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Terapia Sistêmica Psicose Membros da Família Família Lima, Alice (mãe) 30 anos Pedro (Pai) 35 anos Amanda (filha) 18 anos Ricardo (filho) 2 anos. Queixa Principal A família informa que enfrenta problemas com a matriarca da família, Alice. Procura a terapia como a última tentativa para resolução dos conflitos. Relato do Caso Família Lima, composta por Alice (mãe) 30 anos, Pedro (Pai) 35 anos, Amanda (filha) 18 anos e Ricardo (filho) 2 anos. A família compareceu à primeira avaliação com a queixa de que enfrentam problemas e inseguranças na convivência com a matriarca, Alice. Os integrantes chegaram em silêncio. Pedro sentou-se ao lado de Amanda, que estava com Ricardo no colo. Alice ficou na ponta. Pedro iniciou a fala apresentando a queixa de que está “impossível conviver com a Alice” e que a mesma acaba de voltar de um julgamento em processo criminal por atear fogo no filho de 2 anos. Ao ser questionada sobre a fala de seu esposo, Alice conta que jogou uma garrafa de álcool e ateou fogo em seu filho Ricardo de 2 anos. A criança sobreviveu em virtude de ter sido socorrida imediatamente pelo pai, que estava em casa na ocasião. Pedro interrompe a fala de Alice e afirma que a mesma já teria ameaçado os filhos e ele de morte. Alice retoma sua fala contando que desde os seus 20 anos realiza tratamento psiquiátrico ambulatorial, porém, já fazia cinco meses que não tinha acompanhamento e nem fazendo uso de psicofármacos, pois sentia-se “bem, não ouvia vozes e nem ficava mais agoniada”. Pedro então conta que Alice já tentou suicídio há 3 meses, tomando uma série de medicamentos e foi Amanda que socorreu a mãe. Ele afirma que em 20 anos de casados, nunca tiveram nenhum “problema significativo, que motive a separação”, mas que nesses últimos meses ele sente medo de deixar os filhos em casa com ela, ele não consegue trabalhar e pensa constantemente em separação. Finaliza dizendo que “esta terapia é meu último suspiro, se nada der certo, acabou”. Ao ser questionada sobre o relato, Amanda expressa-se com muita dificuldade em choro constante afirmando a seguinte frase “é difícil…”, após esta fala, a mesma não se expressa mais. Alice então diz que sente-se muito mal. Que “não consegue olhar para Ricardo” que se arrepende do que fez. Afirma que no julgamento foi feito uma perícia que comprovou que ela estava tendo alucinações auditivas e visuais e inquietação psicomotora. Assim, a conclusão é que a paciente foi considerada inimputável, em virtude de transtorno psicótico breve. Disse que passou dois meses internada no hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. Alice então afirma que “já fui perdoada e paguei minha pena, mas ele não me perdoa. Ninguém aqui me perdoa”. Após um momento de muito choro e silêncio, Alice conta que precisa “ de ajuda para conseguir o perdão da minha família, pra gente ser como era antes”. Pedro então enfatiza que “tudo era tranquilo até ela parar de tomar os remédios”, que hoje não vê “mais esperança nela” e que atualmente pensa em “morar só com os dois filhos”. No exame psiquiátrico relacionado ao presente estudo, Alice mostrou-se colaborativa, com aparência cuidada. Não apresentava sintomatologia psicótica ou perturbações da afetividade no momento do primeiro contato com a família. Pedro também colaborou e apresentou comportamento ansioso e movimentos repetitivos com as mãos e pernas. Já Amanda, compareceu com uma aparência pouco cuidada, um olhar triste e apático. Em diversos momentos abraçava Ricardo, como se fosse um recurso no qual ela precisava se apoiar. Genograma Familiar 35 30 18 2 (P.I) História de Tratamento Psiquiátrico Transtorno Psicótico Breve. Suicídio “ Todas as partes de um organismo formam um circuito. Portanto, toda parte é começo e fim.” Hipócatres Intervenção e Técnicas Intervenção Questionamento Circular Globalidade Conotação Positiva Ecomapa Dramatização É ela que nos obriga a buscar algo melhor!” “A crise pode parecer ruim, mas pode ser também o início da cura.
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