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Luminotécnica-Interiores Residenciais

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INTERIORES RESIDENCIAIS
PROF. ESP. VERENA CASCAES
ESTÁCIO-IESAM
2016.2
PROJETO DE LUMINOTÉCNICA 
RESIDENCIAL
INTRODUÇÃO À 
LUMINOTÉCNICA
INTRODUÇÃO
Uma lâmpada não ilumina por si só, é necessária uma superfície que reflita a 
luz por ela emitida. Portanto, diferentes superfícies respondem diferentemente 
à iluminação gerada por uma lâmpada, dependendo da cor, do material e da 
textura que as compõem.
A superfícies lisas, refletem mais luz, enquanto as rugosas serão responsáveis 
por uma maior absorção de luz refletida. As dimensões do ambiente também 
exercem uma grande influência na iluminação, como por exemplo, um pé-
direito muito alto necessita de luminárias com refletores mais potentes e 
lâmpadas especiais.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
INTRODUÇÃO
A luz, como meio óptico, é fundamental na criação de efeitos particulares e 
deve ser explorada como diferencial no projeto de interiores. Pode ser 
utilizada para realçar elementos, criando pontos de interesse; para criar 
diferentes atmosferas; ou simplesmente iluminar. 
É útil ainda para dar maior sensação de aconchego, entristecer, estimular ou 
acalmar os sentidos. A quantidade e o tipo de luz incidente sob urna superfície 
colorida têm influência direta no modo como vemos e sentimos as cores, e 
podem alterar consideravelmente sua tonalidade. 
Procure sempre considerar a cor e a iluminação conjuntamente.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
INTRODUÇÃO
A tendência atual da iluminação de interiores e exteriores considera a luz 
como elemento compositivo, que cria cenários e atmosferas. 
Deve ser flexível e adaptada às diferentes necessidades de um espaço. 
As luminárias devem ser valorizadas mais pelas características técnicas do que 
pelas visuais, salvo aquelas decorativas, que representam pontos de interesse 
no projeto. 
O objetivo, ao se projetar a iluminação de um ambiente, deve estar focado 
mais na "luz e atmosfera" que ela ajudará a criar do que na peça de onde 
será proveniente.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
LUZ NATURAL
Precisamos da luz do sol para "iluminar" nosso espírito. 
Pouca luz natural deprime e entristece. 
Quanto mais luz natural adicionarmos aos ambientes, 
mais favorável será a atmosfera criada. Traga o sol para 
dentro de casa e integre o espaço interior com o exterior. 
Sabemos que a quantidade de luz natural em um 
ambiente varia no decorrer do dia, e que a posição da 
construção em relação ao sol é um dos fatores
determinantes da quantidade de sol e de luz que um 
ambiente recebe. Outros fatores, como o tipo das janelas, 
a vegetação local, bem como a proximidade de 
construções vizinhas, também interferem
consideravelmente.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
LUZ ARTIFICIAL
A associação de luz natural e artificial é 
indispensável, uma vez que uma complementa a 
outra. 
Existem inúmeros tipos de lâmpadas e diferentes 
modelos de luminárias que possibilitam infindáveis 
opções de efeitos.
Não nos deteremos em explicações científicas ou 
técnicas extensas e complicadas. 
Esta etapa procura orientar; esclarecer dúvidas e 
facilitar a escolha de uma boa iluminação. Estudar e 
planejar a iluminação é tão importante quanto 
qualquer outra etapa de um projeto.
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
INTRODUÇÃO
O QUE É O PROJETO LUMINOTÉCNICO?
É o projeto que define os pontos de iluminação do espaço
mediante os conceitos de conforto e funcionalidade com 
o uso adequado da luz.
QUAIS SUAS VARIÁVEIS?
▪Perfil do cliente;
▪Idades;
▪Custo x Benefício;
▪ Luminárias
▪ Lâmpadas
▪Uso dos espaços;
▪ BRIEFING
▪ STIMMUNG
INTRODUÇÃO
BRIEFING
É um conjunto de informações, uma 
coleta de dados para o desenvolvimento 
de um trabalho.
STIMMUNG
Stimmung é a atmosfera, a sensação que 
produz cada ambiente. Também conhecido 
como o “feeling” do espaço, constitui-se no 
elemento principal para que o profissional 
consiga projetar os ambientes buscando 
atender as necessidades objetivas e 
subjetivas dos clientes.
Stimmung (Stim-mung)
Sf, -en 1 – ambiente, atmosfera, clima.
2 – tendência.
3 – humor, disposição, ânimo.
4 – animação. in Stimmung sein estar 
animado. (WIKI)
ALGUMAS FUNÇÕES DO PROJETO LUMINOTÉCNICO
Causar sensações;
Estimular nossa percepção visual;
Criar cenários;
Interferir em nosso organismos.
A velocidade de percepção é definida como o intervalo de tempo 
entre o aparecimento do sinal visual e sua percepção consciente no 
cérebro.
PERCEPÇÃO VISUAL
Percepção visual, no sentido da 
psicologia e das ciências 
cognitivas é uma de várias 
formas de percepção 
associadas aos sentidos. É o 
produto final da visão 
consistindo na habilidade de 
detectar a luz e interpretar 
(ver) as consequências do 
estímulo luminoso, do ponto de 
vista estético e lógico.
1 - Fixe seu olhar no ponto vermelho no nariz da garota por 30 
segundos
2 - Vire seus olhos para uma superfície plana, o teto ou uma parede 
vazia
3 - Pisque os olhos várias vezes, rapidamente, ao mesmo tempo em 
que olha para o teto ou parede
Desta vez não foi o cérebro e sim os olhos! A visão é um processo 
químico – quando você olha para uma imagem, algumas proteínas 
são degradadas, e um sinal neuronal é enviado ao cérebro baseado 
no equilíbrio químico da células da visão.
Quando você olha para uma superfície branca, a célula ainda está 
com o desequilíbrio químico, então o sinal dela vai ser diferente de 
um branco igual ao produzido por uma célula que está com o seu 
meio celular em equilíbrio.
13
A
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CENÁRIOS
CENÁRIOS
CENÁRIOS
LUMINOSIDADE X ORGANISMO
Se percebermos no cotidiano das pessoas, veremos que somos guiados por estímulos visuais, 
variando no ciclo dia e noite desde o momento que acordamos até o período noturno. Estes 
estímulos variam conforme os horários e ambientes que frequentamos em diversos períodos do 
dia. Semelhante ao nosso ciclo diário a iluminação natural tem temperaturas de cor mais 
baixa na faixa de 3000K (avermelhado) no início do dia onde temos um período mais 
calmo.
Por volta do meio dia, a temperatura é mais alta, na faixa de 5000K (branco) onde devemos 
estar no auge de nossas atividades. Ao anoitecer quando o nível de luz começa a baixar, 
entramos novamente num período de menos atividade até o repouso.
Daí a importância da iluminação nestas diversas situações do dia. A temperatura da cor é 
fator determinante em nossa atenção e no modo de visualizar os objetos e interpretar as 
cores em diferentes horários. Com estas informações, podemos concluir que quanto mais alta a 
temperatura da cor, maior a irritabilidade e maior nosso índice de atenção. Isso serve 
também para áreas onde precisamos de uma maior atividade e atenção, enquanto que mais 
baixa a temperatura da cor sugere ambientes de maior conforto e descanso.
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=3&Cod=723
A NATUREZA
A presença ou ausência da 
luz interfere no nosso
organismo. 
E o sol é a maior fonte de 
inspiração, observando o 
ciclo em um dia do sol, 
percebemos a variação em
sua aparência. 
Luz branca , luz neutra e luz 
amarela.A APARÊNCIA NO AMBIENTE 
INTERIOR
19
TEMPERATURA DE COR
A unidade de medida da temperatura de cor é o Kelvin (K). Quanto mais alta a 
temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. 
Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da 
lâmpada, e sim a tonalidade de cor que ela irradia ao ambiente. Luz com 
tonalidade mais suave, torna o ambiente mais aconchegante e relaxante; já uma luz 
mais clara, torna o ambiente mais estimulante.
Ex.: uma lâmpada de temperatura de cor de 2.700 K tem tonalidade suave, já uma 
outra de 6.500 K tem tonalidade clara.
TEMPERATURA DE 
COR
Define o conceito do projeto.
▪Luz Amarela remete ao 
aconchego.
▪Luz Branca associada a 
atividade.
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR - IRC
É a medida de correspondência entre a cor real de um objeto e sua aparência diante de 
uma fonte de luz. 
Quanto mais alto o índice, melhor a reprodução das cores. Lâmpadas com IRC de 100% 
apresentam as cores com total fidelidade e precisão. Lâmpada incandescente é de 100%, 
lâmpada fluorescente é de 85%.
Índice de reprodução de cor = 40% Índice de reprodução de cor = 100%
ÁREAS DE 
MAQUIAGEM
DEMANDAM
ILUMINAÇÃO COM 
LÂMPADAS COM 
BOM IRC.
FONTES LUZ: 
TIPOS DE 
LÂMPADAS
São vários os tipos de lâmpadas 
existentes e cada um deles com 
características próprias. 
Lembre-se de que a tecnologia 
está sempre disponibilizando 
novos modelos e soluções, e que 
é sempre bom pesquisar o que 
está sendo colocado no mercado.
LÂMPADAS INCANDESCENTES
40W
Bolinha
Filamento
INCANDESCENTE
É a lâmpada que todo mundo conhece. Pode ser
transparente ou leitosa. Tem custo baixo e boa 
reprodução de Cor.
Produz luz através do aquecimento de seu 
filamento, portanto aquece o ambiente. Quanto 
mais quente, mais luz e mais calor emitirá. A cor 
básica que emite é a amarela, e, ao usarmos 
dimmer, tornamos sua cor ainda mais amarelada.
Alguns países já aboliram, ou já começaram a 
completa eliminação, desse tipo de lâmpada. No 
Brasil as lâmpadas incandescentes maiores do que 
40W tiveram a venda suspense em JUL/2015 e 
foram completamente substituídas por lâmpadas
mais eficientes, como as lâmpadas fluorescentes
compactas, halógenas Energy Savers ou LEDs.
INCANDESCENTE
No entendimento do Inmetro, tecnicamente, é o fim 
da presença das lâmpadas incandescentes no 
mercado.
“Apesar de as lâmpadas de 25W a 40W terem 
prazo de até junho de 2017 para deixarem do 
mercado, elas não conseguem atingir os novos níveis 
de eficiência estabelecidos para junho de 2016. 
Portanto, tecnicamente é o fim das incandescentes”, 
explicou o instituto.
A substituição deste tipo de lâmpada está sendo 
feita de forma gradativa desde 2014. As de 60 W, 
que eram as mais usadas, já não podem mais ser 
comercializadas desde junho de 2015. As acima de 
75W e 100W deixaram de ser comercializadas em 
30 de junho de 2014.
INCANDESCENTE
Como Funciona
Dentro do bulbo de vidro há um filamento 
de tungstênio e gás inerte. Quando ocorre a 
passagem da corrente elétrica pelo 
filamento há aliberação de energia que 
transforma-se em calor e luz (exatamente 
por isso, esta lâmpada esquenta muito). 
Quanto mais forte a lâmpada (maior o 
número de watts), mais calor ela irá emitir.
Diferentemente do que ocorre com as 
lâmpadas fluorescentes, a vida útil das 
incandescentes não depende do número de 
acionamentos, mas sim do período que ela 
permanece acesa.
Lustre feito com barras de ferro, garrafas de vidro 
coloridas e lâmpadas incandescentes do tipo globinho 
(como as utilizadas em geladeiras) - Casa Cor São 
Paulo 2011. Fonte: Arquiteta Michelle Faura Ferrarini
INCANDESCENTE
Eficiência: extremamente baixa. Apenas 5% 
da energia elétrica consumida é transformada 
em luz, os outros 95% são transformados em 
calor. Ou seja, há um grande desperdício de 
energia (por isso vem sendo substituída por 
lâmpadas fluorescentes e LED);
Vida útil: média de 1.000 horas (cada 
lâmpada apresenta um valor, que está 
especificado na embalagem do produto). Quer 
saber quantos dias ela irá durar? Divida o 
número de horas total pelo número de horas 
que a lâmpada ficará acesa em um dia. 
Exemplo: um lâmpada incandescente de 1.000 
horas, ao ficar ligada 5 horas por dia, durará, 
em média, 200 dias;
Índice de Reprodução de cores (IRC): 100%
Temperatura de cor: a maioria das lâmpadas 
apresenta a coloracão amarela - próximo a 
2.700 Kelvin (K);
Uso: são muito utilizadas para iluminação 
geral e residencial. São utilizadas em várias 
luminárias: plafons, arandelas, abajures, 
luminárias de piso, etc. Podem ser utilizadas 
para iluminação de destaque.
Tensão de rede: 110 ou 220v
Características Adicionais: Podem ser 
dimmerizadas / podem ser substituidas pelas 
lâmpadas fluroescentes, pelas lâmpadas mistas 
(menos consumo de energia e maior 
durabilidade) ou ainda pelas lâmpadas LED.
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LÂMPADAS DE 
FILAMENTO 
(INCANDESCENTES)
Essas lâmpadas são comumente incandescentes, 
bem como podem estar disponíveis em LED. 
Neste tipo de lâmpada, também conhecidas 
como lâmpadas de filamento de carbono, este 
forma uma espécie de desenho dentro do bulbo 
de vidro, com uma luz de menor intensidade, 
porém com um desenho arrojado.
A maioria dos modelos é dimerizável (permite a 
regulagem da intensidade do brilho) e possuem 
o mesmo tom suave e alaranjado das 
incandescentes comuns. 
São uma releitura das primeiras lâmpadas 
criadas por Thomas Edison, no século XIX. A vida 
média é de aproximadamente 2000 horas.
LÂMPADAS DE 
FILAMENTO
As lâmpadas com filamentos 
luminosos são as queridinhas do 
momento, elas são usadas para fins 
decorativos mais do que 
propriamente iluminar, geralmente 
usamos mais de uma para clarear 
a área, além disso elas ficam mais 
bonitas em conjunto.
Apesar do design simples das 
lâmpadas, que vem em tamanhos e 
formas variadas, elas produzem um 
efeito visual enorme, são perfeitas 
para decorações despojadas como 
o look industrial ou para um 
ambiente descolado e jovem.
LÂMPADAS HALÓGENAS
Dicróicas, Mini dicroicas, 
cápsulas
HaloPAR
AR
HALÓGENAS
As lâmpadas halógenas são lâmpadas 
incandescentes que possuem elementos 
halógenos, como o iodo ou bromo, dentro 
do bulbo. Possuem maior eficiência 
luminosa do que as incandescentes comuns 
e, por seu tamanho reduzido, são muito 
utilizadas em luminárias.
Apesar de consumirem mais energia do que 
as fluorescentes e as de LED, são muito 
utilizadas nos projetos de iluminação por 
permitirem a criação de efeitos de destaque 
e de valorização de objetos, texturas, 
materiais, etc. Como toda lâmpada 
incandescente, a lâmpada halógena produz 
calor.
HALÓGENAS
Eficiência: alta eficiência quando utilizadas 
em redes de baixa tensão. Isto é, lâmpadas 
com menor potência oferecem mais luz;
Vida útil: entre 2.000 e 4.000 horas 
(possuem durabilidade maior que as 
incandescentes comuns);
Índice de Reprodução de cores 
(IRC): 100% - por isso são utilizadas para 
dar destaque a obras de arte e sobre 
bancadas de trabalho;
Temperatura de cor: produzem, em geral, 
uma luz com cor semelhante à das 
incandescentes comuns - entre 2.700 e 
3.200K;
Uso: residencial decorativo e comercial -
vitrines, iluminação de destaque, iluminação 
indireta.
Tensão de rede: 110v / 220v e 12v 
(baixa tensão). Lâmpadas de baixa tensão 
(12v) tem o controle de abertura de facho 
(dicróicas e AR) e potência, criando efeitos 
marcados de facho;
Características Adicionais: podem ser 
dimmerizadas.
LÂMPADAS HALÓGENAS DICRÓICA, MINI DICRÓICA E 
CÁPSULAS
Para rede de baixa tensão (12V):
Por ser uma lâmpada de baixa tensão é 
necessárioa utilização de um transformador. 
Se o transformador não for utilizado não será 
possível perceber o ângulo de abertura do 
facho de luz. que cada modelo apresenta. Esta 
lâmpada possui um refletor dicróico que 
direciona o facho de luz.
Eficiência: Seu consumo de luz é inferior ao 
das lâmpadas incandescentes comuns, mas 
mesmo assim é alto;
Ângulos de abertura: há uma grande 
variedade de aberturas de facho, como 8º, 
10º, 30º e 40º (quanto mais fechado o ângulo, 
mais a luz dará destaque ao objeto / ponto);
LÂMPADAS HALÓGENAS
DICRÓICA, MINI DICRÓICA E 
CÁPSULAS
Uso: ideal para dar destaque a objetos ou áreas 
(paredes, por exemplo) - pequenos halls de entrada, pias 
/ bancadas, estantes (seu uso não é aconselhável para 
iluminação geral de ambientes). Evite iluminar grandes 
áreas com várias dicróicas embutidas, pois a vida útil 
deste modelo é pequena e requer bastante manuntenção. 
As lâmpadas halógenas do tipo cápsula são indicadas 
para luminárias de leitura ou para decoração;
Cuidados e Precauções: como esta lâmpada emite raios 
ultra violeta, não utilize sobre áreas onde pessoas, 
animais e plantas fiquem embaixo desta lâmpada por 
muito tempo, pois poderá causar queimaduras. É possível 
encontrar modelos de lâmpadas dicróicas com um filtro 
na frente, para bloquear os raios UV.
LÂMPADAS HALÓGENAS DICRÓICA, MINI 
DICRÓICA E CÁPSULAS
Existem alguns modelos de dicróicas e de 
cápsulas que podem ser ligadas 
diretamente na rede (110/220v). Estes 
modelos são os que possuem base bi-
pino ou base E27.
Exemplo de lâmpada dicróica base E27 
(ligação direta à rede, sem transformador). 
Fonte: Philips
LÂMPADAS 
HALÓGENAS HALOPAR
Cria uma iluminação difusa, forte e 
agradável. Alguns modelos de lâmpadas 
apresentam uma capa protetora (filtro) 
que impede a entrada de poeira e 
sujeiras, aumentando sua vida útil. A 
capa também ajuda a reduzir o 
ofuscamento quando olhamos 
diretamente para a lâmpada. São 
comercializadas em diversas cores. 
Modelos mais comuns: HaloPAR 20, 
HaloPAR 30 e HaloPAR 38 - há também 
outros tamanhos, como a PAR 46, PAR 56 
e a PAR 64 utilizadas em iluminação 
cênica. 
* para tensão de rede 110v / 220v
LÂMPADAS HALÓGENAS 
HALOPAR
Uso: iluminação dirigida e de destaque. São muito
utilizadas na iluminação externa (jardins, por
exemplo) por serem robustas. Sua qualidade de luz 
é uma das melhores e por isso é indicada para 
banheiros (maquiagem), valorizar quadros e 
produtos em lojas.
Vegetação iluminada de baixo para cima. 
Projeto: Adriane Muratt. Fonte: Casa&Jardim
Lâmpada HaloPAR 20: utilizada para iluminação de destaque, é o menor modelo entre as 
lâmpadas HaloPAR, ilumina pequenos objetos com pouca distância;
Lâmpada HaloPAR 30: ideal para iluminar jardins, vitrines, hotéis, lounges, restaurantes, escritórios, 
museus, galerias de arte e iluminação cênica. Pois, 60% do facho de luz é concentrado no centro da 
lâmpada. Ideal para Iluminar objetos que estão entre 3 e 3,5 metros de distância da lâmpada;
Lâmpada HaloPAR 38 branca ou colorida: possui vidro resistente a choques térmicos. Podem ser 
utilizadas expostas ao tempo, proporcionando um preciso e intenso facho de luz de altíssima 
qualidade. Dispensa o uso de equipamentos auxiliares. Seu uso é ideal para iluminar pé direito 
duplo ou árvores altas, isto é, a lâmpada haloPAR 38 é ideal para distâncias de 5 a 6 metros 
entre a lâmpada e o objeto.
Lâmpada PAR 20 transparente e com filtro azul. Lâmpada PAR 20 em luminária de embutir e 
lâmpada PAR 38 com filtro azul (ideal para iluminação externa de jardins e fachadas).
Sobre cada cuba uma 
lâmpada dicróica. 
Sobre a banheira: uma 
lâmpada PAR 20 (iluminação 
geral) e uma dicróica com 
filtro azul para criar um efeito 
diferenciado. 
Projeto: Marcelo Rosset. 
Fonte: Portal Casa e Cia
LÂMPADAS HALÓGENAS 
HALOPIN
É a menor lâmpada halógena de uso em tensão de 
rede. É encontrada nas potências 25W a 60W e 
sempre na cor branca. Seu efeito decorativo é 
marcante.
Uso: Pode ser utilizada em diversos modelos de 
luminárias: pendentes, arandelas e embutidos -
principalmente em balizadores de escadas e 
corredores.
Alguns cuidados: Como a lâmpada halopin gera 
muito calor, a mantenha sempre afastada do contato 
com corpo, isto é, não instale este modelo de lâmpada 
em locais onde facilmente possa encostar as mãos, 
braços e pernas. Se a lâmpada estiver embutida o 
perigo é menor, mas mesmo assim tenha cuidado, pois 
a estrutura da luminária pode esquentar e causar 
queimaduras.
LÂMPADAS HALÓGENAS 
AR
Como o bulbo é coberto por uma estrutura 
metálica, esta lâmpada não causa 
ofuscamento. Os modelos AR tem a 
capacidade de iluminar desde uma 
pequena e marcada área até áreas 
maiores criando uma luz geral, conforme o 
ângulo de cada lâmpada. Seu uso é 
principalmente decorativo. Há 3 modelos: 
AR 48, AR 70 e AR 111, que apresentam os 
ângulos de 4º a 24º. 
AR70
AR48
AR111
LÂMPADAS HALÓGENAS AR
Lâmpada Ar 48: iluminação ideal para 
leitura, pois é suave e perfeita para 
pequenas distâncias entre objeto e 
lâmpada;
Lâmpada AR 70: para distâncias de até 
3 metros, pode estar embutida no teto 
ou no piso;
Lâmpada AR 111: perfeita para 
grandes distâncias, até 8 metros (nunca 
utilize este modelo em áreas com pé 
direito simples / baixo).
Ângulo de 4º: para destacar um 
determinado objeto - cria uma luz bem 
marcada;
Ângulo de 8º: luz um pouco menos 
marcada - também é para destaque;
Ângulo de 24º: iluminação tênue, 
abrange uma área maior, sem marcar 
muito o espaço.
Sobre a mesa de centro: lâmpadas AR 70 em luminária de 
embutir. Projeto: Arq. Renata Basques. Iluminação Basques
LÂMPADAS FLUORESCENTES CompactasTubulares
LÂMPADAS FLUORESCENTES
As lâmpadas fluorescentes funcionam de maneira semelhante às do tipo neón: são 
compostas por um vidro coberto por um material à base de fósforo, e dentro dela há 
gases inertes a baixa pressão que se ionizam quando é aplicada uma corrente 
elétrica, gerando luz.
Elas possuem alta eficiência, boa aparência e baixo consumo de energia (menor que 
as incandescentes).
LÂMPADAS FLUORESCENTES
Eficiência: alta eficiência (de 2 a 4 vezes mais 
eficientes que as incandescentes)
IRC (índice de reprodução de cores): 85%
Vida útil: de 7.500 a 45.000 horas .
Tensão de rede: 127/220V
Temperatura de Cor: de 2.700 (amarelo 
alaranjada) a 6.000K (branco azulada)
Sustentabilidade: são ecologicamente corretas 
por reduzir a exploração dos recursos naturais. 
Elas consomem menos energia, reduzindo a 
necessidade da construção de novas usinas 
para produzí-las. Atualmente a indústria tem 
investido em modelos com partes totalmente 
recicláveis e teor de mercúrio bastante 
reduzido.
Uso: residencial, comercial e industrial -
iluminação geral em spots, luminárias de 
sobrepor ou de embutir, plafons, arandelas, 
abajures, lustres, ... As fluorescentes compactas 
integradas (com reator acoplado) substituem 
as incandescentes comuns, ideais para quem 
quer economia em casa. Já as lâmpadas 
fluorescentes compactas não integradas são 
excelentes para estabelecimentos comerciais 
por serem extremamente econômicas;
Características Adicionais: Algumas podem 
ser dimmerizadas com reatores específicos / 
não produz calor, ou seja, não aquece o 
ambiente / de acordo com a temperatura de 
cor pode emitir luz branca, azulada ou 
amarelada.
FLUORESCENTES COMPACTAS
São indicadas para iluminação geral de 
ambientes residenciais e comerciais e 
também para iluminação decorativa por 
ter tamanho reduzido. 
Há vários modelos, a maioria 
dimerizável, podendo ter ou não o 
reator já integrado - se tiverem são 
chamadas de eletrônicas e caso não 
tenham precisarão de equipamento 
auxiliar para funcionar.Lâmpadas fluorescentes compactas econômicas -
Philips.
Lâmpadas fluorescentes compactas de pino - Philips.
LÂMPADAS 
FLUORESCENTES 
TUBULARES
As tubulares retas são indicadas para 
iluminação geral e decorativa - alguns 
modelos, como a T5, são utilizadas em 
sancas em forros. 
Há várias temperaturas de cor e necessitam 
de reatores. 
As lâmpadas de formato circular distribuem 
a luz de maneira uniforme e possuem 
design decorativo, sendo indicadas para 
iluminação geral. Ambas precisam de 
reatores para funcionar.
Exemplo de ambiente com lâmpada fluorescente amarela (luz 
quente). Neste ambiente foi feito um detalhe de gesso com rasgo, e 
com emissão de luz lâmpada fluorescente. Para fazer este efeito pode-
se usar a lâmpada T8 de 3000k ou a T5 de 3000k.
Exemplo de ambiente com fluorescente branca (luz fria). 
Para um efeito de luz mais branca pode-se usar T8 de 
4000k ou T5 de 4000k.
LÂMPADAS LED
LÂMPADAS LED
LED (Lighting Emitted Diodes) é um diodo que 
quando energizado emite luz visível aos olhos 
humanos. Os LEDs são componentes 
eletrônicos que geram luz com baixo consumo de 
energia.
Existem dois tipos de LEDs:
Baixa Potência: utilizados para sinalização. 
Exemplos: botões de liga/desliga, árvores de natal, 
etc - não são indicados para iluminação geral;
Alta Potência: são utilizados para a iluminação 
geral de ambientes ou para dar destaque a pontos 
de interesse.
Lâmpadas LEDs conferindo destaque a 
objetos decorativos. Imagem: Philips
LÂMPADAS LED
De baixíssimo consumo, vida extremamente longa, os 
LEDs estão cada vez mais eficientes superando a 
eficiência das lâmpadas incandescentes.
Potência: normalmente encontrado com potências de 
5 a 18W;
Vida útil: até 100.000 horas (média de 25.000 
horas). De acordo com dados da Philips: se 
considerarmos uma média de uso diário de 2,5 
horas, uma lâmpada incandescente comum terá uma 
vida útil de aproximadamente 8 meses, enquanto 
que uma lâmpada LED terá de 25 anos;
Uso: iluminação de destaque, residencial, comercial 
e público. Sinalizadores de trânsito (neutraliza o 
“efeito fantasma”), fachadas de prédios, 
balizadores, iluminação de casas noturnas, etc;
Sustentabilidade: é de fácil descarte e reciclagem e 
não prejudica o meio ambiente por não conter 
chumbo ou mercúrio;
Cuidados: a maioria das lâmpadas não deve ser 
utilizada em áreas externas ou em luminárias 
fechadas, pois sua durabilidade poderá ser 
comprometida.
Comparativo entre as tecnologias: uma 
lâmpada LED 5W, por exemplo, produz a luz de 
uma lâmpada incandescente de 25W. 
Imagem: Philips
LÂMPADAS LED
É possível encontrar LEDs com cores 
diversas:
Luz Colorida: existem várias cores, 
dentre as quais estão: vermelho, azul, 
verde, laranja, âmbar, etc;
Luz Branca: é possível encontrar 
lâmpadas com cor branca (clara) ou 
mais amarelada (suave). Diferentes cores de luz produzidas por LEDs. Imagens: OSRAM
VANTAGENS DO 
LED
Os LEDs possuem muitas vantagens:
Luz com qualidade e facho definido;
Não emite radiação ultravioleta e 
infravermelha, ou seja, não desbotam
tecidos ou queimam a pele;
Baixa geração de calor, o que traz
mais conforto e reduz os custos com 
o ar condicionado;
É possível substituir facilmente
as lâmpadas
incandescentes/ dicróicas pelos LEDs, 
pois a base das lâmpadas geralmente
tem o mesmo tamanho;
Economia de até 80% em relação às
lâmpadas incandescentes;
COMO ADQUIRIR UM BOM LED
Potência da lâmpada: qual a sua potência? Normalmente é 
indicado a potência da lâmpada LED e sua correspondência com 
a lâmpada convencional, assim você terá um parâmetro de quanto 
de luz é produzida;
Tipo de base: importante para saber se ela poderá ser usada no 
bocal disponível. E27, por exemplo, é a rosca comum;
Temperatura de cor ou tonalidade da luz: indica a cor da luz 
produzida. 
Selo: muitas lâmpadas tem um selo de eficiência energética que 
indica o padrão de qualidade da lâmpada;
Durabilidade: indicando quantas horas, em média, a lâmpada 
terá de vida útil.
SUBSTITUIR LÂMPADAS
CONVENCIONAIS POR
LED
VisionLED - Philips: cor suave e 
clara, subsituem as lâmpadas
incandescentes comuns. Potência
de 5W (substitui a de 25W) e 
7W (substitui a de 35W). A de 
9W substitui as de 50W e tem
uma luz clara. Tem duração de 
25.000 horas e são de 
multitensão (100 a 240V).
SUBSTITUIR LÂMPADAS
CONVENCIONAIS POR
LED
Master LEDtube - Philips: pode 
substituir as fluorescentes tubulares. 
Disponível nas temperaturas de cor 
de 4.000K (branca)e 6.500K 
(bastante branca). 
Economiza até 40% de energia se 
comparada com lâmpadas 
fluorescentes de 20W e 40W. 
Funciona diretamente na rede 
(100-240V), dispensando reatores 
e não apresenta risco de choque 
na instalação. 
Tem duração de 40.000horas e 
pode ser ligada / desligada sem 
comprometer a vida da lâmpada.
SUBSTITUIR LÂMPADAS
CONVENCIONAIS POR LED
AmbienteLED MR16 - Philips: substitui as 
lâmpadas dicróicas e é ótima para dar
destaque a objetos, como quadros e vasos, por
ter facho dirigido. 
Está disponível nas potências de 7W e 10W, 
substituindo as dicróicas de 35W e 50W 
respectivamente. 
Não emitem calor e possuem temperatura de 
cor de 2700K (amarelo suave) e é dimerizável. 
É compatível com qualquer transformador do 
mercado. Tem durabilidade de 25.000 horas.
SUBSTITUIR LÂMPADAS CONVENCIONAIS POR LED
Master LED GU10 - Philips: substitui as 
lâmpadas halógenas de 50W, consomem 
apenas 7W, tem vida útil de 40000 horas, 
temperatura de cor de 2700K (suave) e 
facho direcionável 25 ou 40 graus. Podem 
ser usadas de 100 a 240V.
Master LED PAR - Philips: substituem as 
lâmpadas PAR de 50W, 75W e 100W por 
consumos de 7W, 12W, 17W ou 18W (por 
exemplo: a Master LED PAR38 da Philips, de 
17W ou 18W, substitui as Halógenas PAR38 
de 75W e 100W). Possuem temperatura de 
cor de 2700K, são dimerizáveis e tem vida 
útil de 45000 horas.
LUMINÁRIAS DECORATIVAS
Livingcolors - Philips: com esta luminária, 
é possível criar diferentes cenários e 
optar por 16 milhões de cores de luz, 
em tonalidade e intensidade.
FITAS DE LED
As fitas de LED são utilizadas 
especialmente para iluminação 
decorativa e sinalização. Podem 
ser encontradas com diferentes 
cores e potências. Por isso, ao 
escolher, primeiro faça as seguintes 
perguntas: 
A fita de LED será instalada em 
qual ambiente? 
Qual o modelo e tamanho do 
Chip? 
Que tipo de proteção esta fita 
possui? 
As fitas de LED podem ser instaladas facilmente em móveis, especialmente por 
serem pequenas. Esta cozinha faz parte do Studio Miami Beach, da arquiteta 
Martha Coelho para a Casa Cor Paraná 2015. Foto: Daniel Sorrentino.
FITAS DE LED
Onde utilizá-las
Em Ambientes Residenciais: salas, cozinhas, quartos, 
banheiros, escritórios, escadas, fachadas, tetos, ... Ela 
pode ser usada em sancas e cortineiros, em móveis, 
prateleiras e nichos. 
Vantagens
Não emitem calor, nem raios ultravioleta e 
infravermelho (não danificando tecidos e/ou 
esquentando o ambiente);
Possuem grande durabilidade (fitas LED de boa 
qualidade podem durar 10 anos)
Muitas vem com fita dupla face, facilitando a 
instalação.
FITAS DE LED
As fitas LED funcionam em 12 volts e por isso, 
para serem instaladas em residências, precisam de 
uma fonte de alimentação (também chamada de 
driver).
Sua potência (capacidade de iluminação) pode 
variar de acordo com o produto.
Algumas características:
A indicação “RGB” indica as fitas 
coloridas: R=red (vermelho), G = green (verde), B 
= blue (azul).
O controle remoto pode ser usado para ligar e 
desligar, mas em algumas fitas multicoloridas pode 
ser usado para exibir diferentes cores, as quais 
podem ter sua intensidade aumentadaou 
diminuída, assim como ritmada.
Você deverá prever um espaço para guardar a 
fonte (a qual possui um tamanho de aprox. 
15x7x3cm
Normalmente encontramos 60 LEDs por metro 
linear.
FITAS DE LED
LEDs de boa qualidade tem uma vida útil de 50 a 100mil 
horas (ou seja, 10 anos de uso – se não forem expostos a 
variações de temperatura e alterações de tensão, por
exemplo). Já os LEDs de baixa qualidade, de 20 a 30mil 
horas.
Chips de má qualidade podem começar a perder luminosidade 
a partir de 2.000 horas de uso, acentuando-se muito quando 
chegam a 7.000 e 10.000 horas. Já os de boa qualidade 
começam a sofrer desgaste perceptível a partir das 10.000 
horas, mas de maneira suave.
Outro detalhe importante: os chips possuem modelos 
diferentes, em função do seu tamanho. Os mais comuns são 
o 3528 (tamanho 3,5mm x 2,8mm) e o 5050 (tamanho 5mm x 
5mm). Quando for comprar, procure escolher fitas com o mesmo 
modelo, pois isso interfere no efeito da iluminação.
Aqui podemos notar a diferença dos dois 
modelos: a fita LED 5050 possui chips 
maiores que a fita 3528. 
Imagem: Led Miami Signs
FITAS DE LED
A proteção recebida por algumas 
fitas de LED pode ser de epóxi ou 
de silicone. Lembre-se que a 
qualidade do silicone é superior à 
do epóxi, não amarelando e nem 
rachando com o tempo.
Locais internos (limpos e com baixa 
umidade): podem ser usadas fitas 
simples, sem cobertura de proteção. 
Locais internos (sujeitos a poeira e 
umidade): use fitas com cobertura 
de resina (epóxi ou silicone). 
Locais Externos (em letreiros, 
sinalização, corredores, janelas, 
etc): use fitas com cobertura de 
silicone. 
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
A lâmpada de Descarga é um dispositivo 
elétrico que transforma energia elétrica em 
energia luminosa.
Seu princípio de funcionamento baseia-se na 
condução de corrente elétrica em um meio 
gasoso, quando em seus eléctrodos se forma 
uma tensão elevada capaz de vencer a 
rigidez dielétrica do meio. Os meios gasosos 
mais utilizados são o vapor de mercúrio ou o 
argônio.
Lâmpadas de vapor de mercúrio
Lâmpadas de vapor de sódio
Lâmpadas Mistas
REATORES
Reatores servem para dar partida nas 
lâmpadas de descarga e também como 
limitador de corrente, protegendo a 
lâmpada.
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
TRANSFORMADORES
São responsáveis pela transformação de 
uma tensão elétrica, com o objetivo de ligar 
lâmpadas com voltagens diferentes da 
fornecida pela concessionária de energia.
O uso mais comum é para transformar a 
tensão residencial de 127v ou 220v para 
usar lâmpadas de baixa tensão, como 
dicróicas de 12v.
Pode ser do tipo simples ou do tipo 
dimerizável, que além de ligar e desligar 
permite variar a tensão, o que altera a 
quantidade de luz emitida de 0 a 100%
FUNÇÕES DA ILUMINAÇÃO
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
FUNÇÕES DA ILUMINAÇÃO
A luz pode ser utilizada para diferentes finalidades. A compreensão exata do ambiente 
como um todo (dimensões, materiais e utilização) é o principal determinante do tipo de 
iluminação necessária. A atmosfera desejada complementará as informações para a correta 
escolha das lâmpadas e luminárias.
ILUMINAÇÃO GERAL, DE FUNDO OU AMBIENTE
Ilumina de modo geral. Não ressalta nenhuma superfície nem objeto. Ajuda na percepção do 
ambiente como um todo.
ILUMINAÇÃO DE TAREFA
Luz constante e direta, possibilita a execução de atividades específicas, como cozinhar, ler, 
estudar, etc.
DECORATIVA
Por sua função, não é utilizada como fonte de luz no ambiente. Cria destaque sem gerar 
muita luz (lâmpadas de natal, velas, etc.).
EFEITOS DE LUZ SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
EFEITOS DE LUZ 
SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
DIRETA
Orientada para uma superfície em forma 
de facho aberto, gerando sombra. 
Conseguimos este efeito com luminárias
do tipo spot, externas ou embutidas no 
forro. Use-o para "alargar" um corredor
estreito. Basta direcionar a luz para as 
paredes laterais, deixando o teto na
penumbra.
EFEITOS DE LUZ 
SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
DIRETA DE EFEITO
Lâmpadas de facho fechado e 
concentrado realçam a textura, o volume 
cor de de superfícies ou objetos. Ilumine
quadros ou obras de arte, nichos nas
paredes, ou ainda, usando este efeito, 
chame a atenção para uma parede de 
textura diferenciada.
EFEITOS DE LUZ 
SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
INDIRETA
Ilumina por meio da reflexão da luz nas 
paredes ou no teto. Amplie um pé-direito 
baixo jogando a luz toda para o teto. A 
claridade no ambiente, vinda do teto 
como um todo, pode criar uma atmosfera 
aconchegante e misteriosa. As arandelas 
que direcionam a luz para cima também 
usam o mesmo princípio de reflexão no 
teto e na parede para iluminar. 
Uma simples luminária de piso, jogando 
a luz de uma lâmpada de 300 w para o 
teto, pode clarear toda uma sala e ser 
fonte de luz alternativa para um 
ambienteque esporadicamente necessite 
de muita luz.
EFEITOS DE LUZ 
SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
BUILT-IN (INDIRETA EMBUTIDA)
Pode estar embutida ou incorporada à 
arquitetura ou a peças de mo¬biliário. 
Sancas de gesso com lâmpadas 
fluorescentes são comuns e muito 
utilizadas em residências. Atenção para 
não colocar luz demais e deixar o 
ambiente frio e com atmosfera comercial.
EFEITOS DE LUZ 
SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
DIFUSA
A luz espalha-se uniformemente pelo 
ambiente. Consegue-se este efeito com 
uma luminária leitosa e lâmpada 
fluorescente que não produza facho. Dá 
um aspecto mais chapado e monótono ao 
ambiente, pois não realça nem cria 
sombras muito contrastantes.
EFEITOS DE LUZ 
SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DO FACHO
WALL-WASHING
É o efeito criado ao se iluminar uma 
parede com lâmpada halógena bipolar 
e refletores específicos. Pode ser 
simulado com o uso de várias luminárias, 
próximas umas das outras e instaladas 
junto à parede. Este efeito "lava" a 
parede com luz. Podem-se utilizar 
lâmpadas do tipo PAR 20 a 20 cm da 
parede. Sempre há um pouco de sombra, 
pois é uma "adaptação" do efeito.
EFEITOS DE LUZ CONFORME A 
LUMINÁRIA
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
EFEITOS DE LUZ 
CONFORME A 
LUMINÁRIA
Difusa geral: distribui a luz de forma 
homogênea em todas as direções.
Direta-indireta: dirige a luz em facho para 
cima e para baixo. 
Semi-direta: emite de 10% a 40% da luz 
para cima e o restante, para baixo.
Semi-indireta: distribui de 60% a 90% da 
luz para cima e o restante para baixo.
Indireta: joga praticamente toda a luz para o 
teto.
Direta: o facho de luz é dirigido totalmente
para baixo.
TIPOS DE LUMINÁRIAS
LUMINÁRIAS 
EMBUTIDAS
As luminárias embutidas são 
aquelas que ficam embutidas no 
forro. Eles deixam o teto com um 
acabamento bastante minimalista e 
limpo. Existem diversos tipos de 
luminárias embutidas. Elas podem 
ser direcionais ou fixas, ajudando a 
valorizar objetos de decoração, 
ressaltar detalhes 
da arquitetura ou criar algum foco 
de luz. As luminárias 
embutidas são bastante 
recomendadas para ambientes 
com pé direito baixo.
PLAFONS (LUM. DE 
SOBREPOR)
Os plafons são luminárias inst
aladas junto ao teto, 
produzindo um efeito de luz 
indireta (iluminação indireta). 
Elas podem ser usadas em 
diferentes ambientes, de salas 
a banheiros, criando um 
ambiente cheio de charme.
ARANDELAS
As arandelas são luminárias próprias para 
pendurar na parede. Elas projetam uma luz 
difusa, iluminando indiretamente, e criando um 
climaaconchegante. Ela pode projetar a luz para 
cima, para baixo, ou para os dois lados; portanto, 
antes de comprar qualquer um para o seu projeto, 
pesquise e procure fazer a escolha certa.
PENDENTES
As luminárias pendentes dão um toque decorativo 
muito especial ao ambiente. Geralmente, elas são 
utilizadas para criar um foco de luz sobre mesas, 
aparados, bancadas etc. Como elas ficam 
penduradas no ambiente e chamam atenção, devem 
possuir um design agradável e que combine com 
a decoração do local. As luminárias pendentes 
precisam ser combinadas com outros tipos 
de iluminação para que os ambiente fique com 
a iluminação adequada, lembrando que os 
pendentes são bem recomendados para cômodos 
com o pé direito alto.
LUSTRES
Os lustres têm o mesmo 
princípio das luminárias 
pendentes, mas são maiores e 
geralmente possuem muito mais 
detalhes. Eles são usados para 
complementar a decoração dos 
ambientes e ficam muito bons 
em cima das mesas de jantar. 
Os lustres costumam ter lindos 
detalhes em vidro ou cristal, 
criando um visual único, cheio 
de beleza e classe.
LUMINÁRIAS DE 
MESA E PISO
As luminárias de mesa e de 
luminárias de piso são, 
geralmente, usadas para ajudar 
na leitura. Algumas são bem 
simples, as outras possuem um 
design muito bonito e servem 
também como objeto 
decorativo, mantendo 
iluminação direta onde desejar.
ILUMINAÇÃO DOS AMBIENTES
ADAPTADO de GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
ILUMINAÇÃO DOS AMBIENTES
Ao pensar no design da iluminação de um 
determinado ambiente ou casa, tenha em 
mente os seguintes aspectos:
Que atividades e tarefas serão 
desenvolvidas em cada ambiente e quais os 
requisitos básicos necessários para cada 
uma delas?
Um mesmo tipo de iluminação é suficiente 
para todas elas ou serão necessários 
diferentes modelos e comandos?
Qual a idade das pessoas que ocuparão os 
ambientes?
Qual é a intensidade da iluminação natural 
e o que é preciso fazer para melhorá-la?
Algum detalhe construtivo deve ser 
ressaltado ou ocultado?
Qual a atmosfera desejada para o 
ambiente?
Que cores e materiais serão utilizados? 
(Lembre-se de que eles afetarão 
diretamente a reflexão da luz.)
Onde devem ser posicionados os 
interruptores e as tomadas para maior 
praticidade e conforto?
As luminárias também devem ser 
decorativas?
QUANTIDADE DE WATTS/M²/AMBIENTE
O cálculo correto de um projeto de 
iluminação perfeito é bastante complexo e 
demorado, pois tem vários componentes e 
fatores. 
Entretanto, com experiência, podemos partir 
de uma potência média por metro 
quadrado, dependendo do ambiente em 
questão. 
Essa potência deve ser aumentada ou 
diminuída conforme a necessidade.
Hall de entrada: 15 W/m2.
Corredor: 20 W/m2 ou 75 W a cada 3 
metros lineares.
Salas de estar: 25 W/m2.
Dormitórios: 15 W/m2.
Closet: 25 W/m2 ou 100 W a cada 3 
metros lineares.
Banheiros/lavabo: 15 W/m2 mais 100 W 
em cada lateral do espelho (tarefa).
Escritório: 20 W/m2.
Cozinha: 20 W/m2.
ALTURA APROXIMADA DAS FONTES DE LUZ
LÂMPADAS DE LEITURA
Luminárias de piso ou de mesa laterais à 
poltrona: base da cúpula ou refletor a 100 
cm ou 110 cm do piso.
Luminárias de piso posicionadas atrás da 
poltrona: base da cúpula a 120 cm do piso 
e a 25 cm do ombro do leitor.
Leitura na cama: base da cúpula ou refletor 
posicionado 50 cm acima do travesseiro.
PENDENTES SOBRE A MESA
De 70 cm a 75 cm do tampo da mesa.
LUMINÁRIAS DE TAREFA
De 35 cm a 40 cm do plano de trabalho e 
de 25 cm a 35 cm na frente de quem a 
utiliza.
ARANDELAS
No banheiro ou lavabo: 160 cm a 180 cm 
do piso.
No living, escadas, etc.: 180 cm a 200 cm do 
piso.
ESCADAS
As escadas devem ser bem 
iluminadas, permitindo total 
visualização dos degraus. Coloque 
interruptores em paralelo no 
começo e no final da escada.
As arandelas são uma boa opção 
para a iluminação da área da 
escada, já que podem acompanhar 
as diferentes alturas da escada. 
Pode-se criar uma iluminação de 
efeito com spots direcionados para 
as paredes, para iluminar quadros, 
fotos ou qualquer outro elemento 
decorativo. 
HALL
O hall deve convidar as pessoas a 
entrar, portanto, crie com a iluminação 
uma atmosfera acolhedora. 
Os espelhos refletem a luz, fazendo com 
que os ambientes pareçam mais claros. 
Aplicar wall-washing numa das paredes 
do hall também pode ser um recurso 
para clarear o ambiente, além de dar 
destaque a uma superfície.
LIVING
Pela variedade de recursos 
existentes, são várias as atmosferas 
que podem ser criadas. 
Por exemplo, uma iluminação geral, 
por meio de spots embutidos com 
lâmpadas fluorescentes compactas, 
arandelas ou sancas de gesso, 
proporciona uma atmosfera mais 
aconchegante; e uma luminária de 
piso garante uma quantidade 
extra de iluminação para ocasiões 
especiais. 
O acendimento independente é 
fundamental para a versatilidade 
da proposta.
LIVING
As lâmpadas dicroicas são
ideais para iluminar quadros
e objetos de decoração. 
Distribua pontos de 
iluminação de tarefa em
locais de leitura, em mesas 
de jogos, ou onde qualquer
outra atividade deva ser
executada.
Luminárias embutidas em
móveis ou ressaltando
elementos da arquitetura
podem proporcionar charme
aconchego.
OBSERVE O POSICIONAMENTO DA ILUMINAÇÃO NAS ÁREAS DE LEITURA. AS 
LUMINÁRIAS OU SPOTS NÃO DEVEM CAUSAR SOMBRAS INDESEJADAS,
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
COZINHA E COPA
Os planos de trabalho devem ser 
bem iluminados. Luminárias cen-
tralizadas no teto criam sombras e 
devem ser compensadas com 
pontos focados para as bancadas.
Use spots embutidos com lâmpadas 
fluorescentes compactas; lâmpadas 
fluorescentes em calhas externas; 
tetos de vidro ou acrílico com 
iluminação difusa; ou ainda plafons 
para fazer a iluminação geral. 
Caso o pé-direito seja pequeno, 
uma iluminação no topo dos 
armários altos aumentará 
visualmente a altura do ambiente.
COZINHA E COPA
Nas bancadas fluorescentes (ou fitas de 
LED) sob os armários suspensos iluminarão
a superfície de trabalho de forma mais
direta.
COZINHA E COPA
Use spots com lâmpadas
fluorescentes compactas para a 
iluminação geral periférica à mesa, 
a fim de garantir boa visualização
do espaço de circulação. 
Como este ambiente muitas vezes
apresenta uma atmosfera diferente
e particular, as lâmpadas dicroicas
podem ser utilizadas para iluminar
elementos decorativos nas paredes.
LAVANDERIA
Uma boa iluminação geral com lâmpadas 
fluorescentes resolve facilmente este 
ambiente. 
Caso precise, coloque iluminação de tarefa 
na área onde se passa roupa.
DORMITÓRIOS
Um plafon ou uma luminária com 
iluminação indireta no ponto central 
do ambiente pode fazer a iluminação
geral. Ou ainda sanca no forro com 
fluorescente ou fita de LED 
distribuindo a luz pelo ambiente. 
Use abajures, pendentes, arandelas
ou spots direcionados para compor a 
iluminação de leitura e de tarefa
sobre as bancadas ou criados-mudos.
Uma iluminação periférica feita com 
spots completa o projeto, iluminando
a circulação e os armários. Caso
queira uma atmosfera mais
aconchegante, utilize arandelas nas
paredes ou fitas de LED nos móveis
para um charme extra.
CLOSET
A iluminação do closet deve estar localizada próximo às prateleiras ou ao varão. Utilize spots com 
lâmpadas dicróicas, ou ainda fluorescentes compactas, que, além de não aquecer o ambiente, oferecem 
uma luz difusa que criará menos sombras.
DORMITÓRIOS DE 
BEBÊ
Neste ambiente a luz deve ser 
suave etambém de uso geral que 
pode ser desde fluorescentes 
econômicas aos vários modelos 
LED.
Evite pontos que possam ficar 
direcionados ao berço ofuscando o 
bebê.
A luz suave é útil para utilizar o 
quarto sem acordar a criança. 
Pode vir de um abajur ou ainda de 
fitas de LED em sancas, arandelas, 
etc.
Aproveite as luminárias para dar 
um toque lúdico ao espaço.
QUARTO DE BEBÊ
O “Céu Estrelado” é composto
por fibra ótica e é um item 
bastante utilizado para a luz 
suave do quartos infantis.
Pode ser dimerizado e tem
várias tonalidades de luz, da 
mais amarela à mais branca.
QUARTOS 
INFANTIS
Um plafon ou uma luminária com 
iluminação indireta no ponto central do 
ambiente pode fazer a iluminação geral. 
Ou ainda sanca no forro com fluorescente 
ou fita de LED distribuindo a luz pelo 
ambiente.
É preciso atentar para o quarto onde 
existam várias atividades, como estudar 
por exemplo, que necessitará de luz 
direta que pode vir do teto ou de uma 
luminária de mesa.
Explore detalhes de iluminação nos 
móveis, nichos, etc, para valorizar a 
ambientação, os brinquedos e outros 
detalhes decorativos do espaço.
Aqui o uso de luz colorida e luminárias 
lúdicas é liberado.
ESPAÇOS PARA BRINCAR
A iluminação deve ser clara e difusa, 
iluminando todos os espaços sem criar 
sombras.
Iluminação auxiliar de trabalho pode 
aparecer sobre as bancadas e mesinhas 
vindas do teto ou de luminárias de mesa.
Os detalhes podem ficar para luminárias 
lúdicas e divertidas.
Fitas de LED podem acrescentar a 
possibilidade de múltiplas cores à 
decoração, criando interesse.
BANHEIROS
A bancada deve receber luz frontal de 
arandelas (de 140 cm a 180 cm do piso) nas 
paredes laterais ou frontal
Use lâmpadas dicroicas na iluminação 
proveniente do teto ou do forro de gesso (uma 
lâmpada de facho aberto para cada 100 cm 
de bancada). 
Essa lâmpada cria um efeito muito bonito em 
vidros e espelhos. 
Lâmpadas fluorescentes compactas podem 
fazer a iluminação geral, e a do tipo PAR 20, 
por ser blindada, é a mais recomendada para 
o boxe.
Na bancada da pia, a iluminação sobre o espelho 
não deve ser direta, uma iluminação difusa lateral aos 
espelhos evita a criação de sombras.
LAVABO
Geralmente é um ambiente de características marcantes, 
devendo ter uma iluminação que ressalte sua estética. 
Spots dicroicos para iluminar quadros ou elementos 
decorativos na parede, ou arandelas, são uma boa 
opção.
Spot dicroico ou LED sobre a bancada pode completar a 
iluminação. O reflexo desse tipo de luz no espelho é 
muito bonito e pode criar uma atmosfera interessante. 
Soluções mais simples podem ser conseguidas com um 
plafon no teto e uma arandela próxima ao espelho (o 
ideal são duas). Dependendo da área do lavabo e da 
atmosfera desejada, crie soluções simples ou sofisticadas.
HOME-THEATER
Iluminação atrás do televisor pode 
ajudar na visualização das 
imagens. Alguns modelos de 
televisor apresentam iluminação já 
embutida atrás da própria tela.
É interessante criar uma cena de 
luz baixa, quase penumbra que 
permita a visão do ambiente, mas 
que destacará a luminosidade da 
TV.
O dimmer é um acessório bastante 
útil, pois permite regular a 
intensidade da luz a cada ocasião.
HOME-OFFICE
Como ambiente de atividade precisa de iluminação geral 
e de trabalho.
Iluminação geral para o ambiente que pode ser com um 
plafon central ou mais distribuídos, se o ambiente for 
maior; ou ainda sanca no forro com lâmpadas 
fluorescentes, tubos ou fitas de LED; como também 
luminárias embutidas ou spots.
A luz de trabalho deve ser livre de sombras. Para isso use 
pontos acima das bancadas ou mesas e caso haja 
armário sobre elas, lance mão de luminárias de mesa ou 
pontos de iluminação na marcenaria com fitas ou mini 
luminárias de LED.
Pontos decorativos como dicroicas podem ajudar na 
atmosfera e sofisticação.
HOME-OFFICE
Pendentes com fluorescentes ou 
LED podem ser uma ótima 
opção que alia funcionalidade 
e beleza.
Lembre-se de evitar conflitos 
com mobiliário suspenso, a mesa 
deve estar totalmente livre.
OUTRAS DICAS
Num ambiente de pé-direito alto e 
tesouras de madeira aparentes, 
iluminar a tesoura e fazer dela "a 
luminária" pode ser uma solução 
interessante. Valorizar os elementos 
estruturais pode acrescentar um 
diferenciador ao projeto.
As lajes do teto não permitem 
alterações fáceis quanto à 
localização dos pontos de luz num 
ambiente. Um trilho é sempre uma 
boa opção para redistribuir os 
pontos. Caso o pé-direito permita, 
um forro de gesso pode ser a 
solução para um projeto de 
iluminação mais elaborado e bem 
distribuído.
OUTRAS DICAS
Para "alargar" corredores ou passagens 
estreitas, jogue o facho de luzes provenientes 
do teto em uma das paredes laterais.
Para abaixar visualmente a altura de um 
ambiente, jogue os fachos de luz das 
luminárias para baixo, deixando o teto 
ligeiramente mais escuro. O inverso deve ser 
adotado em ambientes baixos.
Quando utilizar o recurso da iluminação 
indireta refletida no teto, pinte o teto com 
tinta fosca. Dessa forma as imperfeições 
existentes não são tão ressaltadas com a 
incidência da luz sobre sua superfície.
Quanto mais vidros houver em grandes 
janelas e portas, menos área para reflexão 
da luz existirá. Portanto, explore a 
iluminação indireta refletida no teto.
É muito difícil conseguir bastante luz num 
ambiente pintado com cores escuras e fortes. 
O branco e as cores bem suaves refletem 
muito mais a luz. Nem sempre é uma questão 
do número de lâmpadas e sim da cor das 
paredes e do teto.
Se não há possibilidade de utilizar spots 
embutidos, use peças da mesma cor do teto 
para não chamar a atenção para as 
luminárias. Os spots embutidos em forros de 
madeira ou gesso devem ser 
preferencialmente da mesma cor dos 
materiais onde são embutidos.
REFERÊNCIAS
LIVROS:
GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de 
arquitetura de interiores para áreas 
residenciais. São Paulo: Editora Senac, 2002.
SILVA, Mauri Luiz da. Luz, Lâmpadas e 
Iluminação. 1.ed. Rio de Janeiro: Ciência 
Moderna, 2004.
SILVA, Mauri Luiz da. Iluminação –
Simplificando O Projeto. 1.ed. Rio de 
Janeiro: Ciência Moderna, 2009
SILVA, Mauri Luiz da. LED: a luz dos novos 
projetos. 1. ed. Rio de Janeiro: Ciência 
Moderna, 2012.
WEBSITES:
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/tipos-
de-lampadas.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/lampad
as-incandescentes-e-halogenas.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/led-na-
iluminacao.html
http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/dicas-
para-escolher-fitas-de-led.html
http://www.leiladionizio.com.br/tipos-de-luminarias/

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