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Tecido adiposo, cartilaginoso e ósseo

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ESPECIALIZAÇÕES DO TECIDO CONJUNTIVO
TECIDO ADIPOSO
Tipo especial de tecido conjuntivo onde se observa a predominância de células adiposas, as quais armazenam gordura (triglicérides).
20-25% do peso corporal da mulher. Neste caso, a gordura se localiza principalmente no quadril, devido à influência hormonal do estrógeno.
15-20% do peso corporal do homem. A ação hormonal da testosterona promove maior acúmulo de massa magra.
TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR (COMUM OU AMARELO): Possui uma única gotícula de gordura em todo o citoplasma e produz calor em baixa quantidade, estando mais presente em adultos. Está localizado entre os órgãos e no hipoderma (abaixo da pele). *mantém a temperatura.
TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR (PARDO OU MARROM): Possui múltiplas gotículas no citoplasma. Produz maior quantidade de calor, tendo, portanto, maior número de mitocôndrias, fato responsável por dar o pigmento deste tecido. (Como há citocromo, o tecido pode ser corado pela eosina).Presente em maior quantidade no recém-nascido e em animais que hibernam (urso polar). No recém-nascido, está concentrado na região dorsal do tronco. *produz calor.
Resumindo: 
Possui: células menores, gotículas de vários tamanhos, cito rico em mito, pouco REG e REL, mito ricas em citocromo.
Região dorsal do tronco, protege contra o frio excessivo.
DISTRIBUIÇÃO: No recém-nascido a distribuição é uniforme em todo o corpo, localizada no hipoderme (penículo adiposo). Ao longo do tempo, a localização se restringe a áreas específicas (deposição controlada pelos hormônios sexuais: estrógeno e progesterona).
MORFOLOGIA DO ADIPÓCITO – O QUE ELE CONTÉM: 
Vesículas de pinocitose, glicocálix (glicolipídeos + glicoproteínas), REG, REL, mitocôndrias, Golgi
- Lóbulos incompletos: células justapostas com pouca matriz. O tecido conjuntivo forma septos com vasos e nervos 
Fibras reticulares: sustentação
HISTOFISIOLOGIA – ORIGEM DOS LIPÍDEOS ARMAZENADOS: Eles se originam principalmente dos triglicerídeos, que podem ser provenientes da alimentação (fonte exógena, a saber, quilomícrons) e do fígado (fonte endógena, que representa 80% de colesterol, sendo a principal fonte de gordura). OBS: Também podem ser originados da glicose (carboidratos).
FUNÇÕES: Reserva energética, modelagem da superfície corporal, coxins absorventes contra choques mecânicos (palma e planta), isolamento térmico (só unilocular), preenchimento de espaços entre órgãos (cavidade abdominal), secreção de enzimas (lipase e leptina).
COMO SE ENGORDA? TROFOS = METABOLISMO: Ocorre uma hipertrofia da célula adiposa, istp é, o acúmulo de lipídeos em células pré-existentes. As células adiposas se diferenciam e não sofrem hiperplasia (aumento do nº de céls) ao longo da vida. A quantidade de adipócitos já é definida no recém-nascido, visto que durante um curto período após o nascimento, estímulos diversos e principalmente alimentação excessiva promovem o aparecimento de novos lipoblastos. A quantidade de triglicérides nas céls adiposas é controlada pelo hormônio leptina. 
célula mesenquimal lipoblasto multilocular unilocular
Obs: O tecido adiposo pode transformar hormônio andrógeno em estrógeno através da aromatase (enzima) e por isso, mulheres obesas grávidas podem menstruar na gravidez.
TIPOS DE TUMORES:
Lipoma: tumor benigno que cresce no tecido adiposo unilocular
Hipernoma: tumor benigno que cresce no tecido adiposo multilocular
Liposarcoma: tumor maligno
TECIDO CARTILAGINOSO
Forma especializada do tecido conjuntivo de consistência rígida (matriz extracelular rígida). Tecido avascular nutrido e oxigenado pelos vasos do PERICÔNDRIO (fonte de novos condrócitos), tecido conjuntivo denso modelado que envolve a cartilagem.
CONSTITUÍNTES: 
Condroblastos: células jovens que sintetizam matriz na periferia.
Condrócitos: células maduras que ficam dentro de lacunas (cavidades).
Matriz ou matriz óssea – material intercelular: composta de proteoglicanas (glicosaminoglicanos + proteínas), condroitinas, colágeno (pouco eosinifílico) e elastina.
DOENÇAS QUE AFETAM A CARTILAGEM: Hanseníase, Sífilis, infecções (ex: orelha), hérnia de disco.
CARTILAGEM HIALINA: É o tipo de cartilagem mais frequente, presente no esqueleto do embrião, nos discos epifisários dos ossos longos em crescimento e nos adultos, está presente em: parede das fossas nasais, brônquios, traqueia, extremidade das costelas, superfície articular dos ossos. Sua matriz contém fibras colágenas tipo II (fibrilas) e substância fundamental amorfa (SFA), a qual possui: glicosaminoglicanas sulfatadas, ácido hialurônico (basofílico), proteínas (condronectinas e proteoglicanas) e água, para transporte de nutrientes. OBS: matriz territorial (cápsula): É a matriz em torno dos condrócitos (+ basófila, - colágeno). As células são: condrócitos e ccondroblastos.
A cartilagem hialina na traqueia é rígida e maleável, possibilitando a formação do anel.
HISTOGÊNESE E CRESCIMENTO – OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
O embrião dá origem ao tecido cartilaginoso através da célula mesenquimal (a qual dá origem a todas as células do tecido conjuntivo). Esta célula dá origem ao pericôndrio, que passa a envolver o tecido cartilaginoso.
Os vasos sanguíneos do pericôndrio penetram no centro (base) do tecido cartilaginoso, isto é, na região da diáfise
Entrada de células osteoprogenitoras e entrada de vasos sanguíneos nas epífises (extremidades dos ossos)
A entrada desses elementos empurra a cartilagem para a periferia
A cartilagem passa a ocupar as extremidades, formando o disco epifisário dos ossos longos (em crescimento)
No disco epifisário, aonde o crescimento continua:
Os condrócitos proliferam, hipertrofiam e morrem.
Há a calcificação dos condrócitos juntamente com a irrigação
Ossificação: osteoblastos e capilares formam ossos sobre os restos das cartilagens
Esse processo ocorre na formação de ossos curtos e longos no embrião, bem como no disco epifisário no período da juventude – até os 20 anos (crescimento longitudinal).
Devido à sua irrigação limitada, é sujeita a degenerações (hipertrofia, morte e calcificação), processo fisiológico no esqueleto do embrião e no disco epifisário. Não se regenera bem.
CARTILAGEM ELÁSTICA
LOCAIS: tuba auditiva, epiglote, pavilhão auditivo, cartilagem cuneiforme da laringe.
CONSTITUIÇÃO: Maior quantidade de matriz extracelular, rica em fibras elásticas.
INFECÇÃO: picada de abelha abscesso lesão da cartilagem não se regenera
CARTILAGEM FIBROSA
LOCAIS: disco intervertebral (hérnia de disco) inserção de tendões e ligamentos (osteoartrose), sínfise púbica (pubalgia).
CONSTITUIÇÃO: Pouca SFA. Matriz rica em fibras colágenas e colágeno tipo I.
Hérnia de disco: Protusão de órgão; disco saindo do lugar: ruptura das fibras, achatamento do disco pelos ossos da coluna, compressão dos nervos, dor.
Osteoartrose: É uma doença degenerativa cuja erosão na cartilagem e no menisco promove a exposição do osso.
Pubalgia: A sínfise púbica é área de inserção de vários músculos do abdômen e da coxa, funcionando, então como um cabo de guerra entre esses músculos. A inflamação ocorre quando um lado é muito mais forte que o outro, gerando dor na virilha e na região central do osso púbis – comum em jogadores de futebol e grávidas.
FUNÇÕES DO TECIDO CARTILAGINOSO: Suporte, deslizamento articular, formação óssea e deslizamento (evita atrito entre ossos).
TECIDO ÓSSEO
Tipo especializado de tecido conjuntivo, rígido, com resistência máxima formado por células e material intercelular calcificado, isto é, a matriz óssea.
OSTEOBLASTO: Célula jovem responsável pela síntese de matriz extracelular orgânica (concentra fosfato e cálcio). A quebra do osso é curada pelo osteoblasto e pelo osteoclasto, este último com função de fagocitar tudo o que foi formado em excesso. São células em forma cuboide, localizam-se nas superfícies ósseas perto do periósteo. *mineralização da matriz. *osteoblasto constrói.
OSTEOCLASTO: É uma célula gigante, irregular com vários núcleos. Localiza-se perto do osteoblasto, na superfície óssea. Sua função é reabsorçãoda matriz - secreta colagenase e enzimas que degradam a matriz. *osteoclasto destrói.
OSTEÓCITO: É essencial para a manutenção da matriz óssea, realizada através do transporte de íons. É a única célula que se localiza no interior da matriz óssea, em lacunas/canalículos.
MATRIZ ÓSSEA INORGÂNICA: Contém cristais de hidroxiapatita: Ca10(PO4)6(OH)2, além de fosdato, cálcio, bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato.
MATRIZ ÓSSEA ORGÂNICA: Contém colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas. Rica em fibras colágenas. A associação da hidroxiapatita com fibras colágenas é responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo.
O QUE É PERIÓSTEO? Tecido conjuntivo denso: fibroso (colágeno) na parte externa, celular e vascular na parte interna.
O QUE É ENDÓSTEO? Tecido conjuntivo frouxo com células osteogênicas (mesenquimais) nas camadas internas de ossos esponjosos e canais. A função do periósteo e do endósteo são: nutrição – apresentam vasos; crescimento e reparo – osteoblastos.
MEDULA ÓSSEA VERMELHA E AMARELA: O recém-nascido tem 100% de medula óssea vermelha enquanto um idoso de aproximadamente 90 anos tem quase 100% de medula óssea amarela. São inversamente proporcionais. Com o tempo, o osteoblasto para de sintetizar matriz, seu rendimento cai ao longo dos anos. As lacunas nas quais estão os osteoblastos vão ficando ocas. Por isso, há maior probabilidade de fratura óssea na velhice. A medula óssea vermelha tem vasos, sendo ela progenitora de células sanguíneas. OBS: Osteosarcomas câncer nos ossos comum em crianças que acomete principalmente o fêmur.
HISTOGÊNESE E CRESCIMENTO:
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA: Osso cresce em cima da membrana do tecido conjuntivo, a exemplo da fontanela. A fontanela é feita de tecido conjuntivo fibroso para facilitar o cavalgamento dos ossos no parto. Se a criança nasce com o crânio pronto, causa microcefalia. Esse tipo de ossificação acontece no interior das membranas do tecido conjuntivo, o chamado centro de ossificação primária. As células mesenquimáticas se diferenciam em osteoblastos. Estes, por sua vez, sintetizam osteoides (matriz óssea recém-sintetizada), que se mineralizam, dando origem aos osteócitos. Vários desses centros de ossificação acontecem simultaneamente dentro de uma membrana de tecido conjuntivo. Desse modo, as traves ósseas formadas dão aspecto esponjoso ao osso, propiciando a penetração de vasos sanguíneos nessas cavidades formadas, originando a medula óssea. A parte da membrana conjuntiva que não sofre ossificação passa a constituir o endósteo e o periósteo, para dentro e para fora. Nesse processo, a ossificação parte de núcleos de ossificação, que se expandem e se juntam ao longo do tempo. 
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL: Já vista na histogênese e crescimento do tecido cartilaginoso.
REPARAÇÃO DE FRATURAS
Destruição celular e da matriz: causa hemorragia porque o tecido é muito vascularizado
Limpeza realizada pelos macrófagos
Proliferação do endósteo e do periósteo (peodução de células progenitoras para reconstituição)
Ossificação intramembranosa e endocondral (calo ósseo)
Remodelação do calo (osteoclastos) e formação do tecido ósseo lamelar.
Obs: fratura em galho verde deve-se terminar de romper o periósteo para estímulo das células mesenquimais.
PATOLOGIAS DO OSSO:
OSTEOMALÁCEA: (osteo- osso, -malacia amolecimento) é o enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, geralmente devido a uma deficiência de vitamina D e cálcio (na criança essa mesma situação causa raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e precisa de luz solar sobre a pele para processá-la adequadamente.
OSTEOPOROSE: É uma doença causada por defeito na função dos osteoclastos, com superposição de tecido ósseo muito compacto e duro, e portanto, mais frágil. É a diminuição da matriz óssea.
HORMÔNIOS QUE INFLUENCIAM O TECIDO ÓSSEO:
Paratormônio
Hormônios sexuais: testosterona, estrógeno e progesterona.
- Estatura acima do normal
- Estatura abaixo do normal
Hormônios do crescimento (somatomedinas): GH
- Nanismo hipofisário
- Gigantismo
- Acromegalia
- Nanismo acondroplásico (congênito)
 
Sarah Lisboa – XLIX MEDPA

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