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DISCALCULIA: UMA LIMITAÇÃO NA APRENDIZAGEM

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Disgrafia 
 
 
DISGRAFIA
 (DIS=DIFICULDADE E GRAFIA=GRAFAR/ESCREVER) 
É um transtorno da escrita resultante de um distúrbio de integração visual-motora, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. 
Trata-se de um transtorno funcional e apresenta-se em crianças com capacidade intelectual normal, sem transtornos neurológicos, sensoriais, motores e/ou afetivos que justifiquem tal dificuldade. 
A escrita disgráfica pode observar-se com traços pouco precisos e incontrolados. Há uma desorganização das letras, letras retocadas e “feias”. O espaço entre as linhas, palavras e letras são irregulares. Há uma desorganização do espaço ocupado na folha e pode-se referir à problemas de orientação espacial.
Há falta de pressão com debilidade dos traços, ou traços demasiadamente forte o que causa cansaço e lentidão na hora da escrita. Além disso, devido a letra ilegível há dificuldades de entendimento na hora da leitura por parte dos alunos e professores.
Caracterização
Vários autores tem sugerido características comuns às crianças com disgrafia.
Poderá ainda ser observado uma série de outros comportamentos, muitas vezes associados a outras dificuldades especificas de aprendizagem. (Dislexia, Discalculia)
INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS
 da disgrafia
Encorajamento de diferentes formas de expressão plástica:
recortes e colagens;
pinturas dentro de limites e grafias pela ligação de pontos e seguir trajetos;
fomentar a escrita de pequenos recados;
treino de motricidade, equilíbrio e organização cinético-tônica.
Postura gráfica correta, forma de segurar lápis ou caneta, a pressão, e ritmo da escrita e diferentes ligações entre letras distorcidas. 
Para camargo (2008) a reeducação do grafismo está relacionada com três fatores fundamentais: 
desenvolvimento psicomotor
desenvolvimento do grafismo em si e especificidade do grafismo da criança.
Para o grafismo psicomotor, deverão treinar aspectos relacionados com a postura, controle corporal, dissociação de movimentos , representação mental do gesto necessário para o traço, percepção espaço temporal, lateralização e coordenação visomotora.
Quanto aos aspectos relacionados com o grafismo, o educador deve preocupar-se com o aperfeiçoamento das habilidades relacionadas com a : Escrita, distinguindo atividades PICTOGRÁFICAS ( pintura, desenho, modelagem) e ESCRIPTOGRÁFICAS ( utilização de lápis e papel – melhorar os movimentos e posição gráfica).
 
Deverá também corrigir erros específicos do grafismo, como a forma / manutenção das margens / linhas.
Causas:
Diferentes justificativas de acordo com Citoler e para Torres e Fernández.
Segundo Citoler(1996,cit.por cruz,2009) Há três tipos de justificativa para essas dificuldades disortográficas que são:
Problemas na automatização dos procedimentos da escrita;
Estratégias de ensino imaturas ou ineficazes, a consequente ignorância das regras de composição escrita;
Desconhecimento ou dificuldade em recordar os processos e subprocessos implicados na escrita;
Para Torres e Fernandez(2011), as causas estão associadas á cinco aspectos.vejamos
Perceptivos: estão associadas a deficiências na percepção,na memoria visual e auditiva ou a nível espácio-temporal,o que traz consequências na correta orientação das letras e na descriminação de grafemas com traços semelhantes.
Intelectuais: associa-se a um défice ou imaturidade intelectual;
Linguísticos: relaciona a pronuncia/articulação deficiente conhecimento e utilização do vocabulário(código restrito) são apontados como causas de tipo linguístico.
Afetivo-emocional : aponta entre baixos níveis de motivação e atenção,que poderão fazer com que a criança cometa erros ortográficos.
Pedagógicos: remetem para métodos de ensino desadequados.

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