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CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA 
DAS CAVIDADES
SÃO PAULO
2010
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
LARA FERNANDES NOGUEIRA
CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA 
DAS CAVIDADES
SÃO PAULO
2010
CONCEITO
Nomenclatura é um conjunto de termos específicos de uma ciência, arte ou técnica. 
Na Odontologia o conhecimento da nomenclatura das cavidades é fundamental para a compreensão do preparo da cavidade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO DE FACES
Número de Faces em que ocorre:
-Simples: uma só face;
-Composta: duas faces;
-Complexa: três ou mais faces;
As faces do dente envolvidas, recebendo o nome das respectivas faces:
-Cavidade preparada na face oclusal: cavidade oclusal
-Cavidade que se estende da face oclusal à face mesial: cavidade mésio-oclusal
-Cavidade que se estende às faces mesial, oclusal e distal: cavidade mésio-ocluso-distal
-Quando a preparação envolve as faces mesial, oclusal e lingual: cavidade mésio-ocluso-lingual.
A denominação das faces pode ser abreviada com as letras iniciais de cada uma sem pontuação:
O- Oclusal
MO- Mésio-oclusal
MOD- Mésio-ocluso-distal
FORMA E EXTENSÃO DAS CAVIDADES
-Intracoronárias
-Intra-extracoronárias
-Extracoronárias parciais 
-Extracoronárias totais.
-Inlay, onlay e overlay são empregados para definir cavidades ou restaurações indiretas, de diferentes tamanhos, independente do material restaurador.
a) Intracoronárias (inlay) são cavidades confinadas no interior da extrutura dentária, como se fosse uma caixa aberta superiormente (sem tampa);
b) Intra-extracoronárias são preparos cavitários que podem apresentar cobertura parcial (onlay) ou total das cúspides (overlay) e/ ou outras faces do dente.
c) Extra-coronárias parciais são preparos cavitários dentários que envolvem faces axiais do dente (mesial, distal e lingual) e a face oclusal ou incisal.
d) Extra-coronárias totais são preparos cavitários dentários em que todas as faces axiais e oclusal ou incisal do dente são reduzidas e recobertas (overlay) pelo material restaurador.
PLANOS DENTÁRIOS
Para se determinar o sentido da inclinação e conseguir a denominação das paredes que formam uma cavidade, supõe-se que os dentes são atravessados por planos.
Considerando o plano longitudinal como o plano que passa pelo centro do dente da face oclusal ou incisal até o ápice radicular, podemos estudar 3 planos:
Horizontal: perpendicular ao eixo longitudinal do dente e o contra em qualquer ponto de sua longitude, r ecebendo o nome da superfície onde passa.
Vestíbulo-lingual: Chamado de áxio-buco-lingual é o plano paralelo ao eixo longitudinal, dividindo o dente em mesial e distal.
Plano mésio-distal: é vertical e paralelo ao eixo longitudinal. Divide o dente em vestibular e lingual. É o plano axio-mésio-distal.
NOMENCLATURA DAS PARTES CONSTITUINTES DAS CAVIDADES
São elas: paredes, ângulos diedros, ângulos triedros e ângulos cavossuperficiais.
As paredes são os limites internos da cavidade. Podem ser circundantes, quando são paredes laterais da cavidade, recebendo o nome da face do dente correspondente à ela ou da face mais próxima. Podem ser de fundo, correspondendo ao assoalho da cavidade e podem ser chamadas de axial (paralelas ao eixo longitudinal) e pulpares (perpendiculares ao eixo longitudinal).
Ângulos diêdros são formados pela união de duas paredes de uma cavidade e denominados segundo a combinação de seus respectivos nomes. De acordo com Black, serão do primeiro grupo, quando formados por paredes circundantes, serão do segundo quando formados por uma parede circundante e uma parede do fundo da cavidade, e do terceiro grupo quando formados pela união das paredes do fundo da cavidade.
Ângulos triedros são formados pelo encontro de 3 paredes e denominados de acordo com suas respectivas combinações.
Ângulo cavo superficial é o ângulo formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente.É também conhecido como margem. Embora esse termo seja indicado para designar a linha de união da superfície do dente com a borda do material restaurador colocado na cavidade.
CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
Podem ser classificadas de acordo com a finalidade (terapêuticas e protéticas) e de acordo com a profundidade. As terapêuticas são aquelas realizadas em casos de cárie, abrasão, erosão, fratura ou outras lesões dos tecidos duros que tenham comprometido a estrutura da coroa parcialmente ou totalmente, cujo preparo cavitário é condicionado a uma restauração individual do dente que visa a reconstrução morfológica, funcional e estética. As protéticas são as preparadas para que as restaurações possam servir como retentores ou apoio para próteses fixas e removíveis. Não deixam de ser terapêuticas quando reconstroem o dente.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
Classe I: cavidades em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores, ocasionalmente na face palatina dos molares superiores.
Classe II: Cavidades nas faces proximais dos pré-molares e molares.
Classe III: Cavidades nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal.
Classe IV: Cavidades nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal.
Classe V: cavidades no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes.
COMPLEMENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
a)Classe I:
-Tipo ponto: pré-molares e molares quando apenas um ponto do sulco principal foi atingido pela cárie.
-Tipo risco: pré-molares e molares quando apenas o sulco principal foi atingido.
-Tipo olho de cobra: pré-molares inferiores quando a lesão não atingiu as estruturas de reforço do esmalte, ponte do esmalte e cristas marginais.
-Tipo Shot Gun (tiro de espingarda): molares inferiores com minicavidades nas superfícies oclusais.
b) Classe II:
-Slot vertical de Markley: pré-molares superiores e inferiores quando apenas a face proximal cariada é incluída na preparação, sem envolvimento da oclusal
-Tipo túnel: pré-molares e molares quando apenas a face proximal é envolvida, preservando a crista marginal
Para estabelecer a classificação, os autores basearam-se nas 3 principais áreas de incidência da lesão cariosa. São elas:
Cavidade tipo I- cavidade preparada na superfície oclusal de pré-molares e molares que pode ser subdividida em com ou sem envolvimento de cúspide.
Cavidade tipo II- cavidade prepara na(s) superfície(s) proximal (is) de pré-molares e molares sendo dividida em com ou sem envolvimento da crista marginal.
Cavidade tipo III- cavidade preparada nas superfícies proximais dos dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal.
Cavidade tipo IV- cavidade preparada nas superfícies proximais dos dentes anteriores, com envolvimento do ângulo incisal.
Cavidade tipo V- cavidade preparada nas superfícies vestibular ou lingual de todos os dentes.
Classe I- cavidades localizadas em regiões de cicatrículas, fissuras e áreas com defeitos na superfície oclusal de dentes posteriores e anteriores (cíngulos).
Classe II- cavidades que ocorrem na interproximal de qualquer dente, iniciadas abaixo da área de contato.
Classe III- cavidade localizada no terço cervical da coroa ou por envolvimento da recessão gengival, da raiz exposta.
PROGRESSO DA LESÃO CARIOSA
Divisão em 4 níveis:
Nível I- envolvimento mínimo da dentina, sem possibilidade de tratamento por remineralização.
Nível II- envolvimento moderado da dentina. A estrutura remanescente é suficientemente resistente para suportar e proteger a restauração.
Nível III- Cavidade é ampla acima do envolvimento moderado. A estrutura remanescente está enfraquecida.
Nível IV- cárie extensa com ampla perda de estrutura dentária.
Não esquecendo também da existência de uma novaclasse: 
Classe VI- cavidade preparada nas pontas de cúspides e bordas incisais.
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Procedimentos preventivos e restauradores. 6. ed. Rio de Janeiro:
BLACK, G. V. Operative Dentistry. CHICAGO: Medico Dental, 1908.
BUENO, M., BUSATO, A. L. S. Preparos de cavidade de classe II sem extensão para a
oclusal. ROBRAC, v. 6, n. 19, p. 18-21, 1996.
BUSATO, A.L.S. Princípios gerais do preparo cavitário. In: BUSATO, A. L. S. et al.
Restaurações em dentes posteriores. São Paulo: Artes Médicas. 1996. cap.3, p.40-53.
MONDELLI, J. et al. Procedimentos pré-clínicos. São Paulo: Editorial Premier, 1998. p.260.
Dissertação apresentada à disciplina de Dentística Operatória do curso de Odontologia da UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Odontologia, sob orientação do Prof. Dr. Eduardo Russo

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