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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA RELATÓRIO DE INTERAÇÃO COMUNITÁRIA (SETEMBRO) Acadêmica: Taimy Gonzaga As ações propostas, de territorialização do bairro atendido pelo centro, no dia 05 de setembro não foram cumpridas. Ainda não sabíamos quem era nosso preceptor quando chegamos na UBS. Um dos médicos de família da unidade, Raí, nos acolheu e disse que sua enfermeira Clívia seria nossa preceptora. Entretanto, ela estava realizando um curso às terças feiras, que acabaria coincidindo com os nossos dias de visita a Canasvieiras. Passamos o dia sobre a supervisão de Raí. Dentre as atividades que realizamos, inicialmente conversamos com o dr. Raí. Ele nos informou a importância da funcionalidade da UBS para a comunidade. Citando o artigo SUS: atenção primária ou prioritária?: “A atenção primeira deve ser aquela que, atuando como filtro, como agente regulador do sistema público de saúde, consegue evitar que pequenos problemas de saúde se agravem, resolvendo de imediato 85% dos problemas que surgem, sem a necessidade de encaminhamento para a atenção especializada, com preservação da saúde individual.” De fato, na fala do dr. Raí sobre a sua função e a de seus colegas se fez presente as diretrizes do SUS, contidas na série Cadernos de Atenção Básica: descentralização e capilaridade, participação da comunidade e integralidade da assistência, com prioridade para as ações preventivas. Ele ainda ofereceu estatísticas que corroboram a importância da atenção primária. Logo depois, Raí sugeriu que assistíssemos consultas. Eu acompanhei a residente Bruna e minha parceira Isabelle acompanhou Raí. Assisti a consulta de uma pré-adolescente, acompanhada de sua mãe, que se queixava de dores de cabeça. Bruna fez uma anamnese buscando fatores que iniciavam a dor de cabeça. Logo se percebeu que a paciente não gostava de se alimentar com frutas, legumes e verduras, e não praticava atividade física, além de ter se excluído fatores desencadeadores agravantes. Bruna sugeriu que, inicialmente, esses hábitos deveriam ser mudados e receitou um analgésico. A menina deveria ser acompanhada e observada, e caso a dor não passasse com as melhoras nos hábitos, deveria voltar a unidade para o encaminhamento. Esse ato vai de encontro ao que foi citado no parágrafo anterior “como agente regulador do sistema público de saúde” “sem a necessidade de encaminhamento para a atenção especializada”. Posteriormente veio seu irmão para ser atendido e depois um senhor. Quanto aos objetivos realizados, apesar de não termos realizado o que estava no cronograma, me senti inserida na comunidade e feliz após passar a tarde acompanhando consultas. Raí foi muito gentil e empolgado em receber eu e minha parceira. Quanto aos desafios encontrados, se trata do fato de ainda não termos encontrado nossa efetiva preceptora. Além disso, não realizamos o que estava no cronograma.
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