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1 EMBRIOLOGIA HUMANA1

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EMBRIOLOGIA HUMANA
Moore& Persaud 2008
Embriologia Clinica.
Prof Dra Mara Godoi
*
DIACINESE: estágio da meiose durante o qual aumenta a contração do 
cromossoma; no final deste estágio os homólogos estão ligados somente 
nos locais onde existem quiasmas.
GONÓCITO: célula germinativa primária encontrada no embrião huma-
no.
OOGÊNESE: processo através do qual células ovo viáveis formam-se a 
partir de gonócitos na fêmea.
ESPERMATOGÊNESE: processo através do qual células espermáticas 
maduras formam-se a partir de gonócitos no macho.
ZIGOTO: produto da união de dois gametas, que se desenvolve formando
um novo organismo.
GAMETOGÊNSE: modificações cromossômicas e morfológicas porque
passam as células germinativas masculinas e femininas durante a puber-
dade. As modificações cromossômicas ocorrem durante as divisões meió-
ticas.
*
OS CROMOSSOMAS DURANTE AS DIVISÕES MEIÓTICAS
	Durante a primeira divisão meiótica, o par de cromossomas homólogos permuta
o material genético; durante a segunda divisão meiótica não há duplicação de DNA, e cada
 célula é provida por um número haplóide de cromossomas e metade do conteúdo de
DNA de uma célula somática normal. Desde então os gametas masculino e feminino maduros 
contém 22 + X ou 22 + Y cromossomas.
MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS DURANTE A MATURAÇÃO
CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS: As células germinativas madu-
ras, masculinas e femininas, são descendentes diretas das células germinativas primordiais
que, no embrião humano, aparecem na parede do saco vitelino ao final da terceira semana
de desenvolvimento. Estas células migram por movimento amebóide, do saco vitelino em
direção às gônadas em desenvolvimento (glândulas sexuais primitivas), onde chegam ao 
final da quarta semana ou começo da quinta.
OVOGÊNESE
No sexo feminino, as células germinativas primordiais diferenciam-se em OVOGÔNIAS.
Após repetidas divisões, algumas delas diferenciam-se em OVÓCITOS PRIMÁRIOS, que
logo depois entram na primeira divisão meiótica.
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continuação OVOGÊNESE - n. 8
7o. Mês de vida intrauterina: nesta fase todos os ovócitos primários entram na
 primeira divisão meiótica e a maioria deles é envolta individualmente por uma 
camada de células foliculares achatadas. Desde então, cada um deles passa a se
 denominar folículo primordial. 
Os ovócitos primários não chegam a terminar sua primeira divisão meiótica e 
permanecem na fase de diplóteno até a puberdade.
Ao nascimento: o número total de folículos primordiais varia de 700.000 a 2.000.000.
Puberdade: nesta fase, alguns folículos primordiais começam a crescer a cada mês
 lunar, isto é, a cada ciclo ovárico; porém somente um atinge a maturidade, ou seja,
 torna-se folículo maduro (de Graaf); o ovócito completa sua primeira divisão 
meiótica. 
Durante o processo de maturação um ovócito primário dá origem a um ovócito
 maduro e mais um corpúsculo polar.
 O ovócito secundário, por sua vez, origina o ovócito maduro e mais um 
corpúsculo polar.
Portanto, um ovócito primário desenvolve-se em ovócito maduro e três 
corpúsculos polares. 
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No. 9
ESPERMATOGÊNESE
No macho, as células primitivas primordiais permanecem em repouso até a puberdade,
quando passam a se diferenciar em espermatogônias.
Cada uma dessas células mãe dá origem ao espermatócito primário que, através de duas
divisões meióticas sucessivas, fornece quatro espermátides.
As espermátides passam pelas seguintes modificações para se tornarem espermatozóides
 (ESPERMIOGÊNESE):
1 - formação do acrossoma
2 - condensação do núcleo
3 - formação do colo
4 - eliminação da maior parte do citoplasma
* O tempo necessário para que uma espermatogônia se desenvolva em espermatócito
maduro é de 61 dias.
*
No. 10
CICLO OVÁRICO
- No início de cada ciclo ovárico, cinco a doze folículos primordiais começam a crescer sob 
a influência do hormônio folículo-estimulante (FSH). Em condições normais, somente um 
destes folículos chega à plena maturidade e libera seu ovócito; os demais degeneram e 
tornam-se atrésicos.
- Durante o crescimento do folículo, formam-se numerosas células foliculares e tecais,
 produtoras de estrogênios; estes estimulam a adeno-hipófise a secretar hormônio 
luteinizante (LH), necessário paras as fases finais da maturação do folículo e para induzir
 a eliminação do ovócito, isto é, OVULAÇÃO.
- OVULAÇÃO: Nos dois dias que precedem a ovulação, o folículo de Graaf cresce
 rapidamente soba influência do FSH e do LH, alcançando uns 15 a 20 mm de diâmetro. 
O ovócito primário termina sua primeira divisão meiótica, a superfície do ovário neste local 
torna-se avascular, degenera e permite a saída do ovócito circundado pelo cumulus
 oophorus, (células da granulosa) do ovário = OVULAÇÃO. Completa-se neste momento
 a primeira divisão meiótica e o OVÓCITO SECUNDÁRIO inicia sua segunda divisão
 meiótica.
 
*
No 11
CORPO LÚTEO: Após ocorrer a ovulação, as células foliculares que permanecem
 no ovário, na parede do folículo roto são vascularizadas e sob a influência do LH 
adquirem pigmento amarelo e recebem o nome de células luteínicas, essas formam
 o CORPO LÚTEO ou AMARELO que secreta PROGESTERONA.
 A progesterona e os estrogênios produzidos pelas células tecais induzem o endomé-
trio a entrar na FASE PROGESTACIONAL ou SECRETÓRIA, preparatória para
a implantação de eventual embrião.
*Através da ação em varredura das fímbrias da tuba uterina, o ovócito é levado à luz
desta tuba. Uma vez aí o ovócito é impelido à cavidade uterina por contração da túni-
ca muscular do órgão. A duração do transporte na espécie humana é de 3 a 4 dias.
CORPO ALBICANS: Se não houver fecundação o corpo lúteo alcança o seu máxi-
mo desenvolvimento em 9 dias e daí decresce subsequentemente transformando-se em
CORPO ALBICANS. Decresce a produção de progesterona, e 14 dias após a ovulação,
é desencadeado o catamênio ou MENSTRUAÇÃO.
Havendo fecundação o corpo lúteo é preservado pela ação do HORMONIO GONADO-
TROFINA CORIÔNICA, produzido pelo trofoblasto do embrião em desenvolvimento.
O corpo lúteo continua crescendo e torna-se o CORPO LÚTEO GRAVÍDICO.
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No. 12
FECUNDAÇÃO
* Antes do espermatozóide poder fecundar o ovócito deve sofre:
1 - PROCESSO DE CAPATACITAÇÃO: para eliminar o revestimento de glicoproteína e
proteínas do plasma seminal da cabeça do espermatozóide;
2 - REAÇÃO ACROSSÔMICA: liberação de hialuronidase e subst. similares à tripsina 
são liberadas para que o espermatozóide vença as barreiras do ovócito.
* Durante a fecundação o espermatozóide deve atravessar:
1 - coroa radiada 2 - zona pelúcida 3- membrana celular do ovócito.
* São resultados da fecundação:
1 - o ovócito secundário termina a sua segunda divisão meiótica e forma-se o PRONÚ-
CLEO FEMININO.
2 - a zona pelúcida torna-se impenetrável a outros espermatozóides;
3 - a cabeça do espermatozóide separa-se da cauda, intumesce e forma o PRONÚCLEO
MASCULINO. Após a duplicação do DNA destes pronúcleos efetua-se a divisão mitótica
para dar origem à fase de duas células.
Então da fecundação resulta: 1. restauração do número diplóide de cromossomas; 2 -
determinação do sexo cromossômico; 3 - iniciação da segmentação.
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No. 13
SEGMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO
Segmentação: consiste em uma série de divisões mitóticas, do que resulta aumento de células (blastômeros), que se tornam menores em cada divisão. Após três a quatro dias o zigoto tem aspecto de uma amora (MÓRULA) e entra na cavidade uterina. Nesta fase a mórula perde a zona pelúcida e adquire a cavidade blastocística.
As células dispõem-se formando: 
1 - MASSA CELULAR EXTERNA, que dará origem ao
TROFOBLASTO e
2- MASSA CELULAR INTERNA que formará o próprio EMBRIÃO.
*
Implantação: 
 dar-se-á a 
implantação ao final 
 subjacente com 
a ajuda de enzimas 
proteolíticas.
Normalmente o 
blastocisto humano 
se implanta
no 
endométrio, na parte 
alta da parede
posterior ou anterior
 do corpo uterino.
*
Locais anormais de implantação: a implantação pode ocorrer também fora do útero, isto é, no fundo de saco reto-uterino, no mesentério, na tuba uterina ou no ovário (prenhezes ectópicas).
Chamamos de prenhez heterotópica quando a implantação ocorre no útero, mas em locais impróprios, como por exemplo, implantação cervical, ou implantação próxima ao orifício cervical. 
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embrio/14
FORMAÇÃO DO DISCO GERMINATIVO BILAMINAR
 (Desenvolvimento na segunda semana)
- No começo da segunda semana, o blastocisto encontra-se implantado no estroma endo-
metrial.
- O trofoblasto diferencia-se em:
 
CITOTROFOBLASTO: camada interna ativamente proliferativa.
SINCICIOTROFOBLASTO: camada externa, com atividade lítica sobre os tecidos
maternos. (endométrio)
- Aos nove dias aparecem lacunas no sinciciotrofoblasto. Subsequentemente, os sinusóides
maternos sofrem erosão pelo sinciciotrofoblasto, o sangue desses vasos penetra na rede la-
cunar e inicia-se a circulação uteroplacentária primitiva.
 O citotrofoblasto, neste ínterim, forma colunas celulares que penetram no sincício e 
constituem o vilos primários.
 Ao final da segunda semana o blastocisto está completamente implantado o hiato de
penetração na túnica mucosa cicatrizado.
Eventos no embrioblato durante a 2a. Semana:
- a massa celular interna ou embrioblasto diferencia-se em:
1. Camada germinativa endodérmica juntas constituem o
2. Camada germinativa ectodérmica disco germinativo bilaminar
*
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Embrio/15/b
continuação dos eventos da 2a semana:
Cavidade amniótica:
formada a partir das células ectodérmicas que se conti-
nuam com os amnioblastos delimitando esta cavidade.
Saco vitelino primitivo:
surge a partir de células endodérmicas que continuam
com a membrana exocelômica (de Heuser) e juntas deli-
mitam esta estrutura.
Mesoderma extra-embrionário
surge ao final da 2a. semana e preenche o espa-
ço entre o trofoblasto e o âmnio e a membrana de Heuser, internamente.
Celoma extra-embrionário ou cavidade coriônica: quando aparecem vacúolos 
no mesoderma extra-embrionário forma-se o celoma extra-embrionário ou cavi-
dade coriônica. 
Mesoderma somatoplêurico: é o mesoderma extra-embrionário que forra o cito-
trofoblasto e o âmnio.
Mesoderma esplancnoplêurico: é o mesoderma extra-embrionário que cobre o 
saco vitelino.
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embrio/16
FORMAÇÃO DO DISCO GERMINATIVO TRILAMINAR
Sulco primitivo
e nó primitivo:
 o evento mais característico da terceira semana é o aparecimento do
 sulco primitivo, tendo em sua extremidade cefálica o nó primitivo.
(A terceira semana)
Terceira camada germinativa:
mesoderma intra-embrionário
na região do nó e do sulco primitivos invaginam-se células
ectodérmicas que irão formar uma nova camada de célu-
las entre o endo e o ectoderma. Esta nova camada é a terceira camada germinativa (me-
soderma intra-embrionário). Suas células migram entre as outras até estabelecerem com-
tato com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelino e o âmnio. 
Processo notocordal ou cefálico
as células que penetram na fosseta primitiva, deslocam-se
diretamente para frente até alcançar a placa precordal. Elas formam um processo tubu-
lar, o processo notocordal ou cefálico. Em seguida desaparece tornando-se maciço, para
constituir a notocorda. Ela é o eixo mediano que servirá de base para o esqueleto axial.
Então, no final da terceira semana, estão formadas as três camadas germinativas bási-
cas, das quais começam a se diferenciar os tecidos e órgãos. 
*
*
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embrio/17
Desenvolvimento do trofoblasto na 3a. semana
Nesta semana o trofoblasto cresce progressivamente.
Os vilos primários recebem um cerne mesenquimal, no qual surgem pequenos capilares.
Quando estes capilares vilosos se continuarem com aqueles da placa coriônica e do pe-
dúnculo de conexão, o sistema viloso está pronto para suprir o embrião com nutrientes
e oxigênio recebidos do sangue materno.
 
*
*
*
Podemos visualizar o desenvolvimento de um folículo ovariano
 contendo um ovócito; a ovulação e as fases do ciclo menstrual são 
mostradas em primeiro lugar.
*
O desenvolvimento humano tem início na fertilização, cerca de 14 dias após o começo da última menstruação. Após a união dos gametas e formação do zigoto ou célula-ovo inicia-se o processo de divisão celular, formação da mórula, blastocisto, a implantação do blastocisto no útero e desenvolvimento inicial do embrião
*
No estádio 7 pode-se visualizar o processo notocordal seguida da formação do sulco neural, nessa fase o embrião apresenta um comprimento da ordem de 1,5mm, seguindo o desenvolvimento do sistema nervoso, coração começa a pulsar e são formados os primórdios dos olhos e ouvidos bem como a presença de brotos de membros anteriores e posteriores, chegando a 4mm de comprimento no final da quarta semana.
*
Nestas etapas o embrião desenvolve as fossetas ópticas e nasais, há formação de uma boca primitiva, desenvolvimento das placas das mãos e dos pés chegando a 8 mm no final da 5ª semana e 13 mm na 6ª semana.
*
No início da 7ª semana o embrião apresenta comprimento de 16 mm, apresentando um começo das pálpebras, inicio da diferenciação sexual, ocorre o alongamento e endireitamento do tronco e após apresentar todos os primórdios das estruturas essenciais externas e internas estão presentes e no final da 8ª semana o embrião apresenta 30mm de comprimento.
*
Na 9ª semana tem início o Período Fetal onde ocorrerá a definição do desenvolvimento da genitália externa e o feto ao final da 10ª semana possui cerca de 61 mm.
*
Portanto o período embrionário termina na oitava semana, nesta época, os primórdios de todas as estruturas essenciais estão presentes. O período fetal que se estende da 9ª semana até o nascimento, caracteriza-se pelo crescimento e elaboração das estruturas. O sexo é claramente distinguível na 12ª semana. 
*
Os fetos tornam-se viáveis a partir da 22ª semana após a fertilização, mas suas chances de sobrevivência não são boas enquanto semanas mais velhos. Na figura abaixo os fetos da 9ª a 38ª semana estão representados com cerca da metade do tamanho real não forem varias.
*
embrio/18
EMBRIOLOGIA
 (Divisão)
1. Período pré-embrionário:
- da fecundação até o final da 3a. semana: 
1a. Semana: fecundação
 segmentação
 mórula
 blastocisto
 implantação
2a. Semana: disco germinativo 
 bilaminar
3a. Semana: disco germinativo
 trilaminar.
2. PERÍODO EMBRIONÁRIO:
- da 4a. semana até o final da 8a.semana.
- acontece aqui a ORGANOGÊSE a partir dos três folhetos germinativos (endo,
 ecto e mesoderma)
3. PERÍODO FETAL:
- da 9a. semana até o nascimento.
- acontece neste período a MATURAÇÃO DOS TECIDOS E ÓRGÃOS e 
RÁPIDO CRESCIMENTO CORPORAL.
*
PERÍODO EMBRIONÁRIO
(Estende-se da quarta à oitava semana de desenvolvimento)
É o período que cada um dos folhetos dá origem aos seus respectivos tecidos e 
sistemas orgânicos. Como consequência da formação orgânica, ficam delineados
os principais aspectos do corpo do embrião.
Camada ectodérmica: dá origem aos órgãos e elementos que possibilitam
 contato com o meio exterior:
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
2. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
3. EPITÉLIO SENSORIAL DAS ORELHAS INTERNAS, NARIZ E 
 BULBOS OCULARES
4. EPIDERME, INCLUSIVE PELOS E UNHAS
5. HIPÓFISE E AS GLÂNDULAS MAMÁRIAS E SUDORÍPARAS 
6. ESMALTE DOS DENTES.
EMBRIO/18
*
Camada mesodérmica : da origem aos somitos, os seus mais impor-
tantes componentes,
pois são eles que dão origem aos:
MIÓTOMOS: Tecido muscular
ESCLERÓTOMOS: Cartilagens e ossos
DERMÁTOMOS: Derme e tela subcutânea e todos os tecidos de sustentação
Do mesoderma derivam ainda:
Embrio/19
- SISTEMA VASCULAR: coração, artérias, veias, vasos linfáticos e todas as cé- 
 lulas sanguíneas e linfáticas.
- SISTEMA UROGENITAL: rins, gônadas e seus respectivos ductos (mas não a
 bexiga urinária)
- BAÇO E ADRENAIS
Camada endodérmica:
dá origem ao:
- Revestimento dos sistemas digestivo e respiratório e da bexiga urinária.
- Forma o parênquima das tonsilas, timo, glândulas tireóidea e paratireóideas,
 fígado e pâncreas.
- Revestimento epitelial da cavidade timpânica e da tuba auditiva.
*
embrio/20
Correlação entre o comprimento Vértice-nádega e a idade aproximada em semanas
Comp. Vértice-nádega (mm) Idade em semanas. Comp. Vértice-nádega (mm) Idade em semanas..
5-8 5 17-22 7
10-14 6 28-30 8
período fetal
- Estende-se da nona semana ao parto. Caracteriza-se pelo rápido crescimento do corpo
e maturação dos sistemas orgânicos. 
- O crescimento em comprimento é notório durante o 3o., 4o. e 5o. meses
(cerca de 5 cm por mês), enquanto que o aumento de peso é mais notado durante os dois
últimos meses de gestação (aproximadamente 700g por mês)
- Desaceleração relativa do crescimento da cabeça:
 * 3o mês = metade do comprimento vértice-nádega * 5o. mês = um terço
 * ao nascimento = um quarto do comprimento vértice-talar.
- No quinto mês: a mãe percebe claramente os movimentos fetais e o feto apresenta-se
coberto de finos e curtos pêlos.
DURAÇÃO DA
 GRAVIDEZ
280 dias ou 40 semanas a partir do início da última menstruação; mais corretamente é de 266 dias ou 38 semanas após a fecundação.
 Produto da gestação
até 20 semanas = aborto de 20 semanas em diante = feto
de 20 a 37 sem. = feto prematuro 
de 37 a 40 sem. = feto a termo. Além de 42 = feto pós-termo.
*
embrio/21
MEMBRANAS FETAIS E PLACENTA
Componentes da placenta: (1) Porção fetal: derivada do cório viloso ou frondoso
(2) porção materna: derivada da decídua basal.
O espaço entre as placas coriônica e decidual é preenchido por lagos intervilosos cheios
de sangue materno. As árvores vilosas (tecido fetal) crescem para o interior dos lagos no-
de são banhadas pelos sangue materno.
O que separa a circulação fetal da materna:
1. membrana sincicial - um derivado do cório
2. células epiteliais dos capilares fetais
A placenta humana é
hemocorial
Os lagos intervilosos de placenta a termo contêm cerca de 150 ml de sangue materno, 
que é renovado três ou quatro vezes por minuto. A área vilosa varia de 4 a 14 m2 , fa-
cilitando assim as trocas de substâncias entre a mãe e o feto.
FUNÇÕES DA
PLACENTA:
1. Troca de gases 
2. Troca de substâncias nutritivas e eletrólitos
3. Transmissão de anticorpos maternos promovendo imunidade passiva
 no feto.
4. Produção de hormônios tais como progesterona, estradiol , gonado-
 trofina coriônica (HCG) e lactogênio placentário.
5. Desintoxicação de algumas drogas.
*
embrio/22
O ÂMNIO
É um amplo saco com líquido amniótico no qual o feto está mergulhado e suspenso
pelo funículo umbilical.
Funções do líquido amniótico:
1 - função amortecedora de choques mecânicos
2 - permite que o feto se movimente
3 - evita aderências do feto com tecidos circunjacentes.
O feto deglute líquido amniótico, que é absorvido pelo seu intestino, entra na corrente
sanguínea fetal; desta, o líquido passa para a corrente sanguínea materna através da
placenta. O feto verte urina no líquido amniótico, que é principalmente aquoso.
O funículo ou cordão umbilical
do feto a termo é envolto pelo âmnio e contém:
1. duas artérias
2. uma veia umbilical
3. geléia de Warton que serve de coxim protetor dos vasos
Membranas
fetais
em 
gêmeos
- variam de acordo com sua origem e época de formação.
- setenta por cento dos gêmeos são dizigóticos ou fraternos e têm dois âmnios
 dois córios e duas placentas que, em alguns casos estão fundidos.
- Os gêmeos monozigóticos têm, geralmente, dois âmnios, um cório e uma 
placenta. Nos casos de gêmeos unidos há um âmnio, um cório e uma placen-
ta
*
Abaixo podemos visualizar uma ilustração esquemática dos pontos críticos no desenvolvimento humano. Nas duas primeiras semanas do desenvolvimento, o embrião normalmente não é suscetível a teratógenos. O vermelho indica os períodos altamente sensíveis para os diversos sistemas e orgãos, quando pode então ocorrer defeitos graves, e o amarelo representa estágios menos sensíveis, quando pequenos defeitos podem ser induzidos

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