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WA 1 - CÁLCULOS TRABALHISTAS

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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	Na disciplina de Cálculos Trabalhistas, vamos abordar as bases legais que envolvem os cálculos trabalhistas para elaboração da Folha de Pagamento e do Recibo de Pagamento mensais, mas também vamos abordar os cálculos para pagamento de 13º Salário, Férias e Rescisão de Contrato de Trabalho. Vamos conhecer também quem as rotinas trabalhistas contribuem de forma positiva e relevante para a relação de emprego entre empregado e empregador. As rotinas trabalhistas envolvem a relação de emprego desde a admissão até ademissão.
Neste intervalo de tempo, que representa o período de vínculo empregatício, acontecem os procedimentos de elaboração de folha de pagamento e recibo de pagamento ou hollerith, com todos os cálculos de proventos e descontos que afetam diretamente a vida financeira do empregado. Os cálculos também são elaborados referentes à gratificação natalina (13º salário) e férias, sejam individuais ou coletivas.
Muito embora ocorra no final da relação de emprego, não são menos importantes os procedimentos para odesligamento do empregado, desde o termo de rescisão de contrato de trabalho até o preenchimento de guias de seguro desemprego e anotações necessárias na carteira de trabalho do empregado.
Em resumo, abordaremos todo o embasamento que fundamenta cada lançamento no Recibo de Pagamento do empregado; cada provento (lançamento a crédito) e cada desconto (lançamento a débito) têm suas características e normas legais aplicáveis. Quanto ao 13º Salário e Férias, é preciso entender conceitualmente para, então, entender como calcular. Quanto ao Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, existem características mais complexas quanto às verbas a serem creditadas e debitadas do empregado neste último item das rotinas trabalhistas, incluindo inclusive as questões do FGTS rescisório e comunicado ao Seguro Desemprego.
Sendo assim, devemos encarar as rotinas trabalhistas como item essencial na empresa para que o clima organizacional não se desgaste desnecessariamente.
O enfoque será este.
	
 
	Objetivos:
	
	Estudar as bases legais sobre a elaboração da folha de pagamento e recibo de pagamento mensal. Proventos e descontos mensais. Cálculo de 13º salário 1ª e 2ª parcela. Fundamentação e cálculo das férias. Aviso e recibo de férias. Elaboração da rescisão de contrato de trabalho, aviso prévio, verbas indenizatórias, descontos na rescisão, depósito do FGTS e multa sobre saldo do FGTS.
Aplicar as bases legais nos cálculos trabalhistas na elaboração da folha de pagamento e recibo de pagamento mensal. Proventos e descontos mensais. Cálculo de 13º salário, 1ª e 2ª parcela. Fundamentação e cálculo das férias. Aviso e recibo de férias. Elaboração da rescisão de contrato de trabalho, aviso prévio, verbas indenizatórias, descontos na rescisão, depósito do FGTS e multa sobre saldo do FGTS.
	
	Conteúdo Programático:
	
	Web Aula 1 – Folha de Pagamento – Recibo de Pagamento. Proventos: salário, hora-extra, adicionais, salário família. Descontos: Faltas, INSS, IRRF, Vale Transporte Contribuições Sindicais e outros.
Web Aula 2 – 13º Salário: 1ª parcela e 2ª parcela. Férias: período aquisitivo; período concessivo; aviso de férias; período de gozo de férias. Rescisão de trabalho: aviso prévio, verbas rescisórias, FGTS e multa rescisória, seguro desemprego.
	
	Metodologia:
	
	
	Na unidade, utilizaremos todos os recursos necessários e disponíveis para o desenvolvimento da discussão do conteúdo, sendo assim, faremos uso de:
Textos da própria web aula e de outros sites que possam contribuir para a discussão;
Vídeos que podem esclarecer ou aprofundar determinados conteúdos;
Avaliações virtuais onde será realizada a verificação do aprendizado.
	
	
 
	Avaliação Prevista:
	
	
	Cada aula web conterá uma avaliação virtual composta de 5 questões (sendo assim, temos 2 aulas web com 5 questões cada).
	
ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO
 
WEB AULA 1
Unidade 1 - Cálculos Trabalhistas
 
Objetivos
Nesta disciplina, você será levado a conhecer os cálculos trabalhistas que envolvem a relação de trabalho desde a admissão até o desligamento, calcular os proventos e descontos do empregado apurando o salário líquido que o empregado deve receber mensalmente. Será levado a compreender o cálculo do 13º salário e férias e também será levado a estudar as questões referentes ao cálculo da rescisão de contrato de trabalho.
Embasamento legal básico
Vamos começar fundamentando nosso estudo com a maior lei existente no país: a Constituição Federal – CF - promulgada em 05 de outubro de 1988. O artigo 6º a CF ao tratar dos direitos sociais dos cidadãos brasileiros, inclui entre outros o direito ao trabalho e continua no artigo 7º com uma relação de 34 itens detalhando os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.
Muito embora a CF seja a Lei Magna do país, na área trabalhista, a base legal mais utilizada é o Decreto-lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943 que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT porque “esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas” (art. 1º) (BRASIL, 1943).
No entanto, as Convenções Coletivas de Trabalho também são fontes importantes para estudo da relação empregador e empregado, visto que, se suas disposições forem mais benéficas aos empregados, estas serão observadas em última instância.
As discussões sobre a relação de emprego terão por base tanto a CLT quanto às CCTs. Sempre que for oportuno será mencionado que ‘disposições mais benéficas’ ao empregado podem constar nas CCTs indicando que além das disposições da CLT o profissional da área trabalhista deve buscar, e estar fundamentado, no seu trabalho diário, as disposições das CCTs de cada uma das categorias profissionais com as quais tenha envolvimento.
	A questão inicial é definirmos se existe uma relação de emprego. Mas quem pode ser considerado EMPREGADO?
	 
Pela CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Das disposições acima podem ser destacados os seguintes requisitos para que uma pessoa física seja considerada se empregado: ser pessoa física, prestar serviço de natureza não eventual, dependência (subordinação), recebimento de remuneração sob a forma de salário.
A interpretação da lei permite a inferência de que para ser considerado empregado é necessária a presença das seguintes características:
a) pessoalidade - o empregado é pessoa física e natural: a própria pessoa contratada tem que prestar o serviço;
b) serviço não eventual - o empregado é um trabalhador não eventual: prestação de serviço contínuo, com horário pré-fixado e permanente;
c) subordinação hierárquica - o empregado é um trabalhador cuja atividade é exercida sob dependência: o empregado é mandado pelo empregador e este dita as regras;
d) pagamento de salário - o empregado é um trabalhador assalariado, portanto, alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição: remuneração paga pelos serviços prestados.
Folha de Pagamento – Recibo de Pagamento
Todos aqueles prestadores de serviços a uma empresa, que se enquadrarem nas características mencionadas são empregados, e a empresa deve então elaborar o Recibo e a Folha de Pagamento para cada um deles.
A elaboração da Folha de Pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos segurados da empresa de acordo com a legislação previdenciária é uma obrigação acessória das empresas. O inciso I, art. 225 do Decreto nº. 3.048/1999 (BRASIL, 1999), determina sobre a obrigatoriedade das empresas na elaboração da folha de pagamento, lembrando que mesmo antes de ser exigida, as empresas por uma questão de controle já o faziam, sendo que na elaboração eram utilizadas normas próprias, onde se inseria o que era necessário para cada empresa.
	Veja o inciso I do Art. 225 do decreto 3.048 de 06 de maio de 1999 que aprovou o Regulamento da PrevidênciaSocial:
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos; (BRASIL, 1999)
 
	Veja o Decreto 3048/1999 na íntegra, atualizado com as alterações feitas por legislações subsequentes emhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm.
Com o advento da legislação, passou a ser exigida uma padronização na elaboração dessa folha, determinando o mínimo o que uma folha deve conter. De acordo com o § 9º do art. 225 do Decreto nº. 3.048/1999, a folha de pagamento deverá ser elaborada mensalmente, de forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, devendo:
I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado;
II - agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual;
III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;
IV - destacar as parcelas integrantes e não-integrantes da remuneração e os descontos legais; e
V - indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso (BRASIL, 1999).
Prazo para pagamento de salários, Art. 459 da CLT: o pagamento de salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a um mês. Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente aquele já trabalhado. O sábado é dia útil, excluindo-se o domingo e os feriados federais e municipais. O prazo que a CLT dá para que o empregador efetue o pagamento dos salários vencidos é improrrogável.
O pagamento é feito contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, se esta não for possível, a seu rogo; em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento deste. O pagamento pelo sistema bancário é efetuado por meio de depósito em conta bancária ou cheque e obrigam o empregador a assegurar ao empregado:
a) horário que permita o desconto imediato do cheque;
b) transporte, caso necessário para o acesso ao estabelecimento de crédito;
c) condição que impeça qualquer atraso no recebimento dos salários e da remuneração de férias.
Para pagamento pelo sistema bancário as empresas devem observar:
a) escolha de estabelecimento de crédito situado próximo ao local de trabalho;
b) abertura de conta bancária, em nome de cada empregado, para esse fim,
c) consentimento do empregado quanto à abertura de conta bancária;
d) convênio entre a empresa e o estabelecimento de crédito, de modo que o empregado possa utilizar a importância depositada no prazo estipulado pela Lei.
O empregado analfabeto deverá receber seu salário em dinheiro.
Proventos - Salário é a contraprestação devida ao empregado, pela prestação de seus serviços ao empregador, em decorrência do contrato de trabalho existente entre as partes. Remuneração é a soma do salário contratual devido com outras vantagens e/ou adicionais percebidos pelo empregado, em decorrência do exercício de suas atividades.
O art. 457 da CLT dispõe que a remuneração é composta por várias parcelas e adicionais, concedidos ao empregado em razão do exercício de suas atividades, como exemplo tem-se as seguintes parcelas: salário contratual; horas extras; adicional de insalubridade; adicional de periculosidade; adicional noturno; comissões; gorjetas; gratificações contratuais; prêmios; ajudas de custo e diárias de viagem, quando excederem 50% do salário percebido; e quaisquer outras parcelas pagas habitualmente, ainda que em utilidades, previstas em acordo ou convenção coletiva ou mesmo que concedidas por liberalidade do empregador.
Descontos – São valores que a empresa deve deduzir do salário a pagar ao empregado e repassar a outras entidades ou quitar antecipações salariais e outros valores que estão registrados como débito do empregado.
Os principais descontos são: INSS; IRRF; adiantamento salarial; vale transporte (parcela equivalente a 6% (seis por cento) do salário base); contribuição sindical; faltas; pensão alimentícia judicial; entre outros.
	Questões para reflexão
Quero uma opinião crítica sua neste momento. Você considera que os descontos dos empregados são muito altos? Pesquise os descontos de empregados em 3 países e compare com os do Brasil.
Elaboração prática do recibo de pagamento de salário
Vamos calcular o salário de uma empregada referente ao mês de março de 2009 com um salário mensal contratado de R$2.000,00.
Considerando o salário contratual mensal:
Figura 1 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Seria muito bom se não houvesse descontos na remuneração dos empregados, mas, infelizmente, isto não é possível. Neste primeiro exemplo, não incluímos outros proventos e nem os descontos porque vamos construir o Recibo de Pagamento passo a passo.
Horas Extras: A CF no Art. 7º Inciso XVI diz que a jornada diária de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares que deverão ser remuneradas com acréscimo mínimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal nos dias úteis e acréscimo mínimo de 100% (cem por cento) nos domingos e feriados.
A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre o empregador e o empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. O valor da hora extra será, pelo menos, 50% superior à hora normal em caso de horas extras realizadas nos dias úteis e, de, pelo menos, 100% superior à hora normal em caso de horas extras realizadas aos domingos e feriados.
	Veja o Art. 7º Inciso XVI da CF:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) (BRASIL, 1988a).
RSR – Repouso Semanal Remunerado: O Art. 67 da CLT diz que todo empregado tem direito a um dia de descanso semanal que deverá ser preferencialmente aos domingos. A lei 605 de 5 de janeiro de 1949 (BRASIL, 1949) diz que as horas extras habitualmente prestadas devem ser computadas no cálculo do Repouso Semanal Remunerado (RSR).
Quando o empregado tem contrato mensal não há necessidade de destacar o valor do RSR, pois já está inserido no seu salário mensal, mas no caso de horas extras e outras remunerações variáveis, como comissões e produtividade, deve ser calculado o DSR em verba específica.
	Veja na íntegra o artigo 67 da CLT:
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização (BRASIL, 1943).
 
	Veja a Lei 605 de 1949 que trata do Repouso Semanal Remunerado acessando
http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L0605.htm
Vamos continuar o nosso cálculo considerando que a nossa empregada cumpriu 30 horas que serão acrescidas de 50% e 20 horas acrescidas de 100%  trabalho além de sua jornada normal de trabalho. Conforme vimos, temos que considerar o valor das horas extras e também do RSR:
Acrescentamos então o valor das horas extras e dos RSR. Vamos primeiramente calcular, passo-a-passo as horas Extras e o RSR?
Horas Extras com acréscimo de 50%
Valor do salário contratual dividido pelas horas mensais, neste caso 220 horas temos o valor de uma hora normal de trabalho:
2.000 / 220 = 9,090909
Acrescentando a este valor 50% (para isto bastamultiplicar por 150%) teremos o valor de uma hora extra de 50%
9,090909 x 150% = 13,64
Como a nossa empregada trabalhou 30 horas nestas condições então multiplicamos o valor de uma hora pela quantidade de horas trabalhadas:
13,64 x 30 = 409,20
Horas Extras com acréscimo de 100%
Valor do salário contratual dividido pelas horas mensais, neste caso 220 horas temos o valor de uma hora normal de trabalho:
2.000 / 220 = 9,090909
Acrescentando a este valor 100% (para isto basta multiplicar por 200%) teremos o valor de uma hora extra de 100%
9,090909 x 200% = 18,18
Como a nossa empregada trabalhou 20 horas nestas condições então multiplicamos o valor de uma hora pela quantidade de horas trabalhadas:
18,18 x 20 = 363,60
RSR sobre Horas Extras com acréscimo de 50%
Valor das horas extras de 50%, dividido pela quantidade de dias úteis (devemos considerar como dias não úteis os feriados nacionais e municipais) e multiplicado pela quantidade de dias não úteis. Em 2012 o mês de março tem 4 domingos e nenhum feriado nacional, por isso vamos considerar 27 dias úteis e 4 não úteis.
409,20 / 27 x 4 = R$60,62
RSR sobre Horas Extras com acréscimo de 100%
Valor das horas extras de 100%, dividido pela quantidade de dias úteis e multiplicado pela quantidade de dias não úteis.
363,60 / 27 x 4 = R$53,87
Figura 2 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Caso não houvesse nenhum desconto a nossa empregada, até este cálculo, teria um salário líquido de R$2.887,29, considerando o salário mensal, as horas extras e os reflexos no RSR, mas ainda sem considerar os descontos.
Agora, vamos continuar o nosso cálculo considerando os efeitos dos adicionais de insalubridade e periculosidade.
O trabalho em condições nocivas à saúde tais como: exposição à umidade; poeira excessiva no local de trabalho entre outras, dá direito ao empregado de receber um adicional ao seu salário, este adicional é de acordo com o grau de insalubridade e é calculado com base no salário mínimo, assim temos:
	Grau
	Percentual
	Mínimo
	10%
	Médio
	20%
	Máximo
	40%
Segundo o artigo 192 da Lei 6514/1977, estes percentuais devem ser aplicados sobre o salário mínimo regional.
O trabalho em atividades perigosas, considerando assim as atividades que exijam contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco, dá direito ao empregado de receber o adicional de periculosidade equivalente a 30% (trinta por cento) do seu salário base.
	Veja a seguir os artigos 189, 192 e 193 da Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977
Das Atividades Insalubres ou Perigosas
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa (BRASIL, 1977).
 
 
	Veja a Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977, que fala sobre as atividades insalubres e perigosas, acessandohttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm.
Mesmo sabendo que dificilmente um empregado terá os dois adicionais,insalubridade e periculosidade, vamos considerar os dois para fins de continuação da nossa simulação. Vamos considerar também grau máximo de insalubridade.
O Decreto 7655 de 23 de dezembro de 2012 estabelece que o salário mínimo nacional é de R$622,00 a partir de 01 de janeiro de 2012.
	Veja a íntegra da Medida Provisória 456 acessandohttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7655.htm
No caso da nossa simulação de cálculo o valor da Insalubridade será R$248,80 (622 x 40%) e o valor da Periculosidade será R$600,00 (2000 x 30%).
Figura 3 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Caso não houvesse nenhum desconto a nossa empregada, até este cálculo, teria um salário líquido de R$3.736,09, considerando o salário mensal, as horas extras e os reflexos no RSR, adicional de insalubridade e adicional de periculosidade, mas ainda sem considerar os descontos.
O adicional noturno é o acréscimo de 20% nas horas trabalhadas a noite conforme o Art. 73 da CLT para o trabalho urbano e de 25% no trabalho rural conforme o art. 7º da Lei 5.889/1973 (BRASIL, 1973).
As horas noturnas têm a duração de 52 minutos e 30 segundos, portanto a cada 7 horas considera se 8 horas trabalhadas.
Considera-se horas trabalhadas no período noturno o trabalho realizado no seguinte intervalo:
	Tipo de trabalhador
	Período de trabalho
	Adicional
	Base legal
	Urbano
	De 22h00 até 05h00
	20%
	CLT art. 73
	Agrícola
	De 21h00 até 05h00
	25%
	Lei 5.889/1973 art. 7º
	Pecuária
	De 20h00 até 04h00
	25%
	Lei 5.889/1973 art. 7º
 
	Leia a base legal sobre salário noturno a seguir:
CLT
Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28.8.1946)
§ 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28.8.1946)
§ 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28.8.1946) (BRASIL, 1943).
Lei 5889 de 08 de junho de 1973.
Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária.
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal. (BRASIL, 1973)
Vamos considerar de adicional noturno na nossa simulação que a empregada fez durante o mês 20 horas no período noturno:
Figura 4 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Caso não houvesse nenhum desconto a nossa empregada, até este cálculo, teria um salário líquido de R$3.777,84, considerando o salário mensal, as horas extras e os reflexos no RSR, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade e adicional noturno, mas ainda sem considerar os descontos.
O Salário-Família é um benefício ao trabalhador que tenha filhos menores de 14 anos e tenha uma determinada remuneração mensal, conforme tabela do Ministério da Previdência Social.
Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao salário-família, os dois recebem o benefício. O valor da quota será proporcional aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado. Para o trabalhador avulso, a quota será integral independentemente do total de dias trabalhados.
A partir de 01 de janeiro de 2012 deve ser observada a Portaria Interministerial MPS/MF Nº 02, de 06 de janeiro de 2012 e com base na qual podemos elaborar a seguinte tabela prática:
	Remuneração Mensal
	Valor do salário família por filho
	Até R$608,80
	R$31,22
	De R$608,81 até R$915,05
	R$22,00
	Acima de R$915,06Não tem direito
 
	PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 02, DE 06 DE JANEIRO DE 2012
Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2012, é de:
I - R$ 31,22 (trinta e um reais e vinte e dois centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos);
II - R$ 22,00 (vinte e dois reais) para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) e igual ou inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).
Na nossa simulação, considerando toda a remuneração, temos o valor de R$3.813,56, portanto, nossa empregada não tem direito ao Salário Família.
Vamos começar a partir de agora considerar os descontos sobre os salários que a empresa deve descontar para repassar ou tem a permissão de descontar para cobrir débitos do empregado com a empresa.
Vamos começar com as faltas injustificadas. O empregador pode descontar do empregado faltas e atrasos e o RSR da semana em que o empregado não tenha trabalhado integralmente. Assim sendo, se o empregado faltar um dia na semana, pode ter descontado o dia faltado e mais um dia referente ao RSR; mas, se faltar três dias na mesma semana, terá descontado também um dia referente ao RSR. Porém, além de saber a quantidade de dias faltados, precisamos saber em quais semanas foram estes dias.
Na nossa simulação, vamos considerar faltas da nossa empregada nos seguintes dias: 5, 13, 16 e 28; portanto, temos quatro faltas que ocorreram em três semanas. Para sabermos o valor a ser descontado por falta dividirmos o salário mensal contratual por 30 (R$2.000,00 / 30 = R$66,66) e multiplicarmos pelo número de faltas (R$66,66 x 4 = R$266,64). Para sabermos o RSR a descontar basta dividirmos o salário contratual por 30 (R$2.000,00 / 30 = R$66,66) e multiplicarmos pelo número de semanas nas quais as faltas aconteceram (R$66,66 x 3 = R$199,98).
Vejam que como ocorreram duas faltas em uma semana, temos 4 faltas, mas somente 3 RSR a descontar.
Figura 5 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Considerando o desconto de Faltas e seus respectivos dias de RSR o salário líquido passou a ser R$3.311,22 (proventos de R$3.777,84 menos desconto de R$466,62), faltam agora outros descontos.
O desconto de INSS e a contribuição que o empregado faz à previdência social. Veremos na unidade da previdência social que a empresa também contribui com a previdência social, mas neste caso não aparece no recibo de pagamento de salário.
A empresa deve seguir uma tabela determinada pela previdência social, a tabela vigente a partir de 01 de janeiro de 2012 está no Anexo II da Portaria Interministerial MPS/MF Nº  02, de 06 de janeiro de 2012:
ANEXO II
	TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração 
a partir de 1º de Janeiro de 2012
	Salário-de-contribuição (R$)
	Alíquota para fins de recolhimento 
ao INSS (%)
	até 1.174,86
	8,00
	de 1.174,87 até 1.958,10
	9,00
	de 1.958,11 até 3.916,20
	11,00
Fonte: Brasil  (2012)
Vamos ver como fica o Recibo de Pagamento de Salário na nossa simulação após o desconto do INSS.
Muito embora o salário base seja R$2.000,00, a base de cálculo, neste caso, inclui toda a remuneração, menos os descontos decorrentes de faltas. Então teríamos a base de cálculo do INSS de R$3.311,22, formada por R$3.770,84 menos R$466,62. Na tabela do INSS para 2012 verificamos que a alíquota a aplicar é de 11%, então R$3.311,22 multiplicado por 11% é igual a R$364,23.
Figura 6 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Considerando o desconto de INSS o salário líquido passou a ser R$2.946,99 (proventos de R$3.777,84 menos desconto de R$830,85), faltam agora outros descontos.
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte: para os rendimentos do trabalho assalariado desconta-se o IRRF para repassar a Receita Federal de acordo com tabela específica.
O artigo 1o da Lei nº 12.469 (BRASIL, 2011), de 26 de agosto de 2011, traz a seguinte tabela para ser utilizada em 2012:
	Base de cálculo mensal em R$
	Alíquota %
	Parcela a deduzir do imposto em R$
	Até 1.637,11
	-
	-
	De 1.637,12 até 2.453,50
	7,5
	122,78
	De 2.453,51 até 3.271,38
	15,0
	306,80
	De 3.271,39 até 4.087,65
	22,5
	552,15
	Acima de 4.087,65
	27,5
	756,53
Poderá ser deduzido, na base de cálculo, o valor de R$ 164,56 (cento e quarenta e quatro reais e vinte centavos), por dependente, no ano-calendário de 2012, conforme o Artigo 3º da mesma lei.
	Art. 25. O imposto será calculado, observado o seguinte: (Redação dada pela Lei nº 8.269, de 1991)
§ 1° Na determinação da base de cálculo sujeita a incidência do imposto poderão ser deduzidos: (Redação dada pela Lei nº 8.269, de 1991)
c) o valor da contribuição paga, no mês, para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Redação dada pela Lei nº 8.269, de 1991) (BRASIL, 1988b).
Vamos calcular então considerando que a empregada tem 2 dependentes:
	DESCRIÇÃO
	VALORES
	Proventos
	R$3.777,84
	(-) Faltas e seu RSR
	R$466,62
	(=) Remuneração
	R$3.284,14
	(-) INSS
	R$364,23
	(-) 2 dependentes
	R$329,12
	Base de cálculo
	R$2.617,87
	Multiplicado pela alíquota conforme tabela
	R$392,68
	Parcela a deduzir conforme tabela
	306,80
	IRRF a descontar
	R$85,88
 
Figura 7 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Considerando mais um desconto, o IRRF o salário líquido passou a ser R$2.861,11 (proventos de R$3.777,84 menos desconto de R$916,73), vamos estudar e calcular a Contribuição Sindical.
Contribuição Sindical - Art. 579 e 580 da CLT: o desconto da Contribuição Sindical, devida anualmente pelos empregados, deve ser efetuado no mês de março de cada ano, independente dos empregados serem associados ou não ao Sindicato da Categoria Profissional.
Admissão após o mês de março: quando os empregados forem admitidos após o mês de março, a empresa deve verificar se a Contribuição Sindical já foi descontada no emprego anterior. Caso negativo, efetua-se o desconto no mês subsequente ao da admissão.
O recolhimento da contribuição sindical deve ser feito no último dia útil do mês de abril, para os descontos efetuados no mês de março, e no último dia útil do mês seguinte ao do desconto, para os descontos efetuados após março.
	Art. 580. A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976).
I - Na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração; (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) (BRASIL, 1943).
Figura 8 – Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Vamos ver mais alguns descontos que não vamos considerar nesta simulação, mas que poderão acontecer:
Adiantamento Salarial: não existe Lei que estipule a obrigatoriedade, o valor e o prazo de pagamento do adiantamento salarial ficando a critério dos Sindicatos por meio das CCTs e quando este não se manifestar a empresa poderá definir. Quando a empresa antecipa o valor durante o mês ainda em trabalho ela tem o direito de descontar do empregado no fechamento do cálculo do seu salário líquido.
Vale Transporte (Lei 7.855/89) (BRASIL, 1989): o desconto de vale-transporte corresponde a 6% do salário base ou o valor dos passes em dinheiro, o que for menor. Assim, caso o empregado utilize 50 vezes o transporte mês ao custo de R$ 2,00 cada, a empresa desembolsou R$100,00 para adquirir o cartão ou vale-transporte. Neste caso, a empresa calcula 6% sobre o salário base; no caso da nossa simulação, seria R$2.000,00 multiplicado por 6%, encontraríamos o valor “descontável” de R$120,00. Como o custo da empresa foi de R$100,00 descontaríamos o valor de R$100,00.
Podemos terainda outros descontos menos comuns.
Vamos ver outra informação que não se trata de provento e nem desconto, mas que deve aparecer no Recibo de Pagamento de Salário.
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: É uma conta vinculada aberta pela empresa em nome do empregado, obrigatoriamente na Caixa Econômica Federal, onde todo mês a empresa deve depositar o valor relativo a 8% da remuneração recebida pelo empregado. O prazo para recolhimento do FGTS é dia 7 do mês seguinte ao da folha de pagamento; não havendo no dia 7 expediente bancário, antecipa-se o recolhimento.
Quando o empregador demitir sem justa causa o empregado, deve, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, depositar uma multa correspondente a 50% do valor do saldo constante na conta vinculada do empregado, sendo 40% do empregado e 10% para contribuições sociais de que trata a Lei Complementar nº. 110, de 26/06/2001.
Figura 9– Recibo de pagamento de salário
Fonte: Do autor
Elaboração prática da Folha de Pagamento
Conforme visto o inciso I, art. 225 do Decreto nº. 3.048/1999 determina que todas as empresas elaborem a Folha de Pagamento de acordo com as regras que estabelece, incluindo na folha não somente os empregados, mas também os autônomos, os diretores não-empregados.
Veja a seguir um modelo de folha de pagamento com 5 empregados, 1 diretor e 1 autônomo.

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