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Direito Constitucional II - Material completo para AV1 (Resumo, Casos concretos, estudo dirigido e avaliando aprendizado).

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ESTUDO DIRIGIDO e CASOS CONCRETOS 2017 
 CONSTITUCIONAL II – AV1 
ESTÁCIO - VITÓRIA- ES 
By 
West Gave 
 
 
1 – Indique 3 direitos humanos que podem ser restringidos no estado de 
sítio e que não podem ser restringidos no estado de defesa? 
Estado de sítio I: 
- Busca e apreensão em domicílio (artigo 139, V, CF). 
- Intervenção nas empresas de serviços públicos (artigo 139, VI, CF). 
- Requisição de bens (artigo 139, VII, CF). 
Estado de sítio II: 
- A Constituição Federal estabelece que poderão ser restringidos, em tese, 
todos os direitos e garantias constitucionais. 
2 – Descreva o procedimento de prisão no estado de defesa? 
 Na vigência do estado de defesa (artigo 136, §3º, CF): 
 
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, 
será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, 
se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à 
autoridade policial; 
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do 
estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; 
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez 
dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; 
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 
 
Resumindo: A prisão por crime contra o Estado, é determinada diretamente 
pelo executor do estado de defesa. 
Esta prisão não poderá ser superior a 10 dias e será imediatamente 
comunicada a juiz competente que a relaxará no caso de ilegalidade, sendo 
ainda vedada a incomunicabilidade do preso. 
 
3- Quais são os prazos do estado de defesa e de sítio? 
Estado de defesa (Artigo 136, § 2º, CF): “O tempo de duração do estado de 
defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, 
por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.” 
Estado de sítio I (Artigo 137, inciso I): Em regra o estado de sítio deverá durar 
o mesmo tempo do estado de defesa – até 30 dias -, mas são admitidas 
prorrogações de até 30 dias de cada vez indeterminada (Os prazos 
constam no artigo 138, § 1º, CF). 
Estado de Sítio II (Artigo 137, inciso II): No caso de estado de guerra ou 
resposta a agressão armada estrangeira, poderá ainda ser decretado pelo 
tempo que durarem tais situações. Ou seja, duração indeterminada (Os 
prazos constam no artigo 138, § 1º, CF). 
4- Explique o parágrafo 8º do artigo 53. 
O artigo 53 se refere a imunidade parlamentar, a qual os Deputados e 
Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, 
palavras e votos. 
E consta em seu parágrafo 8º que “as imunidades de Deputados ou 
Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser 
suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa 
respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso 
Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.” 
5 – Quantos membros possui a Comissão do Congresso que acompanha 
as medidas? 
Nos termos do artigo 140 CF, “a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os 
líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus 
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao 
estado de defesa e ao estado de sítio.” 
6 – O Congresso Nacional fica fechado durante a execução das medidas? 
RESPOSTA: NÃO. 
No Estado de Defesa (artigo 136, § 6º, CF): O Congresso Nacional 
continuará funcionando. 
“O Congresso apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu 
recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado 
de defesa.” 
No Estado de Sítio (artigo 138, § 3º, CF): O Congresso Nacional continuará 
funcionando. 
“O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das 
medidas coercitivas.” 
7 – O Presidente da República tem que prestar relatório ao Congresso 
Nacional após a medida? 
RESPOSTA: SIM. Conforme o Art. 141, Parágrafo único. 
“Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas 
aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, 
em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das 
providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das 
restrições aplicadas.” 
8 – O que acontece com as PECs diante da decretação da medida? 
Conforme o artigo 60, parágrafo 1º, da CF, “a Constituição não poderá ser 
emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de 
estado de sítio.” 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO II 
 
1 – O surgimento da Federação dos EUA se deu de forma centrífuga? 
Não. Se deu de forma centrípeta, ou seja, se a Federação teve origem com a 
união de vários Estados Soberanos que se agregaram num movimento de 
fora para dentro, será centrípeta, como a Federação norte-americana. 
Se for ao contrário, ou seja, se a Federação teve origem em um Estado 
Unitário que se fragmentou num movimento de dentro para fora, será 
centrífuga, como a Federação brasileira. 
 
2 – A Federação Brasileira surgiu em qual Constituição? 
Surgiu na Constituição da República dos Estados Unidos do 
Brasil de 1891 foi a segunda constituição do Brasil e primeira no 
sistema republicano de governo, marcando a transição da monarquia para 
a república. 
3 – O Neoconstitucionalismo possui quais características? 
Supremacia do texto Constitucional: Todas as suas prescrições têm 
normatividade, ou seja, os direitos previstos na Carta Política, por regras ou 
princípios, serão efetivados ainda que não exista norma infraconstitucional 
dispondo sobre a matéria. 
Garantia, Promoção e Preservação dos Direitos Humanos ou Fundamentais: 
As expressões não guardam diferenças quanto ao seu âmbito de proteção, ou 
seja, protegem os mesmos bens jurídicos. 
Ponderação de Interesses: Essencial para a resolução de conflitos de 
interesses, em especial para a realidade brasileira, cujo sistema jurídico está 
ancorado numa Constituição extensa, que normatizou uma vasta gama de 
bens e interesses jurídicos. 
Constituição Rígida: Essa característica entende-se pela existência de 
uma Constituição escrita, ou seja, uma constituição positivada em um texto 
próprio, ocupando um grau mais alto no ordenamento jurídico. 
 
4 – Indique duas diferenças de Confederação para Federação. 
A Confederação se vale do direito de Secessão (direito de separação dos 
estados membros). Já a Federação não se admite o direito de secessão. 
 
Na Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua 
soberania, enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o 
estado federal. 
 
5 – Qual o rio que é bem da União e qual o rio que é bem do estado? 
Conforme o artigo 20 da CF, o rio inter-estadual pertence a união. Já o rio 
que percorre somente um estado, pertence a este estado. Contudo, a parte 
do rio com potencial hidráulico(hidroelétrica) pertence a união. 
6 – Os municípios criam regiões metropolitanas com os seus distritos, por meio 
de lei ordinária? 
Não. A criação das regiões metropolitanas é responsabilidade do poder 
legislativo estadual. Conforme o artigo 25(§ 3, CF), os estados poderão, 
mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas. 
 
 
7 – Num crime comum, qual o foro do prefeito? 
Crime comum praticado por Prefeito – quem julga: 
 
• Crime estadual: TJ 
• Crime federal: TRF 
• Crime eleitoral: TRE 
 
Se o Prefeito pratica crime doloso contra a vida. Quem julga? O TJ ou o 
Tribunal do Júri? 
R: o julgamento do Prefeito, em casos de crimes dolosos contra a vida (não 
havendo interesse federal), também será no Tribunal de Justiça considerando 
que se trata de previsão constitucional específica (art. 29, X, da CF/88). 
 
Vamos agora analisar um caso concretorecentemente julgado pelo STJ: 
“X” é Prefeito do Município “A” do RN e foi acusado de praticar um crime no 
Município“B” de PE. 
O crime pelo qual “X” foi acusado é de competência da Justiça Estadual. 
“X” deverá ser julgado pelo TJ do Rio Grande do Norte ou pelo TJ de 
Pernambuco? 
 
R: “X” deverá ser julgado pelo TJ do Rio Grande do Norte, considerando 
que o Município do qual é Prefeito localiza-se neste Estado. 
 
Conclusão: os Prefeitos devem ser julgados pelo Tribunal de Justiça do 
Estado onde se localiza o seu Município. 
8 – Vitória tem 300.000 habitantes, qual o máximo de vereadores pode ter? 
21 vereadores (artigo 29, inciso IV, alínea g, CF) 
Tabela do artigo 29 da Constituição Federal 
Quantidade de Habitantes Número de Vereadores 
Até 15.000 9 
Mais de 15.000 até 30.000 11 
Mais de 30.000 até 50.000 13 
Mais de 50.000 até 80.000 15 
Mais de 80.000 até 120.000 17 
Mais de 120.000 até 160.000 19 
Mais de 160.000 até 300.000 21 
Mais de 300.000 até 450.000 23 
Mais de 450.000 até 600.000 25 
Mais de 600.000 até 750.000 27 
Mais de 750.000 até 900.000 29 
Mais de 900.000 até 1.050.000 31 
E por aí vai.... 
 
9 – O que é fusão de estados? 
A fusão, é quando dois ou mais Estados-membros se unem geograficamente 
para formarem um terceiro e novo Estado ou Território Federal, distinto dos 
anteriores, que deixam de existir, portanto perdendo a personalidade 
primitiva. 
No caso da fusão, considera-se população diretamente interessada no 
processo aquela que pertence aos Estados que pretendem se fundir. Exemplo 
desse processo ocorreu por ocasião da fusão do Estado do Rio de Janeiro com 
o Estado da Guanabara. Embora o nome Rio de Janeiro tenha sido mantido, o 
Estado anterior deixou de existir, surgindo um novo, com personalidade jurídica 
distinta. 
 
10 – Indique três características da competência legislativa privativa. 
Na competência privativa, cabe à União legislar sobre determinada matéria, 
contudo, PODE delegá-la a outro ente (Estado, Município). 
11 – O tema junta comercial integra que tipo de competência legislativa? 
Competência Concorrente com a união. 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
[…] 
III - juntas comerciais. 
 
12 – Quais são as fases da intervenção federal? 
a) iniciativa; 
b) fase judicial (somente em duas das hipóteses de intervenção – art. 34, VI e 
VII); 
c) Decreto interventivo. 
d) Controle político (não ocorrerá nas hipóteses do art. 34, VI e VII). 
13 – Por inexecução de lei federal, a PGR(Procuradoria Geral da Republica) 
deve impetrar qual ação e qual tribunal? 
A intervenção da União nos estados ou no DF, na hipótese de inexecução de 
lei federal, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela 
Assembléia Legislativa, deverá ser determinada pelo STF, após 
representação do procurador-geral da República, sendo que o decreto de 
intervenção limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa 
medida bastar ao restabelecimento da normalidade. 
 
14 – Sempre existirá controle político na intervenção? 
Não. Excepcionalmente, é dispensada a apreciação do Congresso Nacional. 
Casos em que o decreto se limitará a suspender a execução do ato impugnado 
(art. 36, § 3º). As hipóteses em que o controle político é dispensado são: 
 
i) para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial (art. 
34º, VI – CF); 
 
ii) assegurar a observância dos princípios constitucionais, quando houver 
afronta (art. 34º, VII – CF); 
 
15 – Sempre o Estado de Defesa deverá preceder o Estado de Sitio? 
Não. A regra é o Estado de Defesa, preceder o Estado de Sítio I, porém, em 
caso de Declaração de Guerra ou agressão à resposta armada estrangeira, 
utiliza-se imediatamente o Estado de Sítio II. 
16 – Quais são os Conselhos que deverão opinar ao presidente em relação a 
decretação do Estado de Defesa? 
Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional 
17 – Existe Estado de Defesa preventivo? 
Sim. O estado de defesa tanto pode ser preventivo, na condição da 
ocorrência dos fatos elencados no art. 136, caput, da CF, como pode ser 
repressivo, concretizando-se após os acontecimentos previstos. 
18 – Qual a diferença da prisão no Estado de Defesa e a Prisão no Estado de 
Sítio? 
No Estado de Defesa a prisão por crime contra o Estado, determinada 
diretamente pelo executor do estado de defesa. 
Esta prisão não poderá ser superior a 10 dias e será imediatamente 
comunicada a juiz competente que a relaxará no caso de ilegalidade, sendo 
ainda vedada a incomunicabilidade do preso. 
No Estado de Sítio I, detenção em edifício não destinado a acusados ou 
condenados por crimes comuns(Art. 139, II, CF). 
19 – O Congresso Nacional terá recesso durante as medidas de crise? 
Não. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das 
medidas coercitivas(Art. 138, §3º, CF). 
 
 
20 – Quais são os prazos das medidas de crise? 
Enquanto o Estado de Defesa possui duração máxima de 30 dias, 
prorrogável, uma vez, por igual período (art. 136, § 2º), há duas situações 
a serem enfrentadas em se tratando do Estado de Sítio, dispostas no art. 138, 
§ 1º. No caso do artigo 137, inciso I (Estado de Sítio envolvendo comoção 
grave de repercussão nacional ou em caso de ineficácia do Estado de 
Defesa), o regime excepcional dura no máximo 30 dias, prorrogável, de 
cada vez, por igual período. Vale salientar, ainda, que existe uma outra 
modalidade de Estado de Sítio, regrada pelo artigo 137, II, da CF/88: nesse 
segundo caso há duração indeterminada, já que se trata do Estado de Sítio 
que ocorre caso de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 
21 – Indique dois controles do poder judiciário nas medidas de crise? 
O JUDICIÁRIO VAI SOLICITAR AO STF, que vai fazer um julgamento e se for 
o caso, vai requisitar a intervenção federal(provocada). 
Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial(provocada – Art. 
34, VI). 
Defesa dos Princípios Sensíveis(provocada – Art. 34, VII) 
22 – Quais são os princípios que organizam as instituições militares? 
As Forças Armadas, as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros 
Militares são instituições públicas organizadas com base na hierarquia e 
disciplina, conforme dispõe, expressamente, a Constituição Federal de 1988, 
em seus artigos 44 e 142, a ver: 
"Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são 
militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios." 
(...) 
"Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e 
pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, 
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema 
do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos 
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem." 
 
No corpo da Constituição Federal de 1988, não existe a preocupação de dispor 
que os demais órgãos públicos devem obediência aos princípios da hierarquia 
e da disciplina, senão aos princípios constitucionais inerentes à Administração 
Pública, ou seja, aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência (art. 37, da Constituição Federal de 1988). Não 
obstante, é notório que nenhuma organização prescinde de hierarquia e 
disciplina para seu funcionamento, ou seja, somente as instituições 
militares precisam dos princípios da hierarquia e disciplina. 
23 – As vedações Constitucionais para as forças armadas se aplicam aos 
militares estaduais?Sim. As polícias militares estaduais e os bombeiros militares são considerados 
Forças Auxiliares das Forças Armadas Nacionais, segundo o art. 144, § 6º, da 
Constituição da República. Por disposição do § 5º do referido artigo, a polícia 
militar e corpo de bombeiros são responsáveis nas cidades e nos Estados-
membros da Federação pelo policiamento ostensivo e preventivo. 
Os integrantes das Forças Auxiliares, assim como ocorre com os integrantes 
das Forças Armadas, estão sujeitos ao princípio da hierarquia e da disciplina, 
sujeitando-se pelo seu descumprimento às penalidades previstas em lei. 
24 – Fale de dois direitos trabalhistas que os militares não tem? 
A profissão militar tem características próprias com relação aos direitos 
trabalhistas, como por exemplo: os militares não fazem jus a remuneração do 
trabalho noturno superior ao do trabalho diurno; estão disponíveis 24 horas por 
dia – dedicação exclusiva – isto é, trabalham muito mais que a média dos 
trabalhadores da iniciativa privada e servidores civis; não têm direito a 
repouso semanal remunerado; não têm direito ao adicional de periculosidade e 
hora extra; os militares não recolhem o Fundo de Garantia por Tempo de 
Serviço (FGTS); os militares não podem participar de atividades políticas e os 
militares não podem se sindicalizar. 
25 – A mulher é obrigada a prestar serviço militar obrigatório? 
Não. As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório 
em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir 
(Artigo 143, § 2º, CF). 
26 – No que tange ao serviço militar obrigatório, quais são os imperativos de 
consciência? 
Imperativo de Consciência são as razões políticas, filosóficas ou religiosas 
alegadas para eximir-se das atividades de caserna(quartel, base militar, 
aquartelamento) quando completam 18 anos e vão prestar o serviço militar 
obrigatório (art. 143, §1º, CF). 
27 – Qual a finalidade da segurança pública? 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de 
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
 I - polícia federal; 
 II - polícia rodoviária federal; 
 III - polícia ferroviária federal; 
 IV - polícias civis; 
 V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
28 – Qual a diferença da destinação da Policia Civil em relação a Policia 
Federal? 
Artigo 144, CF: 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em 
carreira, destina-se a: 
 I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em 
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades 
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática 
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei; 
 II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros 
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
 III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras; 
 IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a 
apuração de infrações penais, exceto as militares. 
29 – Explique a possibilidade de convenio para a segurança pública, com base 
no artigo 241 da CF. 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio 
de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes 
federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a 
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais 
à continuidade dos serviços transferidos. 
No caso da Força Nacional de Segurança Pública, o serviço público 
referido é a segurança pública, que passará a ter, por força do convênio 
firmado entre os entes federados, uma gestão associada, típica de um 
acordo de cooperação. 
30 – Qual a diferença entre Legislatura e Sessão Legislativa? 
Por legislatura (4 sessões legislativas ou 8 períodos legislativos), 
compreende-se o período de quatro anos de execução das atividades pelo 
Congresso Nacional. Sessão Legislativa é o período anual(dois períodos 
legislativos), em que o Congresso se reúne anualmente, com início em 02/02 
e recesso a partir de 17/07, com retorno em 01/08 e encerramento em 22/12. 
Depois novo recesso do dia 23/12 até 31/01(quando tem eleição), ou recesso 
do dia 23/12 até 01/02(quando não tem eleição). 
31 – Quem pode convocar extraordinariamente o Congresso Nacional? 
O Congresso pode ser convocado para trabalhar extraordinariamente, em caso 
de urgência e de interesse público relevante, pelo presidente da República, os 
presidentes da Câmara e do Senado, ou a requerimento da maioria dos 
integrantes das duas Casas, em caso de urgência ou interesse público 
relevante, em todas as hipóteses, com a aprovação da maioria absoluta de 
cada uma das Casas do Congresso Nacional, sendo vedado o pagamento de 
parcela indenizatória, em razão da convocação. 
32 – Dê dois exemplos em que o Congresso se reúne em sessão(reunião) 
conjunta? 
O § 3º do art. 57 da Constituição prevê a realização de sessões conjuntas para: 
inaugurar a sessão legislativa; elaborar o regimento comum e regular a criação 
de serviços comuns às duas Casas; receber o compromisso do Presidente e do 
Vice-Presidente da República; conhecer do veto e sobre ele deliberar. 
33 – A não aprovação da LDO(Lei de Diretrizes Orçamentárias) implica em que 
para a sessão legislativa ordinária? 
A interrupção da sessão legislativa não poderá ser encerrada enquanto não for 
APROVADO o projeto de LDO. Resulta assim, na sua prorrogação até ser 
aprovado o projeto de LDO (art. 57, § 2º, CF). A não-interrupção não exige ato 
formal de quem quer que seja, nem inaugura nova sessão legislativa, mas 
produz uma situação jurídica que prolonga a mesma sessão legislativa, 
automaticamente, por força direta e imediata do dispositivo citado, tudo 
porque não houve aprovação do projeto de LDO no período certo. 
34 – Qual a diferença do sistema eleitoral dos deputados federais e dos 
senadores? 
Os senadores são eleitos para representar os estados e somam 81 ao todo, ou 
seja, três por cada unidade da federação. Com mandato de oito anos, os 
senadores têm direito a dois suplentes. Já os deputados são escolhidos pelo 
sistema proporcional adotado no país e somam 513 parlamentares na Câmara 
Federal. 
35 – Como é definido o suplente de senador? 
O cargo do senador é definido pelo sistema majoritário, os dois suplentes são 
escolhidos previamente. A principal diferença entre a suplência para senador e 
para cargos eleitos pelo sistema proporcional é que não assume o mandato no 
Senado o primeiro candidato mais votado do partido depois do que foi eleito. A 
vaga é do primeiro suplente e, em caso de impedimento deste, a cadeira 
fica com o segundo suplente. 
36 – O estado mais populoso tem quantos deputados federais? 
Pode ter no máximo 70 deputados(artigo 45, CF). 
37 – O que é quórum qualificado? 
Número mínimo de presentes numa votação no Senado ou na Câmara, que 
representa dois terços do contingente de cada Casa. 
38 – Atualmente a Constituição Federal determina que o Congresso Nacional 
reunir-se-á , anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e 
de 1º de agosto a 22 de dezembro. Nesses termos, responda as seguintes 
perguntas: (1) qualo tempo de duração da Legislatura? (2) Qual o projeto de lei 
que, se não for aprovado, impede a interrupção da sessão legislativa, ou seja, 
impede o início do recesso parlamentar? (3) Qual o cargo que implicará, 
também, a ser o Presidente do Congresso Nacional? (4) É possível na 
convocação extraordinária do Congresso Nacional haver deliberação de 
matéria diferente da prevista na convocação(se for possível tal hipótese, 
indique a matéria)? 
1- Cada Legislatura terá a duração de 4 anos(artigo 44, § único). 
2- LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). A sessão legislativa não poderá 
ser encerrada enquanto não for APROVADO o projeto de LDO. 
3- Presidente do Senado Federal. 
4- É possível, desde que haja medidas provisórias em vigor na data da 
convocação. Nesse caso, as Medidas Provisórias são automaticamente 
incluídas na pauta. 
 
39 – Segundo a ordem Constitucional vigente, quais os sistemas eleitorais das 
eleições dos Deputados Federais e Senadores? E, ainda, estes parlamentares 
representam os estados membros da Federação ou representam o povo? 
Sistema Proporcional e Majoritário. 
Deputados Federais: Possui o sistema eleitoral proporcional e são 
representados pelo povo. 
Senadores: Possui sistema eleitoral majoritário e são representados pelo 
Estado e Distrito Federal. 
40 – Caso Concreto de 2016: 
Caso Concreto 
(ESAF/EPPGG- MPOG/ 2009) As imunidades de Deputados ou Senadores só 
podem subsistir durante o estado de sítio mediante o voto de dois terços dos 
membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto 
do Congresso Nacional , que sejam compatíveis com a execução da medida. 
Analise justificadamente a assertiva. 
RESPOSTA: NÃO. A assertiva está errada, vez que, suas imunidades 
subsistirão durante o Estado de sítio, exceto se os atos por eles praticados - 
fora do recinto do Congresso Nacional - estiverem incompatíveis com a 
execução da medida e, isso ocorrendo, suas imunidades ficarão suspensas, 
ainda assim tal suspensão dependerá do voto de 2/3 dos membros da casa 
respectiva (art. 53, § 8º, CF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASOS CONCRETOS (PARA AV1) 
 
 
A questão envolve o conflito material de competência, segundo a CF a 
competência para o meio ambiente constitui competência comum entre a 
união, os Estados, o Distrito Federal e os municípios; Artº 23, inciso VI. 
A constituição federal estabelece dispositivo para que a lei complementar 
Federal que estabeleça normas de cooperação entre os entes que 
integram a federação. A colisão de interesse dos Estados no que 
conserve na definição da competência para as ações administrativas 
relativas ao meio ambientes esta definida na lei complementar 140/2011 
(art 7 , X IV, alínea “e”). Conforme a lei complementar, a competência é 
da união, no caso de licenciamento ambiental de empreendimentos e 
atividades, localizadas ou desenvolvido em dois ou mais Estados. 
 
Resposta 2: O caso se trata de competência comum, portanto, conforme a lei 
complementar 140/2011(art. 7, XIV, alínea “e”), a competência é da união. 
Cabe a união solucionar. 
 
 
 
RESPOSTA: O Estado brasileiro adotou como modelo a forma federativa. 
Os Estados federais não admitem a separação dos membros que integram 
a sua unidade federativa, nem mesmo de regiões que agregam em 
determinados entes na federação, em virtude do principio da 
indissolubidade. Na Constituição Federal existe como clausula pétrea a forma 
federativa do Estado, que impedi o uso de emendas constitucionais que 
tem por fim abolir a federação. A situação vivida pela União Europeia não 
tem relação com o Brasil, haja vista que, a união Europeia é uma 
confederação de Estados independentes que se uniram para a proteção 
comercial e econômica, e da segurança da região, portanto, neste caso os 
Estados são independentes e soberanos, admitindo a saída da União 
Europeia. 
 
Resposta 2: O Brasil adota o princípio federativo, em decorrência do qual não 
se admite o direito de secessão. Isso significa que o vínculo entre as 
entidades componentes da Federação (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) é indissolúvel, ou seja, nenhuma delas pode abandonar o 
restante para fundar um novo país. Já a Confederação é uma união 
permanente de Estados Soberanos que não perdem a autonomia do poder e 
têm uma assembléia constituída por representantes dos Estados que a 
compõe. É importante ressaltar que nessa forma de governo cada Estado 
permanece com sua própria soberania, o que concede à Confederação um 
caráter de instabilidade devido ao Direito de Separação (secessão). Este 
direito dá aos Estados-Membros a possibilidade e liberdade de se desligarem 
da Confederação a qual fazem parte. 
 
 
 
O procurador deverá emitir um parecer técnico informando ao governador que, 
apesar de relevante a ideia do acordo e nos possiveis resultados favoráveis 
as populações, o mesmo não pode ocorrer. Conforme a C.F compete a 
união manter relações com Estados estrangeiros e, especificamente ao 
presidente da Republica celebrar acordos internacionais que deverão ser 
submetidos o referendo do Congresso Nacional. 
Ou seja, a repartição de competência garante autonomia entre os entes 
federativos garantindo os interesses políticos em que se sustenta a 
predominância de interesses. Por tanto trata-se de competência exclusiva da 
União conforme art 21 CF/88, não havendo possibilidades de delegação. 
 
Resposta 2: Somente a união pode manter relações com estados 
estrangeiros, portanto, não há possibilidades de delegação. Nesse caso trata-
se de competência exclusiva da união conforme o artigo 21, inciso I da CF, 
“compete a união manter relações com estados estrangeiros e participar de 
organizações internacionais”. 
 
 
A intervenção ´´Branca´´, a rigor não existe, o que temos é intervenção 
informal ou formal. O caso acima de atuação da união sobre o Estado, caso 
se materialize decorre da voluntariedade do Estado que, abrindo mão de sua 
autonomia, admite o controle financeiro do Estado exercido pelo governo 
federal, sendo a decretação da intervenção formal. A decretação da 
intervenção seria o caminho juridicamente correto obedecidos os dispositivos 
da intervenção. 
 
 
Resposta 2: Uma intervenção branca seria um artifício de um grupo 
político para enfraquecer ou retirar um outro grupo de uma gestão. Os 
meios podem ser institucionais, ou seja, utilizando-se das normas 
vigentes de uma instituição ou usando a ilegalidade. No caso acima não 
houve intervenção, e sim um acordo com o governo federal. Intervenção 
Branca não existe, é só um termo politico inventado. 
 
 
 
 
O caso acima apresenta uma grave ameaça à ordem pública e a paz social, 
tais motivos justificam a decretação do Estado de defesa. Entretanto o 
governador do Estado celebrando um convênio administrativo com a união 
permitiu que a segurança da união atuassem no Estado. As medidas 
adotadas produziram resultados satisfatório e afastou a vigência do Estado 
de exceção. 
 
 
Resposta 2: O governador do Estado do Espírito Santo celebrando um 
convênio administrativo com a união permitiu que a segurança da união 
atuassem no ES. Portanto, não houve intervenção e sim um convênio 
administrativo com a união (artigo 241 CF), onde o governo do ES permitiu 
por decreto que as forças armadas assumissem o controle. 
 
 
 
 
 
a) Pode o policial militar ser candidato a vereador sem se afastar 
definitivamente da corporação? 
 
Sim , segundo a C.F o militarcom mais de 10 anos , ficará congregado, 
permanecendo junto a corporação . 
 
b) Está correto o entendimento segundo o qual a vedação de filiação 
partidária, enquanto em serviço ativo, não se estende aos militares dos 
estados? 
 
Não, os militares do Estado são forças auxiliares e reservas dos exercito 
aplicando -lhe os direitos e obrigações inerentes aos militares das forças 
armadas . 
 
c) Está correta a orientação no sentido de que o registro da candidatura 
suprirá a falta de filiação partidária? 
 
Sim, a jurisprudência interpretou a antinomia Constitucional e 
considerou que o registro da candidatura, no caso dos militares, supri a 
filiação partidaria . 
 
d) Poderá o militar, se não for eleito, retornar aos quadros da polícia militar? 
 
Sim, no caso apresentado o militar possui onze anos de serviços e, na 
qualidade de agregado, o militar continua ativo. Sendo assim somente 
passará a inatividade se for eleito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO – CONTEÚDO PARA AV1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão objetiva: A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública 
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes 
órgãos: 
(a) Polícia Federal e Polícia Rodoviaria Federal 
(b) Polícia Ferroviaria Federal e Polícias Civis. 
(c) Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares 
(d) Todas as alternativas estão corretas. (X) Artigo 144, CF. 
(e) Somente da Polícia Federal. 
 
Questão objetiva: Acerca da organização do Estado, em especial a 
Federação, assinale a alternativa CORRETA: 
(a) As capacidades de auto-organização, autogoverno, 
autoadministração e autolegislação reconhecidas aos estados 
federados exemplificam a autonomia que lhes é conferida pela 
Carta Constitucional. (X) 
(b) Constitui competência concorrente entre União, estados e Distrito 
Federal legislar sobre águas, energia, informática, telecomunicações e 
radiofusão. 
(c) Mesmo quando os estados deixam de aplicar o mínimo exigido da 
receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente 
de transferências, na manutenção e no desenvolvimento do ensino e 
em ações e services públicos de saúde ou mesmo descumprirem ordem 
judicial, a União não pode intervir nesses estados. 
(d) Segundo a Constituição Federal, compete privativamente à União 
legislar sobre previdência social. 
(e) A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos 
estados, dos municípios, do Distrito Federal e dos territories. 
 
 
 
 
 
 
 
SEMANA 8 
 
1) Um grupo composto por estudiosos Alunos se reuniu para estudar Direito 
Constitucional no fim de semana. Decidiram aprofundar seus estudos acerca 
do Poder Executivo. Durante o encontro, José disse aos demais colegas que 
hoje não há Territórios Federais, entretanto se um dia vier a ser criado o seu 
Governador não seria eleito pelo povo, mas nomeado pelo Presidente da 
República após aprovação do Congresso Nacional. Antonio e Flávia que 
acompanhavam atentamente a explanação de José ficaram surpresos e 
questionaram a nomeação no lugar da eleição, bem como o de aprovação pelo 
Poder Legislativo e não pelo povo. Com apoio na norma da Constituição de 
1988 como você enfrentaria a questão acerca da afirmativa de José e os 
questionamentos de seus colegas formulados abaixo: 
 
a) Os governadores dos Territórios são nomeados pelo Presidente da 
República? 
Resposta: Sim, os governadores dos territórios são nomeados pelo Presidente 
da República. O presidente indica um nome, submetendo-o ao Senado. Se o 
Senado aprovar esse nome, então o Presidente pode nomeá-lo 
governador(artigo 33, §3º, CF). 
 
b) O Congresso Nacional aprova a indicação do Presidente? 
Resposta: Sim, O Congresso Nacional aprova previamente, por voto secreto, a 
indicação do Presidente(artigo 52, inciso III, CF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 
 
A) SIM ( art 53 § 1º CF – esta função é do STF). 
 
B) SIM. Poderá ser punido por quebra de decoro e por se tratar de um 
processo penal (Venda de voto caracteriza quebra de decoro) 
 
C) SIM. O STF dará ciência a Casa respectiva, que poderá até a decisão final, 
sustar o andamento da ação.

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