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O PÚBLICO ALVO DA ECUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA NA DEFICIENCIA AUDITIVA E SURDEZ

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4
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
cleide maria de araujo
erica cristina amorim cerqueira
KARINA FERREIRA MENDES
kellysilva santos gomes
O PÚBLICO ALVO DA ED
UCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA NA DEFICIENCIA AUDITIVA E SURDEZ
Manhuaçu
2017
cleide maria de araujo
erica cristina amorim cerqueira
KARINA FERREIRA MENDES
kellysilva santos gomes
O PÚBLICO ALVO DA ED
UCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA NA DEFICIENCIA AUDITIVA E SURDEZ
Trabalho de Pedagogia
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de
 Psicologia da 
educação: 
desenvolvimento
 
e 
aprendizagem; Educação, 
Sociedade e 
Práxis 
Educativa: 
Políticas
 Publicas na Educação 
Básica;
Teorias e Praticas do 
Currículo; 
Prática 
Pedagógica Interdisciplinar; 
escola e 
sociedade
;
Seminário 
Interdisciplinar
 II
Orientador: Prof.
Carlos Eduardo de Souza Gonçalvez
Elias Barreiros
Altair Ferraz Neto
Edwylson de Lima Marinheiro
Natália Gomes dos Santos
Mari Clair Moro Nascimento
Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro
Luciane Bianchini
Juliana Aparecida de Lima Arruda
Manhuaçu
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................6
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................7
INTRODUÇÃO
Não há como negar que pessoas com necessidades especiais já existem a muito tempo, há cerca de muitos anos atrás essas pessoas eram excluídas da sociedade, de em ambientes escolares por não conseguirem acompanhar o rendimento que outros alunos que não tinham alguma debilidade física aparente conquistavam. 
Em face das mudanças e evoluções contempladas pela tecnologia na inclusão de pessoas com surdez no ambiente escolar e em conseqüência no âmbito social.
 O tema em questão As Tecnologias e a Educação de Alunos com deficiência auditiva contextualizam que antes as pessoas com necessidades especiais tinham acesso restrito, pois eram consideradas incapazes, na realidade, estavam apenas com uma inteligência presente, mas bloqueada pelo tempo que permanecesse a ausência de um recurso para o seu despertar, nas salas de aula e na sociedade, para chegar aos fins de desenvolvimento da capacidade intelectual e social nesse grupo de pessoas, atualmente contamos com inúmeras ferramentas para auxiliar no desenvolvimento dessas pessoas para rendimento no âmbito escolar. 
Esse é o processo da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, a título de exemplo uma turma regular do ensino fundamental, nesse caso a surdez, as suas dificuldades, de que forma a tecnologia e os professores podem apoia-los. O ambiente escolar pode e deve ser o início da ressocialização, com a integração dos alunos surdos através de ferramentas e recursos tecnológicos, com as ações e projetos pedagógicos, que valorizem a sua identidade, respeitem as suas especificidades, como um cidadão apto a se desenvolver e tornar-se consciente e critico de sua posição na sociedade. 
Nesse sentido, é necessário fazer uma diferenciação entre o termo inclusão com o conceito do termo integração, a inclusão escolar envolve valores, normas sociais, políticas e éticas, já a integração acontece por iniciativa do aluno, quando ele faz o movimento de aproximação com o ambiente, o aluno se adapta a rotina da escola e dos espaços, de seus amigos dos professores e a sua acessibilidade flui espontaneamente. 
Enquanto no âmbito dos educadores, a reflexão é baseada na capacitação do profissional de educação, que necessitam se especializar na área de informática, e na Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS. As tecnologias desempenham a função de permitir a entrada nesse mundo digital, dos alunos com necessidades especiais, nesse caso a surdez, é nesse ponto que os educadores capacitados exercem o papel de conduzir através de ações educativas e estratégias de ensino, de forma equilibrada e articulada com o currículo e com a proposta pedagógica da escola para que o aluno alcance seu desenvolvimento. Oportunizar ao aluno exercitar suas habilidades, descobrir a sua capacidade, e adquirir novos saberes, que o colocam em situação de igualdade para receber informação e o qualificar para mercado de trabalho, e para a sua socialização.
DESENVOLVIMENTO
O DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A EDUCAÇÃO
É previsto na carta maior da Constituição Federal o direito a educação esta previsto no artigo quinto, parece óbvio que as pessoas com deficiência tem direito a educação, porém isto esta longe da prática vivenciada.
Nota-se que, nosso ordenamento jurídico trata de diversas garantias aos portadores de deficiência, sendo uma delas o direito à educação, cujo qual se encontra conectado aos outros interesses sociais das pessoas com deficiência, e como diz Olney Queiroz Assis (2005, p. 307), “os direitos das pessoas portadoras de deficiência não estão desassociados, pelo contrário, estão entrelaçados e são interdependentes, de modo que em um determinado conjunto normativo envolve todos os demais”.
No quadro constitucional, o artigo 2053 insere a Educação como dever do Estado e da família, e não obstante, o artigo 2064 estabelece princípios base para a promoção do ensino, uma delas é a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
Especialmente buscando dar efetividade ao dever do Estado em prestar educação, no artigo 208, inciso III do diploma legal anteriormente mencionado, foi atribuído a responsabilidade de haver tratamento especializado às pessoas com deficiência, e ainda, que de preferência em uma rede regular de ensino:
Art. 208 – O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 2013, p.69).
  Desta forma o direito das pessoas com deficiência à matrícula em classes comuns do ensino regular é amparado no artigo 205 da Constituição Federal, que prevê “a educação como direito de todos, dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A Carta Magna também garante, no artigo 208, o direito ao atendimento educacional especializado.
A nota técnica afirma que compete ao Ministério da Educação reconhecer, credenciar e autorizar as instituições privadas de educação superior e toda rede federal, e que fica sob a responsabilidade da Diretoria de Políticas de Educação Especial, juntamente com o Ministério Público Federal, o acompanhamento dos procedimentos relativos à recusa de matrícula nessas instituições. Nas esferas municipal, estadual e distrital, esta competência é das secretarias de educação, que devem fazer a análise e emissão de parecer sobre processos alusivos à recusa de matrícula em instituições escolares, públicas e privadas, sob sua regulação.
A EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA
É direito do aluno, portanto, receber apoio de caráter especializado e recursos diferenciados como: ensino de linguagens e códigos de comunicação e sinalização deficiência visual e auditiva atividades voltadas para o desenvolvimento de estratégias de pensamento (deficiência intelectual), adaptação de material e ambiente físico (deficiência física), ampliação ou de recursos ou conteúdos (transtorno global e altas habilidades).
A educação inclusiva é uma tema de suma importância pois hoje a política de recursos para estimular esses alunos que tem alguma dificuldade no caso do trabalho em tela a perda parcial ou total da audição a fim de ajudar esse público alvo com o desenvolvimento do trabalho. 
Nesse sentido educação Inclusiva é a educação para todos, que visareverter o percurso da exclusão, ao criar condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educando. Assim, a escola será inclusiva quando transformar, não apenas a rede física, mas a postura, as atitudes e a mentalidade dos educadores, e da comunidade escolar em geral, para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver naturalmente com as diferenças. 
Os sistemas de ensino devem dar respostas às necessidades educacionais de todos os alunos, pois o movimento inclusivo nas escolas, por mais contestado, que ainda seja, até mesmo pelo caráter ameaçador de toda e qualquer mudança, especialmente no meio educacional, é irreversível e convence a todos pela sua lógica e pela ética do seu posicionamento social.
O momento é refazer a educação escolar, seguindo novos paradigmas, preceitos, ferramentas e tecnologias educacionais.
A sustentação de um projeto escolar inclusivo implica necessariamente mudanças nas propostas educacionais da maioria das nossas escolas e em uma organização curricular idealizada e executada pelos seus professores, diretor, pais, alunos, e todos os que se interessam pela educação na comunidade em que a escola se insere.
O censo escolar MEC INEP , realizado anualmente em todas as escolas de educação básica, possibilita o acompanhamento dos indicadores da educação especial: a título e exemplificação existe acesso a educação básica, matrícula na rede publica onde visa atender ás necessidades educacionais especiais dos alunos.
AS IMPLICAÇÕES DA DEFICIENCIA AUDITIVA X SURDEZ
A história da pessoa com deficiência na antiguidade passou por vários períodos, momentos diferentes. 
 Na antiguidade é encontrado os registros históricos que nos permitem mapear a representação das pessoas com deficiência na sociedade. Foi uma época em que os conceitos se misturaram. Pressão para sumir com os que nasciam com tipo de deficiência e por outro lado,os sobreviventes se destacaram.Essa prática ainda existe em algumas culturas. No caso dos povos indígenas no Brasil.
Pensando nesse lado,escolhemos falar da deficiência auditiva e surdez.
Pessoa considera estado de surdez, é aquela que , por perda auditiva ,compreende e interage com o mundo por meio das experiências visuais em geral,manifestando sua cultura principalmente pela língua Brasileira de sinais .(Libras)
Existe vários tipos de surdez, são elas;
Neurossensorial- quando ocorre lesão nas células nervosas e sensoriais que levam os estímulos do som da óclea ate o cérebro. Raramente tem tratamento.
Surdez por condução- quando há algo bloqueando a passagem do som da orelha externa até orelha interna. Pode ocorrer pelo rompimento do tímpano.
Surdez central- ela ocorre à medida que envelecemos e faz parte de um processo natural do corpo.
O deficiente auditivo é considerado pessoa com deficiência que consegue ouvir com ou sem suporte de recursos de ampliação sonora.
Os tipos de deficiência auditiva são;
Auditiva moderada- é a Incapacidade de ouvir sons com intensidade menor 50 decibéis e pode ser compensada com ajuda de aparelhos.
Auditiva severa- a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80 decibéis.
Auditiva profunda- quando a pessoa não escuta sons emitidos com intensidade menor que 91 decibéis.
Para conseguir ter melhor empenho na comunicação com pessoas com esses tipos de deficiência, na escola ou até mesmo na família recomenda-se o uso de aparelhos e órteses, ajudam parcialmente ,mas talvez o melhor seja também saber libras e a leitura orofacial, sempre que estiver chance.
 Hoje com uso das tecnologias , a facilidade de comunicação para pessoas com surdez ou deficiência auditiva esta cada vez melhor.
Os smartphones,tablets e aplicativos ajudam com que os surdos e deficientes auditivos façam quase tudo que a comunidade que pode ouvir faz, desde pedir um lanche,pedir um transporte.
Desta feita a inclusão do aluno com surdez e deficiência auditiva deve acontecer desde a educação infantil até a educação superior visando a utilização de recursos de que necessita para superar as barreira no processo educacional e usufruir do seu direito escolares, exercendo sua cidadania de acordo com os princípios educacionais do nosso país.
CONCLUSÃO
Concluímos que a educação inclusiva é respeitar as diferenças e a inclusão faz-se necessárias diante da realidade atual, como foi referido no trabalho temos hoje muitas ferramentas que visem melhorar e de fato fazer a inclusão das pessoas surdas bem como aquelas que tem deficiência auditiva,porém ainda há muito no que melhorar. 
Nesse sentido observam-se que ao longo da história da educação de surdos, as formas de comunicação oralista, gestualista, total e bilinguismo. Na visão do Oralismo, a fala e a amplificação da audição devem ser enfatizadas, sendo rejeitado, de maneira explícita e rígida, qualquer uso da língua de sinais. 
Passado-se algum tempo surgiu o oralismo, esse tipo de comunicação foi fortemente criticada por pesquisadores e estudiosos da época; para esses autores, a língua oral não podia ser adquirida por este tipo de aprendiz pelo processo de aquisição de língua materna, pois, devido à ausência de audição, pode-se considerar que ele não foi exposto a uma primeira língua. 
Na visão gestualista, o surdo seria capaz de desenvolver uma linguagem que, ainda que diferente da oral fosse eficaz para a comunicação e que lhes abriria as portas para o conhecimento da cultura, incluindo aquele dirigido para a língua oral. A Comunicação Total era uma abordagem educacional que apregoava a utilização de todos os tipos possíveis de estratégias no processo de ensino-aprendizagem dos indivíduos surdos. Com o objetivo de fornecer à criança a possibilidade de desenvolver uma comunicação com seus familiares, professores e coetâneos. 
Ocorre que atualmente o que necessita é que as políticas já criadas saiam do papel como acesso as pessoas deficientes auditivas ou surdas a mecanismo que facilitem ao aprendizado.
Nesse sentido a inclusão dos alunos surdos apresenta-se como um fato novo para a maioria dos professores e profissionais ligados à educação. Neste sentido, o Governo, através do ministério da educação, necessita possibilitar condições favoráveis ao processo de inclusão. 
Nesta perspectiva, as escolas também devem ser reestruturadas para que os professores tenham condições de se capacitarem para atender todos os alunos de modo igualitário. 
Conclui-se que é necessária a adequação professores que devem estar abertos a compreender as diferenças educacionais dos alunos surdos e com alguma deficiência auditiva, para que possam auxiliá-los através do desenvolvimento de estratégias pedagógicas e que atendam essas diferenças a fim de minimizar a exclusão dessas pessoas em nosso país. 
4 REFERÊNCIAS
 CARBONELL, Jaume. A aventura de Inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002. * http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm * http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/169/3/01d09t03.pdf 
 Freitas, Marilia. A Contribuição da Sociologia da Educação para a Compreensão da Educação Escolar página 6. Parágrafo (terceiro) 
 GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: Ensinar e Aprender com Sentido. Novo Hamburgo: Feevale, 2003. 
 NUNES, Clarice et al. Escola e Cidadania: aprendizado e reflexão. Salvador: Oea UFBA EGBA, 1989. 
 SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e conviver na cultura global: As exigências da cidadania. Porto Alegre, RS. Artemed, 2002. 
 SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. 
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” Paulo Freire 
http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/202-264937351/21168-documento-lembra-que-pessoas-com-deficiencia-tem-direito-a-educacao
http://www.lite.fe.unicamp.br/cursos/nt/ta1.3.htm

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