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Trabalho Logística Reversa 07 10 2017

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - CAMPUS NOVA AMÉRICA 
LOGÍSTICA REVERSA – PROFESSORA SUZANA 
Logística Reversa de Resíduos de Equipamentos Elétricos Eletrônicos no Brasil 
Alunos: Aline Oliveira; Juliana Frias; Luis Emanuel Rodrigues, Natália Pereira e Paulo Marcos. 
 
 
A reciclagem de produtos eletroeletrônicos no Brasil encontra-se regulamentada pela LEI 12.305, de 2 de 
agosto de 2010, prevê através do seu artigo 33, que: “São obrigados a estruturar e implementar sistemas de 
logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do 
serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes de produtos eletroeletrônicos e seus componentes, conforme seu inciso 
VI”. Essa lei prevê punições para quem não descartar devidamente seus resíduos sólidos. 
Entende-se que, para as empresas e indústrias estarem atuando em conformidade com as normas, leis e 
regulamentos exigidos em nosso país, pode ser um processo caro e demorado. Devido a isso, as empresa de 
reciclagem buscam atender as necessidades de sua empresa e indústria, fazendo a coleta e dando o destino 
adequado de seu lixo Eletrônico, conforme previsto na LEI 12.35/2010. Assim, faz-se necessário que os 
gestores compreendam as responsabilidades de cada envolvido, as quais constam as informações citada ou 
no Decreto 7.404/2010 que a regulamenta. A construção de um Sistema Nacional de Informações sobre a 
Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR, importante instrumento da PNRS, previsto na lei 12.305/2010 e 
detalhado no Decreto 7.404/2010. 
O SINIR contém informações fomentadas pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, 
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, 
Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, pelos órgãos públicos 
responsáveis pela elaboração dos planos de resíduos sólidos, por demais sistemas de informações que 
compõem o Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente – SINIMA e pelo Sistema Nacional de 
Informações em Saneamento Básico – SINISA, no que se refere aos serviços públicos de limpeza urbana e 
manejo de resíduos sólidos. 
Segundo o SINIR (2012), o resíduo eletroeletrônico são todos aqueles produtos cujo funcionamento depende 
do uso de corrente elétrica ou de campos eletromagnéticos. Eles podem ser divididos em quatro categorias 
amplas: 1) Linha Branca: refrigeradores e congeladores, fogões, lavadoras de roupa e louça, secadoras, 
condicionadores de ar; 2) Linha Marrom: monitores e televisores de tubo, plasma, LCD e LED, aparelhos de 
DVD e VHS, equipamentos de áudio, filmadoras; 3) Linha Azul: batedeiras, liquidificadores, ferros 
elétricos, furadeiras, secadores de cabelo, espremedores de frutas, aspiradores de pó, cafeteiras; 4) Linha 
Verde: computadores desktop e laptops, acessórios de informática, tablets e telefones celulares. Devido ao 
escopo do trabalho ser limitado, foi priorizado somente e Linha Verde e a Linha Marrom.. 
Na busca por processos para gerar material reaproveitado, pode-se ter um fator que expõe os recicladores 
informais a fatores de riscos, como por exemplo: Tubos de Raios Catódicos (CRT) quebrados que expõe os 
recicladores a contato com o fósforo; acidentes com o isótopo Césio-137 em Goiânia, aparelho de 
radioterapia abandonado nas antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia. Estes materiais podem 
liberar algumas substancias prejudicial a nossa saúde, por exemplo: mercúrio, cádmio, berílio e chumbo 
prejudiciais para o meio ambiente. 
Observou que essas cooperativas de recicladores individuais tem uma característica de se aglutinar em 
grandes centros populacionais, aonde o contingente de pessoas que executam esse serviço agregado aos 
depósitos de materiais para serem reciclados, tem uma proporção maior o que torna essa cadeia de 
reciclagem viável pela sua maior escala. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei 
n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. DF, Brasília, Planalto, Casa Civil, 2010. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm>. Acessado 
em 30/09/2017. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO ÂMBIENTE. Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos 
Resíduos Sólidos - SINIR. PNRS: Revisão do decreto de 28/08/2012. <http://www.sinir.gov.br/>. 
Acessado em 30/09/2017. 
 
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS – CNM. Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
obrigações dos Entes federados, setor empresarial e sociedade. 2a edição. – Brasília: CNM, 2015. 
<http://www.cnm.org.br/cms/biblioteca/Residuos%20Solidos%20-%202016.pdf>. Acessado em 30/09/2017

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