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Bibliografia básica
• ABRUCIO, F. L. O impacto do modelo gerencial na Administração 
Pública. Caderno ENAP, Brasília, 1997.
• BRESSER-PEREIRA, L. C. A reforma gerencial do Estado de 
1995. Revista de Administração Pública. v. 34, n. 4, p.7-26, 2000.
• BRESSER-PEREIRA, L. C. Assalto ao Estado e ao mercado, 
neoliberalismo e teoria econômica. Estudos Avançados, n. 23, n. 
6, p. 7-23, 2009.
• MOTTA, P. R. O Estado da Arte da Gestão Pública. Revista de 
Administração de Empresas. V. 53, n. 1, p. 82-90, 2013.
PACTO FORDISTA
PRODUÇÃO EM 
MASSA
CONSUMO EM 
MASSA
ESTADO DE BEM-
ESTAR SOCIAL
BUROCRACIA
XX
A RACIONALIDADE 
INSTRUMENTAL 
DIRECIONADA AO 
DESEMPENHO 
ECONOMICO
A crítica do final do 
século XX
• O modelo de bem-estar estava esgotado 
em suas potencialidades de reprodução e 
crescimento econômico.
• Havia um crescimento desordenado do 
aparelho de Estado, impondo custos 
crescentes.
▪ A tributação excessiva inibia a iniciativa 
privada.
▪ Ao invés de incentivar o welfare (bem-
estar) era necessário favorecer a livre 
iniciativa.
O que o Estado deve fazer?
Não intervir na economia, pois causa 
danos. Intervenção mínima só para 
determinar e arbitrar as “regras do 
jogo”. 
Qual aparato de Estado?
Estado mínimo que garanta 
estabilidade financeira: inflação 
mínima e equilíbrio macroeconômico.
Redução do tamanho do Estado
Regras com as quais o Estado deve se ocupar: 
Garantir a lei e a ordem – proteger os cidadãos dos potenciais inimigos – defesa 
contra ameaças externas.
Garantir que os cidadãos sejam auto-suficientes – preservação dos direitos de 
propriedade e condições para competir para o seu auto-desenvolvimento.
Garantir estrutura para o bom funcionamento do livre-mercado – a cooperação 
no cumprimento de contratos e a competição.
✓ Neoclassicismo econômico
✓ Neoinstitucionalismo econômico
✓ Escolha racional
✓ Escolha pública
✓ escola neoclássica – dispensa a 
necessidade de política econômica-
industrial 
✓ neoinstitucionalismo econômico –
transforma o estado em 2ª instituição
✓ escolha racional – reduz a lógica da 
política à lógica do mercado
✓ escolha pública – limita o estado à 
ação de rent-seekings.
✓ DESREGULAÇÃO
✓ PRIVATIZAÇÃO
✓ REDUÇÃO DO GASTO
✓ FIM DO PAPEL INDUTOR
REDUÇÃO DO TAMANHO DO 
ESTADO - FORTE REDUÇÃO DO GASTO 
SOCIAL e PRIVATIZAÇÃO
FIM DO PAPEL INDUTOR DO 
ESTADO – DAS ESTRATÉGIAS DE 
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, 
CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO 
DESREGULAMENTAÇÃO –
SETORES FINANCEIROS
CRÍTICAS DE 
BRESSER 
PEREIRA • Estabelecer uma oposição entre Estado e 
mercado, lembrando que essas instituições são 
complementares.
• Negar ao Estado o seu papel central que é regular 
e garantir a justiça social.
• Ter a desregulação como o objetivo principal e...
• Propiciar a financerização da economia.
• Impedir o comportamento republicano na sua defesa 
pelo interesse público.
• Violar o Estado indutor, indutor do desenvolvimento 
e capacitador e protetor dos cidadãos.
NEOLIBERALISMO
CRÍTICAS DE 
BRESSER 
PEREIRA
• As teses neoliberais fracassaram e 
como consequência..ao contrário do 
que foi afirmado...
• Não houve um aumento do crescimento 
econômico...pelo contrário.
• A instabilidade financeira aumentou.
• Como também aumentou a 
concentração de renda.
NEOLIBERALISMO
NEOLIBERALISMO
E O 
GERENCIALISMO
NEOLIBERALISMO
E O 
GERENCIALISMO
AJUSTE ESTRUTURAL
AJUSTE FISCAL
LIBERALIZAÇÃO DO COMÉRCIO
PRIVATIZAÇÕES
DESREGULAÇÃO DOS 
MERCADOS
ESTADO MÍNIMO
CORTE DOS GASTOS 
CORTE DE PESSOAL
CONSENSO DE WASHINGTON
• Disciplina fiscal
• Redução dos gastos públicos
• Reforma tributária
• Juros de mercado
• Câmbio de mercado
• Abertura comercial
• Investimento estrangeiro direto, com eliminação 
de restrições
• Privatização das estatais
• Desregulamentação (afrouxamento de leis 
econômicas e trabalhistas)
• Direito à propriedade intelectual
• Reforma do Estado é diferente de Reforma Administrativa
• A reforma administrativa tem como objetivo uma reestruturação 
organizacional do Estado a fim de melhorar a gestão pública. 
• Enquanto a reforma do Estado tem como objetivo uma mudança 
institucional de modo a alterar as relações entre as diferentes instituições 
envolvidas – Estado, mercado e sociedade civil, conseqüentemente 
redefinindo as fronteiras entre público e privado, a natureza da intervenção e 
o papel do Estado.
NO QUE FOI ORIENTADA A REFORMA GERENCIAL 
NO INíCIO DOS ANOS DE 1980:
• Mudança do papel do Estado – Estado mínimo
• Crítica a burocracia em suas disfunções (R.Merton e C.Perrow) e suas 
distorções (Public Choice).
• Melhoria do desempenho organizacional.
• Adoção de mecanismo de mercado ou quase-mercado.
• Maior flexibilização e variedade na provisão de serviços 
(descentralização e desconcentração). 
NEW PUBLIC MANAGEMENT (NPM)
• IDEOLOGIA ESSENCIAL PARA O PROCESSO DE 
REFORMA DO ESTADO ENTRE AS DÉCADAS DE 1980 E 
1990 NA GRÃ-BRETANHA PORQUE TRADUZIA UM 
ETHOS DE NEGÓCIOS DO SETOR PRIVADO NO ESTADO 
E NO SETOR PÚBLICO.
• TERMO GENERALIZADO PARA DEFINIR AS REFORMAS 
DO ESTADO QUE SE ORIENTARAM A ADOTAR PRÁTICAS 
DA GESTÃO PRIVADA NA GESTÃO PÚBLICA.
• FOCADAS EM AUMENTAR A EFICIÊNCIA DO SETOR 
PÚBLICO PELO CORTE DE GASTO PÚBLICO (POLÍTICAS 
SOCIAIS E PESSOAL), FLEXIBILIZAR A BUROCRACIA E 
ADOTAR A LÓGICA DE PRODUTIVIDADE.
NEW PUBLIC MANAGEMENT
EFICIÊNCIA –
ECONOMIA DE CUSTOS
EFICÁCIA –
QUALIDADE DE SERVIÇOS
NEOLIBERALISMO
• AJUSTE ESTRUTURAL
• AJUSTE FISCAL
• LIBERALIZAÇÃO DO 
COMÉRCIO
• PRIVATIZAÇÕES
• DESREGULAÇÃO DOS 
MERCADOS
• ESTADO MÍNIMO
• CORTE DOS GASTOS 
SOCIAIS
• CORTE DE PESSOAL
• PRIORIDADES
• CONTROLE/REDUÇÃO DE CUSTOS 
• PRODUTIVIDADE (fazer mais com menos)
• EFICIÊNCIA
• PROPOSTA
• DEFINIR OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
• DEFINIR RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS
• TER CONSCIÊNCIA DOS GASTOS, MAXIMIZANDO RECURSOS
• INSTRUMENTOS GERENCIAIS
• RACIONALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
• TÉCNICAS DE CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
• ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
• AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
• OPERACIONAL – Controle de Custos
• ADAPTATIVA - Flexibilização
• DESCONCENTRAÇÃO (DESCENTRALIZAÇÃO) ADMINISTRATIVA
• DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE (EMPOWERMENT)
• FLEXIBILIZAÇÃO/INOVAÇÃO
1ª geração de reformas
Modelo
GERENCIALISMO
PURO
 
 
Pressuposto 
Básico 
Adotar padrões da administração privada no setor 
público 
Ideias-Chave Produtividade 
Eficiência 
Controle 
Medidas Administração por Objetivos (definir 
responsabilidades) 
Desempenho (avaliação de performance – redução 
pessoal) 
Controle (racionalização orçamentária e 
conscientização de gastos) 
Descentralização (desconcentração) – 
responsabilização das unidades gestoras 
Críticas Acabou por favorecer apenas o controle 
Separação administração e política 
 
 
 
 
Gerencialismo Puro – comparativo 
 
Objetivos Medidas Comparação Brasil 
Definição de 
responsabilidades 
Administração por Objetivos No caso brasileiro, já havia sido adotado na 
reforma do Decreto 200/67 
Consciência dos recursos e 
gastos 
Racionalização dos 
Orçamentos 
Instrumentos de Controle de 
Custos 
No caso brasileiro, já havia sido adotado na 
reforma do Decreto 200/67 
Criticados por representarem controles 
muito rígidos 
Desempenho Redução dos quadros de 
pessoal 
 
Instrumentos de controle e 
avaliação de performance 
No caso brasileiro, houve um aumento dos 
quadros, principalmente pela Administração 
indireta. 
No caso brasileiro não houve uma 
preocupação com a performance, apenas 
com o controle 
DesconcentraçãoCriação de unidades gestoras 
responsáveis pelo controle de 
custo e de desempenho 
No caso brasileiro, já havia sido adotado na 
reforma do Decreto 200/67 
A crítica se direcionava a necessidade de 
efetivar a descentralização política e 
administrativa e a autonomia de estados e 
municípios. Algo incorporado pela 
Constituição/88 
 
 
 
• Mudanças no provisionamento de bens e 
serviços à população, incorporando 
crescentemente e refinando mecanismos 
baseados na ideia de mercado (quasi-
mercados), isto é, adotar o modelo de 
competição na oferta de serviço.
• Foco em um empoderamento dos usuários 
de serviços para vocalizar suas preferências, 
transmutando-os de cidadão em 
consumidor (cliente). Isto é, acreditando 
que como consumidores eles podem 
escolher a unidade de serviço público com 
maior qualidade.
2ª geração de reformas
Modelo do Consumidor 
Governo Empreendedor
▪ PRIORIDADES
▪ LÓGICA ESTRATÉGICA
▪ QUALIDADE 
▪ PROPOSTA
▪ FOCO NOS CONSUMIDORES DOS SERVIÇOS –
DESCENTRALIZAÇÃO
▪ INCREMENTO DA COMPETIÇÃO PARA QUEBRAR MONOPÓLIOS
▪ ADOÇÃO QUASE MERCADOS E CONTRATAÇÕES DOS 
SERVIÇOS
▪ INSTRUMENTOS GERENCIAIS
▪ PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
▪ DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE SERVIÇOS MAIS PRÓXIMOS DO 
CONSUMIDOR
▪ CONTRATOS COMO FORMA DE CONTROLE DE METAS
Modelo
DO 
CONSUMIDOR
 
 
Pressuposto 
Básico 
Adotar padrões de qualidade no setor público 
Ideias-Chave Qualidade 
Competição 
Eficácia 
Medidas Relações Contratuais na Prestação de Serviços 
(criação de quase mercados) 
Competição (intenção de controle pelo consumidor 
de serviços) 
Desempenho (pela competição entre unidades) 
Descentralização (desconcentração) – unidades 
descentralizadas competindo 
Críticas Inapropriado o conceito de consumidor no setor 
público 
O risco de se esquecer o que é o interesse público 
dentro da dinâmica de competição entre serviços 
Gerar jogo de soma zero (perdedores) inviabilizando 
serviços 
 
Modelo
GOVERNO 
EMPREENDEDOR
 
 
Pressuposto 
Básico 
Adotar padrões empreendedores no setor público 
Ideias-Chave Qualidade 
Competição 
Parceria 
Medidas Concepção estratégica – gestão estratégica dos 
serviços 
Foco em Resultados – controle do desempenho/ 
gestão por resultados 
Descentralização – aproximação do poder local para 
melhorar os serviços 
Catalisação – reformular as relações Estado-
sociedade por meio de parcerias 
Críticas Não resolveu o dilema cidadão-consumidor 
Não apresentou uma base teórica sustentando a sua 
implementação 
Não resolveu os problemas da imaturidade política, 
principalmente quando consideradas as parcerias 
 
O ciclo do gerencialismo de reformas
1980 - 2000
• Cultura 
Gerencial
• Estado 
Mínimo
• Tamanho
• Estado Mínimo
• Produtividade
• Estado Mínimo
Impulso pela 
eficiência
Downsizing
Descentra-
lização
Em Busca da 
Excelência
Reiventar o 
Governo
 Gerencialismo Puro Modelo do Consumidor Governo Empreendedor 
Pressuposto Básico Adotar padrões da administração 
privada no setor público 
Adotar padrões de qualidade no 
setor público 
Adotar padrões empreendedores no 
setor público 
Ideias-Chave Produtividade 
Eficiência 
Controle 
Qualidade 
Competição 
Eficácia 
Qualidade 
Competição 
Parceria 
Medidas Administração por Objetivos (definir 
responsabilidades) 
Desempenho (avaliação de 
performance – redução pessoal) 
Controle (racionalização orçamentária e 
conscientização de gastos) 
Descentralização (desconcentração) – 
responsabilização das unidades 
gestoras 
Relações Contratuais na Prestação 
de Serviços (criação de quase 
mercados) 
Competição (intenção de controle 
pelo consumidor de serviços) 
Desempenho (pela competição entre 
unidades) 
Descentralização (desconcentração) 
– unidades descentralizadas 
competindo 
Concepção estratégica – gestão 
estratégica dos serviços 
Foco em Resultados – controle do 
desempenho/gestão por resultados 
Descentralização – aproximação do 
poder local para melhorar os 
serviços 
Catalisação – reformular as relações 
Estado-sociedade por meio de 
parcerias 
Críticas Acabou por favorecer apenas o controle 
Separação administração e política 
Inapropriado o conceito de 
consumidor no setor público 
O risco de se esquecer o que é o 
interesse público dentro da dinâmica 
de competição entre serviços 
Gerar jogo de soma zero 
(perdedores) inviabilizando serviços 
Não resolveu o dilema cidadão-
consumidor 
Não apresentou uma base teórica 
sustentando a sua implementação 
Não resolveu os problemas da 
imaturidade política, principalmente 
quando consideradas as parcerias 
 
Espiral da reforma – estado forte em reconstrução
a partir de 2000
• Orientação para o 
Serviço Público
ESTADO FORTE E REFORMADO
•PROBLEMA CENTRAL: 
INCORPORAR A SOCIEDADE NA GESTÃO PÚBLICA (OU 
MELHOR NA GESTÃO DA COISA PÚBLICA- RESPUBLICA
• CONSEQUENTEMENTE, A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
TORNA-SE MAIS COMPLEXA...
PROBLEMA CENTRAL: 
INCORPORAR A SOCIEDADE NA GESTÃO PÚBLICA (OU MELHOR NA GESTÃO DA 
COISA PÚBLICA- RESPUBLICA)
PRINCIPALMENTE, INCORPORAR A DIMENSÃO SOCIOPOLÍTICA NA GESTÃO
NEW PUBLIC MANAGEMENT NOVO SERVIÇO PÚBLICO
Modelo
PSO – PUBLIC 
SERVICE 
ORIENTATION
 
 
Pressuposto 
Básico 
Aproximar a cidadania da gestão pública 
Ideias-Chave Accountability 
Participação 
Cooperação 
Medidas Descentralização – participação da cidadania nas 
decisões que afetam a comunidade. 
Controle Social – tornar mais eficazes as políticas 
públicas. 
Cooperação – entre as unidades para obter melhor 
resultados na oferta de serviços e atender as 
demandas com equidade. 
Planejamento Estratégico – como instrumento de 
aprendizagem 
Críticas Quanto Fernando Abrúcio, as proposições do 
governo Blair recém estavam sendo implantadas. 
 
NOVO SERVIÇO PÚBLICO – DENHARDT (2012)
• Administração burocrática sofreu uma crise de legitimidade e é necessário pensar 
alternativas e novas possibilidades para tornar os serviços públicos melhores.
• A gestão pública deve colocar o cidadão no centro de suas decisões e ações, 
buscar por práticas inovadoras e ter como foco atender as responder as 
necessidade e atender os interesses da cidadania. Portanto, a cidadania é a base 
ética de uma nova gestão pública que busca pelo bem comum.
• Assim, um Novo Serviço Público deve começar por uma cidadania engajada,
esclarecida e crítica direcionada para a governança democrática. Onde não
prevaleça o autointeresse, mas fundamentalmente os interesses coletivos.
Administração Pública Burocrática New Public Management Novo Serviço Público
•Burocracia (estrutura e processos)
•Planejamento Econômico
•Controle
•Centralização das decisões
•Hierarquia
•Procedimentos homogêneos
•Capacidade tecnocrática da gestão 
pública
•Eficiência
•Estado Mínimo
•Planejamento Estratégico
• Desempenho
•Desconcentração das decisões
•Competição
•Regulação
•Capacidade gerencial da gestão pública
•Eficácia
•Estado Forte Reformado
•Planejamento Estratégico
• Resultados (de impacto)
•Descentralização das decisões
•Construção compartilhada de objetivos
•Democratização e Pactuação
•Capacidade de governança da gestão pública
•Efetividade
Modelos de Administração Pública
Gerecialismo e os pressupostos do mercado
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE 
DESEMPENHO 
CONTROLE COMPETITIVIDADE
E 
Interesse público, resultados e accountability
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE 
RESULTADOS 
CONTROLE DESEMPENHO 
ACCOUNTABILITY New Public Management Novo ServiçoPúblico
Princípios do Novo Serviço Público
1 – Servir cidadãos, não consumidores: o servidor público é uma extensão da cidadania e deve ser 
realizado com a participação do cidadão. O cidadão não é um mero consumidor do serviço público, mas 
um partícipe. 
2 – Perseguir o interesse público: o administrador público é apenas um dos atores, os cidadão e a 
sociedade são aqueles que definem amplamente os interesses públicos que devem orientar a gestão 
pública.
3 – Dar mais valor à cidadania e ao serviço público do que ao empreendedorismo: o Estado em sinergia 
com a sociedade são aqueles que orientam a atuação de um novo serviço público direcionado ao alcance 
do interesse público. Desse modo, a gestão pública deve estar orientada a promoção e concretização do 
interesse coletivo sempre de forma inovadora.
4 – Pensar estrategicamente, agir democraticamente: a gestão pública deve operar com a participação 
não só na definição das demandas e prioridades, mas também na implementação e acompanhamento das 
ações, propiciando a co-produção de serviços, e políticas e programas.
5 – Reconhecer que a accountability não é simples: prestar contas, ser transparente, ser responsável 
devem ser atributos inerentes às práticas do serviço público e da gestão pública.
6 – Servir em vez de dirigir: “o administrador público deve compartilhar poder e liderar com paixão, 
compromisso e integridade, de maneira a respeitar e conferir poder à cidadania”.
7 – Dar valor às pessoas, não apenas à produtividade: ser produtivo apenas não basta, a gestão deve ser 
orientada também à eficácia e a efetividade.
Bases para a 
Reforma
TtTTIPOS DE MUDANÇA
➢INSTITUCIONAL
➢CULTURAL
➢GERENCIAL
Proposta de Reforma do Estado Brasileiro – 1995
PDRE-MARE
• Novo papel do Estado: de interventor a promotor do desenvolvimento econômico e social.
• Novas funções do Estado: superar as práticas ainda vigentes do patrimonialismo e a rigidez 
herdada da burocracia-autoritária dos governos militares por meio de uma administração 
gerencial.
• Governabilidade: aproximar Estado e sociedade sobre bases democráticas direcionadas à 
cidadania, à autonomia de níveis governamentais e à participação social.
• Governança: adotar a administração pública gerencial na operação administrativa e financeira do 
Estado. 
PÚBLICA NÃO 
ESTATAL
• Pertence a pessoas ou grupos
• Realiza lucro
PÚBLICA 
ESTATAL
• Envolve o uso do poder de
Estado
PROPRIEDADE
PRIVADA
• É de interesse público
• Não realiza lucro
• Permite parceria ou co-
gestão entre o Estado e a
sociedade civil
• Abre-se ao controle social 
• Rege-se pelo direito privado
Proposta de Reforma do Estado Brasileiro – 1995
PDRE-MARE
PODER EXCLUSIVO 
ESTADO
AGÊNCIAS 
AUTÔNOMAS
ORG. SOCIAIS
SOMENTE AQUILO QUE NÃO PUDER SER 
CONTROLADO PELO MERCADO
• Emenda constitucional 19/98
• 1º - Ajuste Fiscal – controle de gastos com pessoal
• 2º - Reforma da previdência social
• 3º - Inovação nos instrumentos de políticas sociais (do controle dos meios -
inputs ao controle dos resultados - outputs)
• 4º - Busca pela eficiência: privatização
• Lei n. 9.637/98 – Lei das OS’s
• Descentralização para o setor público não-estatal da execução de serviços de 
relevância pública (educação, saúde, cultura e pesquisa científica)
Questionamento da Transferibilidade de 
Tecnologias Gerenciais
Pressuposto do PDRAE
A democracia e a administração 
pública burocrática — as duas 
instituições criadas para proteger o 
patrimônio público — tinham que 
mudar: 
• a democracia devia ser aprimorada para
se tornar mais participativa ou mais
direta;
• a administração pública burocrática devia 
ser substituída por uma administração 
pública gerencial.
Problema
A transferência de tecnologias 
gerenciais, seja por indução ou por 
mimetismo, está longe de ser um 
processo trivial, já que, usualmente, 
envolve a necessidade de adaptações e 
ajustamentos, além de ser influenciada 
por uma série de variáveis 
intervenientes, como a conformação 
do arcabouço institucional, a cultura 
organizacional e a capacidade técnica 
da administração pública, entre outros.
Administração Pública Contemporânea
• Interlocução mais ampla e direta entre o Estado e grupos organizados da sociedade no que se refere 
aos processos definição, de acompanhamento e implementação de políticas públicas e prestação de 
serviços. Administração do estado.
• Articulação e cooperação entre atores sociais e políticos para desenvolver arranjos institucionais 
para a coordenação e regulação políticas públicas e a prestação de serviços.
• Capacidade governativa para:
• Criar e desenvolver canais institucionalizados, legítimos e efetivos para o controle social sobre a gestão 
pública, bem como possibilitar o envolvimento mais direto da sociedade no processo decisório, de 
regulação, e, até mesmo, de implementação de políticas públicas.
Estudo Dirigido
• Explique cada uma das proposições de Paulo Roberto Motta em O Estado da Arte 
da Gestão Pública:
• A NPM não extinguiu controles tradicionais
• Práticas privadas resultaram em ganhos moderados para a gestão pública
• A NPM reativou a descrença do cidadão
• A NPM carrega valores culturais dos países de criação
• O foco no gestor mostrou-se demasiadamente simplista

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