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pratica aula 8 ação declaratória de constitucionalidade

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PARTIDO POLÍTICO PXY, com representação no Congresso Nacional, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNP nº xxx, com sede funcional na Rua xxx, nº xxx, bairro, cidade xxx, Estado xxx, CEP xxx, endereço eletrônico: xxx, representado por seu Presidente NOME, nacionalidade, estado civil ( existência de união estável ), profissão, portador da cédula de identidade nº xxx e inscrito no CPF/MF sob o nº xxx, endereço eletronico: xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, bairro xxx, cidade xxx, Estado xxx, CEP xxx, por seu advogado legalmente constituído , abaixo assinado, procuração anexa, que para fins do artigo 106, I do Código de Processo Civil, indica seu endereço profissional na Rua xxx, nº xxx, bairro xxx, cidade xxx, Estado xxx, CEP xxx, endereço eletrônico: xxx, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente perante a Vossa Excelência, com fulcro no artigo 102, I da CRFB/88 e da Lei 9868/94, propor a presente.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDE COM PEDIDO LIMINAR
Pelo rito especial da Lei 9.868/94, em defesa da LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010, uma vez que está sendo objeto de relevante controvérsia judicial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
DA LEGITIMIDADE:
A legitimidade ativa do Partido Político para a propositura da presente ação encontra assento no artigo 103, VIII da CRFB/88, conforme pacificado por esta corte, segundo o Ministro Celso de Mello, independe de pertinência temática “... os partidos políticos tem legitimidade para ajuizamento da presente ação, portanto, o Requerente por ser considerado Autor Neutro e Universal encontra-se dispensado de demonstrar Pertinência Temática.
DA COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
Na forma do artigo 102, I, “a”, CRFB/88 é de competência originária do STF o processamento e julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
DO CABIMENTO
 Cabe demonstrar a controvérsia judicial sobre a aplicação da norma, uma vez que a ação declaratória de constitucionalidade visa resguardar a ordem jurídica constitucional, de modo a afastar o estado de incerteza ou insegurança jurídica sobre a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, nos termos do artigo 14, III, da Lei nº 9.868/994 e artigo 102, I, “a”, da CRFB/88. Assim, cumpre salientar que alguns Tribunais Eleitorais adotam o entendimento de ofensa aos Princípios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica, e outros Tribunais Eleitorais adotam que a referida Lei se aplica a condenações anteriores.
DOS FATOS
O autor foi informado que a Lei Complementar nº 135/2010, versa sobre a questão de inelegibilidade infraconstitucionais, na forma do dispositivo no artigo 14, § 9º da CRFB/88, sendo prevista a sua aplicabilidade até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica.
Informa ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da citada lei, apresentando-se divergências nos Tribunais Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar nº 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidade.
O autor temeroso de que surjam questionamentos dos candidatos que vierem a ser impugnados nas próximas eleições, sobre a constitucionalidade da aplicação da referida lei, já que a indefinição da questão pode causar grave insegurança jurídica nas eleições vindouras.
Sendo assim, pretende propor a ação para que haja pronunciamento sobre o tema.
DOS FUNDAMENTOS
O novel diploma legal ao candidato que concorrer com cargo público não fere o princípio da presunção de inocência na essência dos direitos políticos, a qual sendo constitucional na forma do artigo 5º, LVII da CRFB/88, que assim versa:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Quanto aos direitos políticos encontra assento no artigo 14 §§ 4º e 9º da CRFB/88, que versam sobre a inelegibilidade, que possui o seguinte teor:
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
(...)
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
DA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR
Torna-se imprescindível, in casu, a concessão de medida cautelar inaudita altera partes (com fulcro no artigo 21, da Lei Federal nº 9.868/99), para que se-jam suspensos os efeitos de quaisquer decisões que, direta ou indiretamente, neguem vigência à lei, reputando-a inconstitucional, até o julgamento final por essa Suprema Corte, evitando-se, assim, a produção de lesão grave e de difícil reparação, pois preenchidos os requisitos para a concessão, uma vez que o periculum in mora mostra-se presente por se tratar de norma com significativo conteúdo processual, a exigir segurança na aplicação da lei, em especial atenção aos bens jurídicos envolvidos. Já o fumus boni iuris reside na constitucionalidade da norma, amplamente demonstrada nos fundamentos acima aduzidos.
DO PEDIDO
Diante de todo o exposto requer a Vossa Excelência:
1) a concessão da medida Cautelar para, liminarmente, suspender os efeitos de quaisquer decisões que, direta ou indiretamente, neguem vigência à lei por considerá-la inconstitucional, até o julgamento em definitivo da presente ação;
2) a oitiva do Procurador-Geral da República; 
3) que sejam solicitadas informações às autoridades competentes; 
4) a procedência do pedido com a declaração de constitucionalidade da Lei Complementar nº 135/2010, no que tange a sua aplicação a fatos ocorridos anteriores a sua existência com efeitos ex tunc, erga omnes e vinculante.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito na forma do artigo 14, parágrafo único, da Lei 9.868/99, em especial documental (em anexo cópia das decisões judiciais), por se tratarem de provas pré-constituídas.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 1.000,00 ( um mil reais ), para efeitos procedimentais.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB/UF nº xxx

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