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O novo Acordo Ortográfico
Recapitulando as mudanças
O Acordo Ortográfico foi assinado em Lisboa, no dia 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique – Timor Leste aderiu em 2004, depois de conquistar sua independência da Indonésia. 
No Brasil, a reforma da língua foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 54 de 18 de abril de 1995 e sancionada em cerimonia na Academia Brasileira de Letras no dia 29 de setembro de 2008, data que marcou o centenário da morte do escritor Machado de Assis.
O alfabeto
O alfabeto passa a ser formado por 26 letras, com a inclusão de K, W e Y.
Nomes próprios de pessoas em outras línguas e seus derivados (William, Taylor, taylorista).
Nomes geográficos, como de regiões, países e cidades (Kuwait, kuwaitiano). 
Siglas, símbolos e unidades de medida universais (como “K” para designar potássio em química ou o uso de ‘kg’ para quilograma).
O trema
O trema é totalmente eliminado da língua portuguesa, sendo aceito apenas em palavras estrangeiras, como Müller. 
As alterações na acentuação
Deixam de ser acentuados os ditongos abertos –ei, -oi, -eu das palavras paroxítonas. Assembleia, paranoico, heroico, boia, joia, geleia.
Não se acentua o i e o u tônicos seguidos de ditongo em palavras paroxítonas: feiura – Sauipe – bocaiuva 
Não são acentuadas as formas verbais creem, leem e veem e seus derivados, assim como deem e derivados.
Foi eliminado o acento circunflexo nos encontros vocálicos “-oo”. Voo // enjoo // perdoo
As palavras para, pela, polo, pelo e pero registram apenas a grafia sem acento em todos os casos homógrafos ( ). Mantém-se o acento em pôde e pode e pôr e por. Não se acentua o “u” tônico de “gue”, “gui”, “que”, “qui”: averigue – apazigue 
Usa-se acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural dos verbos ter e vir, a fim de se distinguirem das terceiras pessoas do singular: ele tem/eles têm; ele vem/eles vêm.
A regra é válida também para os verbos derivados de ter e vir: “manter”, “deter”, “intervir”, etc.
O hífen
O hífen é usado em palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação. ano-luz // arco-íris // decreto-lei //médico-cirurgião // tenente-coronel //guarda-noturno // primeiro-ministro // segunda-feira 
Usa-se o hífen em palavras compostas, locuções e encadeamentos vocabulares, como guarda-chuva. No entanto, ele é suprimido em palavras em que se perdeu a noção de composição: mandachuva. 
Emprega-se o hífen nas formações que começarem por bem ou mal e em que o segundo elemento for iniciado por vogal ou h. Bem-aventurado // bem-humorado
O advérbio “bem”, ao contrário de “mal”, pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante, visto que, em português, o “m” só é usado antes de palavras com “p” e “b”. bem-vindo - bem-criado (mas malcriado) bem-falante (mas malfalante), bem-visto (mas malvisto) 
O hífen é empregado em topônimos (nomes geográficos) iniciados por grão ou grã, por verbos e quando houver artigos em seus elementos: Grã-Bretanha, Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos. Com a exceção de Guiné-Bissau, os demais topônimos compostos são escritos com os elementos separados, sem uso do hífen: América do Sul, Belo Horizonte.
O hífen é usado nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ligadas ou não por preposição ou qualquer outro elemento: couve-flor, bem-me-quer, bem-te-vi.
É usado o hífen para ligar duas ou mais palavras que se combinam formando encadeamentos vocabulares: ponte Rio-Niterói
O prefixo CO- em geral junta-se com o segundo elemento da palavra, mesmo quando ele se inicia por “o”: coobrigação // coordenar // cooperar
O hífen é usado também nas formações com os prefixos circum- e pan- quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n: circum-escolar // circum-murado // circum-navegação 
O hífen deixa de ser empregado nas palavras compostas que perderam a noção de composição, ganhando um significado próprio. pára-quedas – paraquedas // manda-chuva – mandachuva // ferro-velho - ferrovelho
O hífen sempre é empregado se o primeiro elemento da palavra composta for além, aquém, recém ou sem. Além-mar // recém-casados // sem-vergonha 
Com relação aos prefixos, o hífen é empregado nos seguintes casos:
nas composições em que o segundo elemento começa por h: anti-higiênico / super-homem / pré-história
nas palavras em que o prefixo termina com a mesma vogal com a qual se inicia o segundo elemento: semi-interno // micro-ondas 
Usa-se o hífen nas formações com os prefixos hiper- inter- e super-, quando eles são combinados com elementos iniciados por “r”: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista
Sempre se usa hífen nas formações com os prefixos ex- e vice-: ex-diretor // ex-presidente // vice-presidente // vice-reitor
Não se emprega hífen nas palavras com prefixos nas seguintes situações.
Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesses casos, o r ou o s serão duplicados: antirreligioso // minissaia // extrarregular
Quando o prefiro termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente: antiaéreo // extraescolar // autoestrada // plurianual // agroindustrial

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