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PRINCÍPIOS+TGP+ +CONTINUAÇÃO

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PRINCÍPIOS DA TEORIA GERAL DO PROCESSO
Profª. Ma. Francilda Mendes
PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA
 Possibilidade do cidadão levar seus reclames ao Poder Judiciário e deste poder receber uma resposta, qual seja a mais adequada ao caso concreto, visando a uma prestação da tutela jurisdicional efetiva.
Cappelletti: São três dimensões
PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA
Três Pilares:
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
TUTELA DOS INTERESSES DIFUSOS
TÉCNICA PROCESSUAL
PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA
Art. 5º, XXXV CF/88:
Aspecto Positivo (Assistência Judiciária, Defensoria Pública) e Aspecto Negativo 
Prestação Jurisdicional tempestiva
Capelletti: “não apenas garantir o acesso de todos ao Poder Judiciário, mas garantir também uma prestação jurisdicional produtora de resultados efetivos e socialmente justos”.
PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA
A garantia-dever da inafastabilidade do controle jurisdicional é, nas palavras de Sérgio Gilberto Porto, uma das variantes do acesso à justiça.
Limites legais:
Pressupostos processuais
Condições da Ação
Prazos
Jus Postulandi
PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA
Jus Postulandi:
Nos termos do art. 133 da Constituição Federal, o advogado é indispensável à Administração da Justiça, e o art. 1º da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil) estabelece que são privativas da advocacia, entre outras, a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais.
PRINCÍPIO DO ACESSO À JUSTIÇA
O acesso à justiça deve ser imediato e irrestrito, com negativa da chamada jurisdição condicionada, com a imposição de esgotamento das vias administrativas.
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO PODER JUDICIÁRIO
Encontra-se expresso no art. 5º, XXXV, da Constituição. Supõe-se a separação dos Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário (art. 2º), e a entrega a este, com exclusividade da função jurisdicional, salvo casos expressos na própria Constituição.
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO PODER JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário não se limita a apreciar hipóteses de lesão a direitos individuais, mas, de modo mais amplo, exerce função de controle da legalidade dos atos da Administração. 
não afasta a separação dos Poderes, motivo por que há sempre uma faixa de atribuições do Poder Executivo em que o Poder Judiciário não deve penetrar. 
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO PODER JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário não se limita a apreciar hipóteses de lesão a direitos individuais, mas, de modo mais amplo, exerce função de controle da legalidade dos atos da Administração. 
não afasta a separação dos Poderes, motivo por que há sempre uma faixa de atribuições do Poder Executivo em que o Poder Judiciário não deve penetrar. 
Onipresença do judiciário?
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
Encontra consagração no art. 5º, LVI, da Constituição, que reza: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”.
Doutrina Clássica:
Confissão por meio de tortura;
Gravação de voz ou imagem com desrespeito à lei.
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
O processo não exige certeza. O juiz é obrigado a decidir, ainda que tenha dúvidas sobre a ocorrência ou não de determinada hipótese de incidência.
 Para decidir, busca-se a verdade, todavia, após a decisão, pouco importa que ela tenha ou não sido encontrada. O que importa é a decisão.
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
O processo não exige certeza. O juiz é obrigado a decidir, ainda que tenha dúvidas sobre a ocorrência ou não de determinada hipótese de incidência.
 Para decidir, busca-se a verdade, todavia, após a decisão, pouco importa que ela tenha ou não sido encontrada. O que importa é a decisão.
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
 O processo não visa à descoberta da verdade (juízo de realidade), mas a regular a conduta do juiz, das partes e de terceiros, em função de valores.
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
São proibidas de depor:
As pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho (CPP, art. 207); 
A testemunha não é obrigada a depor de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo (CPC, art. 40690). 
O Código de Processo Civil estabelece mais (art. 406, I91), que a testemunha não é obrigada a depor de fatos que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau”;
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
ART. 369 do CPC/2015 (“as partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz”).
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
ART. 369 do CPC/2015 (“as partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz”).
PRINCÍPIO DA LICITUDE DAS PROVAS
Admite-se, em processo penal, prova obtida ilicitamente, em prol do réu.
Art. 233 do Código de Processo Penal (“as cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios criminosos, não serão admitidas em juízo”) 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Art. 5º, LIV, da Constituição estabelece: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
Esse princípio autoriza o Poder Judiciário a afastar, como inconstitucionais, leis processuais injustas.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Art. 5º, LIV, da Constituição estabelece: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
Esse princípio autoriza o Poder Judiciário a afastar, como inconstitucionais, leis processuais injustas.
Conforme Carlos Roberto de Siqueira Castro, o princípio permite que o Judiciário negue aplicação a leis injustas, mesmo que de direito material. 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Assim, portanto, deve-se observar o devido processo legal como o superprincípio do qual todos os demais descendem, pois não haverá processo, válido, que não respeite o devido processo legal como estrutura processual instrumental capaz de dar margem à solução do litígio.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Assim, portanto, deve-se observar o devido processo legal como o superprincípio do qual todos os demais descendem, pois não haverá processo, válido, que não respeite o devido processo legal como estrutura processual instrumental capaz de dar margem à solução do litígio.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Roberto Rosas assevera que o devido processo legal deve ser entendido não só sob o aspecto meramente formal, que impõe restrições de caráter ritual de atuação do Poder Público, mas, sobretudo, em sua dimensão material, que atua como decisivo obstáculo à edição de atos legislativos revestidos de conteúdo arbitrário ou irrazoável.
Raciocina-se, às vezes, como se toda a virtude estivesse no Judiciário. Todavia, o poder que se reconheça ao juiz, de negar aplicação à lei que considere desarrazoada, tanto pode servir para fazer justiça, quanto para agravar as injustiças sociais. 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
 Roberto Rosas assevera que o devido processo legal deve ser entendido não só sob o aspecto meramente formal, que impõe restrições de caráter ritual de atuação do Poder Público, mas, sobretudo, em sua dimensão material, que atua como decisivo obstáculo à edição de atos legislativos revestidos de conteúdo arbitrário ou irrazoável.
Raciocina-se, às vezes, como se toda a virtude estivesse no Judiciário. Todavia, o poder que se reconheça ao juiz, de negar aplicação à lei que considere desarrazoada, tanto pode servir para fazer justiça, quanto para agravar as injustiças sociais. 
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO
 É uma das inovações do CPC/2015 e encontra-se positivado em seu art. 6º, determinando que “todos os sujeitos do processo devem
cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Visa implementar um modelo cooperativo no processo e fazer com que as partes auxiliem o magistrado na condução da demanda, o que certamente tornaria o trâmite do processo mais organizado, célere e não conturbado. Na prática, entretanto, não é possível afirmar que esta será a realidade
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