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* * * * Conceitos Infecção microbiana do endocárdio ou endotélio vascular Lesão característica – vegetação (plaquetas, fibrinas, microorganismos) Aguda – dias a 1 ou 2 semanas (toxidade importante e infecção metastática, Estaficocos aureus) Sub-aguda – semanas a meses (raramente metastática) * * Valva nativa – “normal” ou lesada Prótese - Precoce – até 2 meses - Tardia – mais de 12 meses * * Epidemiologia Incidência – 1,6 a 6 / 100.000 pessoas/ano Drogaditos – 11,6 / 100.000 pessoas/ano Próteses – 1,5% a 3% / 1º ano – 3% a 6% / 5 anos Mudanças no perfil epidemiológico: Populações suscetíveis - febre reumática congênitas drogaditos doença valvular hospitalar * * EI em valva nativa (EVN) * * 36 a 75% endocardite de valva nativa (EVN) – condições predisponentes * * Prolapso da valva mitral (PVM) 7 – 30% EI de valva nativa (VN) Maior risco Folhetos valvares espessados (>5mm) Sopro de regurgitação mitral PVM + sopro sistólico( incidência de) : 52/100.000 pessoas/ano PVM sem sopro/população geral: 4,6/ 100.000 * * Doença cardíaca reumática (DCR) 20 25% - lesão predisponente Valva mitral (mulheres) Valva aórtica (homens) * * Doença Cardíaca Congênita (DCC) 10% a 20% - adultos jovens 8% adultos mais velhos Ducto arterial patente Defeito septal ventricular Valva aórtica bicúspide (> 60 anos) * * HIV Não é um fator de risco Organismos típicos de EVN Bacteremia Salmonella spp. e Streptococcus pneumoniae * * * * Dependentes de drogas IV Valvas do coração direito 46% a 78% valva tricúspide 65% a 80% homens – 27 -37 anos Dependentes químicos – 75% a 93% valvas normais 1550 dependentes de drogas IV (hospitalizados 12 meses) 74 (6,4%) EI diagnosticada * * * * * * EI em valva Protética (EVP) 10% a 30% - EI (países desenv.) > risco 6 meses iniciais 0,2% a 0,35% por ano Precoce – 60 dias Tardia - posterior 6 estudos – cx valvar 1,4% a 3,1% - 12 meses 3% a 5,7% – 5 anos * * Implante de valva Meses iniciais: próteses mecânicas risco > bioprótese Após 12 meses bioprótese >mecânicas Microbiologia – comunitária ou hospitalar??? * * * * * * * * EI associada aos serviços de saúde Hospitalar 5% a 29% (não relacionado a cx cardíaca) Bacteremia S. aureus Hemodiálise Dispositivos instalados por longo prazo EI do lado direito – 5% a 7% CVC Microbiologia Cocos Gram + S. aureus 55% * * Microrganismos Etiológicos * * Estreptococos Viridans 30% a 60% - EVN Orofaringe * * Streptococcus Bovis e outros 25% a 40% - EVN Flora normal do trato gastrointestinal S. bovis tipo 1 – pólipos e/ou malignidade colônica Dependentes de drogas IV – estreptococos do grupo A – EI da valva tricúspide Estreptococos do grupo B – EVN mórbida – êmbolos sistêmicos, complicações musculoesqueléticas S. pneumoniae – 1% a 3% - valva aórtica normal – 50% cx – mortalidades 35% * * Enterococos E. faecalis – 85% 5% a 15% - EVN e EVP Flora gastrointestinal normal Infecções trato Genitourinário Mulheres e idosos * * Estafilococos S. epidermidis (coagulase - ) dispositivos implantados pacientes hospitalizados EVP S. aureus (coagulase +) Várias populações Febril e altamente tóxica Infecção metastática 30% a 50% ICC e complicações do SNC Mortalidade de 16% a 65% * * Bactérias Gram-negativas P. aeruginosa - > frequência HACEK Trato respiratório e orofaringe Valvas anormais – EVN subaguda Vegetações grandes Êmbolos sistêmicos EVP - > 12 meses * * Fungos C. albicans Histoplasma Aspergillus 25% hospitalares * * Patogênese Vários fatores e não totalmente elucidado Endotélio intacto é relativamente resistente * * Bacteremia CID Lúpus Uremia Queimaduras Jatos Fluxos de câmaras Efeito Venturi Proliferação Danos Vegetações * * Bacteremia provável Procedimentos dentários c/ risco de sangrar Broncoscopia rígida Cistoscopia com infecção urinária Biópsia de trato urinário e próstata Amigdalectomia e adenoidectomia Dilatação esofágica e escleroterapia Instrumentação de vias biliares obstruídas Prostatectomia transuretral Litotripsia Procedimentos ginecológicos com infecção * * Características Clínicas Bacteremia – sintomas de EI : < 2 semanas (80% EVN) Infecção peroperatória: 2 a 5 meses (alguns casos) Manifestações e exame físico - inespecífica (maioria) Podem se originar predominantemente das complicações EVN, EVP - compartilham sintomas, sinais e achados laboratoriais * * Aguda – Estreptococos -hemolíticos, S. aureus, Pneumococos Sub-aguda – S.viridans, Enterococos, HACEK, Estafilococos coagulase negativos Indolentes – Bartonella, Tropheryma whipplei * * * * MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A, B e C: nódulos de Osler; C: lesões de Janeway * * MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Nódulos de Osler : intradérmicos, dolorosos, nas polpas digitais. Lesões de Janeway : eritematosas ou hemorrágicas indolores nas regiões palmares e plantares. * * MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hemorragias subungueais (de Splinter): lesões lineares sob as unhas. Manchas de Roth: lesões hemorrágicas retinianas, com palidez central. * * Complicações Insuficiência cardíaca Neurológicas Isquêmicas – 80% Hemorrágicas – 20% Reação meníngea – 7-15% Embolização cérebro 20% pulmões 15% coronárias, baço e membros 6% intestino 3% * * Conferir % conduaçao Aneurisma micótico aorta proximal – 25% vísceras – 24% membros – 22% cérebro – 15% Perturbações da condução BAV 1º grau – 45% BAV 2º grau – 15% BAV 3º grau – 20% Bloqueio de ramo – 15% * * Diagnóstico Suspeição Lesão cardíaca Padrão de comportamento Bacteremia Fenômeno embólico Hemocultura e/ou cultura + * * Diagnóstico Diferencial Mixoma atrial Febre reumática aguda Lúpus eritematoso sistêmico / doenças do colágeno Endocardite marântica Síndrome antifosfolipídio Síndrome do carcinóide Carcinoma de célula renal Púrpura trombótica trombocitopênica * * Critérios de Duke modificados Critérios maiores Hemocultura positiva para EI Microorganismo típico para EI de duas hemoculturas isoladas: Streptococcus viridans, Streptococcus bovis, grupo HACEK ou Staphylococcus aureus e Enterococcus sp adquiridos na comunidade em ausência de foco primário Hemoculturas persistentemente positivas Evidência de envolvimento endocárdico, ecocardiograma positivo para EI Novo sopro regurgitante * * Critérios de Duke modificados Critérios menores Predisposição: lesão cardíaca prévia Febre maior que 38º C Fenômenos vasculares (ex.: lesões de Janeway) Fenômenos imunológicos (ex.: nódulos de Osler) Evidência microbiológica: hemocultura positiva, mas sem critério maior Ecocardiograma: consistente com EI, mas sem critério maior Grupo HACEK: Haemophilus sp, Actinobacillus actinomycetem comitans, Cardiobacterium hominis, Eikenella corrodens, Kingella kingae * * DIAGNÓSTICO Diagnóstico definitivo Critérios Patológicos: Microorganismo ou alteração patológica demonstrada por cultura ou histopatologia de uma vegetação, êmbolo ou abscesso intra-cardíaco Critérios Clínicos: Dois critérios maiores ou 1 maior e 3 menores ou 5 critérios menores * * DIAGNÓSTICO Diagnóstico provável Achados sugestivos de EI, porém não preenchem os critérios maiores, mas que não foram “rejeitados” * * DIAGNÓSTICO Diagnóstico improvável ou rejeitado Diagnóstico firme de outra patologia Melhora das manifestações clínicas com menos de 4 dias de antibioticoterapia Nenhuma evidência anátomo-patológica por cirurgia ou autópsia, após 4 dias de antibioticoterapia. * * Ecocardiografia ETE - Sensibilidade – 90% 6 a 18% - Falsos negativos Melhor para próteses, abscessos, fístulas e perfurações valvares ETT – Sensibilidade – 65% 20% - Inadequação técnica por biotipo ou enfisema Inadequado para próteses ou complicações intracardíacas * * Terapia Antimicrobiana * * TRATAMENTO Na era pré-antibiótica a letalidade da endocardite infecciosa era de 100%. Atualmente, a letalidade oscila em torno de 10-15%. * * TRATAMENTO O início da antibióticoterapia depende do quadro clínico: Endocardite aguda: ATB deve ser iniciada logo após a coleta das três primeiras amostras Endocardite subaguda: iniciar a ATB somente após a obtenção dos resultados das hemoculturas * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Streptococcus do grupo viridans ou S. bovis Penicilina G Cristalina IV 200.000-300.000 U/kg/dia 4/4h por 4 semanas. Penicilina G Cristalina IV 200.000-300.000 U/kg/dia 4/4h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h por 2 semanas. Ceftriaxone IV 80 mg/kg/dia 24/24h por 4 semanas. Vancomicina IV 40 mg/kg/dia 12/12h por 4 semanas. * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Enterococcus spp (E. faecalis ou E. faecium) Penicilina G Cristalina IV 200.000-300.000 U/kg/dia 4/4h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h por 4-6 semanas Ampicilina IV 200-300 mg/kg/dia 4/4h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h por 4-6 semanas Vancomicina IV 40 mg/kg/dia 12/12h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h por 4-6 semanas. * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Staphylococcus sp em Valva Nativa (geralmente S.aureus) Oxacilina IV 200 mg/kg/dia 4/4h por 4-6 semanas (opcional: Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h nos primeiros 3-5 dias) Cefalotina IV 100 mg/kg/dia 8/8h por 4-6 semanas (opcional: Gentamicina IV 5-6 mg/kg /dia8/8h nos primeiros 3-5 dias) Vancomicina IV 40 mg/kg/dia 12/12h por 4-6 semanas * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Staphylococcus sp em Valva Protética (geralmente S. epidermidis) Vancomicina IV 40 mg/kg/dia 12/12h + Rifampicina VO 10-20 mg/kg/dia 8/8h por no mínimo 6 semanas (opcional: Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h nas primeiras duas semanas) * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Bactérias do grupo HACEK Ceftriaxone IV 80 mg/kg/dia 24/24h por 4 semanas Ampicilina IV 200-300 mg/kg/dia 4/4h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h por 4 semanas * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Gram-negativos do tipo Enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa (incomum em crianças) Cefalosporina anti-pseudomonas (ceftazidime ou cefepime) Penicilina anti-pseudomonas (ticarcilina-clavulanato ou piperacilina-sulbactam) Quinolona anti-pseudomonas (ciprofloxacina). Cada um desses antibióticos associados à amicacina. Período mínimo de tratamento de 6 semanas. * * TRATAMENTO Microorganismo Específico Endocardite fúngica (Candida e Aspergillus sp): Anfotericina B. Mau prognóstico. * * TRATAMENTO Antibioticoterapia Empírica Endocardite aguda (não usuários de drogas IV) – EVN Agente incriminado: S. aureus e um possível agente Gram negativo entérico. Esquema de escolha: Oxacilina IV 200 mg/kg/dia 4/4h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h. * * TRATAMENTO Antibioticoterapia Empírica Endocardite aguda (usuários de drogas IV) Agente incriminado: S. aureus MRSA e um possível agente Gram negativo entérico. Esquema de escolha: Vancomicina IV 40 mg/kg/dia 12/12h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h. * * TRATAMENTO Antibioticoterapia Empírica Endocardite subaguda de valva nativa Agente incriminado: Streptococcus do grupo viridans, S. bovis e um possível agente Gram negativo entérico. Esquema de escolha: Penicilina G cristalina IV 200.000-300.000 U/kg/dia 4/4h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h. Pode substituir a Penicilina G cristalina pela Ampicilina. * * TRATAMENTO Antibioticoterapia Empírica Endocardite de valva protética – EI precoce (<1 ano) de valva protética Agente incriminado: S. epidermidis resistente a oxacilina e cefalosporinas Esquema de escolha: Vancomicina IV 40 mg/kg/dia 12/12h + Gentamicina IV 5-6 mg/kg/dia 8/8h * * Tratamento cirúrgico de Complicações Intracardíacas * * * * TRATAMENTO Indicações Cirúrgicas Publicado em 1997, fazem parte do Guidelines do American Heart Association. Foram divididas em endocardite de valva nativa e endocardite de valva protética. * * TRATAMENTO Indicações Cirúrgicas EI de valva nativa Regurgitação aórtica ou mitral relacionadas a IC classe funcional III ou IV. Regurgitação aórtica aguda com taquicardia e fechamento precoce de valva mitral. Endocardite fúngica. Evidências de abscesso anular ou aórtico, ou aneurisma/pseudo-aneurisma do seio Valsalva ou aórtico. Evidências de disfunção valvar e bacteremia persistente por mais de 10 dias. * * TRATAMENTO Indicações Cirúrgicas EI de valva protética EI de valva protética precoce com menos de 2 meses de troca valvar. Disfunção da prótese valvar com IC. Endocardite fúngica. Endocardite estafilocócica não responsiva ao tto . Endocardite por Gram negativos. Evidências de leak paravalvar, ou abscesso anular ou aórtico, ou aneurisma/pseudo-aneurisma do seio Valsalva ou aórtico, ou formação de fístulas intra-cardíacas, ou distúrbio novo de condução intraventricular. * * Disfunção Valvular EVP + ICC (CF III e IV) + disfunção valvular Antibiótico – mortalidade aproximadamente de 100% em 6 meses Antibiótico + cirurgia – taxas de sobrevida de 45% a 85% EVN + ICC (CF III e IV) + disfução valvular Antibiótico - mortalidade de 50% a 90% Antibiótico + cirurgia - taxas de sobrevida de 60% a 80% Valva aórtica - ICC mais grave * * Próteses instáveis Indicação cirúrgica > risco de infecção invasiva Frqüentemente organismos resistentes > benefício terapia médica-cirúrgico Deiscência > 40% da circunferência = cirurgia * * Infecção descontrolada ou terapia antimicrobiana efetiva indisponível Terapias antifúngicas Bacilos Gram-negativos – P. aeruginosa, Achromobacter xylosoxidans Espécies de Brucella Infecção perivalvular invasiva Recidiva da EVP após terapia medicamentosa ótima em constraste com EVN * * PROFILAXIA Recomendações de profilaxia Indicações Pacientes de risco. Procedimentos de risco. Antibioticoterapia American Heart Association. Consenso Europeu. * Condições que requerem profilaxia * Profilaxia não recomendada * Profilaxia Procedimentos de Risco DENTÁRIO. Uso de antisséptico local antes de qualquer procedimento é recomendado. * Profilaxia Procedimentos de Risco TRATO RESPIRATÓRIO ALTO. * Profilaxia Procedimentos de Risco GASTROINTESTINAL. * Profilaxia Procedimentos de Risco GASTROINTESTINAL. * Regimes Profiláticos Regime Profilático para Procedimentos dentários, orais, do trato respiratório e esofageanos (AHA) * Regimes Profiláticos Regime Profilático para Procedimentos dentários, orais, do trato respiratório e esofageanos (AHA). * * Bibliografia Recomendada Infective Endocarditis – Diagnosis, Antimicrobial Therapy, and Management of Complications AHA Scientific Statement Circulation, 2005; 111: e394-e433. Karschmer, A.W. - Infective Endocarditis in Harrison’s Principles of Internal Medicine 16th. Edition, 2005, p. 731-740 McGraw-Hill Medical Publishing Division * * Patologia Prótese mecânicas Infecção além do anel Abscessos septais Trajetos fistulosos Deiscência da prótese Distúrbios da condução * Organismo q causam bacteremia nessa população * 6 estudos – incidência / 60 dias – 1ano prob de ser hosp/ * Hosp ou comunitária???/ estafilococos coag nega, epidermidis <60 dias é o predominante * Hosp ou comunitária???/ estafilococos coag nega, epidermidis <60 dias é o predominante * Hosp ou comunitária???/ estafilococos coag nega, epidermidis <60 dias é o predominante * Haqbitantes normais/ * Artrite, osteomielite/ * S aureus – coag +/B lactamase: resistente a penicilina, ampicilina, sucetíveis aos betalactamicos: oxacilina, cefazolina * Febre ausente em ICC, IRC, idosos, EVN (S coag negativa)/ EI tricúsp sopro nao audivel/ sopros novos + EVP/ manifes perifericas < frq hoje, ausente em v tricusp/ petquias + conjunt palpepral, palatal,bucal e extremidades/ nodos subcutaneo macios polpas dos dedos/ janeway : embolos sépticos, máculas eritematosas ou hemorragicas duras nas palmas das maos e pes/ machas de roth: hemor retiniana ovais c/ centro pálido/ embolos: infarto esplenico, dor em quadrante sup esq, renais c/ hematuria e dor, coronarias, mesenterica e avc/ I renal por glomerulonefrite/aneurisma micótico/ cerebrite * Complicações e não propriamente da inf intracardíaca * Evidencias de envolv endocadico: vegetacoes, abscesos, deiscencia de valvas * Possível EI deve ser tto/ * Pct c/ v aórtica tto mais cx do q mitral e + urgente/ *
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