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Trabalho sobre as consequências do Brexit

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Consequências para o Reino Unido:
São diversas as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia, abaixo estão alguns dos principais pontos.
Reino “desunido”
O governo escocês anunciou que a saída britânica da União Europeia levará a um novo referendo ao qual desta vez, para decidir sua permanência no Reino Unido. A Escócia é favorável a imigração e economia mais abertas, e votou fortemente contra o Brexit e a restauração fronteiriça promete causar tensões, já que Londres se recusa a aceitar um novo referendo escocês dificultando ainda mais as relações entre os governos.
Difícil transição econômica
O valor da libra esterlina caiu significativamente desde a aprovação da saída britânica da União Europeia em 2016, estima que a moeda já sofreu uma desvalorização de 15% desde meados de dezembro. A forte desvalorização da libra esterlina acabará afetando o poder de compra das famílias britânicas. Já são previstos ainda uma desaceleração no ritmo do crescimento do país em 2017 e 2018 e um aumento na inflação, muito devido as incertezas que permeiam o tema fazendo empresas britânicas a adiar algumas decisões de investimento representando um empecilho ao desempenho da economia. 
Crise comercial alimentícia
Algumas empresas, como as do setor de alimentos do Reino Unido e os consumidores poderão enfrentar custos adicionais decorrentes do Brexit. Os custos provavelmente subirão devido ao aumento dos controles nas fronteiras com a União Europeia. É claro que podem surgir vários cenários comerciais com a saída do país da União Europeia, mas independentemente do que vier, é praticamente inevitável a alta de preços de produtos frescos, como frutas e legumes, para os quais o Reino Unido não tem alternativa. A UE é o maior fornecedor de produtos agrícolas importados do Reino Unido, sendo a Holanda, a França, a Espanha, a Alemanha e a Irlanda os que apresentam o maior nível de fluxos comerciais. Como as tarifas de importação dos produtos agrícolas são relativamente altas, os fluxos comerciais serão fortemente influenciados pela saída do país do bloco europeu.
Para agravar, o enfraquecimento da libra esterlina poderia aumentar ainda mais a pressão sobre os preços dos alimentos. No entanto, os exportadores de alimentos do Reino Unido para a UE enfrentariam os mesmos custos crescentes quando exportassem para o mercado europeu.
Evasão de empresas
Atualmente, metade dos investimentos japoneses na União Europeia são destinados para o Reino Unido por meio de empresas como a Nissan, Honda, Mitsubishi, Nomura e Daiwa. Importantes companhias podem deixar o Reino Unido se as leis da União Europeia deixarem de ser aplicadas após a saída do Reino Unido do bloco, muitas receiam ser atingidas por um duplo golpe de tarifas comerciais. As empresas temem ser tarifadas pela importação da União Europeia e depois, novamente, por produtos produzidos no Reino Unido e exportados. Outro receio está na exportação a partir do Reino Unido para outros países, já que a União Europeia possui acordos comerciais vantajosos. Além disso, todas as incertezas de desempenho da economia tem gerado grande dúvida se realmente será valido manter grandes escritórios no território britânico, se essas incertezas se realizarem podem levar à saída de gigantes financeiras como JPMorgan, HSBC e outros bancos e seguradoras, que pretendem transferir milhares de postos de trabalho para Paris e Frankfurt.
Endurecimento da política de imigração
A imigração foi tema central da campanha pró-Brexit, e deve cair significativamente. Espera-se agora que cada solicitação de visto de residência ou trabalho seja avaliada pelas qualificações do solicitante. Com a saída da UE, chega ao fim a livre circulação de pessoas, mas direitos de cidadãos europeus no país ainda estão em jogo. Temos por um exemplo a Espanha que possui 800 mil britânicos vivendo no país e 300 mil cidadãos vivendo no Reino Unido que podem ter suas vidas afetadas conforme os termos das negociações. 
Consequências para a União Europeia:
Existem grandes consequências para os países pertencentes a UE, como dificuldades nas importações de produtos, queda nas exportações (principalmente para França, Alemanha e Espanha os quais tem o Reino Unido como principal parceiro comercial) levando no curto prazo em uma queda no crescimento, além de um relevante aumento nas contribuições dos países para o bloco. Há cinco opções que estão sendo levantadas de reforma para a UE após a saída do Reino Unido, estas são:
Continuar como está
O primeiro cenário é seguir com o modelo atual. Uma alternativa considerada difícil de ser aplicada, já que implicaria em conflitos internos recorrentes pelas divergências entre os países centrais e os do Leste em temas como refugiados e fronteiras.
Mercado único
O segundo cenário é reduzir a união para um mercado único, diante da impossibilidade de chegar a acordos em várias áreas políticas. Esta poderia ser uma opção mais fácil, mas a capacidade de atuar em conjunto seria mais limitada, o que pode aumentar a disparidade entre as expectativas da população e os resultados obtidos pela União Europeia.
Avanços nos pontos em comum
O terceiro cenário permite que os países avancem nos pontos em comum em certas áreas. Isso significaria um modelo da União Europeia com diversas frentes, funcionando em velocidades diferentes. É um modelo que possibilita preservar a unidade dos países da UE, mas permitiria uma maior cooperação entre os interessados.
Menos, de uma maneira mais eficiente
O quarto cenário consiste em "fazer menos, mas de forma mais eficiente", focando-se nas áreas onde a União Europeia possa concentrar mais valores, como defesa da democracia e economia comum. Essa é uma opção que deixa dúvidas sobre quais seriam os setores que ficariam de fora do planejamento, como possivelmente a migração.
Federalismo
Por último, o quinto cenário que vem sendo apresentado pelo chefe do Executivo da União Europeia, Jean-Claude Juncker, é o federalismo, onde os países fariam mais juntos a partir de um sistema que preze mais pela soberania nacional. O modelo permitiria tomar as decisões mais rapidamente e evitar impasses de unidade que atrasem o bloco.

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