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Funções da Linguagem1

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Funções da Linguagem
O homem é um ser social. Como tal, ele precisa estar em constante comunicação com seus semelhantes. Essa comunicação ocorre por meio de um processo no qual sempre estão envolvidos alguns elementos. 
Estes são os seis elementos envolvidos no ato da comunicação.
Emissor – é o que emite a mensagem. 
Receptor - é o que recebe a mensagem.
Mensagem – é o conteúdo transmitido pelo emissor.
Código – é o conjunto organizado de signos utilizados na transmissão e recepção da mensagem.
Referente – é o conjunto de informações que compõem a mensagem. É o contexto.
Canal – é o meio pelo qual circula a mensagem, (TV, rádio, jornal, revista, etc.).
Como todo ato de comunicação, a comunicação verbal também depende de um contexto que possibilite a verbalização: o emissor verbaliza pensamentos, emoções e fatos criados ou sugeridos por uma determinada situação. 
A mensagem, ao ser verbalizada, revela funções e estas variam de acordo com o que o emissor pretende comunicar.
A linguagem desempenha determinada função, de acordo com a ênfase que se queira dar a cada um dos componentes do ato de comunicação. Desse modo, assim como são seis os elementos envolvidos no ato de comunicação, seis são as funções que a linguagem pode assumir. São elas: emotiva (ou expressiva), referencial (ou denotativa), apelativa (ou conativa), fática, poética e metalinguística. 
Roman Osipovich Jakobson (11 de outubro de 1896 - 18 de julho de 1982) foi um pensador russo que se tornou um dos maiores linguistas do século XX. 	Pioneiro da análise estrutural da linguagem, poesia e arte, foi chamado de "o poeta da lingüística" por Haroldo de Campos. Jakobson foi o criador das funções da linguagem.
Função Emotiva (ou expressiva)
Esta função ocorre quando se destaca o emissor, relevando sua emoção, sua opinião. É a linguagem dos livros autobiográficos, de memórias, de poesias líricas, de bilhetes e cartas de amor. A mensagem é subjetiva e nela prevalece a 1ª pessoa do singular, as interjeições e as exclamações. 
“Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem 
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci.” (Chico Buarque de Hollanda)
Função Referencial (ou denotativa)
É a função que se centraliza predominantemente no referente, quando o emissor oferece informações sobre o ambiente. A linguagem é clara, direta e objetiva. Expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Os textos jornalísticos, científicos, técnicos e didáticos são o melhor exemplo da função referencial. Objetiva, direta e denotativa, nela prevalece a 3ª pessoa do singular. 
“Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. (O Popular, 16 out. 2008.)
Função Apelativa (ou conativa)
 	Esta função ocorre quando se destaca o receptor. O emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Esta função tem como objetivo influenciar ou convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem, sugestão, convite ou apelo. É a linguagem dos discursos, dos sermões, das propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o emprego de verbos no modo imperativo e de verbos e pronomes na 2ª ou na 3ª pessoas.
“Protegei, ó São Cosme e São Damião! – protegei os meninos protegidos pelos asilos e orfanatos, e que aprendem a rezar e obedecer e andar na fila e ser humildes...” (Rubem Braga) 
Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!
Função Fática
É a função que se centraliza predominantimente no canal. Tem como objetivo estabelecer uma relação com o emissor, prolongar ou não o contato com o receptor e ainda testar a eficiência do canal, ou seja, verificar se a mensagem está sendo transmitida de forma eficiente. É a linguagem das falas telefônicas e dos prefixos radiofônicos. Linguagem carregada de expressões como alô, então, entende?, aí então, está me ouvindo?, então tchau, aqui é a Rádio...
- É o Marcelo? Olha, estou no banco para pagar a fatura do seu cartão, mas o caixa não quer receber em cheque, só em dinheiro. Está me ouvindo? O que faço? Estou sem dinheiro.
Função Poética
 	Esta função ocorre quando se destaca a mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. É a linguagem figurada presente em obras literárias, em letras de música, em algumas propagandas, na fala fantasiosa de crianças. 
“Não se pode mudar o curso do rio, pelo menos, não sem tocá-lo; e o sonho era como o rio, ia e vinha sem se dividir, sem parar. E nele a vida.” (Monica Mazzoni)
Função Metalinguística
 	É a função que se centraliza predominantemente no código; é o uso da linguagem para falar dela própria. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. 
A linguagem é fundamental, pois é através dela que o homem se comunica, transmite experiências, ouve outras, troca informações e aprende, além de apreender os valores que o integrarão na comunidade social. Também é através da linguagem que ele poderá contribuir para a mudança dos valores da sociedade. 
Observação: Em um mesmo texto podem aparecer várias funções de linguagem. O importante é saber qual é a função predominante no texto, porque ela o definirá como sendo emotivo, referencial, apelativo, fático, poético ou metalinguístico.

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