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Seminário farmacocinética e farmacodinâmica

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SEMINÁRIO CINÉTICA E DINÂMICA
Disciplina: FARMACOL OGIA
Professores: ETYENE CASTRO DIP
Aluno: Carla Cristine Schaus Abreu Matrícula: 116061030
Data: 18/04/2017
Turma: Odontologia 3?período
1) A) AS DIFERENTES VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
A absorção é definida como a passagem de uma substância de seu local de
administração para o plasma. As principais vias de administração são: oral (Em sua
maioria, os fármacos são tomados por via oral e deglutidos. Ocorre pouca absorção
até que o fármaco alcance o intestino delgado.), sublingual (Esse tipo de
administração é algumas vezes útil quando existe necessidade de obter um a
resposta rápida, particularmente quando o fármaco é instável em pH gástrico ou é
rapidamente metabolizado pelo fígado.), retal (A administração retal é utilizada par
a fármacos que devem produzir um efeito local ou efeitos sistêmicos . A absorção
após administração reta l frequentemente não é confiável; todavia , esta via pode
ser útil para pacientes que estão vomitando ou que são incapazes de tomar a
medicação pela boca.), administração cutânea (Utiliza-se a administração cutânea
quando é necessário obter um efeito local na pele), inalação (A inalação constitui a
via utilizada para anestésicos voláteis e gasosos, em que o pulmão serve como via
tanto de administração quanto de eliminação. A rápida troca resultante da grande
área de superfície e do fluxo sanguíneo permite a obtenção de rápidos ajustes na
concentração plasmática) e injeção (Em geral, a injeção subcutânea ou
intramuscular de fármacos produz um efeito mais rápido do que a administração
oral, porém a velocidade de absorção depende muito do local de injeção, bem
como do fluxo sanguíneo local. A injeção intravenosa constitui a via mais rápida e
mais certa de administração de fármacos. A injeção intratecal consiste na injeção de
um fármaco no espaço subaracnóide através de agulha de punção lombar.).
B) OS PROCESSOS PEL OS QUAIS OS FÁRMACOS ATINGEM OS ORGÃOS EFETORES:
Os fármacos atingem os órgãos efetores por meio das vias absorção e distribuição.
A via de absorção consiste na transferência do fármaco desde seu local de
aplicação até a corrente circulatória. É processo que influencia o inicio e a
magnitude de efeito dos fármacos, sendo um dos determinantes da escolha de vias
de administração e doses. Se um fármaco é inadequadamente absorvido, seus
efeitos sistêmicos inexistem.
A absorção está na dependência trans-membrana, e, também, depende de fluxo de
sanguíneo no sítio absortivo, extensão e espessura da superfície de absorção e vias
de administração escolhidas. Algumas situações fisiológicas ou patológicas a
modificam.
Já no processo de distribuição o fármaco penetra na circulação sistêmica por
administração direta ou após absorção a partir do sitio de aplicação. Do sangue
distribui-se aos diferentes tecidos do organismo, funcionalmente classificados em
suscetíveis, indiferentes e emunctórios. A velocidade e extensão da distribuição
dependem do fluxo sanguíneo tecidual, propriedades físico-químicas do fármaco,
características da membrana através da qual será transportado e sua ligação a
proteínas plasmáticas e teciduais
2) BASEADO NA FIGURA ABAIXO DISCUTIR A ABSORÇÃO DE DIFERENTES
FÓ RMUL AS
FARMACÊUTICAS:
Pequenas modificações em sua fórmula, como o tamanho de partículas e
diferenças na forma e composição das cápsulas, podem causar alterações no
processo de absorção do fármaco.
3) CONCEITUE BIODISPONIBIL IDADE E BIOEQUIVAL ÊNCIA E CORREL ACIONE COM
A INTERAÇÃO DO FÁRMACO COM O AL IMENTO.
O termo biodisponibilidade é utilizado para indicar a proporção da substância que
passa para a circulação sistêmica após administração oral, levando em
consideração tanto a absorção quanto a degradação metabólica local. Já a
bioequivalência é definido como um termo utilizado para avaliar a equivalência
biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. A
bioequivalência significa que, se uma formulação de uma substância for substituída
por outra, não haverá consequências clinicamente adversas. Dessa forma,
podemos concluir que o nutriente pode influenciar na biodisponibilidade do
fármaco de diversas maneiras, tais como: modificação do pH do conteúdo
gastrointestinal, esvaziamento gástrico - sendo por isso, importante ingerir
medicamentos com água e de estômago vazio, aumento do transito intestinal,
competição por sítios de absorção, fluxo sanguíneo esplâncnico e ligação direta do
fármaco com componentes do alimento.
4) DESCREVA O EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM DE ACORDO COM A FIGURA
ABAIXO E REL ACIONANDO-O COM AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS.
No metabolismo de primeira passagem o fígado ( algumas vezes , a parede
intestinal) extrai e metaboliza algumas substâncias com tanta eficiência que a
quantidade que chega à circulação sistêmica é consideravelmente menor do que a
quantidade absorvida . Esse processo resulta em baixa biodisponibilidade , até
mesmo quando a substância é bem absorvida pelo intestino . Esse processo ocorre
quando o fármaco é administrado por via oral. Dessa forma, para que o fármaco
não passe pela etapa de metabolismo de primeira passagem e seja absorvido
diretamente pela corrente sanguínea ele pode ser administrado por via
intravenosa, intramuscular, sublingual ou transdérmica .
5) DESCREVA O FENÔ MENO DO APRISIONAMENTO IÔ NICO E COMO ESTE FATO
PODE INTERFERIR NA MEIA VIDA DE UM FÁRMACO?
O aprisionamento iônico é um fenômeno que ocorre quando há o acúmulo de
fármaco em um meio específico. Isso ocorre quando um fármaco passa de um
meio para outro (meio extra para o meio intracelular, por exemplo) e é ionizado,
formando, assim, um acúmulo desse fármaco em um dos meios. Dessa forma, fica
impedido de sofrer absorção (droga ácida se acumula em regiões de pH básico;
droga básica se acumula em regiões de pH ácido.) e fica nesta condição de
aprisionamento.
O aprisionamento iônico pode interferir no tempo de meia vida pois o fármaco irá
ficar retido na célula e, dessa forma, não será eliminado facilmente. Assim, ele irá
demorar mais a alcançar o tempo de meia vida.
6) QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS INTERAÇÕ ES FARMACOLÓ GICAS QUE MODIFICAM A
BIODISPONIBIL IDADE DE UM FÁRMACO? EXPL IQUE-AS.
A biodisponibilidade de um fármaco pode ser alterada pelas interações fármaco-
nutriente e fármaco-fármaco .
As interações fármaco- nutriente podem modificar a biodisponibilidade de um
fármaco tanto no metabolismo de fármacos quanto na absorção de nutrientes. As
deficiências nutricionais resultam de quantidades de nutrientes essenciais ingeridas
inadequadamente, o que acarreta precariedade do estado nutricional. Este, por sua
vez, pode afetar a ação do fármaco, por alterar a absorção, a distribuição, a
biotransformação e a excreção, influenciando, portanto, a resposta terapêutica.
Provavelmente, o fator mais importante do regime alimentar no metabolismo de
compostos ativos é a quantidade de proteína na dieta. Um regime alimentar com
elevado teor de proteína e baixo teor de carboidrato aumenta a velocidade do
metabolismo do fármaco, enquanto dieta com baixo teor de proteína e alto teor de
carboidrato favorece o efeito oposto.
A interação fármaco- fármaco ocorre através da competição entre diferentes
medicamentos pelo sítio de ligação em proteínas plasmáticas, responsáveis pelo
seu transporte na circulação sistêmica até seu local de ação. Dessa forma, a
biodisponibilidade será alterada.
7) DISCUTIR A FIGURA ABAIXO E APRESENTAR SUA IMPORTÂNCIA CL ÍNICA
A figura 7 representa os níveis de concentração do fármaco, no plasma sanguíneo,
que foi administrado por via intravenosa. Nessa via de administração não há
biotransformação de primeira passagem pelo fígado, uma vez que o fármaco não é
absorvido pelo trato gastrointestinal. Assim, o efeito é mais rápido e maior controle
sobre a quantidade do fármaco na circulação.
A figura 8 representa os níveis de concentração do fármaco,no plasma sanguíneo,
que foi administrado pela via oral. Nessa via a maioria dos fármacos é absorvida pelo
trato gastrointestinal (principalmente pelo intestino delgado), entram na circulação
porta e fígado antes de serem distribuídos para o organismo de forma gradual.
8) CITE E EXPL IQUE OS FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO DOS
FÁRMACOS.
Poderá ocorrer alterações na distribuição dos fármacos por conta de alterações :
genéticas, idade, diferenças individuais, fatores ambientais –como o fumo-,
propriedades químicas dos fármacos, via de administração, dosagem, sexo e
alterações entre fármacos durante o metabolismo.
9) DE ACORDO COM A FIGURA ABAIXO DISCUTA AS FASES DE METABOL IZAÇÃO
DOS FÁRMACOS:
Na reação de fase I, catabólica, pode ocorrer os processos de oxidação, redução ou
hidrólise, e, com frequência, os produtos são quimicamente mais reativos. As
reações de fase II são sintéticas, anabólicas, e envolvem a conjugação, que
habitualmente resulta em produtos inativos, embora haja exceções, e lipossolúveis,
garantindo que possam ser excretados na urina.
10) DEFINA CL EARENCE TOTAL E EXPL IQUE A SUA IMPORTÂNCIA NO ESQUEMA
POSOL Ó GICO DE UM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA OU RENAL .
Clearence é um termo usado para indicar a remoção completa de determinada
substância de um volume específico de sangue na unidade de tempo. A quantidade
reflete a taxa de eliminação do medicamento dividida pela concentração plasmática.
A depuração corporal total será igual à depuração renal + depuração hepática +
depuração pulmonar. Em um paciente com insuficiência hepática ou renal a
concentração manterá níveis elevados devido a dificuldade que o paciente
apresentará nos processos de metabolização e excreção. Dessa forma, deve-se
aumentar o intervalo entre doses, com o objetivo de não causar danos ao
organismo.
11)
A) IN
A) INTERPRETAR OS DADOS APRESENTADOS NA FIGURA E TABEL A ABAIXO.
O gráfico mostra como o pH da urina pode influenciar na excreção da
metanfetamina.
Muitos fármacos alteram sua ionização com o pH, e isto pode afetar
acentuadamente a excreção renal. O efeito do pH sobre a ionização implica que um
fármaco básico vai ser mais rapidamente excretado numa urina ácida, porque o
baixo pH no túbulo vai favorecer a ionização e inibir, portanto, a reabsorção. O
mesmo acontece à uma droga ácida, que vai ser excretada mais rapidamente se a
urina se tornar alcalina.
B) COMO ESTES DADOS PODEM SER APL ICADOS EM CASOS DE INTOXICAÇÃO
MEDICAMENTOSA?
No caso de intoxicação medicamentosa deve-se acidificar a urina o paciente.
Quanto mais ácida for a urina mais ela irá favorecer a excreção do fármaco, que é
básico, pois a ionização do mesmo irá diminuir o seu coeficiente de partição. Dessa
forma, a biodisponibilidade do fármaco será reduzida e o quadro de intoxicação
medicamentosa será revertido.
12) EM REL AÇÃO AOS RECEPTORES ABAIXO, COMPARE, DE FORMA GERAL , AS
DIFERENÇAS QUANTO AO TEMPO DE L ATÊNCIA, INTENSIDADE E DURAÇÃO DAS
RESPOSTAS FISIOL Ó GICAS E/OU FARMACOL Ó GICAS:
A) RECEPTORES IONOTRÓ PICOS
É um grupo de proteínas-canais iónicos transmembranares que se abrem para
permitir a passagem de íons através da membrana em resposta à acoplação de
um mensageiro químico, como um neurotransmissor. Este receptor contém
um sítio de ligação para uma molécula sinalizadora e um canal iônico que se
abre quando uma molécula acopla-se ao sítio de ligação. Quando há influxo de
substancias negativas há hiperpolarização (efeito inibitório); quando de
substancias positivas há despolarização (efeito excitatório). Tem resposta
rápida.
B) RECEPTORES METABOTRÓ PICOS ASSOCIADOS A PROTEÍNA G
Os receptores metabotrópicos são normalmente encontrados em
complexos de proteínas que ligam funcionalmente o exterior com o
interior da célula e, uma vez ativados, afetam o metabolismo celular
através de enzimas. Quando um receptor metabotrópico reconhece e liga
um neurotransmissor provoca a ativação coletiva de enzimas associadas à
membrana, incluindo moléculas de sinalização como as proteínas G. A
ligação de um transmissor a um local de reconhecimento do tipo
metabotrópico pode ser comparada à ação iniciada por uma chave de
ignição do automóvel. Não abre a porta a íons, na membrana, tal como
fazem os receptores ionotrópicos, mas induz a rápida formação de
segundos mensageiros, e desencadeia uma sequência de acontecimentos
bioquímicos. Resposta mais demorada.
C) RECEPTORES METABOTRÓ PICOS COM ATIVIDADE TIROSINA –QUINASE
Esses receptores incorporam uma porção de tirosina quinase na região
intracelular desse receptor. Após ligação da hormona, a porção intracelular do
receptor sofre autofosforilação, os receptores dimerizam e adquirem atividade
de cinases da tirosina, fosforilando enzimas e proteínas, cuja atividade pode ser
aumentada ou diminuída. Este tipo de receptores é o que, vulgarmente, se
associa a fatores de crescimento. Efeito horas após a ligação dos receptores.
D) RECEPTORES INTRACEL UL ARES MODUL ADORES DA EXPRESSÃO GÊNICA
Os fármacos que utilizam esses receptores são extremamente lipossolúveis, o
que é necessário para atravessar a membrana nuclear. A ligação ocorre com o
DNA , aumentando ou reduzindo a transcrição de determinados genes e,
consequentemente, a síntese proteica, o que gera o efeito farmacológico. A
duração do efeito está relacionada a continuidade da síntese modificada de
proteínas. O tempo de latência mais lento, são necessárias vparias horas para o
início do efeito farmacológico.
13) O GRÁFICO ABAIXO MOSTRA AS CURVAS DE EFEITO EM FUNÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO DE QUATRO FÁRMACOS. AS CURVAS DOS FÁRMACOS A E D
FORAM PRATICAMENTE IGUAIS (E APARECEM SOBREPOSTAS NO GRÁFICO). OS
PONTOS EM DESTAQUE NO GRÁFICO INDICAM, PARA CADA UM DOS QUATRO
FÁRMACOS, AS CONCENTRAÇÕ ES EM QUE FOI MEDIDO O GRAU DE OCUPAÇÃO
DOS RECEPTORES (REPRESENTADO NO ESQUEMA AO L ADO). COM BASE NESTES
DADOS, COMPARE OS FÁRMACOS QUANTO AOS PARÂMETROS DE EFICÁCIA E
POTÊNCIA, E CL ASSIFIQUE-OS DE ACORDO COM A SUA INTERAÇÃO
FARMACOL Ó GICA.
A eficácia refere-se à propriedade que o fármaco tem de, após se ligar ao receptor,
determinar nele as alterações necessárias a sua ativação e efeito. Dessa forma, a partir da
definição de eficácia e da análise do gráfico, pode-se concluir que todos os fármacos –A, B,
C e D, são eficazes. Em relação à potência, o medicamento D mostrou-se mais potente por
sua capacidade de atingir 100% da resposta estando em menor concentração. Já o fármaco
A precisou ocupar todos os receptores para atingir seu feito máximo, mostrando-se menos
potente do que o fármaco D. O fármaco B não atinge níveis máximos. Isso poderia ocorrer
se fosse administrado mais fármaco, no entanto, poderia resultar em efeitos adversos,
como intoxicação. O fármaco C mostra-se menos potente, pois mesmo ocupando todos os
receptores não conseguiu uma resposta de 100% .
As drogas A, B e D são consideradas agonistas totais, pois conseguem alcançar seu
efeito máximo. Enquanto a droga C é considerada agonista parcial, pois não consegue
atingir efeito máximo.
14) OS GRÁFICOS ABAIXO MOSTRAM AS CURVAS DE EFEITO EM FUNÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO DE UM FÁRMACO SOZINHO E NA PRESENÇA DO FÁRMACO X
(GRÁFICO À ESQUERDA) OU DO FÁRMACO Y (GRÁFICO À DIREITA). CL ASSIFIQUE
OS FÁRMACOS X E Y EM FUNÇÃO DO TIPO DE ANTAGONISMO E DISCUTA OS
POSSÍVEIS MECANISMOS MOL ECUL ARES ENVOL VIDOS EM CADA UM DOS CASOS.
Fármaco X: Na presença de um antagonista competitivo, concentrações mais altas do
agonista são necessárias à produção de um dado efeito; assim, a concentração do agonista
necessária a um determinado efeito na presença da concentração de um antagonista é
desviada para a direita, como mostrado. Altas concentrações do agonista podem suplantar
a inibição por um antagonista competitivo.
Fármaco Y: Esse não é o caso com um antagonista irreversível , que reduz o efeito máximo
obtido pelo agonista, embora não modifique suaconcentração.
15) OS FÁRMACOS M E N FORAM ADMINISTRADOS EM DOSES CRESCENTES A UM
GRUPO DE VOL UNTÁRIOS A FIM DE DETERMINAR A DOSE IDEAL PARA TRATAR
UMA DETERMINADA POPUL AÇÃO. PARA TANTO, FORAM AVAL IADAS AS CURVAS
DE EFEITO TERAPÊUTICO E DE EFEITO TÓ XICO. PARA CADA UM DOS FÁRMACOS,
FAÇA UMA ESTIMATIVA DA DOSE EFICAZ PARA 50% DA POPUL AÇÃO (DE50) E
DA DOSE TÓ XICA
PAR 50% DA POPUL AÇÃO (DT50) E CAL CUL E O ÍNDICE TERAPÊUTICO. QUAL O
FÁRMACO MAIS SEGURO? DISCUTA OS PARÂMETROS DE ÍNDICE TERAPÊUTICO
PARA A DETERMINAÇÃO DA SEGURANÇA DE UM FÁRMACO. SUGIRA UM OUTRO
PARÂMETRO, A PARTIR DOS DADOS MOSTRADOS NOS GRÁFICOS, QUE
PERMITISSE AVAL IAR A REAL MARGEM DE SEGURANÇA DE M FÁRMACO.
Por definição, o índice terapêutico de um fármaco é a razão entre a dose letal da
droga para 50 % da população pela dose mínima efetiva para 50 % da população.
Para o fármaco M a dose tóxica para 50 % da população é 1mg/kg, e a dose mínima
efetiva para 50 % da população é 0,05mg/kg. A partir dessas informações,
retiradas do gráfico, pode-se concluir que o valor do índice terapêutico do fármaco
M é igual 20.
Já o fármaco N, a dose tóxica é igual a 1mg/kg e a dose mínima efetiva é igual a 0,1.
Com nesses dados, pode-se concluir que o índice terapêutico do fármaco N é igual
a 10.
Para determinar a segurança de um fármaco, o valor do índice terapêutico revela a
distância entre um dose efetiva e uma dose potencialmente letal (quanto maior o
índice , mais ampla será a faixa de concentração que produz o efeito desejado). A
partir dos resultados obtidos dos fármacos M e N, pode-se concluir que o fármaco
mais seguro é o fármaco M, pois dá maior cobertura do efeito terapêutico antes do
início do efeito tóxico.

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