simples podem ser conseguidas com um plafon no teto e uma arandela próxima ao espelho (o ideal são duas). Dependendo da área do lavabo e da atmosfera desejada, crie soluções simples ou sofisticadas. HOME-THEATER Iluminação atrás do televisor pode ajudar na visualização das imagens. Alguns modelos de televisor apresentam iluminação já embutida atrás da própria tela. É interessante criar uma cena de luz baixa, quase penumbra que permita a visão do ambiente, mas que destacará a luminosidade da TV. O dimmer é um acessório bastante útil, pois permite regular a intensidade da luz a cada ocasião. HOME-OFFICE Como ambiente de atividade precisa de iluminação geral e de trabalho. Iluminação geral para o ambiente que pode ser com um plafon central ou mais distribuídos, se o ambiente for maior; ou ainda sanca no forro com lâmpadas fluorescentes, tubos ou fitas de LED; como também luminárias embutidas ou spots. A luz de trabalho deve ser livre de sombras. Para isso use pontos acima das bancadas ou mesas e caso haja armário sobre elas, lance mão de luminárias de mesa ou pontos de iluminação na marcenaria com fitas ou mini luminárias de LED. Pontos decorativos como dicroicas podem ajudar na atmosfera e sofisticação. HOME-OFFICE Pendentes com fluorescentes ou LED podem ser uma ótima opção que alia funcionalidade e beleza. Lembre-se de evitar conflitos com mobiliário suspenso, a mesa deve estar totalmente livre. OUTRAS DICAS Num ambiente de pé-direito alto e tesouras de madeira aparentes, iluminar a tesoura e fazer dela "a luminária" pode ser uma solução interessante. Valorizar os elementos estruturais pode acrescentar um diferenciador ao projeto. As lajes do teto não permitem alterações fáceis quanto à localização dos pontos de luz num ambiente. Um trilho é sempre uma boa opção para redistribuir os pontos. Caso o pé-direito permita, um forro de gesso pode ser a solução para um projeto de iluminação mais elaborado e bem distribuído. OUTRAS DICAS Para "alargar" corredores ou passagens estreitas, jogue o facho de luzes provenientes do teto em uma das paredes laterais. Para abaixar visualmente a altura de um ambiente, jogue os fachos de luz das luminárias para baixo, deixando o teto ligeiramente mais escuro. O inverso deve ser adotado em ambientes baixos. Quando utilizar o recurso da iluminação indireta refletida no teto, pinte o teto com tinta fosca. Dessa forma as imperfeições existentes não são tão ressaltadas com a incidência da luz sobre sua superfície. Quanto mais vidros houver em grandes janelas e portas, menos área para reflexão da luz existirá. Portanto, explore a iluminação indireta refletida no teto. É muito difícil conseguir bastante luz num ambiente pintado com cores escuras e fortes. O branco e as cores bem suaves refletem muito mais a luz. Nem sempre é uma questão do número de lâmpadas e sim da cor das paredes e do teto. Se não há possibilidade de utilizar spots embutidos, use peças da mesma cor do teto para não chamar a atenção para as luminárias. Os spots embutidos em forros de madeira ou gesso devem ser preferencialmente da mesma cor dos materiais onde são embutidos. REFERÊNCIAS LIVROS: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002. SILVA, Mauri Luiz da. Luz, Lâmpadas e Iluminação. 1.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004. SILVA, Mauri Luiz da. Iluminação – Simplificando O Projeto. 1.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009 SILVA, Mauri Luiz da. LED: a luz dos novos projetos. 1. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012. WEBSITES: http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/tipos- de-lampadas.html http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampad as-incandescentes-e-halogenas.html http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/led-na- iluminacao.html http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/dicas- para-escolher-fitas-de-led.html http://www.leiladionizio.com.br/tipos-de-luminarias/
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