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Manual técnico de Indução de Lactação Manual técnico Indução de Lactação INTRODUÇÃO Um dos principais itens que afeta o sucesso da ativi- dade leiteira é o descarte dos animais que pode ser voluntário ou involuntário. O descarte voluntário é aquele onde o critério de escolha é baseado na gené- tica e produção de leite. Já o descarte involuntário tem por objetivo eliminar animais com problemas (mastite, problemas de casco, infertilidade e outros) e não está necessariamente associado à troca de animais por ou- tros mais produtivos. Desta forma, propriedades com altas taxas de descarte involuntário reduzem o descar- te voluntário e perdem a oportunidade de melhorar a qualidade do rebanho e de vender animais de maior valor agregado. O descarte de animais é fundamental dentro da ativi- dade leiteira. Entretanto, a taxa de descarte deve ser programada, pois afeta a porcentagem da receita anu- al destinada à reposição e pode limitar o crescimento do rebanho. Para reduzir os custos com a reposição e consequen- temente aumentar a lucratividade da atividade é im- portante aumentar a permanência dos animais na pro- priedade e reduzir o descarte involuntário. Para isso, o adequado manejo nutricional e sanitário é essencial para evitar que animais sejam descartados por qual- quer tipo de enfermidade. Além disso, animais que ter- minam a lactação e permanecem vazios causam prejuí- zos, pois terão um longo período seco e apresentam de cinco a sete vezes mais chances de serem descartados em comparação aos animais que estão prenhes. Desta forma, a indução à lactação pode ser usada como uma ferramenta para aumentar a permanência dos animais na fazenda, diminuindo o descarte involuntário relacio- nado às falhas reprodutivas. A TÉCNICA A indução à lactação é um protocolo hormonal de indução artificial da lactação em vacas de leite e está baseado nas alterações fisiológicas que ocorrem natu- ralmente durante o peri-parto de vacas leiteiras, con- forme apresentado na figura 1. Dessa forma é destina- do exclusivamente a vacas secas e vazias. Tendo duração de 21 dias e consistindo em aplica- ções hormonais diárias, o protocolo faz uso de cinco fármacos diferentes. São eles: benzoato de estradiol, progesterona, prostaglandina, somatotropina e dexa- metasona. Esse tratamento sequenciado tem a capacidade de es- timular os alvéolos da glândula mamária de maneira similar ao que ocorre durante o período pré-parto, ao ponto que após a sua conclusão inicia-se a secreção de leite. Indução de Lactação Como resultado dos tratamentos, pesquisas mostram que a resposta aos tratamentos (percentual de vacas que iniciam a produção pós-tratamento) é de aproxi- madamente 90% (Freitas et al., 2010), podendo até chegar a 100% (Mellado et al., 2006) e que essas produzem em média 80% de uma lactação fisiológica pós-parto (Freitas et al., 2010; Mellado et al., 2006). A persistência de lactação nesses animais é semelhante aos animais com lactação fisiológica, principalmente devido às aplicações da somatotropina (bST). Porém, deve-se salientar que as lactações induzidas iniciam sua produção mais lentamente que uma lactação normal, sendo comum observar nos primeiros dias baixos volu- mes de leite aumentando gradativamente, atingindo os picos de produção entre 90 e 120 dias, conforme apresentado na figura 2. Outro ponto relativamente importante é que as con- centrações dos hormônios (estradiol e progesterona) no sangue e no leite de animais durante e após o tra- tamento são idênticas, ou até mesmo inferiores, a dos animais com lactação fisiológica, ou seja, não há maior risco de resíduos em lactações induzidas quando com- paradas com a produção de leite de vacas em pós-par- to. Outra grande vantagem do uso da técnica é o fato do protocolo estimular o retorno à ciclicidade dos animais que permaneceram vazias. Este fato é importante, pois proporciona que estes animais tornem-se gestantes e voltem à rotina do rebanho com uma parição e uma nova lactação fisiológica, após a lactação induzida. Du- rante a lactação induzida as taxas de concepção, po- dem chegar ao redor dos 40% nos rebanhos leiteiros. VANTAGENS A indução artificial da lactação pode apresentar diver- sas vantagens para o produtor como: • Alta taxa de responsividade ao protocolo de indu- ção (~90%); • Produção média de 80% para as vacas que respon- dem ao protocolo; • Reduz as taxas de descarte involuntário na proprie- dade; • Reduz o período seco das vacas com problemas re- produtivos; • Aumenta, pelo menos, uma lactação na vida pro- dutiva do animal; • Mantém vacas de alto valor genético dentro da propriedade; • Reduz o valor anual destinado à reposição; • Estimula o retorno à ciclicidade de vacas; • Possibilita novas tentativas de emprenhar as vacas que ficaram vazias ao final da última lactação; • Possibilita a entrada na produção de novilhas tar- dias (vazias após vários serviços). Dessa forma vemos que os benefícios trazidos pelo protocolo de Indução de lactação trazem um retorno assegurado ao produtor que faz uso da técnica, seja pela própria produção de leite, seja pelo maior retorno sobre o capital investido, ou mesmo menor descarte das fêmeas em idade reprodutiva. PROTOCOLO O protocolo tem duração de 21 dias e consiste em apli- cações hormonais diárias, buscando mimetizar as mu- danças hormonais que ocorrem naturalmente no perí- odo peri-parto de vacas leiteiras. O protocolo completo encontra-se na tabela a seguir. Hormônios do protocolo: Progesterona: Altas concentrações de progesterona são necessárias no início do protocolo, por isso, apli- cações diárias de progesterona injetável devem ser mi- nistradas entre os dias 1 e 8 do protocolo. A utilização de um dispositivo intravaginal de progesterona não é recomendada, pois estes dispositivos (1 ou 1,9 g de progesterona) não são capazes de fornecer as concen- trações plasmáticas adequadas. Estradiol: Alguns protocolos disponíveis no mercado são à base de cipionato de estradiol. Entretanto, a utili- zação do benzoato torna a resposta ao protocolo mais eficiente (90%) em relação à utilização do cipionato (80%). Além disso, o uso do benzoato apresenta ou- tras vantagens em relação ao cipionato: Lactação Induzida 10 500 0 100 150 200 250 300 350 20 30 40 50 60 Pr od uç ão d e le it e (k g/ di a) Lactação pós-parto Figura 2: Evolução média da produção de leite em vacas com lac- tação induzida e lactação fisiológica (Mellado et al., 2006). -10 -8 -6 -4 -3 -2 -1 0 2 3 4 51 Dias Parto Co nc en tr aç õe s Re la ti va s de h or m ôn io s Prostaglandina Cortisol fetal Progesterona Estrogens ------------- ------ ---- ---- ---- ---- --- --- --- ------------------- - - ---------- --------- --- Figura 1: Concentrações plasmáticas hormonais no período pré-parto em fêmeas bovinas. Manual técnico Indução de Lactação • Menor custo; • Maior produção de leite durante a lactação induzida; • Reduz a incidência de cio durante o proto- colo; • Durante o protocolo os animais apresentam comportamento mais calmo. * Alterações de doses devem ser feitas a cargo do veterinário. Dia do protocolo Aplicações 1 bST (500 mg)+ Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 2 Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 3 Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 4 Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 5 Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 6 Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 7 Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 8 bST (500 mg)+ Benzoato de estradiol (30 mg) + Progesterona (300 mg) 9 Benzoato de estradiol (20 mg)10 Benzoato de estradiol (20 mg) 11 Benzoato de estradiol (20 mg) 12 Benzoato de estradiol (20 mg) 13 Benzoato de estradiol (20 mg) 14 Benzoato de estradiol (20 mg) 15 bST (500 mg)+ Benzoato de estradiol (20 mg) 16 Prostaglandina (500 µg) 17 Iniciar a adaptação à ordenha 19 Dexametasona (80 mg ) 20 Dexametasona (80 mg) 21 Dexametasona (80 mg) + Iniciar a ordenha 22 bST (500 mg) 29 bST (500 mg) Tabela 1. Protocolo de Indução de lactação para vacas secas e vazias com peso médio de 600 kg. INDICAÇÕES DO PROTOCOLO Apesar das diversas possibilidades, a principal indicação do protocolo de indução à lactação é para vacas de boa produção leiteira e que terminam uma lactação e per- manecem vazias. É importante salientar que nos casos de vacas vazias ao final de uma lactação temos três pos- sibilidades, sendo a indução à lactação a opção com o melhor custo-benefício. Veja abaixo o comparativo entre as três possibilidades: 1. Descarte e reposição: Aumenta a taxa de descarte in- voluntário, apresenta custo elevado, principalmente no caso da compra de reposição prenha e próxima do parto. No caso de reposição de novilhas não pre- nhes o tempo de espera para lactação será de pelo menos 295 dias (10 dias do protocolo de IATF + 285 dias de gestação); 2. Manter a vaca no rebanho e tentar emprenhá-la: Neste caso o animal ficará sem produzir por pelo menos um período de 295 dias, conforme exemplo anterior. Vale ainda lembrar que a taxa de prenhez dessas vacas tende a ser muito inferior, pois essas já foram servidas durante toda a lactação sem conse- guir êxito; 3. Induzir a lactação: Evita o descarte do animal, pro- move uma nova lactação em 90% dos animais in- duzidos com uma produção aproximada de 80% da lactação anterior. Além disso, possibilita novas ten- tativas para emprenhar o animal, com taxas de con- cepção que podem atingir 40%, garantindo nesses animais uma próxima lactação e a manutenção dessa fêmea no rebanho. ARGUMENTOS COMERCIAIS A técnica de indução à lactação é utilizada em situações financeiramente indesejáveis para o produtor rural. De- monstrar os benefícios dessa técnica, suas principais van- tagens e o resultado final é de grande influência para a comercialização deste protocolo.Abaixo as principais for- mas de abordagem para uso dos protocolos de indução para cada uma das situações de rotina de campo: Vacas secas e vazias: • Vacas que terminam uma lactação e permanecem vazias apresentam um longo período seco, com manutenção dos custos e sem retorno financeiro ao produtor (essa vaca vai ficar pelo menos 295 dias para iniciar uma nova lactação, sem trazer retorno para a propriedade). Vale lembrar que normalmen- te o produtor mantem vacas secas e vazias na pro- priedade, apenas aquelas de maior valor genético, pois representam um alto custo sem retorno. Assim o protocolo pode ser a solução desse problema; a indução à lactação permite a permanência produ- tiva na fazenda de animais de alto valor genético que não emprenharam na última lactação; • As fêmeas podem voltar a conceber e assim o re- sultado de um tratamento pode gerar até 2 lacta- ções (a primeira que será induzida e a segunda que será em decorrência da reconcepção posterior); • A indução à lactação permite obter, pelo menos, mais uma lactação de animais que seriam descarta- dos por baixa fertilidade. Este aumento do período de permanência dos animais no rebanho reduz os custos anuais com novilhas de reposição. Vacas vazias e no final da lactação: • Considerando que essas vacas já foram servidas diversas vezes e sem conceber uma possibilidade de grande retorno para a fazenda é programar a secagem das mesmas e 40 dias depois da realiza- ção, iniciar o tratamento para indução da lactação. Assim, teremos a possibilidade de ter uma nova lactação, sem a necessidade de alongar lactações, pelo fato das fêmeas estarem vazias. • Os benefícios e argumentos apresentados para as vacas secas e vaizas referentes à manutenção das mesmas nos rebanhos, possibilidades de novas concepções são mantidas. Novilhas falhadas (tardias na concepção ou que perderam gestações): • O uso do protocolo em novilhas tardias pode per- mitir a antecipação da primeira lactação em no mínimo 295 dias (tempo decorrente entre uma concepção e a parição subsequente), sendo assim uma excelente ferramenta para antecipar o retorno financeiro sobre essa categoria. CUIDADOS IMPORTANTES NA INDICAÇÃO DA TÉCNICA Na lactação induzida as vacas produzirão menor quan- tidade leite nas primeiras ordenhas, mas a produção aumenta gradativamente. Para o uso dessa ferramenta temos que considerar al- guns pontos importantes, por exemplo: • Bom escore de condição corporal (≥ 3,0); • Animais saudáveis sem problemas crônicos (casco, mastite, problemas hepáticos, entre outros); • Obrigatoriamente vazias (o uso do protocolo em vacas gestantes causa aborto); • Período de secagem mínimo de 60 dias para vacas lactantes; • Aporte nutricional é fundamental para a produção de leite; • Animais sem problemas com a descida do leite; • A produção de leite é proporcional à aptidão do animal, ou seja, animais com baixa produção em lactações fisiológicas apresentarão baixa produção durante uma lactação induzida. Observação: Submeter animais sem condições plenas de saúde pode acarretar problemas sérios aos mesmos, sendo, portanto, contraindicado. CONCLUSÕES O preço do protocolo de indução à lactação é aproxi- madamente R$ 300,00 (dependendo da região) e per- mite uma nova lactação, além de possibilitar nova con- cepção das vacas após a indução, diminuindo assim as taxas de descarte involuntário. Desta forma, a indução à lactação aumenta a permanência das vacas no re- banho, diminuindo, consequentemente, a depreciação anual destes animais. Estas informações deixam claro que a indução à lactação está disponível ao produtor de leite como uma ferramenta, de excelente custo-be- nefício, para reduzir o descarte involuntário e o impac- to financeiro da reposição dos animais. MATERIAL COMPLEMENTAR Resultados positivos com a indução de duas lacta- ções consecutivas (Mellado et al., 2014) Este trabalho foi realizado no México e objetivou de- senvolver um modelo matemático de predição para curvas de lactação induzida, além de comparar duas lactações induzidas de forma consecutiva. O principal ponto de interesse deste artigo é o compa- rativo entre a primeira e a segunda lactação induzida. Veja a tabela abaixo. Outro ponto importante deste trabalho é que os auto- res relatam que após duas lactações induzidas os ani- mais apresentavam saúde normal, sem anormalidades nas reservas energéticas, ocorrências de estros e sem nenhuma alteração no comportamento alimentar. Lactação induzida Produção total (Kg de leite) Persistência de lactação (DEL) Momento do Pico (DEL) Produção média no pico (kg de leite/dia) 1ª 12.707 405 127 43 2ª 12.306 410 120 40 DEL: Dias em leite Baseado neste trabalho é possível responder à pergun- ta que frequentemente somos questionados: Pergunta: É possível repetir o tratamento em vacas após a primeira lactação induzida? Resposta: Sim. É possível repetir o protocolo de indu- ção obtendo resultados semelhantes da primeira lac- tação induzida, sem haver qualquer prejuízo à saúde destas vacas. Melhores resultados com o uso de benzoato de estradiol em relação ao cipionato de estradiol (FREITAS et al., 2010) Este trabalho descreve um experimento realizado no estado de Minas Gerais com vacas holandesas de peso médio de 727 kg e escore de condição corporal de 4,5 e uma produção média de 9.200 kg na última lactação. O objetivo deste experimento foi comparar o uso do cipionato de estradiol ou do benzoato de estradiol na eficiênciado protocolo de indução à lactação e tam- bém o efeito na composição do leite das lactações in- duzidas. Os dois protocolos (com benzoato ou com cipionato) foram eficientes em induzir à lactação. Entretanto, o protocolo com benzoato de estradiol induziu a lacta- ção em 90% dos animais tratados que tiveram uma produção média de leite de 21,9 kg/dia, já nos animais tratados com o protocolo à base de cipionato a indu- ção ocorreu em 80% dos animais que produziram uma média de 18,9 kg de leite/dia. Mostrando um resultado superior dos protocolos à base de benzoato em relação aos protocolos com cipionato. Os animais foram seca- dos com 324 dias e neste momento a produção média de 22 vacas foi de 18,6 kg de leite/dia. Independente do tratamento os animais com a lactação induzida tive- ram um pico de produção um pouco mais tardio entre 104 e 145 dias em leite. Todos os animais tratados apresentaram cisto folicu- lar entre 30 e 45 dias após o início da ordenha. Po- rém estes animais foram submetidos a um protocolo de sincronização (GnRH + Prostaglandina) e a taxa de concepção foi de 41,4%. De forma resumida os principais pontos relevantes des- te artigo são: 1. O protocolo de indução à base de benzoato de estradiol apresenta uma eficiência de 90%, esta- tisticamente maior que a eficiência do protocolo à base de cipionato de estradiol; 2. A produção de leite em uma lactação induzida com o uso de benzoato foi aproximadamente 77% da lactação fisiológica anterior, que foi estatisticamen- te maior do que o encontrado com a indução com cipionato. 3. A persistência da lactação induzida pode chegar aos 324 dias com produção média de 18 kg de leite/dia; 4. A taxa de concepção dos animais com lactação in- duzida pode chegar aos 41,4%. Indução à lactação em novilhas holandesas (MACRINA et al., 2011) Este experimento foi realizado nos Estados Unidos e teve por objetivo avaliar a eficiência da indução à lac- tação em novilhas holandesas de 15 meses de idade. Para isso, um protocolo com sete dias foi usado e o iní- cio da ordenha ocorreu 18 dias após início do protoco- lo. Neste mesmo trabalho ainda foram avaliados tanto o efeito do somatotropina (bST), como a viabilidade econômica da indução à lactação em novilhas jovens como prática de rotina da fazenda. Neste trabalho as novilhas com lactação induzida pro- duziram em média 5.329 kg de leite/lactação. A dura- ção média foi de 301 DEL com um pico de produção de 22,7 kg de leite ocorrendo aos 175 DEL. O intervalo entre o início da ordenha e o primeiro serviço foi de 74 dias, já a média de dias em aberto foi de 102. Sobre a bST foi mostrado que as novilhas que foram tratadas produziram 14,7% mais leite (durante os 70 dias de tratamento com bST) do que as novilhas que não receberam nenhuma dose de bST. No comparativo entre a indução à lactação de novilhas aos 15 meses de idade versus novilhas que entraram na prática de rotina da fazenda, mostrou-se que ape- sar das novilhas com lactação induzida apresentarem reprodução normal elas tinham o primeiro parto em média aos 27,9 meses de idade que foi superior às novilhas não induzidas (24,5 meses). Na avaliação de viabilidade econômica foi demonstrado que o uso de rotina da indução à lactação em novilhas jovens não apresenta vantagens em relação ao manejo convencio- nal das novilhas. Com base neste trabalho, podemos concluir que o ma- nejo reprodutivo sempre deve ser priorizado em todas as propriedades. No entanto, nos casos de problemas reprodutivos, a indução à lactação deverá ser prioriza- da como ferramenta de auxílio na gestão das proprie- dades leiterias, impedindo que o produtor tenha pre- juízos por vacas secas e vazias presentes no rebanho e/ ou novilhas em idade reprodutiva que permaneceram vazias após vários serviços. Referências: FREITAS et al., (2010). Artificial induction of lactation in cattle. R. Bras. Zootec. [online]. v.39(10), pp. 2268-2272. MELLADO, M.; NAZARRE, E.; OLIVARES, L. et al., (2006) Milk production and reproductive performance of cows induced into lactation and treated with bovine somato- tropin. Animal Science, v.82, p.555-559, 2006. Mellado et al., (2014). Milk Yield of Holstein Cows In- duced into Lactation Twice Consecutively and Lactation Curve Models Fitted to Artificial Lactations. Journal of Integrative Agriculture. v.13(6): 1349-1354. MACRINA et al., (2011). Induced lactation in pubertal heifers: Efficacy, response to bovine somatotropin, and profitability. Journal of Dairy Science. v.94(3), pp. 1355– 1364
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