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TEORIA GERAL DA PROVA

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TEORIA GERAL DA PROVA (processo penal II).
Conceito e finalidade: é tudo aquilo que contribui para a formação do convencimento do magistrado, demonstrando os fatos, atos, ou até mesmo o próprio direito discutido no litígio.
PROVA: pressupõe procedimento contraditório, em regra produzida no curso do processo instaurado na presença do magistrado, com participação dos litigantes. 
Elementos de informação: são documentos e outros registros colhidos em procedimento diverso do processo judicial, sem a observância atinente do contraditório. São aqueles colhidos no curso do inquérito.
DESTINATÁRIO: é o magistrado que formará o seu convencimento pelo material que é trazido aos autos. As partes também são destinatárias, mas de forma indireta.
NATUREZA JURÍDICA: são de natureza processual, tendo aplicação imediata. 
OBJETO: é o que se deve demonstrar, ou seja, aquilo que o juiz deve adquirir o conhecimento necessário para resolver a demanda. 
Classificação da prova.
Quanto ao objeto: relação ou incidência que a prova tem com o fato a ser provado. PODE SER:
Direta ou positiva: refere-se diretamente ao fato probando ( aquilo que se pretende provar), por si o demonstrando.
Indireta, negativa ou contrária : refere-se a outro acontecimento que, por ilação(aquilo que se conclui ou deduz de certos fatos; inferência), nos leva ao fato principal. Tem o fito de negar que o fato aconteceu, a partir de outro fato que é logicamente incompatível com aquele que a acusação tem a incumbência de provar.
QUANTO AO EFEITO OU VALOR
É o grau de certeza gerado pela apreciação da prova.
Plena : é necessária para a condenação, imprimido no julgador um juízo de certeza quanto ao fato apreciado.
Não plena ou indiciária: é a prova limitada quanto a profundidade, permitindo, por exemplo, a decretação de medidas cautelares.
QUANTO AO SUJEITO DA CAUSA 
Trata da prova em si considerada, em que consiste o material produzido.
Real: é aquela emergente do fato. Ex: fotografia, pegadas.
Pessoal: é a que decorre do conhecimento de alguém em razão do thema probandum. Ex: confissão, testemunha, declaração da vitima. 
QUANTO A FORMA OU APARÊNCIA
Maneira como a prova se revela no processo.
Testemunhal: é expressa pela afirmação de uma pessoa, independentemente, tecnicamente, tecnicamente, de ser testemunha ou não. Ex: interrogatório do réu.
Documental: é o elemento que irá condensar graficamente a demonstração do fato. Ex: exame de corpo de delito, instrumento do crime etc.
Material: simboliza qualquer elemento que corporifica a demonstração do fato. Ex: exame de corpo de delito, instrumentos do crime etc.
QUANTO AO MOMENTO PROCEDIMENTAL
É o instante da persecução penal estatal que a prova em sentido estrito será produzido. Pode ocorrer na instigação preliminar, no curso do processo, embora em momento antecipado e no curso do processo em seu momento previsto no respectivo procedimento.
Cautelar preparatória ou prova antecipada: é produzida no curso da investigação preliminar, ou seja, antes da deflagração do processo penal, em razão de necessidade concernente ao risco de perecimento probatório ou de se obter maiores elementos para supedanear futura ação penal. Ex: interceptação telefônica; prova testemunhal de pessoa com grave enfermidade; busca e apreensão de documentos para reforçar os elementos de inquérito policial.
Cautelar incidental ou antecipação probatória : é produzida durante o curso de processo penal já iniciado, cuidando-se de antecipação probatória que implica não seguir estritamente o rito procedimental para a sua formação. Ex: oitiva de testemunha de forma precoce , antes da audiência designada ou da resposta preliminar a acusação.
MEIOS DE PROVA
São recursos de percepção da verdade e formação do convencimento. É tudo aquilo que pode ser utilizado, direta ou indiretamente, para demonstrar o que se alega no processo.

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