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COMPORTAMENTOS DIVERGENTES

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Comportamentos Divergentes: neuroses, psicoses e perversões.
Definir a noção de saúde e de normalidade mental não é fácil. 
As fronteiras entre normal e anormal são relativas, circunstaciais e mutantes.
Critérios Práticos para Identificar Comportamentos Divergentes (desajustados):
Funcionamento Cognitivo Deficiente: capacidade intelectual severamente afetada (raciocinar, perceber, atentar, julgar, lembrar ou comunicar); 
Comportamento Social Deficiente: conduta desvia-se muito dos padrões sociais aceitáveis; 
Autocontrole Deficiente: extremos como controle rígido ou mínimo são considerados “desajustados”. 
Sofrimento: sentimentos negativos como raiva, ansiedade e tristeza quando não são lidados adequadamente gerando sofrimento com frequancia incomum ou intensa ou persistetemente. 
Personalidade e Normalidade
Não há personalidade “normal” ou características normais. 
Todas apresentam em maior ou menor grau, combinadas de infinitas maneiras características com aspectos positvos e negativos, o que torna cada indivíduo único em sua maneira de se comportar. 
As emoções do momento têm o poder de alternas a predominância de uma ou mais características e conduzem a comportamentos imprevisíveis ou inesperados, sem que isso indique qualquer tipo de transtorno mental. 
Personalidade X Psicanálise
Diagnóstico a partir de três principais grupos de estrutura clínica: 
Neurose; 
Psicose;
Perversão – Psicopatia – Anti-social. 
Cada qual dessas estruturas apresenta um discurso, um posicionamento frente a vida, mecanismos de defesa psíquicos, sintomas e sinais  bem característicos quando adoecem ou quando seu desejo se faz presente.
 
Apesar do indivíduo apresentar uma estrutura clínica predominante, esse manifesta-a de maneira própria, a partir de sua historia de vida; origem genética, familiar e cultural; acontecimentos durante a vida; formas de sentir, interpretar e se expressar em seu intimo e externamente frente à sociedade; entre outros.
Somos seres Bio - Psico - Sociais. Há uma multifatoriedade de eventos e situações que nos dão forma, contorno e recorte.
NEUROSE – Sofrimento do “nervos”/ Ansiedade Crônica
A Neurose é uma reação exagerada do sistema emocional em relação a uma experiência vivida (Reação Vivencial), é uma maneira da pessoa SER e de reagir à vida.
Há no neurótico algo de inflexível e controlado demais. Muitas regras, muitos “porém”, muitos “e se”...
O  neurótico torna-se prisioneiro da fórmula mágica que desenvolveu para “se proteger do mundo” (mecanismo de defesa). 
O termo “neurótico”, conceituado por Freud, foi descartado e reclassidicado, atualmente, no DSM como outros termos, como: 
distúrbios fóbicos, 
distúrbios de pânico, 
distúrbio obsessivo-compulsivo, 
amnésia psicogênica e fuga, 
personalidade múltipla, 
distúrbio de conversão e,
distúrbio distímico. 
Descrição de Comportamentos Divergentes Neuróticos
Neurose obsessiva-compulsiva = personalidade rígida, é moralmente correto, asseado, pontual, controlador. Apresenta compulsão nas atividades e humor limitado.
Neurose histérica = necessita se sentir o centro das atenções, não tolera ser desprezado. Possui gosto pela sedução, erotismo, sensibilidade estética e a apreciação por parte dos demais.
Neurose fóbica/síndrome do pânico = temor excessivo e/ou de evitação do objeto, inofensivo, ao qual a fobia está direcionada. Geralmente o sujeito está adaptado, apresentando reações e desorganização apenas quando o estímulo que causa a fobia está presente.
Neurose hipocondríaca = preocupação constante com a presença eventual de uma ou várias doenças reais ou imaginárias. O sujeito manifesta queixas recorrentes e persistentes, ou preocupação duradoura com a sua aparência física 
NEUROSE: DEFESAS CONTRA A ANSIEDADE
A neurose utiliza-se de mecanismos de defesa, que são diferentes tipos de defesas do ego para defrontar as pressões e solicitações do id, do superego, do mundo externo e das lembranças do passado, como manobra para controlar a ansiedade. 
Quando se desencadeiam situações que possam vir a provocar sentimentos de culpa ou ansiedade, de forma inconsciente, ativa-se uma série de mecanismos de defesa, a fim de proteger o ego contra uma dor psíquica iminente. 
Alguns Mecanismo de Defesa
Repressão
Quando um indivíduo possui grande dificuldade em reconhecer seus impulsos que os levam sentir angústia ou a lembrar-se de   acontecimentos passados traumáticos é o que chamamos de repressão. 
A omissão forçada e deliberada de recordações ou sentimentos é repressão. Em casos extremos, a repressão pode apagar não só a lembrança do acontecimento, mas também tudo que diz respeito ao mesmo, inclusive seu próprio nome e sua identidade, criando uma profundo esquecimento.
 
Negação
A negação talvez possa ser considerada o mecanismo de defesa mais ineficaz, pois se baseia em simplesmente negar os fatos acontecidos à base de mentiras que acabam se confundido e na maioria das vezes contrariando uma à outra.
 Um bom exemplo de negação é um garoto acusado de roubo para comprar drogas, que é realmente culpado, sua mãe, percebendo uma completa mudança de comportamento dentro de casa, alega que o filho sai para trabalhar, quando é notório que ele é usuário de drogas e constantemente aparece em casa com objetos caros. 
Formação de reação
Quando a repressão de fortes impulsos é acompanhada por uma tendência contrária, sob a forma de comportamentos e sentimentos exatamente opostos às tendências reprimidas, tal tendência é chamada de formação reativa.  
Uma mãe que se preocupa exageradamente com o filho pode ser reflexo de uma verdadeira hostilidade a ele. Uma pessoa demasiadamente valente pode ser reflexo de um medo do oculto.
 
 Projeção
Projeção é o processo mental pelo qual as características que estão ligadas ao eu psíquico são gradativamente afastadas deste em direção a outros objetos e pessoas. Essas projeções tendem a deslocar-se em direção a objetos e pessoas cujas qualidades e características são mais adequadas para encaixar o material deslocado.
Muitas vezes nos defendemos da angústia  gerada por fracasso, culpa ou nossos defeitos projetando a responsabilidade por esse fato em alguém ou em algo.  
 Como exemplo pode-se citara o fato de uma pessoa tratrar uma outra com hostilidade, justificando a ele mesmo que a pessoa é uma pessoa hostil, mas na verdade o único agente cometendo hostilidade é ele mesmo, a outra pessoa está agindo normalmente. 
Regressão
Regressão é o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. Devaneios e memórias que se tornam recorrentes, repetitivas. Aplica-se também ao regresso a fases anteriores da sexualidade.
É o processo psíquico em que o ego recua, fugindo de situações conflitivas atuais, para um estágio anterior. É o caso de alguém que depois de repetidas frustrações na área sexual, regrida, para obter satisfações, à fase oral, passando a comer em excesso.
 
Racionalização
Racionalização é uma forma de substituir por boas razões uma determinada conduta que exija explicações, de um modo geral, da parte de quem a adota.
Os Psicanalistas, em tom jocoso, dizem que racionalização é uma mentira inconsciente que se põe no lugar do que se reprimiu. 
A pessoa amada que não quer mais você, agora tem muitos defeitos.
Deslocamento
Também pode ser uma ideia representada por uma outra, que, emocionalmente, esteja associada à ela. 
É o caso de alguém que tendo tido uma experiência desagradável com um policial, reaja desdenhosamente, em relação a todos os policiais. É muito corrente nos sonhos, onde uma coisa representa outra. 
Também se manifesta na transferência, fazendo com que o indivíduo apresente sentimentos em relação a uma pessoa que, na verdade, lhe representa uma outra do seu passado. 
 
Sublimação
Sublimação é uma forma de deslocamento, sendo o mais eficaz dos mecanismos de defesa, na medida em que canaliza os impulsos libidinaispara uma postura socialmente útil e aceitável. 
 A sublimação constitui a adoção de um comportamento ou de um interesse que possa enobrecer comportamentos que são instintivos de raiz. Um homem pode encontrar uma válvula para seus impulsos agressivos tornando-se um lutador campeão, por exemplo. 
PSICOSE – perda do contato com a realidade
Maior comprometimento psíquico, criação de uma nova realidade, um mundo à parte que só é reconhecido pelo próprio sujeito. 
Os sintomas incluem delírios e alucinações ( distúrbios da percepção).
Incapacita o sujeito , tornando impossível construir uma vida laboral ou até mesmo familiar, devido a perturbações de autopreservação.
Desorganização do pensamento e outros comprometimentos.
As Psicoses podem ter várias origens:
Esquizofrenia. É uma doença crónica, que afeta cerca de 1% da população, apresenta múltiplos sintomas psicóticos;
Depressão: em casos graves de depressão é possível apresentar sintomas psicóticos (ex: ouvir vozes que dizem que a pessoa é um fracasso; ter um delírio em que a pessoa acha que já morreu);
Doença bipolar: tanto na depressão, como na fase de mania é possível estar psicótico;
Abuso de drogas: A causa mais frequente de psicose durante a adolescência é o abuso de drogas;
Doenças orgânicas: como tumores, encefalites ou determinadas alterações hormonais;
Doenças Neurológicas: como por exemplo “derrames”, tumores cerebrais;
Demência;
Abstinência álcool: pessoas com alcoolismo crónico, ao deixarem de beber repentinamente podem ter sintomatologia psicótica;
Epilepsia.
Algumas Psicose são incuráveis, outras apresentam cura completa.
 
Quase sempre requer tratamento à base de psicotrópicos.
 Nem sempre é necessária a internação.
 Nas Psicoses agudas, as psicoterapias são pouco indicadas.
A Esquizofrenia é a Principal Psicose
Culturalmente o esquizofrênico representa o estereotipo do "louco", um indivíduo que produz grande estranheza social devido ao seu desprezo para com a realidade reconhecida. 
Tipos de Esquizofrenia
Paranóide
Mais comum e também o que responde melhor ao tratamento. 
Trata-se dos delírios de perseguição.
 Delírios de grandeza, idéias além de suas possibilidades
Esses pensamentos podem vir acompanhados de alucinações, aparição de pessoas mortas, diabos, deuses, alienígenas e outros elementos sobrenaturais.
Desorganizada
Pacientes que têm problemas de concentração, pouca coerência de pensamento, pobreza do raciocínio, discurso infantil. 
Comentários fora do contexto.
Expressam falta de emoção ou emoções pouco apropriadas.
Delírios (crenças falsas), por exemplo que o vento move na direção que eles querem, etc.
Catatônica
Tipo menos frequente. 
 Apresenta como característica transtornos psicomotores, tornando difícil ou impossível ao paciente mover-se. 
 A falta da fala também é frequente, assim como alguma atividade física sem propósito.
Residual
Este termo é usado para se referir a uma esquizofrenia que já tem muitos anos e com muitas sequelas.
 O prejuízo que existe na personalidade desses pacientes já não depende mais dos surtos agudos.
 Na Esquizofrenia assim cronificada podem predominar sintomas como o isolamento social, o comportamento excêntrico, emoções pouco apropriadas e pensamentos ilógicos.
Perversão – Psicopatia – Anti-Social
Vem do latim – Perverter = corromper, desmoralizar, depravar, ou seja, necessidade do sujeito de tirar proveito do outro, manipulando-o, demoralizando-o.
O sujeito perverso não respeita normas e regras, mais transgride valores em benefício próprio. 
Personalidade Psicopática – Anti-Social
O psicopata é caracterizado por conduta anti-social crônica que começa na infância ou adolescência como Transtorno de Conduta.
- O conceito de Psicopata, Personalidade Psicopática e, mais recentemente, Sociopata são denominados pelo DSM.IV de Personalidades Anti-Sociais e a CID.10 de Personalidades Dissociais. 
Descrições dinâmicas clínicas comuns da psicopatia:
traços impulsivos, agressivos, hostis, extrovertidos;
são confiantes em si mesmos;
baixos teores de ansiedade;
ausência de sentimento de culpa ou remorso;
narcísicos e vaidosos;
atos e comportamentos antissociais;
criadores de intrigas e conflito no meio em que se encontram;
sexualmente ativos e pervertidos;
indiferentes ao afeto ou reação do outro (dificuldade marcada na capacidade de empatia).
O psicopata na sociedade: 
A falta de compromisso com o outro, a ausência de empatia e culpa são erroneamente e romanticamente confundidos como capacidade de liderança, pulso firme, poder  e influencia pessoal.
Não torturam necessariamente suas vítimas de forma física, mas as subjugam a sua visão de mundo.  Cometem abusos de poder, coerção moral, chantagens e extorsões com muita facilidade.
Psicopatas são pessoas cujo tipo de conduta chama fortemente a atenção e que não se podem qualificar de loucos nem de débeis; elas estão num campo intermediário. São indivíduos que se separam do grosso da população em termos de comportamento, conduta moral e ética. 
O psicopata não tem uma psicopatia, no sentido de quem tem uma tuberculose, ou algo transitório, mas ele É um psicopata. 
Psicopata é uma maneira de ser no mundo, é uma maneira de ser estável.
Perversão – Parafilias
Parafilia é o termo empregado para os transtornos da sexualidade, anteriormente referidos como "perversões".
Exemplo: exibicionista, necrófilo, pedófilo e sádico. 
Classificação DSM-V
Transtornos de Personalidade
Os Transtornos de Personalidade, também referidos como Perturbações da Personalidade, formam uma classe de transtorno mental que se caracteriza por padrões de interação interpessoais tão desviantes da norma, que o desempenho do indivíduo tanto na área profissional como em sua vida privada pode ficar comprometido. 
Na maior parte das vezes os sintomas são vivenciados pelo indivíduo como "normais" (eu-sintônico), de forma que a diagnose somente pode ser estabelecida a partir de uma perspectiva exterior .
Mais do que outros transtornos mentais, os transtornos da personalidade apresentam o perigo de uma estigmatização do paciente. 
Isso de deve sobretudo à terminologia, que sugere um transtorno de toda a personalidade do indivíduo e, muitas vezes, está ligada a juízos morais com relação ao paciente. 
Os atuais sistemas de classificação (DSM-V e CID-10) - que utilizam o método descritivo - permitiram o desenvolvimento de novas abordagens, que procuram descrever tais transtornos como transtornos da interação interpessoal e levaram ao desenvolvimento de novos tratamentos psicoterápicos.
Os Transtornos de personalidade fazem parte do Eixo II do manual psiquiátrico DSM-V, da Associação Americana de Psiquiatria e sob o titulo de Transtornos da Personalidade e de Comportamento, especificando-os nos códigos F60 até F69 na CID-10.
O diagnóstico de um transtorno de personalidade deve satisfazer os critérios abaixo, juntamente com os critérios específicos do transtorno em consideração.
A. Comportamento e experiências que se desviam consideravelmente do que a cultura vigente espera. Esse padrão é manifestado em duas (ou mais) áreas seguintes:
1. cognição (percepção de si mesmo, dos outros ou de eventos)
2. afeto (o alcance, a intensidade, a maleabilidade e a conveniência das respostas emocionais)
3. funcionamento interpessoal
4. controle do impulso
B. O comportamento é inflexível e invasivo, com alcance em ampla gama de situações pessoais e sociais.
C. O comportamento leva clinicamente a um significante desconforto e prejuízo nas áreas de funcionamento social e ocupacional, ou outra área importante de funcionamento.
D. O padrão é estável, de longa duração e deve iniciar, pelo menos, na adolescência ou início da idade adulta.
E. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou conseqüência de outra doença mental.
F. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou conseqüência de causas fisiológicas como abuso de substâncias ou uma condição médica geral tal como dano cerebral.Pessoas menores de idade que alcancem o critério de um transtorno de personalidade não são, usualmente, diagnosticadas como tendo tal transtorno, ainda, elas podem receber um diagnóstico correlacionado. 
Para se diagnosticar um indivíduo menor de idade com um transtorno de personalidade, os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, um ano. 
O transtorno de personalidade anti-social não pode, por definição, ser diagnosticado em pessoas menores de 18 anos.
Transtornos de Personalidade:
Transtorno de personalidade esquizóide 
Transtorno de personalidade esquizotípica
 Transtorno de personalidade paranóide 
Transtorno de personalidade antissocial 
Transtorno de personalidade histriônica 
Transtorno de personalidade borderline 
Transtorno de personalidade narcisista 
Transtorno de personalidade dependente
Transtorno de personalidade esquiva
Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva
O DSM-IV-TR agrupa os transtornos de personalidade em três classes:
Grupo A: cobre os transtornos de personalidade paranóide, esquizoide e esquizotípica.Os indivíduos com tais condições costumam ser percebidos como estranhos e excêntricos. 
Grupo B: é formado pelos transtornos da personalidade anti-social, borderline, histriônica e narcisista. Os indivíduos incluídos nesta categoria parecem dramáticos, emocionais e erráticos.
Grupo C: inclui os transtornos da personalidade esquiva depende, dependente e obsessivo-compulsiva e uma categoria denominada transtornos de personalidade sem outra especificação (como o da personalidade passivo-agressiva e o da personalidade depressiva). Nesses casos, os pacientes parecem ansiosos e medrosos. 
Vários indivíduos exibem traços que não são limitados a um único transtorno de personalidade.  
Grupo A: 
Transtorno da personalidade paranóide – se caracterizam por suspeita e desconfiança, persistentes das pessoas em geral. Recusam responsabilidades por seus próprios sentimentos e atribuem-na aos outros. Costumam ser hostis, irritáveis e raivosos. Fanáticos, coletores de injustiças, cônjuges patologicamente ciumentos e maníacos litigantes muitas vezes têm essa condição.
Transtorno da personalidade esquizoide – é diagnosticado em pacientes que exibem um padrão de reclusão social por toda a vida. Seu desconforto com as interações humanas, sua introversão e seu afeto embotado e restrito são notáveis. Os indivíduos com transtorno da personalidade esquizoide costumam ser vistos como excêntricos, isolados e solitários.
Transtorno da personalidade esquizotípica – os pacientes com esta condição são notavelmente esquisitos ou estranhos, mesmo para pessoas leigas. Pensamento mágico, noções peculiares, ideias de referência, ilusões e desrealização são parte do seu mundo.
Grupo B: 
 Transtorno da personalidade anti-social – trata-se de uma incapacidade de se adaptar às normas sociais que ordinariamente governam vários aspectos do comportamento do indivíduo adolescente e adulto. Embora caracterizado por atos anti-sociais e criminosos de forma contínua, o transtorno não é sinônimo de criminalidade (a décima revisão da Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde (CID-10) utiliza o nome transtorno de personalidade dissocial).
Transtorno da personalidade Borderline – paciente com tal condição se situam no limite entre a neurose e a psicose e se caracterizam por afetos, humor, comportamento, relações objetais e auto-imagem extraordinariamente instáveis. O transtorno tem sido denominado também esquizofrenia ambulatória, personalidade como se (descrita por Helene Deutsch), esquizofrenia pseudoneurótica (descrita por Paul Hoch e Phillip Politan) e transtorno psicótico do caráter (descrito por John Frosch). A CID-10 utiliza o termo transtorno da personalidade emocionalmente instável.
Transtorno da personalidade histriônica – as pessoas com transtorno da personalidade histriônica são excitáveis e emocionais e se comportam de forma colorida, dramática e extrovertida. Acompanhando seus aspectos bombásticos, contudo, por vezes há uma incapacidade da manutenção de relacionamentos profundos e duradouros.
Grupo C: 
Transtorno da personalidade esquiva – as pessoas com este transtorno exibem uma sensibilidade excessiva à rejeição e podem levar uma vida socialmente reclusa. Embora tímidas, não são associais e mostram um grande desejo de companhia, mas necessita de garantias muito fortes de aceitação sem críticas. Em geral, são descritas como tendo um complexo de inferioridade. (A CID-10 utiliza o termo transtorno da personalidade ansiosa).
Transtorno da personalidade dependente – indivíduos com transtorno da personalidade dependente subordinam suas próprias necessidades às dos outros, conseguem que outros assumam responsabilidades pelas áreas principais de suas vidas, têm falta de autoconfiança e podem experimentar desconforto extremo quando sozinhos por mais que um breve período de tempo. O transtorno tem sido denominado personalidade passivo-dependente. Freud descreveu uma dimensão oral-dependente da personalidade caracterizada por dependência, pessimismo, medo da sexualidade, dúvida a cerca de si próprio, passividade, sugestionabilidade e falta de perseverança. Tal definição é similar à categorização do transtorno da personalidade dependente apresentada pelo DSM-IV-TR.
Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva – caracteriza-se por restrição emocional, tendência à ordem, perseverança, teimosia e indecisão. A manifestação essencial do transtorno é um padrão global de perfeccionismo e inflexibilidade. A CID-10 utiliza o nome transtorno da personalidade anancástica.
Transtorno da personalidade sem outra especificação – no DSM-IV-TR, a categoria transtorno sem outra especificação é reservada para transtornos que não se enquadram em nenhum dos tipos descritos anteriormente. O transtorno de personalidade passivo-agressiva e transtorno da personalidade depressiva são exemplos. Um espectro estreito de comportamento ou um traço particular – como oposicionismo, sadismo ou masoquismo – também podem ser classificados nesta categoria. Um paciente com manifestações de mais de um transtorno da personalidade, mas sem critérios plenos de qualquer um deles pode ser designado com essa classificação
Outros Transtornos (DSM-V)
Transtorno de Humor: depressão (distímia, ciclotímia); bipolar.
Transtorno de Ansiedade: fobias específicas, síndrome do pânico, disturbio de ansiedade generalizada, disturbio obssessivo-compulsivo, disturbio do estresse pós-traumático.
Transtorno psicossomático e simatoforme: conversão, hipocondríase e dismórfico corporal. 
Transtorno dissociativo: amnésia e fuga dissociativa e despersonalização. 
Transtornos sexuais: parafilia, fetichismo e pedofilia. 
Transtornos esquizofrenicos: desorganizado, catatônico, paranóide e indeferenciado.
Transtornos por abuso de substâncias. 
Transtornos Alimentares…
Resultados de Pesquisas
Estudos mostram que a desnutrição protéica precoce altera tanto a morfologia quanto a neuroquímica do hipocampo, o que propicia alterações no comportamento como prejuízo no sistema de inibição comportamental, o que leva o indivíduo a reduzir comportamentos de avaliação de risco. 
Pacientes com bulimia e anorexia após recuperação nutricional apresentam melhoras rápidas e consideráveis nos sintomas de ansiedade e depressão. 
Deficiências nutricionais que levam a atraso do desenvolvimento e crescimento na infância também alteram aspectos emocionais , levando mais tarde, na adolescência, a comportamento ansioso, depressão, hiperatividade, baixa auto-estima e autos anti-sociais. 
A grande maioria dos estudos mostram que há relação estreita entre ganho de peso e aumento de ansiedade tanto em crianças como em adultos.
 Em geral as pessoas escolhem alimentos com alto teor de açucar e gordura para consumirem durante crises de ansiedade. 
Nos casos de depressão pode haver perda de peso por perda do desejo de comer, mas não por restrição alimentar como na anorexia. 
Porém nem todos os indivíduoscom depressão apresentam perda de apetite, alguns revelam aumento considerável no apetite e desejos de alimentos calóricos. 
Na esquizofrenia, quando o indivíduo está no quadro psicótico, pode haver perda de peso pela recusa de se alimentar devido os pesamentos paranóicos ligados a comida. 
Os distúrbios do uso de substâncias podem afetar o peso e a alimentação. O efeito de diferentes substâncias na ingestão alimentar varia de acordo com a classe de substâncias e o nível de uso. 
O uso de maconha está assocaido ao aumento de apetite e ingestão alimentar, e os sintomas da interrupção de seu uso incluem alta irratabilidade, depressão e diminuição da ingestão alimentar. 
O alcoolismo está ligado a comportameto consumitório anormal e suscetibilidade a ganho de peso, obesidade e distúrbios alimentares. 
O alcoolico grave muitas vezes apresenta alimentação esporádica e obtem a maior parte de sua ingestão calórica por meio do álcool, o que resulta em deficiência nutricional.
A cocaína e outras anfetaminas estimulam o sistema nervoso central e, em geral, diminuem o apetite e a ingestão de alimentos, resultando na perda de peso. 
Às vezes indivíduos com distúrbios alimetares abusam dessas substâncias para perderem peso. 
- Medicamentos psicotrópicos usados no tratamento de distúrbios psiquiátricos afetam o apetite e a ingestão de alimentos. 
- Diversos antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos estão associados a ganho de peso e aumento de apetite. 
- Medicamentos estimulantes usados no tratamento de TDAH (Transtorno de Defict de Atenção e Hiperatividade) tedem a reduzir o apetite e que leva a perda de peso.

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