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06/05/2014 1 CITOESQUELETO OBJETIVOS•Citar os principais componentes do citoesqueleto •Reconhecer a importância para a integridade estrutural das células •Explicar as características estruturais e as propriedades funcionais dos três principais componentes do citoesqueleto. •Explicar a ação das drogas citostáticas sobre determinados componentes do citoesqueleto. CONCEITO Rede complexa de filamentos protéicos Estrutura Dinâmica Reorganiza-se continuamente Composto basicamente por três filamentos e proteínas acessórias Organização interna dos componentes da célula eucariótica - Resistência a tração e suporte mecânico - Sustentação do grande volume celular - Responsável pela forma da célula FUNÇÕES DO CITOESQUELETO - Promove movimentos celulares coordenados Movimentos intracelulares → Transporte de organelas → Segregação dos cromossomas nas células filhas → Separação das células animais na divisão celular Movimento celular - Participa dos mecanismos de adesão FUNÇÕES DO CITOESQUELETO 06/05/2014 2 CONSTITUIÇÃO FILAMENTOS FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS FILAMENTOS DE ACTINAMICROTÚBULOS - Cordas , 10 nm - Lâmina nuclear - Tensão mecânica - Junções célula-célula - Cilíndros ocos - tubulina - 25 nm - Longos e retos - Apresentam centro organizador – centrossoma - Movimento de organelas - Microfilamentos, 7 nm - Flexíveis, Feixes lineares - Córtex – abaixo da membrana plasmática - Contração e pseudópodes CONSTITUIÇÃO PROTEINAS ACESSORIAS 1.PROTEINAS REGULADORAS - Controlam o aparecimento, alongamento e encurtamento e o desaparecimento dos filamentos. 2. PROTEINAS LIGADORAS – Conectam os filamentos entre si e com outros componentes celulares 3. PROTEINAS MOTORAS – Transportam macromoléculas e organelas de um ponto para outro do citoplasma. Deslizar em direções opostas filamentos. Contração, motolidade. FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS São os mais resistentes, duráveis e resistentes à tração Capacitar as células a suportar tensão mecânica gerada quando as células sofrem estiramento Rede por todo o citoplasma, estendendo-se por toda a célula e periferia Cabos formados por fios longos – proteínas fibrosas de cadeia longa com extremidades carboxi-terminal e amino-terminal globular, e um domínio central em forma de bastão (-hélice) Distendendo uma camada de células com filamentos intermediários Distendendo uma camada de células sem filamentos intermediários AS CÉLULAS PERMANECEM INTACTAS E UNIDAS AS CÉLULAS SE ROMPEM OS FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS REFORÇAM AS CÉLULAS ANIMAIS Região em -hélice Dímero torcido Tetrâmero escalonado de dois dímeros torcidos Conjunto de dois tetrâmero empacotados Oito tetrâmero torcidos formando uma corda 06/05/2014 3 FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Ligado a carioteca forma uma estrutura compacta chamada lâmina nuclear Ancorados as membranas plasmáticas, formando as junções célula-célula Presentes em células nervosas, musculares e epiteliais (sujeitas a estresses mecânicos) OS FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS REVESTINDO A MEMBRANA NUCLEAR CITOSOL Envelope nuclear poro nuclear lâmina nuclear cromatina NÚCLEO Lâminas - Proteína dos filamentos intermediários que reforçam a superfície interna da carioteca, formando a lâmina nuclear FILAMENTO INTERMEDIÁRIO CITOPLASMÁTICO NUCLEAR queratinas Vimentina e vim. relacionados neurofilamentos Lâmina nuclear Nos epitélios No tecido conjuntivo, células musculares e neuroglias Nas células nervosas Em todas as células nucleadas AS PRINCIPAIS CATEGORIAS DE FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS CLASSIFICAÇÃO FILAMENTOS INTERMEDIARIOS a) filamentos de queratina células epiteliais, cabelos e unhas unem as células epiteliais ligando-se aos desmossomos e hemidesmossomos b) vimentinas células de origem mesodérmicas como fibroblastos, células endoteliais e leucócitos c) desmina ligações entre miofibrilas adjacentes nas células musculares d) proteína ácida fibrilar glial formam os filamentos gliais nos astrócitos do SNC e) Laminofilamentos Compõem a lâmina nuclear Doença epidermólise bulbosa simplex Mutações nos genes da queratina, causando má formação dos filamentos de queratina na epiderme Microtúbulos São tubos longos formados por tubulinas, proteínas que podem desagregar-se e se reagregar em outro local cilindro com secção transversal com 13 subunidades (tubulina) Coordenam a localização intracelular de organelas e outros componentes celulares 06/05/2014 4 Microtúbulos TUBULINA HETERODÍMERO FORMADO POR DOIS: POLIPEPTÍDIOS α TUBULINA β TUBULINA lúmen protofilamento Molécula de tubulina Extremidade mais Extremidade menos microtúbulo ESTRUTURA DE UM MICROTÚBULO TRÊS LOCALIZAÇÕES DE MICROTÚBULOS NAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS CÉLULA INTERFÁSICA CÉLULA EM DIVISÃO CÉLULA CILIADA centrossoma Corpúsculo basal Pólos do fuso mitótico cílio A HIDRÓLISE DE GTP CONTROLA O CRESCIMENTOS DOS MICROTÚBULOS Moléculas de tubulina l igadas a GTP Moléculas de tubulina GTP adicionadas à extremidade do microtúbulo A adição ocorre mais rapidamente do que a hidrólise de GTP MICROTÚBULOS EM CRESCIMENTO Quepe de GTP Pró fi lamentos contendo tubulina GDP são instáveis e se soltam da parede do microtúbulo tubul ina GDP é liberada no ci tosol MICROTÚBULOS EM RETRAÇÃO Moléculas de tubulina l igada ao GDP •Cilindro formado por nove grupos de três microtúbulos •Em número de dois •Divisão celular e formação de cílios e flagelos (corpúsculo basal). •CENTRÍOLOS POLIMERIZAÇÃO DA TUBULINA NO CENTROSSOMO Sítios de nucleação (anéis de -tubulina) Par de centríolos Microtúlulos crescendo a partir de sítios de nucleação no centrossomo -Centrossomo - Pequena estrutura situada próxima ao núcleo da célula •Sítio primário de nucleação dos microtúbulos nas células animais •A extremidade menos fica no centrossomo e a extremidade mais cresce em direção a periferia da célula 06/05/2014 5 São lábeis e sensíveis a drogas antimitóticas específicas: taxol Colchicina IMPEDE A POLIMERIZAÇÃO ESTABILIZA O MICROTÚBULO CÍLIOS E FLAGELOS Formados a partir do corpúsculo basal Apresentam nove pares de microtúbulos periféricos e um par central. Encontram-se envoltos pela membrana plasmática. Possuem microtúbulos estáveis movidos pela dineína. A DISPOSIÇÃO DOS MICROTÚBULOS EM UM CÍLIO OU FLAGELO Braço externo da dineína Braço interno da dineína Microtúbulo central Microtúbos externos duplos Membrana plasmática Mutações nos genes da dineína – síndrome de Kartagene CÍLIOS OS FLAGELOS A – Espermatozóide de tunicado, 400 cintilações/s B – A alga verde Clamyndomonas, nada com dois flagelos O MOVIMENTO DA DINEÍNA CAUSA FLEXÃO DOS FLAGELOS MICROTÚBULOS DUPLOS ISOLADOS DINEÍNA PRODUZ DESLIZAMENTO DO MICROTÚBULO DINEÍNA CAUSA FLEXÃO DO MICROTÚBULO FLAGELO NORMAL flexão Proteínas de ligação 06/05/2014 6 A DISPOSIÇÃO DOS MICROTÚBULOS EM UM CÍLIO OU FLAGELO Mutações nos genes da dineína ou outras proteínas acessórias – síndrome de Kartagener. Cílios e flagelos sem movimento. Bronquite crônica e esterilidade PROTEÍNAS MOTORAS DOS MICROTÚBULOS Ligam-se a eles e modificam suas propriedades. Cadeias leves Cadeias pesadas quinesina quinesina dineína dineína microtúbulo Extremidade “menos” Extremidade “mais” Ajudam na criação de um citoplasma funcionalmente diferenciado AS PROTEÍNAS MOTORAS QUE TRANSPORTAM CARGAS AO LONGO DOS MICROTÚBULOS QUINESINAS DINEÍNAS EXTREMIDADE “MAIS” EXTREMIDADE “MENOS” microtúbulos Cabeça motora cauda carga Cabeça motora cauda carga FILAMENTOS DE ACTINA •Presentes em todasas células eucarióticas •São polímeros helicoidais de duas cadeias de actina G (monômeros de proteína). •Possuem uma extremidade “menos” de crescimento lento e uma “mais“ de crescimento rápido •Muitas proteínas ligam-se à actina e modificam suas propriedades •Miosina – proteína motora dependente de actina FILAMENTOS DE ACTINA molécula de actina Extremidade “menos” Extremidade “mais” Extremidade “mais” Extremidade “menos” 06/05/2014 7 •A actina associa-se com a miosina para formar estruturas contráteis. •Um córtex rico em actina reveste internamente a membrana plasmática da maioria das células eucarióticas. •Suas funções são inibidas por drogas estabilizadoras e desestabilizadoras do polímero. •Ex: Citocalasinas e faloidinas FILAMENTOS DE ACTINA FEIXES CELULARES DE FILAMENTOS DE ACTINA A – Microvilosidades B – Feixes contráteis citoplasmáticos C – Protrusões em forma de lâmina (lamelipódios) e em forma de dedos (filopódios) D – Anel contrátil durante a divisão celular HIDRÓLISE DE ATP DURANTE A POLIMERIZAÇÃO DE ACTINA actina com ADP ligado actina com ATP ligado FILAMENTOS DE ACTINA A LOCOMOÇÃO CELULAR POR RASTEJAR SOBRE UMA SUPERFÍCIE E CONTRAÇÃO CELULAR -Amebas carnívoras rastejam continuamente na busca de comida; -Neutrófilos (leucócitos), migram na corrente sangüínea, englobando e destruindo bactérias; - Citocinese CITOCINESE TRANSPORTE DE VESÍCULAS MOVIMENTO AMEBÓIDE MIOSINAS cabeça cauda Miosina I Molécula de miosina II filamento de miosina II Cabeça globular com atividade ATPásica Cauda em bastão – específica e determina o componente celular a ser transportado Cauda em bastão torcido Duas cabeça globular com atividade ATPásica 06/05/2014 8 FUNÇÕES DA MIOSINA EM CÉLULAS EUCARIÓTICAS A cauda curta da miosina I contém sítios de ligação para componentes celulares e permite seu deslocamento em relação aos Filamentos de actina vesícula Miosina I Miosina II Miosina I Membrana plasmática Deslocamento de um filamento em relação ao outro Os filamentos de miosina II promovem o deslizamentos de filamentos de actina uns sobre os outros CONTRAÇÃO MUSCULAR SARCÔMERO Modelo do filamento deslizante na contração muscular LIGADO DESLIGADO ENGATILHADO GERADOR DE FORÇA LIGADO MOVIMENTO DE POTÊNCIA Filamento de actina Extremidade maisExtremidade menos Cabeça de miosina Filamento grosso de miosina HIDRÓLISE CICLO DE MUDANÇAS PELO QUAL UMA MOLÉCULA DE MIOSINA CAMINHA AO LONGO DO FILAMENTO DE ACTINA Controle pela troponina da contração do músculo esquelético actina Complexo Troponina tropomiosina Tropomiosina bloqueando o sítio de ligação para miosina actina Miosina ligada ao sítio exposto por Ca 2+ - mediado pelo movimento da tropomiosina 06/05/2014 9 Estímulo Liberação de Cálcio intracelular Mudança conformacional da troponina Ligação da troponina a tropomiosina – que se desliga da actina Actina Permite a interação com as cabeças de miosina CONTRAÇÃO ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELO MOVIMENTO Filamentos de Actina / Miosina Microtúbulos / proteínas motoras: Dineína e Cinesina MOVIMENTOS COM ALTERAÇÃO NO FORMATO DA CÉLULA Contração Muscular Movimento Amebóide Citocinese MOVIMENTOS SEM ALTERAÇÃO NO FORMATO DA CÉLULA Todos os transportes intracelulares de Materiais MOVIMENTOS RESULTANTES DA INTERAÇÃO ACTINA / MIOSINA Contração de células musculares e não musculares Citocinese Movimento amebóide Ciclose Transporte vesicular MOVIMENTOS RESULTANTES DA INTERAÇÃO MICROTÚBULO / PROTEÍNA MOTORA Ciliar e flagelar Separação de cromossomos na mitose Transporte de vesículas e organelas
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