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DOSAGEM DE CONCRETO 1. Definição. O concreto é um material composto, material de construção proveniente da mistura, em proporção adequada que venha a formar uma massa compacta, de consistência plástica, e que endurece com o tempo, de: Aglomerantes (cimento), Agregados (miúdo e graúdo), Água e, Adições (Opcional). Figura 1 – Componentes do concreto. Figura 2 – Tipo de concreto. 2. Concreto simples: Dosagem. Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos materiais , devendo-se realizar uma mistura experimental. Defina o método mais favorável às características do concreto em questão. Figura 2 – Métodos de dosagem mais usados. 3. Dosagem: método dosagem ABCP/ACI Figura 3 – Métodos de dosagem ABCP. 3.1. Características dos materiais. Cimento - Tipo (CP I, CP II, CP III, CP IV, CPV ARI RS,..); - Massa específica (2700 a 3100 kg/m3); - Resistencia aos 28 dias. Agregados - Analise granulométrica; Módulo de finura Dimensão máxima do agregado - Massa especifica do agregado; - Massa unitária compactada. Concreto - Consistência desejada no estado fresco (slump); - Condições de exposição; - Resistência de dosagem do concreto; - Sd = desvio padrão. 3.2. Execução da dosagem 3.2.1. Determinação do fator água/cimento 1 Conhecendo a resistência característica do concreto (fck) e o desvio padrão (sd), tira-se resistência à compressão na idade de 28 dias. onde Fc28 = resistência à compressão na idade de 28 dias Fck = resistência característica do concreto Sd = desvio padrão depende da condição específica da obra. Se não for conhecido, segundo a ABNT poderão ser fixados em função do tipo e condições de controle a serem empregados. Determinação do desvio padrão conforme da condição especifica da obra encontrado no projeto. Figura 4 – Desvio padrão de dosagem ABCP. A escolha do fator a/c é função da curva de Abrams de cimento. Conhecendo a resistência do cimento (28 dias) e a resistência do concreto, tira-se a relação a/c. Figura 5 – Curva de Abrams. 3.2.2. Determinação do consumo de água (Ca). • Conhecendo o abatimento (slamp test) e a dimensão máxima do agregado, tira-se o consumo de agua (L/m3). Figura 6 – Consumo de água. 3.2.3. Determinação do consumo de cimento (Cc). Conhecendo o consumo de agua e a relação agua/cimento, tira-se o consumo de cimento (kg/m3). [kg/m3] 3.2.4. Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb). Sabendo o modulo de finura (MF) e a dimensão máxima (DM) através da tabela abaixo, tira-se volume do agregado graúdo (Vb). Figura 7 – Módulo de finura do agregado miúdo. Conhecendo o volume do agregado graúdo (brita) e a massa unitária compactada do agregado graúdo, tira-se o consumo de agregado graúdo (kg/m3). 3.2.5. Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm). Conhecendo os consumos as massas especificas de: cimento, brita e agua, tira-se o volume de areia de agregado graúdo (m3). Tendo o volume da areia e massa especifica da areia, encontra-se o consumo da areia (kg/m3) 4. Apresentação do traço em função do consumo de cimento. Definição: É a indicação de quantidade dos materiais que constituem o concreto: a. Traço em volume de todos os materiais do concreto. b. Traço em volume só dos agregados, sendo o cimento dado em peso. c. Traço em peso de todos os materiais que constituem o concreto. O traço em volume de todos os materiais que constituem o concreto é o mais usado na prática, mas o mais correto ainda é o traço em peso. 4.1. Traço Os traços são indicados da seguinte maneira: 1:3:3, sendo que o 1º algarismo indica a quantidade de cimento a ser usado; O 2º algarismo indica a quantidade de areia e o 3º algarismo a quantidade de pedra. Assim temos para o traço 1:3:3, um volume de cimento por três volumes da areia e pedra. A quantidade de água depende da umidade da areia, devendo-se lembras que as argamassas e concretos com uma dosagem excessiva de água diminuem sua resistência, DEVEM SER POSTERIOR CORRIGIDA AO INCHAMENTO E UMIDADE . 5. Conversão do traço em massa para volume. O traço em volume de todos os materiais que constituem o concreto é o mais usado na prática, mas o mais correto ainda é o traço em peso. Caso ocorra algum engano na forma de expressar o traço, o concreto produzido apresentará propriedades diferentes daquelas previstas na dosagem. A dosagem do concreto sempre é feita com os materiais secos e medidos em massa, no entanto, para enviar o traço para a obra, este deve ser convertido adequadamente, observe a transformação de massa para volume. Transformar o traço em massa (Tm) de materiais secos (por ex: 1 : 1,67 : 2,55 : 0,47) para traço em volume de materiais secos (Tv): Conhecendo as massa unitárias dos constituintes do cimento e a fórmula da massa unitária, tem-se Adotando a Massa Unitária dos materiais. Conversão para traço em volume, Tv, teremos: Tm - 1 : 1,67 : 2,55 : 0,47 No entanto, é comum apresentar o traço unitário, ou seja, referido a unidade de cimento, assim: dm3 6. Correção da umidade do traço. • Exemplo: Para o traço em massa Tm – Traço unitário = 1: 1,67 : 2,55 : 0,47; • Corrigir o traço de acordo com a umidade e inchamento médio da areia: umidade (h=3,0%), inchamento médio da areia Iméd = 1,25 e 0areia = 1,51 kg/dm3. • Correção quanto ao inchamento na areia (quando o traço estiver em volume). • Correção quanto a umidade na areia (quando o traço estiver em massa). OBS: traço da areia • Quantidade de água presente na areia úmida (OBS traço da agua): => Massa da água na areia úmida: Quantidade de água a ser reduzida: OBS: traço da agua Traço corrigido (kg): 1: 1,72 : 2,55 : 0,42 )1.( hMM sh gkg MM sh 5005,0M 67,172,1M Oh Oh 2 2 kg42,0M 050,047,0M Oh Oh 2 2
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