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PODER JUDICIÁRIO

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PODER JUDICIÁRIO
BRASILEIRO
INTRODUÇÃO
A TRIPARTIÇÃO DOS PODERES E FUNÇÕES DO PODER JUDICIÁRIO
CLASSIFICAÇÃO DOS ORGÃOS JUDICIÁRIOS
STF
CNJ – CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
STJ
JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
JUSTIÇA ELEITORAL
JUSTIÇA MILITAR
JUSTIÇA ESTADUAL
PRINC. E GARANTIAS DA MAGISTRATURA
MINISTÉRIO PÚBLICO
CONCLUSÃO GERAL
A TRIPARTIÇÃO DOS PODERES
Um pouco de história....
Platão – “A República”
Aristóteles – “A Política”
John Locke – “Segundo Tratado Sobre o Governo Civil”
Montesquieu – “Do Espírito das Leis”
ORIGEM DA TRIPARTIÇÃO
DOS PODERES NO BRASIL
CONSTITUIÇÃO IMPERIAL
( Carta Imperial) 1.824
Carta de Lei de 25 de Março de 1824
I Título, 3º. Dos Poderes, e Representação Nacional.
Art. 9. A Divisão, e harmonia dos Poderes Politicos é o principio conservador dos Direitos dos Cidadãos, e o mais seguro meio de fazer effectivas as garantias, que a Constituição offerece.
Art. 10. Os Poderes Politicos reconhecidos pela Constituição do Imperio do Brazil são quatro: o Poder Legislativo, o Poder Moderador, o Poder Executivo, e o Poder Judicial.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 1.891
TÍTULO I 
Da Organização Federal 
DISPOSIçõES PRELIMINARES
 
Art. 15 - São órgãos da soberania nacional o Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, harmônicos e independentes entre si.
CONSTITUIÇÃO DA REPúBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 1.934
TÍTULO I 
Da Organização Federal 
CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares 
 
Art. 3º - São órgãos da soberania nacional, dentro dos limites constitucionais, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, independentes e coordenados entre si.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL 1.937
Golpe de Estado ( Getúlio Vargas )
Constituição autoritária e centralizada
Presidente considerado autoridade suprema.
CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL DE 1946
TÍTULO I 
Da Organização Federal 
CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares 
 
Art 36 - São Poderes da União o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si.
§ 1º - O cidadão investido na função de um deles não poderá exercer a de outro, salvo as exceções previstas nesta Constituição.
§ 2º - É vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições.
CONSTITUIÇÃO DO BRASIL 1.967
TÍTULO I 
Da Organização Nacional 
CAPÍTULO I 
Disposições Preliminares
 
Art. 6º - São Poderes da União, independentes e harmônicos, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
CONSTITUIÇÃO CIDADÃ DE 1988
(Atual Constituição) 
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Poder Judiciário: O que é ?
 O Poder Judiciário é um dos poderes que compõem a República Brasileira. Tem a finalidade de interpretar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo e promulgadas pelo Poder Executivo, aplicando as leis nas diversas situações existentes, julgando aqueles cidadãos que por motivos diversos, não cumprem, desrespeitando o ordenamento jurídico.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS
CAPÍTULO III
Do Poder Judiciário
Seção I
Disposições Gerais
 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
{
18
 INSTITUCIONAL
STF
COMPOSIÇÃO
{
Ministro Joaquim Barbosa
Ministro Ricardo Lewandowski
Ministro Celso Mello
Ministro Marco Aurélio
Ministro Gilmar Mendes
Ministra Cármen Lúcia
Ministro Dias Toffoli
Ministro Luiz Fux
Ministra Rosa Weber 
Ministros Teori Zavascki
 Ministro Roberto Barroso
{
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
SOBRE O CNJ...
COMPOSIÇÃO CNJ...
SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
O STJ foi criado em 1988, pela Constituição Federal, tendo como função primordial de administrar cuidadosamente as interpretações da legislação Federal Brasileira
CRIAÇÃO E FINALIDADE
COMPOSIÇÃO
É composto por no mínimo 33 Ministros divididos em 3 seções de julgamento , cada uma delas composta de duas turmas que analisa e julga as matérias.
Acima dela esta a Corte Especial, o órgão máximo do STJ.
Suas funções administrativas são exercidas pelo Plenário
O QUE CABE AO STJ?
GESTÃO ESTRATÉGICA
REGIMENTO
STJ - CIDADANIA
JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
A Justiça do Trabalho concilia e julga as ações judiciais entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive as coletivas
ÁREA DE ATUAÇÃO
ÓRGÃOS
Os órgãos da Justiça do Trabalho são:
Tribunal Superior do Trabalho – TST
Tribunais Regionais do Trabalho – TRTs
Juízes do Trabalho
ATUAÇÃO DOS JUÍZES
Os Juízes do Trabalho atuam nas Varas do Trabalho e formam a 1ª instancia da Justiça do Trabalho.
OS TRIBUNAIS
Os 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais do Trabalho são compostos por Desembargadores e representam a 2ª instancia da Justiça do Trabalho.
COMO RECORRER A JUSTIÇA DO TRABALHO
Qualquer um dos envolvidos na relação de emprego, ou seja, tanto patrão quanto o empregado, pode recorrer à Justiça do Trabalho, em busca de reparação dos prejuízos que lhe foram causados.
MOVIMENTO TRABALHISTA BRASILEIRO
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DO TRABALHO
Seguro-desemprego
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
Salário Mínimo
Convenção ou Acordo Coletivo
Décimo Terceiro Salário
Trabalho noturno
Participação nos Lucros
Salário-família
Turnos interruptos de revezamento
JUSTIÇA ELEITORAL
A Justiça Eleitoral brasileira é um ramo especializado do Poder Judiciário, com atuação em três esferas: jurisdicional, em que se destaca a competência para julgar questões eleitorais; administrativa, na qual é responsável pela organização e realização de eleições, referendos e plebiscitos; e regulamentar, em que elabora normas referentes ao processo eleitoral.
Criada pelo Código Eleitoral de 1932, é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral, por 27 tribunais regionais eleitorais, sediados nas capitais dos Estados e no Distrito Federal; pelas juntas eleitorais e pelos juízes eleitorais.
Esses órgãos têm sua composição e competência estabelecidas na Constituição Federal e no Código Eleitoral.
URNA ELETRÔNICA
JUSTIÇA MILITAR
SOBRE ELA
A Justiça Militar tem mais de 200 anos e decorre da própria existência das forças armadas.
Como Justiça Especializada, julga os crimes militares previstos no Código Penal Militar
DIVISÃO DA JUSTIÇA MILITAR
A Justiça Militar se divide em duas:
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
“A justiça sem a força é imponente. A força sem a justiça é tirana”
JUSTIÇA ESTADUAL
ÁREAS DA JUSTIÇA ESTADUAL
A Justiça Estadual reúne a maior parte dos casos que chegam ao judiciário.
CIVIL – Bens e Família
CRIMINAL
AUTONOMIA DE ORGANIZAÇÃO
JUSTIÇA CIVIL
Decide conflitos relacionados a nossos bens, tais como compra e venda de:
CASAS
TERRENOS
CARROS
ELETRODOMESTICOS
CRÉDITOS E DEBITOS DE TRANSAÇÕES COMERCIAIS
INDENIZAÇÃO.
FAMÍLIA
A Justiça comum Estadual, no tocante a área de família trata de:
CASAMENTO
DIVÓRCIO
GUARDA e ADOÇÃO
HERANÇA
Etc......
JEC - Juizados Especiais Cíveis
Toda a área cível consideradas menos complexas podem ser resolvidas através do JEC, exemplo de tais situações são:
batidas de carro
cobranças
serviços mal prestados
compra de um produto que não foi entregue
produto com defeito que já foi pago
Nos Juizados Especiais Cíveis o atendimento é mais RÁPIDO e os serviços são GRATUITOS.
PARA UTILIZAR O JEC É NECESSÁRIO:
Ser capaz
maior de 18 anos
valor do prejuízo não ultrapasse valor estipulado.
Empresas não podem encaminhar casos aos Juizados Especiais
PROCESSOS MAIS COMPLEXOS SÃO ENCAMINHADOS AS VARAS CÍVEIS
JUSTIÇA CRIMINAL
Processa e julga as pessoas que cometem crimes. Contudo, para que um ato seja considerado crime, não basta ser imoral, ilícito ou injusto, é preciso que a lei o caracterize como crime.
CONDUTAS LEGALMENTE POSITIVADAS
JECRIM
Causas criminais menos graves, que envolvem crimes com penas menores de 1 ano de prisão, podem ser julgadas pelos Juizados Especiais Criminais (JECrim).
Este juizado tem como característica maior rapidez e processos mais simples e descomplicados, que em geral têm como objetivo levar à conciliação, reparação dos danos causados ou à aplicação de penas que não sejam de prisão.
CASOS GRAVES
Crimes graves como roubos, agressões físicas e tráfico de drogas são julgados diretamente pelos juízes das Varas Criminais.
GRAVÍSSIMOS
Casos gravíssimos, como os crimes dolosos (intencionais) contra a vida, como, por exemplo, matar ou tentar matar alguém, são julgados nos Tribunais de Júri. 
Nestes Tribunais, o julgamento não é feito somente pelo juiz, mas também por um júri popular
JÚRI POPULAR
COMPOSIÇÃO:
Cidadão Comum
Maiores
Sem pendências com a lei.
É o Júri que decide se uma pessoa que cometeu um crime gravíssimo é culpada ou inocente.
Cabe ao juiz, decidir qual é a pena em caso de culpa.
A ORGANIZAÇÃO
Além da divisão entre justiça civil e criminal, a Justiça Estadual tem ainda outras divisões que organizam o seu funcionamento: 
DIVISÃO EM INSTANCIAS
A Justiça Estadual é dividida em duas instâncias:
1ª. A primeira instância é representada pelos Juízes ou pelo Júri (nos crimes intencionais contra a vida) que julgam um caso e tomam uma decisão, chamada de sentença.
Quando uma das partes do processo (acusador ou acusado) não concorda com a sentença, pode entrar com um recurso para que o caso seja analisado em segunda instância.
2ª. A segunda instância é representada pelo Tribunal de Justiça - TJ, é lá que atuam os desembargadores (como são chamados os juízes de segunda instância na Justiça Estadual).
Neste estágio, o caso não é mais analisado por uma só pessoa (o juiz), mas por um colegiado de pelo menos 3 desembargadores e a decisão, que pode modificar ou manter a sentença, é chamada de Acórdão (indicando que os desembargadores entram em um acordo, devem concordar).
Vale saber....
Quando um advogado acredita que a lei foi interpretada de maneira errada na Justiça Estadual, ele pode enviar o caso para ser analisado pelos Ministros do Superior Tribunal de Justiça – STJ, em Brasília.
O STJ tem a função de fazer com que todos os juízes entendam e apliquem as leis da mesma maneira.
DIVISÃO ESPACIAL
PRIMEIRA INSTANCIA
Circunscrições Judiciárias: são áreas territoriais formadas por uma ou mais comarcas próximas.
Comarca: é o território sobre o qual um ou mais juízes de primeira instância têm autoridade.
Vale saber....
Apesar de nem sempre isso acontecer, o juiz responsável por uma comarca deve morar nela para que se torne mais próximo da população, mais sensível aos seus problemas e melhor capacitado para entender o contexto e realidade locais.
SEGUNDA INSTANCIA
Existe apenas um Tribunal de Justiça por estado e ele é responsável por julgar todas as apelações daquele estado.
DIVISÃO JUDICIAL
Vara: é área judicial em que o juiz de primeira instância exerce sua autoridade.
Únicas
Civis
Criminais
VARAS ESPECIALIZADAS
Vara da Família e das Sucessões
Vara da Infância e da Juventude
Vara de Acidentes do Trabalho
Vara da Fazenda Pública. 
A Constituição de 1988 procurou estabelecer não apenas a independência formal do Poder Judiciário, ao lado do necessário sistema de interação e de controles recíprocos entre os Poderes (checks and balances), mas construir um sistema efetivo de independência, que passa, basicamente
: 
	(a) pelas garantias do Poder Judiciário como um todo, a envolver principalmente a prerrogativa de autogoverno; 
	
	(b) pelas garantias dos juízes, para que possam atuar com independência, em relação aos demais Poderes e também até mesmo quanto a outros órgãos judiciários, que se corporificam no sistema nas prerrogativas da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos, bem como nos impedimentos relacionados à função judicante. 
ARTIGO 195, I diz respeito á impossibilidade, conferida aos juízes, de perda do cargo, salvo por sentença judiciária transitada em julgado
A vitaliciedade, todavia, não obstante a denominação, não significa a possibilidade de exercer as funções por toda a vida, na medida que a Constituição brasileira estabelece a aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade.
Emenda Constitucional alterando o limite máximo para os 75 anos.
A segunda garantia insculpida na Carta Magna é a da INAMOVIBILIDADE, que consiste na garantia do juiz se manter no exercício do seu cargo, só podendo ser removido ou até promovido se houver o seu consentimento.
O Art. 93, inciso VIII, que, por interesse público, poderá ocorrer ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, desde que a decisão seja por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça
É garantido também a irredutibilidade de vencimentos, bem como todo um sistema de fixação das remunerações na área pública, que acaba por considerar, como teto, o subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo a de magistério;
Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
Dedicar-se à atividade político-partidária;
VEDAÇÕES
Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
MINISTÉRIO PÚBLICO
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