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O Lúdico na Educação Infantil

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Faculdade Educacional da Lapa
ANDREIA DO NASCIMENTO SILVA DUARTE
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Magé/RJ
2017	
Faculdade Educacional da Lapa
ANDREIA DO NASCIMENTO SILVA DUARTE
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de pesquisa para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso: TCC, de Licenciatura em Pedagogia – EAD- da Faculdade Educacional da Lapa –FAEL.
 Profª: Maria de Lourdes Mazza de Farias
Magé/RJ
2017
TEMA 
O lúdico na Educação Infantil
 
DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Área: Educacional
O presente artigo tem por objetivo uma discussão sobre a ludicidade na educação infantil. A importância de compreender que o lúdico ajuda no desenvolvimento infantil. Assim, este trabalho possui uma linha de pesquisa com crianças de até 06 anos de idade e em fase escolar, para um entendimento sobre a influência dos jogos e brincadeiras no ambiente de aprendizagem.
Assim, o presente trabalho será desenvolvido com crianças da rede pública de ensino, na turma de Jardim III 
PROBLEMA DE PESQUISA 
Como a ludicidade pode contribuir para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem?
O lúdico na Educação Infantil não está associada às atividades sem um objetivo educacional, mas ao contrário, a forma melhor para se aprender é brincando, independentemente de ser criança ou não. Todo mundo aprende brincando, cabe, no entanto, à escola, saber como adicionar esta técnica ao seu currículo escolar, permite um desenvolvimento maior da criança.
O brincar não está associada apenas às atividades que incluem aplicativos de celulares ou jogos eletrônicos, tampouco brinquedos que se movem sozinhos, mas ao contrário, a melhor forma de desenvolvimento acontece brincando, principalmente na infância. Todas as crianças que brincam se fortalecem física e psicologicamente. Estas brincadeiras podem acontecer em grupo ou isoladamente que sempre terá sua importância. 
Há muitas dúvidas em relação às brincadeiras, no entanto o enfoque mais importante é entender como acontece e de que forma a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da criança. Brincar é algo tão importante que não há como imaginar que não há nada de útil ou que ela não possa contribuir de forma positiva na infância, pois quando brinca a criança se expressa, aprende a viver em sociedade, respeita os limites e as regras cria situações do cotidiano e recria situações que para ela deveria ser vivida de outra forma.
Geralmente, as brincadeiras são entendidas como um prêmio, algo que pode ser realizado de acordo com o rendimento ou comportamento das crianças em sala de aula e muitas vezes é colocado em segundo plano sendo utilizado apenas para o entretenimento em um horário separado para o lazer. 
Infelizmente este entendimento não acontece apenas por parte dos docentes, mas pela família também. Muitos pais exigem que a escola atue de forma tradicional e questionam o fato de poucas escritas no caderno. Julgam que as crianças estão perdendo tempo na escola e que os professores deveriam colocar mais conteúdo nos cadernos e passar menos tempo brincando.
1.4 OBJETIVO GERAL DA PESQUISA
O objetivo geral deste trabalho é compreender como o lúdico pode influenciar no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil 
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar a importância das atividades lúdicas na Educação Infantil
Entender como as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento infantil
Diferenciar os jogos das brincadeiras e dos brinquedos
1.6 JUSTIFICATIVA 
Quando brinca a criança se afasta de qualquer problema que esteja enfrentando, tornando sua vida mais saudável, aumentando a qualidade de vida e se desenvolvendo de forma plena. Quando a brincadeira se enquadra da rotina infantil, em casa ou na escola, não é apenas uma área da vida que está sendo trabalhada, mas sim a maior parte está sendo explorado ao mesmo tempo. 
Uma criança, por exemplo, pode aprender a contar e a conhecer as cores ao mesmo tempo quando brinca de dominó, sem dizer que ela ainda está aprendendo a esperar a sua vez e a respeitar a vez do próximo. Se estiver apenas na teoria esta mesma criança irá levar mais tempo para aprender tudo o que foi relacionado aqui, pois será um ensinamento por vez. 
Infelizmente, grande parte dos adultos estão preocupados apenas com o trabalho, contas e outras responsabilidades da vida. Para estes, o brincar representa uma perca de tempo, pois o consideram simplesmente como um lazer.
Assim, este estudo em discussão traz à tona a reflexão acerca das brincadeiras como método de ensino que influenciam significativamente na aprendizagem, na compreensão dos processos que a criança utiliza para elaborar conhecimentos, interagir com o mundo e o próximo, aprendendo a respeitar mesmo que não esteja de acordo com a situação vivida.
Vale lembrar que para brincar nem sempre é preciso materiais didáticos mirabolantes, recursos de primeira linha ou jogos e brinquedos caros, tais fatores são importantes, sim, mas para desenvolver uma atividade lúdica com as crianças de forma a priorizar o aprendizado, vai depender exclusivamente da didática do professor, da sua criatividade, do seu desejo de ensinar.
2 REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA 
A brincadeira é uma das formas mais surpreendente do processo de aprendizagem, sem contar que ajuda a promover a integração e a socialização entre as crianças. É na infância que se descobre e aprende coisas novas constantemente. As crianças são seres em criação, e, nesta fase, o brincar torna-se primordial para seu desenvolvimento cognitivo.
Pode-se afirmar que a brincadeira é tão importante para o desenvolvimento assim como a alimentação saudável para o crescimento, pois é através da brincadeira que o indivíduo além de interagir com o mundo e com os outros estabelece conhecimentos consigo mesmo.
Com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, (RCNEI), Brasil, (1998): 
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar (p.21).
Dessa forma, observa-se que a brincadeira favorece o desenvolvimento e o prazer desde a infância. Pode-se observar, assim, que as crianças são mais resistentes à problemas de saúde do que os próprios adultos e isso acontece pelo fato de o brincar ser uma constante na vida da criança. 
Ao assumir a função lúdica e educativa, o brinquedo educativo merece algumas considerações: função lúdica: quando propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido voluntariamente e função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo (Kishimoto, 2003, p. 37).
Alguns problemas de aprendizagem estão presentes em diferentes níveis do processo de aprendizagem, porém se houver uma técnica eficaz capaz de fazer com que as crianças das séries iniciais tenham um bom resultado na fase da alfabetização, certamente estes problemas serão reduzidos em outras fases do ensino.
Borba (2007, p. 43) afirma que, “se incorporarmos, de forma efetiva, a ludicidade nas nossas práticas, estaremos potencializando as possibilidades de aprender e o investimento e o prazer das crianças no processo de conhecer”. 
	
Nesse contexto, percebe-se que o brincar assegura a aprendizagem, além de acrescentar alegria na construção de conhecimentos da criança. Pensar em criança é o mesmo que pensar em brincadeira, pois é quase impossível imaginar uma criança que não goste de brincar, que não se deixe envolver pela imaginação, independentemente se é sozinha ou com outras crianças.
Assim, a brincadeira é uma manifestação, antes de tudo, cultural, sociale histórica, que faz parte da vida das pessoas, e que na nossa cultura está muito vinculada, principalmente, ao mundo da criança.
Franco (2003, p. 48) afirma que 
O brincar é universal, saudável e de todo desejável, inclusive na sessão de análise” visto que ao facilitar a comunicação consigo e com os outros, propicia “[...] experiências inéditas de desintegração e integração do paciente. A sessão de psicanálise pode ser pensada como uma manifestação sofisticada e contemporânea da experiência de brincar”. Nesse sentido o autor ressalta que na sessão a brincadeira necessita “sustentar uma experiência criativa do paciente, uma experiência que se desenvolve dentro de certa continuidade do espaço-tempo e que funda uma nova forma de viver como brincar. (FRANCO, 2003, pg 48)
Segundo Debortoli (2008, p.82) o brincar é uma reconstrução da realidade e dos atores sociais que se encontram envolvidos naquela cultura. 
Para o mesmo autor (Debortoli 2004, p.20) o brincar se constitui inserção cultural, se expressa como linguagem e como processo de elaboração de significados e sentidos coletivos, contextualizados e enraizados no universo social que o legitima.
Deve-se levar em consideração que as brincadeiras além de uma forma de cultura, são vistas como mecanismo psicológico como nos afirma Brougère:  
Brincar é visto como um mecanismo psicológico que garante ao sujeito manter certa distância em relação ao real, fiel na concepção de Freud, que vê no brincar o modelo do princípio de prazer oposto ao princípio da realidade. Brincar torna-se o arquétipo de toda atividade cultural que, como a arte, não se limita a uma relação simples como o real. (BROUGÈRE, 2002, p.19)
No entanto, como afirma Borba (2007, p. 4): “defender o brincar na escola, por outro lado, não significa negligenciar a responsabilidade sobre o ensino, a aprendizagem e o desenvolvimento”. Assim, é fundamental que o professor busque o equilíbrio entre ministrar aulas convencionais, em que recursos como lápis e caderno precisam fazer parte do cotidiano como forma de preparo para o mundo adulto, e aulas lúdicas.
A questão é que tanto os conteúdos teóricos quanto os conteúdos práticos são de suma importância na fase da aprendizagem. No entanto, quando a teoria é apresentada juntamente com o lúdico, não é apenas uma área da criança que está sendo trabalhada, mas sim a maior parte do seu desenvolvimento está sendo explorado ao mesmo tempo.
O aluno nas séries iniciais já possui uma bagagem que adquiriu na sociedade em que vive, a família. A família é a primeira sociedade que o ser humano convive. É na família que ele aprende as primeiras regras da vida e assim, as primeiras brincadeiras. Por isso quando este passa a fazer parte da sociedade escolar ele quer que tudo o que ele aprendeu seja valorizado para que não se sinta rejeitado e consiga ficar à vontade dentro do espaço escolar.
Uma criança não nasce brincando, mas ela aprende a brincar e como brincar. Durante o dia tudo o que uma criança quer é brincar, é estar em contato com objetos que lhe favoreças um bem estar, ou seja, um brinquedo ou um jogo. Brincar faz parte da vida infantil e não aproveitar isto como ferramenta de aprendizagem é o mesmo que fazer esta criança viver numa ditadura mirim, onde terá apenas ordens a cumprir e informações para reproduzir.
METODOLOGIA 
Este trabalho trata-se de um estudo bibliográfico realizado de forma teórica, a partir de artigos e livros que tratam do desenvolvimento infantil na educação infantil e a sua importância no que se refere ao lúdico.
A metodologia usada foi de leitura e compreensão das obras acima mencionadas, bem como a coleta de discussões sobre o assunto da ludicidade e o desenvolvimento infantil pleno.
Cronograma	
	ATIVIDADES
	PERÍODO
	Projeto de Pesquisa
	10/03/2017 a 10/06/2017
	Pesquisa Bibliográfica
	10/03/2016 a 20/05/2017
	Leitura e discussões sobre o tema
	30/03/2017 a 05/05/2017
REFERÊNCIAS 
BORBA, Â. M. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2ª ed. Brasília: MEC/SEB, 2007.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: formação pessoal e social. Brasília: MEC/SEF, v.01 e 02.1998.
KISHIMOTO, T. M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2003. 
BROUGÈRE, G.; WAJSKOP, G. Brinquedo e cultura. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. 
DEBORTOLI, J.A.O. Imagens contraditórias das infâncias: crianças e adultos na construção de uma cultura pública e coletiva. In. DEBORTOLI, J.A.O.;MARTINS, M.;MARTINS,S. (Orgs.). Infâncias na metrópole. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. p. 71-86.

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